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Direito
Sistema de normas correlacionadas entre si, Conjunto de normas reguladoras da conduta social segundo a justiça e assistidas de
formando uma ordem jurídica coercibilidade
Direito Público
Divisão fundamental do ordenamento jurídico Direito Privado
•Duplo fenómeno de publicização do Direito Privado e privatização do Direito Público
• Interesse predominantemente público • Estado (ou outras entidades públicas) (por vezes)
• Interesse predominantemente privado intervém na vida jurídica no exercício de ius imperii
• Relatividade • Exercício deste poder de mando confere uma posição de
• Subjetivismo superioridade na relação jurídica
• Exemplo: regime imperativo de separação de bens; • Expropriação
escritura pública de compra e venda de imóveis • Concorrer com particulares na aquisição
• Distinção decorre, por referência às posições ocupadas
na relação jurídica, do exercício de um poder jurídico
atribuído que diferencia o Estado dos particulares
• Posição em que intervêm os sujeitos
• Equivalência e igualdade, como regra geral, nas situações
jurídicas de Direito Privado
DIREITO CIVIL COMO DIREITO PRIVADO COMUM
Direito Público
• Sistema de normas jurídicas que, tendo em vista a prossecução de um interesse coletivo, para esse efeito, conferem a um dos sujeitos
da relação jurídica poderes de autoridade sobre o outro
Direito Privado
• Sistema de normas jurídicas que não conferem a nenhum dos sujeitos da relação jurídica poderes de autoridade sobre o outro, mesmo
quando se pretende proteger um interesse público considerado relevante
Direito Civil
• Direito Privado Comum
• Rege as relações jurídico privadas não sujeitas ao regime de específico de outros ramos do Direito Privado e do Direito Público
• Contém os preceitos que funcionam como normas subsidiárias de regimes omissos ou incompletamente regulados noutro ramos do
Direito (Público ou Privado)
• Núcleo fundamental do Direito Privado
• Não esgota o Direito Privado
• Direito Privado Especial: Ex. Direito Comercial e Direito do Trabalho
• Relações jurídicas que, pela sua especial configuração, exigem princípios próprios de regulamentação e que, por isso, se autonomizam
do Direito Privado Comum
SISTEMA JURÍDICO CIVIL
Classificação germânica
Parte geral
Quatro divisões
Em função da estrutura
Direito das Obrigações
Determinada pessoa (credor) tem a faculdade de exigir de outra (devedor) certa conduta ou prestação
Direitos Reais
Estabelece o regime da repartição das coisas e da sua atribuição a determinada pessoa, reconhecendo a esta o poder jurídico de, mediante o aproveitamento das suas utilidades,
satisfazer necessidades próprias e prosseguir certos interesses
Em função da fonte
Direito da Família
Relação jurídica familiar
Casamento, filiação adoção
Direito das Sucessões
Morte da pessoa
Realidades extrajurídicas ou pré-jurídicas
Sentido
• Autonomia da pessoa
• Igualdade ou paridade
• Disciplina da vida comum
Disciplina positiva das relações de alteridade entre pessoas humanas
• Tutela de interesses nos diversos planos em que a vida de desenvolve
• Formula normas a que as pessoas se devem sujeitar
• Paradigma de autonomia da pessoa no desenvolvimento da sua personalidade
Direito Civil
• Instrumental para a plena realização da pessoa na sua vida com as outras
• Não é o único mecanismo do Direito ao serviço do livre desenvolvimento da personalidade humana
• Direito Público reconhece direitos subjetivos ou faculdades indispensáveis ao desenvolvimento da personalidade e defesa da
dignidade da pessoa humana
• Direito à proteção da saúde
• Direito a obter tratamento hospitalar
«(…) o direito civil (de cives = cidadãos) situa-se no núcleo
mais íntimo e fundamental da sociedade; disciplina as
relações sociais de pessoa para pessoa, que constituem o
cerne e o conteúdo necessário da vida na sociedade e ao
serviço de cuja possibilidade e desenvolvimento está toda a
organização social»
SENTIDO DO Carlos Alberto da Mota Pinto – TGDC. P. 60.
DIREITO CIVIL
Situações disciplinas pelo Direito Civil
Exemplos: Nascimento, modos de ser da personalidade,
domicílio, ausência, a incapacidade, a morte, declarações de
vontade, contratos, vícios e elementos acidentais, direitos de
crédito (as fontes e modalidades), o casamento (celebração,
efeitos, dissolução), regime de bens, o parentesco.
