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Nasce no século VI a.C., em Mileto (cidade situada na Jônia, região de colônias gregas na Ásia menor).
Filosofia representa a passagem do saber mítico (alegórico, fantástico, fantasioso) para o pensamento
racional (baseado no lógos, pensamento ou discurso racional, estudo).
MITO: vem do vocábulo grego mythos, que significa contar ou narrar algo.
Invenção da política: importantes cidades e colônias gregas apresentavam uma forma de governo
pautada na democracia direta. Ou seja, as discussões que decidiriam o futuro da cidade eram
realizadas em praça pública, e todo cidadão dava a sua opinião, apresentava suas ideias acerca dos
assuntos debatidos. Depois, os cidadãos passavam a votar e escolher as melhores ideias. E aqueles
que apresentassem os melhores argumentos tinham suas ideias aprovadas. Com isso, o discurso
racional passou a significar poder político, pois quem apresentasse o melhor discurso teria suas
decisões políticas acatadas. Essa fato promoveu uma valorização do discurso racional.
Socrático ou Antropológico (Séc. V – IV a.C.): Sócrates e Platão: o objeto de estudo passa a ser o
homem, sua vida política e moral e sua capacidade de conhecer as coisas.
Sistemático (Séc. IV – III a.C.): Aristóteles: quando a Filosofia busca reunir e sistematizar tudo quanto
foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia.
Helenístico ou Greco-romano (Séc. III a.C. – VI d.C.): nesse longo período, que já alcança Roma e o
pensamento dos primeiros Padres da Igreja, a Filosofia se ocupa sobretudo com as questões da ética, do
conhecimento humano e das relações entre o homem e a Natureza e de ambos com Deus.
ELEMENTO AR
Ar: indeterminado, não tem uma forma clara.
Está presente na água de Tales: H20.
Essencial para a vida dos seres vivos.
É a causa do movimento da natureza: vento move nuvens, que criam as correntes marítimas, que movem
os oceanos.
Ar envolve, circunda todas as coisas, todo o planeta.
PITÁGORAS DE SAMOS (570 – 496 A.C.)
Autor da palavra Filosofia.
Dizia Pitágoras que três tipos de pessoas compareciam aos jogos olímpicos:
1. As que iam para comerciar (servir aos seus próprios interesses);
2. As que iam para competir, isto é, os atletas e artistas (dança, poesia, música, teatro);
3. E as que iam para contemplar os jogos e torneios, para avaliar o desempenho e o valor dos que ali se
apresentavam.
O filósofo não é movido por interesses comerciais, também não é movido pelo desejo de competir, mas é
movido pelo desejo de observar, contemplar, e avaliar as coisas, as ações, a vida: em resumo, pelo desejo
de saber.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 2ªed. São Paulo: Moderna, 1996.
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Filosofar. São Paulo: Saraiva, 2011.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: filosofia pagã antiga. São Paulo: Paulus,
2003.