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Petição Inicial]
 
 
 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito
Do Tribunal Administrativo de Círculo
de Lisboa
 
NOÉ MALUCO DA PINHA E DAS ARCAS, maior, CC nº 17623940, NIF 258331150, solteiro e
residente na Rua do Pica-Pau Amarelo, nº 77, 3.º D, 1100 – 123, Lisboa, vem pela presente
petição inicial propor
Contra
- MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR, com sede na Praça do Comércio, em Lisboa
E
- CONDÓMINOS do edifício nº 77, sito na Rua do Pica-Pau Amarelo, 1100 – 123 Lisboa
Em coligação com:
- COMPANHIA CARRIS DE FERRO DE LISBOA, SA., NPC 500595313, registada na
Conservatória do Registo Comercial com o número 500595313 e sita na Rua 1º de Maio, nº
101-103, 1100 - 148, Lisboa.
 
AÇÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE IMPUGNAÇÃO DE NORMA REGULAMENTAR, DE
ATO ADMINISTRATIVO E DE RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL com os
seguintes fundamentos:
 
DOS FACTOS:
1º O Autor (AA.) é proprietário da fração autónoma “F” do edifício nº 77 situado na Rua do Pica-
Pau Amarelo, em Lisboa, à qual corresponde o 3º andar, Direito,
2º Onde reside desde 1986, ano em que adquiriu o imóvel.
3º AA. exerceu funções de tratador de animais, entre 1973 e 2010, no Parque
Selvagem Badocha Park, situado em Setúbal.
4º Ao longo desse tempo, AA. foi desenvolvendo um extraordinário respeito e amor pelos
animais de que estava encarregue, procurando sempre aprender cada vez mais sobre a
psicologia e condições de sobrevivência dos mesmos.
5º - Por isso, AA. decidiu ter como companhia vários animais, com os quais partilha a sua
habitação: dois dos quatro cães foram-lhe doados, bem como dois dos quatro gatos (licenças
que se juntam como Doc. 1, e que se dão por integralmente provadas); os restantes cães e
gatos resultaram de ninhadas para as quais não conseguiu o AA. arranjar interessados.
5º Já os outros animais que habitam com o AA. (quatro macacos, quatro periquitos, quatro
araras, quatro hamsters, quatro tartarugas, quatro cobras de água, quatro lagartos e diversos
insetos), resultam de um pedido dirigido ao AA. por parte da direção do Badocha Park (Doc.2,
que se anexa para todos os devidos efeitos legais), onde o AA. trabalhou, como supra referido,
6º Pois aquela pessoa coletiva encontra-se em processo de insolvência (que corre termos na 3ª
secção do Tribunal de Comércio de Lisboa, Proc. Nº 123/5678.09LIS), tendo já sido vendido o
terreno, prédio rústico, onde se encontrava situado o Badocha Park, no qual se inicia agora a
construção de um empreendimento turístico pelos seus compradores.
7º Todavia, é necessário garantir a guarda ou depósito dos animais que ainda não conseguiram
ser vendidos, no âmbito do referido processo, pelo que, nos termos do pedido mencionado,
dirigido pela direção ao AA., este aceitou acolhê-los temporariamente, uma vez que tinha pelos
mesmos um grande afeto de tantos anos de trabalho e convivência, tendo condições
económicas para os sustentar temporariamente, e os conhecimentos necessários ao seu
tratamento.
8º Com efeito, perante o destino infortuito que os seus amigos animais atravessam, AA. sentiu-
se na obrigação de os apoiar, os acolher e tratar até ao termo do processo.
9º A habitação do AA. encontra-se, pois, adaptada às exigências necessárias de segurança,
ruído e higiene, por forma a garantir a comodidade dos seus animais domésticos e dos seus
amigos do Badocha Park, por forma a evitar quaisquer incómodos aos restantes condóminos do
Edifício
10º Lamentavelmente, os moradores têm sido manifestamente intolerantes com a opção do AA.
em relação aos seus animais.
11º O AA. sempre passeou os seus animais devidamente acondicionados, num só contentor,
próprio para o efeito, fazendo uso dos transportes coletivos existentes na cidade onde reside,
nomeadamente, o elétrico da Carris nº 15, com destino a Belém.
12º No dia 10 de Novembro de 2013, pelas 10h, foi o AA. impedido de utilizar o supra referido
meio de transporte,
13º Para tal, alegou o motorista do mesmo que AA. não se podia fazer acompanhar dos seus
animais domésticos, ainda que devidamente acondicionados, invocando ordens do seu superior
hierárquico.
14º Assim, AA. viu-se obrigado a contratar os serviços da Rasca Taxis, Lda., pagando uma
excessiva tarifa adicional por ser fim-de-semana e por se fazer acompanhar de “bagagem
volumosa”.
15º O serviço teve um custo total de 75€, e deixou o AA. num profundo estado de ansiedade,
tristeza e desilusão, pois sempre pôde fazer aquele percurso com os seus amigos animais.
16º AA. viu-se ainda lesado na sua honra, pois todos os passageiros do elétrico se riram
estridentemente da inédita situação.
DO DIREITO
Da impugnação do regulamento administrativo por nulidade
17º Sendo o presente regulamento diretamente aplicável, sem que a produção dos seus efeitos
dependa da adoção de atos administrativos ou jurisdicionais posteriores, considera-se o AA.
legitimado a impugnar diretamente a validade do mesmo, nos termos do Artigo 73.º, número 2
do CPTA.
1)    Violação do Princípio da Legalidade na vertente de Reserva de Lei e da Separação de
Poderes
18º A função Administrativa está sujeita ao Princípio da Legalidade, sendo este o seu
fundamento (Reserva de Lei) e limite (Preferência de Lei). Assim se garante o necessário
fundamento democrático da atuação administrativa, bem como a sua previsibilidade para os
cidadãos.
19º A jurisprudência portuguesa é unânime no sentido da afirmação de uma reserva total de lei,
entendendo, assim, que nenhum ato da administração, em qualquer esfera da sua atividade,
poderá deixar de se fundamentar na lei (neste sentido os acórdãos STA 26/1/2000 (Luís Silva),
no contesto de Administração Agressiva, STA 20/05/2003 (processo 047950), STA 12/11/2003
(processo 047950), STA 30/4/2003 (processo 047777) e STA 30/4/2003 (processo 046812), no
contesto de Administração Prestadora).
 