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
• Teoria Geral do Ordenamento Jurídico Civil ou Teoria Geral da Norma Jurídica Civil
• Teoria Geral da Relação Jurídica
• Direito objetivo
• Ordem jurídica globalmente entendida - ordem normativa
• Mais que um complexo de normas compreendendo outras realidades jurídicas
• Ordem de agir que compreende regras e critérios de atuação de acordo com a justiça numa determinada comunidade
• Abrange as normas e os princípios
• Direito subjetivo
• Respeita ao modo como uma pessoa concreta pode agir no contexto de uma determinada comunidade
• Manifestação da autonomia privada
• Liberdade da pessoa no seu agir jurídico privado
• Exercício livre
• Poder ou faculdade
Caraterísticas
Ordem material
Fixa princípios de Direito Civil e não de Direito português
Princípio da boa fé
PRINCÍPIOS Ordem qualitativa
Carlos Alberto Mota Pinto Pedro Pais de Vasconcelos Luís Alberto Carvalho Fernandes
Artigo 66.º CC
DA PESSOA Art.º 6.º DUDH Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os
lugares da sua personalidade jurídica
HUMANA Limites
temporais
Indisponibilidade
PRINCÍPIO DO RECONHECIMENTO DA PESSOA HUMANA
Subjetividade Implicações
jurídica teórico-práticas
Supõe a Supõe a
Personalidade
personalidade personalidade Recusa
humana
jurídica humana
Cur, quando e
Normativismo Normativismo Normativismo quantum da
criador distribuidor nivelador personalidade
jurídica
Personalidade Essencialidade
Personalidade jurídica depende da personalidade humana
humana Inadiabilidade
Inexpropriabilidade ou indisponibilidade
RECONHECIMENTO
DA PESSOA Personalidade Qualidade de quem é sujeito
jurídica de direitos
HUMANA traduz-se em
subjetividade
Esse
jurídica
Direitos de personalidade
Círculo de direitos necessários
RECONHECIMENTO Conteúdo mínimo ou imprescindível da esfera jurídica de cada pessoa
DE UM CÍRCULO DE Conjunto mínimo de direito de que a pessoa se torna imediatamente titular, pelo
simples facto de o ser, ao adquirir personalidade
DIREITOS DE Violação
Facto ilícito criminal
PERSONALIDADE Especial relevo para a coletividade
Facto ilícito civil
Responsabilidade civil do infrator
Providências não especificadas adequadas às circunstâncias do caso:
art.º 878.º a 890.º a CPC
Fim de evitar a consumação da ameaça ou atenuar os efeitos da
ofensa já cometida
Artigo 70.º a 80.º CC
Cláusula geral de tutela
Direitos especiais da personalidade
Artigo 81.º CC
Limitação voluntária dos direitos de personalidade quando não for contrária à ordem pública
Permite a revogação a todo o tempo dessas limitações
RECONHECIMENTO
Aquele que se desvincula fica obrigado a indemnizar os danos que dessa desvinculação possam resultar
DE UM CÍRCULO
Relacionamento entre o direito o direito subjetivo geral da personalidade e os direitos subjetivos
DE DIREITOS DE especiais
Direito geral de personalidade
PERSONALIDADE Defesa da dignidade da pessoa humana
Integra no seu conteúdo um número não limitado de poderes que constituem a sua estrutura
Poderes necessários, ou convenientes, para que o fim do direito geral de personalidade seja realizado com
êxito
Tipificação dos designados direitos especiais
Resultado da tipificação de específicos bens da personalidade cujas lesões se foram tornando
historicamente típicas
PERSONALIDADE COLETIVA
«A personalidade colectiva é pois, como a singular, uma realidade do mundo jurídico, mas tendo
subjacente uma realidade extrajurídica. Só que tal realidade é assaz diferente da que intervém nas
pessoas singulares. Quanto a estas, a personalidade jurídica tem como pedestal um ente corpóreo,
provido de individualidade físio-psíquica natural. Nas pessoas colectivas, o substracto da
personalidade jurídica é formado por organizações de homens, ou de bens e homens, dirigidos à
realização de interesses comuns ou colectivos, e interesses, por via de regra, com um carácter de
permanência mais ou menos acentuado»
Manuel de Andrade, apud, Carlos Alberto da Mota Pinto
RESPONSABILIDADE CIVIL
Dano
• Patrimonial
• Pessoal ou Não Patrimonial
Conduta lesiva
Ilicitude
• Violador de direito subjetivos ou interesses alheios tutelados por disposição legal
• Causas de exclusão da ilicitude
Culpabilidade (imputação subjetiva)
• Censura ético-jurídica ao agente atuante
• Componente subjetiva da conduta: dolo ou negligência
• Consciência da ilicitude - imputabilidade
• Exigibilidade
RESPONSABILIDADE CIVIL
CONFIANÇA E
confiança
Segurança necessária ao normal desenvolvimento do exercício
Princípio da boa fé
• Princípio de Direito Justo
• Vale por efeito da sua justiça própria e por efeito da sua positivação na lei
Boa fé subjetiva
• Conhecimento ou desconhecimento subjetivos por parte do agente de uma vicissitude ou de um vício da
situação jurídica
Boa fé objetiva
• Critério de ação correta
• Conformidade de uma atuação com as regras da boa fé
BOA FÉ E
No Código Civil
PRINCÍPIO DA
Art.º 227.º, 239.º, 334.º, 243.º, 291.º, 437.º, 612.º, 762.º, 1260.º
CONFIANÇA E
Boa fé acompanha a relação contratual em toda a sua extensão
DA APARÊNCIA
Formação do contrato: art.º 227.º CC
Critério de interpretação: art.º 236.º CC
Integração do negócio: art.º 239.º CC
Exercício dos direitos: art.º 334.º CC
Cumprimento das obrigações e extinção do vínculo contratual:
art.º 762.º CC
RECONHECIMENTO DA PROPRIEDADE E A SUA FUNÇÃO
RECONHECIMENTO •Direito real de habitação periódica: Dec. Lei N.º 275/93, de 5 de agosto
•Direito de superfície: art.º 1524.º CC
A SUA FUNÇÃO •Direitos que conferem o poder de, pelo valor de uma coisa ou pelo valor dos seus rendimentos, um credor obter,
com preferência sobre todos os outros, o ‘pagamento da dívida
•Penhor: art.º 666.º CC
•Hipoteca: art.º 686.º CC
•Privilégios creditórios: art.º 733.º CC
•Direito de retenção: art.º 754.º CC
•Consignação de rendimentos: art.º 656.º CC
•Direitos reais de aquisição
•Direitos reais que conferem a determinado indivíduo a possibilidade de se apropriar de uma coisa ou adquirir uma
coisa
•Direito real de preferência
•Art.º 1409.º CC
•Art.º 1091.º CC
As normas de Direito da Família são normas segregadas pela instituição familiar,
como uma ordem natural: são normas realizadoras de um sentido pré jurídico
Tutela constitucional da família: art.º 36.º e 67.º a 69.º da CRP
Fontes das relações jurídicas familiares
Art.º 1576.º CC
Fontes em sentido próprio
RELEVÂNCIA
Casamento e adoção
Fontes derivadas
JURÍDICA DA Parentesco e afinidade
FAMÍLIA Casamento
Contrato: art.º 1577.º CC
Dissolução do contrato: art.º 1788.º CC
Modalidades
Católico ou civil: art.º 1587.º CC
Divórcio e separação judicial de pessoas e bens
Art.º 1773.º e 1797.º CC
Modalidades do divórcio
Art.º 1773.º CC
Mútuo consentimento: art.º 1775.º a art.º 1778.º - A CC
Sem consentimento: divórcio litigioso – art.º 1779.º a art.º 1785.º
CC
Desvio à dissolução do vínculo conjugal
Simples separação judicial de bens: art.º 1767.º CC
RELEVÂNCIA Separação judicial de pessoas e bens: art.º 1794.º CC
FAMÍLIA Parentesco
Vínculo entre duas pessoas, resultante de uma delas descender da
outra (linha reta) ou de ambas terem um progenitor comum (linha
colateral)
Principal modalidade de parentesco é a filiação (art.º 1796.º CC)
Estabelecimento da maternidade: art.º 1803.º e seguintes CC
Estabelecimento da paternidade: art.º 1847.º e seguintes CC
RELEVÂNCIA JURÍDICA DA FAMÍLIA
Afinidade
Adoção
• Vinculo independente dos laços de sangue que se estabelece legalmente entre duas pessoas
• Art.º 1586.º CC
• Art.º 1973.º CC
• Constituído por sentença judicial
• Adotado adquire a situação de filho do adotante e integra-se com os seus descendentes na família deste
• Extinguem-se as relações familiares entre o adotado e os seus ascendentes e colaterais naturais
• Salvaguarda-se o conhecimento das suas origens (particular atenção ao conhecimento das origens genéticas): art.º 1990.º - A
Fenómeno sucessório
Artigo 2024.º CC
Morte é o facto jurídico que determina a abertura do processo
sucessório; morte é pressuposto da sucessão
Títulos de vocação sucessória: art.º 2026.º CC
SUCESSÓRIO
Legitimária
Sucessão voluntária
OU SUCESSÃO Testamentária: art.º 2179.º CC
Relação jurídica
• Sentido amplo
• Toda a relação da vida social relevante para o Direito, i.e., produtora de efeitos
jurídicos
• Sentido restrito
• Relação da vida social disciplinada pelo Direito mediante a atribuição a uma pessoa de
um direito subjetivo e a imposição a outra de um dever jurídico ou sujeição
Relação jurídica
• Vínculo que existe entre, pelo menos, duas pessoas, pelo qual uma delas tem o poder
jurídico de exigir de outra uma conduta, sendo certo que o Direito assegura a efetiva
realização do interesse em função do qual esse poder é atribuído
ELEMENTOS/PRESSUPOSTOS DA RELAÇÃO JURÍDICA: SUJEITOS,
OBJETO, FACTO JURÍDICO E GARANTIA
Direito subjetivo
• Poder jurídico de livremente exigir ou pretender um comportamento positivo ou negativo de outrem ou poder
jurídico de por um ato livre de vontade , de per si, ou integrado por um ato de uma autoridade pública, produzir
determinados efeitos jurídicos que inevitavelmente se impõem a outra pessoa
Modalidades fundamentais
Direitos potestativos
• Poder jurídico de, por um ato livre de vontade de per si ou integrado por uma decisão judicial, produzir efeitos que
inelutavelmente se impõem à outra parte
ESTRUTURA DA RELAÇÃO JURÍDICA: DIREITOS SUBJETIVOS E
DIREITOS POTESTATIVOS
Direitos subjetivos
Estrutura: composto por poderes, e subordinadamente deveres, que o integram (poderes de gozo, poderes creditícios,
poderes potestativos)
Substância: realização de fins do seu titular, com os meios (bens) que servem de instrumento a essa realização, modo como
se alcança o êxito na tarefa de conseguir que o titular do direito realize satisfatoriamente o seu fim
Limites do direito subjetivo
Abuso do direito (art.º 334.º CC)
Contrariedade à boa fé (p.e. n.º 2 do art.º 762.º CC)
Honeste agere
Alterum non laedere
Venire contra factum proprium
Direitos potestativos
Situação de sujeição do sujeito passivo
Forçosa produção de uma consequência na sua esfera jurídica por mero efeito do exercício do direito pelo seu titular
P.e. exercício do direito de preferência; interpelação do credor ao devedor colocando-o em mora; aceitação ou da herança
Efeitos jurídicos
Constitutivos: produzem a constituição de uma relação jurídica por ato unilateral do seu titular (p.e. direito de preferência
em regime de compropriedade)
Modificativos: produzem uma simples modificação numa relação jurídica existente (p.e. separação judicial de pessoas e bens)
Extintivos: produzem a extinção de uma relação jurídica existente (p.e. revogação da procuração ou mandato)
ESTRUTURA DA RELAÇÃO JURÍDICA: DEVER JURÍDICO OU
SUJEIÇÃO
Direitos potestativos: situação de necessidade inelutável, em que se encontra o sujeito passivos na relação jurídica com o
titular do direito potestativo (sujeito ativo), de suportar na sua esfera jurídica as consequências constitutivas, modificativas
ou extintivas do exercício daquele direito
Sujeito passivo não pode violar ou infringir a situação jurídica
Encontra-se necessariamente exposto à produção dos resultados do exercício do direito potestativo
TEORIA GERAL DOS
SUJEITOS DA RELAÇÃO
JURÍDICA
AS PESSOAS
PESSOAS JURÍDICAS
• Pessoa jurídica como entidade que pode ser titular de poderes e estar adstrita a vinculações
• Ser pessoa, em Direito, significa ter um atributo de que advém a possibilidade de a certa
entidade se imputem situações jurídicas
Personalidade jurídica
Nascituro
Estado de vinculação
Obnubilação do sujeito
TERMO DA PERSONALIDADE JURÍDICA: ARTIGO 68.º CC
Esfera jurídica
Sentido técnico: não presença, acompanhada da falta de notícias sobre o seu paradeiro, sem ter deixado um
representante legal ou voluntário
Objetivo de providenciar a administração de bens do ausente
Medidas de salvaguarda a prejuízos decorrentes da falta de administração de bens da pessoa ausente
Curadoria provisória: art.º 89.º CC
Curadoria definitiva: art.º 99.º CC
2 anos sem se saber do ausente
5 anos no caso de ter deixado um representante legal ou procurador
CAPACIDADE JURÍDICA E INCAPACIDADE
Capacidade jurídica
• Conceito quantitativo
• Capacidade gozo: medida de direitos e vinculações de que uma pessoa pode ser titular e a que pode estar adstrita
• Capacidade de exercício: medida de direitos e vinculações que uma pessoa pode exercer e cumprir por si só, pessoal e livremente
• Genérica (gozo e exercício): compreende a generalidade dos direitos e vinculações reconhecidos pela ordem jurídica – art.º 122.º + 130.º
CC
• Específica ou particular (gozo e exercício): compreende apenas certas categorias de direitos ou vinculações
• Determinada por referência a um direito ou vinculação em relação a uma pessoa concreta
• a) do art.º 1601.º CC – Capacidade de gozo
• Capacidade de exercício particular exige a verificação se determinada pessoa é admitida, por si, pessoal e livremente, a exercer certo
direito ou cumprir certa obrigação
INCAPACIDADE
Incapacidade
Incapacidade de exercício
• Meios de suprimento: situações jurídicas atribuídas ao sujeito que vai viabilizar o exercício dos direitos ou o
cumprimento das vinculações do incapaz
• art.º 1877.º e ss CC artº 1921.º e ss; art.º 1967.º e ss CC
• Formas de suprimento: modos de atuação com vista ao exercício dos direitos e cumprimento das vinculações do
incapaz
• Representação legal: processo de substituição de vontades e é própria dos casos em que a pessoa não pode exercer
pessoalmente os seus direitos, precisando de alguém que a substitua
• Assistência: processo de conjugação de vontades do incapaz e do assistente
• Incapaz não pode exercer livremente os seus direitos
• Colaboração do assistente: autorização, comparticipação, ratificação ou aprovação
MENORIDADE: ART.º 122.º A 133.º CC
Desvalor dos atos praticados por menor viciados por incapacidade de gozo e por incapacidade de exercício
Incapacidade de gozo torna o negócio juridicamente impossível – regra geral o desvalor geral próprio deste vício é a
nulidade (interpretação resultante do disposto relativo à capacidade testamentária art.º 2190.º CC)
Prática de atos pessoais e familiares – gera anulabilidade (a) art.º 1631.º; n.º 1 art.º 1861.º CC): sujeitos a confirmação após
a maioridade
Incapacidade de exercício
Anulabilidade dos atos praticados pelo menor: art.º 125.º CC (se o negócio ainda não estiver cumprido – n.º 2 do art.º 287.º CC)
Anulabilidade é sanável mediante confirmação do menor, depois de se tornar maior ou emancipado, ou do representante legal
Incapacidade
Acompanhado: capacidade genérica de gozo
Sentença pode instituir uma/s incapacidade/s específica/s de gozo
Artigo 257.º CC
Âmbito subjetivo de aplicação quanto aos atos praticados:
Maiores (art.º 122.º e 130.º CC)
Maiores acompanhados antes do anúncio da propositura da ação
Menores emancipados e não emancipados
Maiores acompanhados
Incapazes para efeitos do art.º 131.º CC quanto aos atos que possam praticar pessoal e livremente
Requisitos
Situação do declarante é conhecida do declaratário
Situação do declarante é notória (cognoscível para um homem médio)
TEORIA GERAL DO OBJETO
DA RELAÇÃO JURÍDICA