20º Pelo que, a emissão de um regulamento administrativo que regule, como o próprio indica,
“entre outras coisas, o número máximo de animais que podem habitar com as pessoas em
prédios urbanos; a possibilidade de transporte dos animais domésticos em transportes públicos,
desde que cumpridas determinadas condições; as regras higiénicas a ser seguidas pelos
donos, relativas à limpeza dos resíduos dos animais domésticos; o dever de passear os
animais, pelo menos duas vezes por dia” está, necessariamente, sujeita à existência de lei
prévia que o determine, e que defina os termos essenciais do seu conteúdo.
21º Concluindo-se que o regulamento 007/2013, de 31 de outubro, da autoria do Ministério da
Agricultura e do Mar, é nulo por violação do Princípio da Legalidade, na vertente da Reserva de
Lei como necessária habilitação à sua adoção.
22º A inexistência de lei prévia que fundamente a atuação administrativa em causa é, pois, uma
violação de lei que inquina o regulamento 007/2013, de 31 de outubro,
23º E, mais intensamente, o regulamento em questão atinge o próprio Princípio da Separação
de Poderes (Artigo 2.º CRP), característico de um Estado de Direito Democrático e fundamento
democrático daquele Princípio da Legalidade,
24º Porquanto, ao atuar sem prévia determinação do legislador, a Administração estará, ao
determinar livre e discricionariamente o conteúdo do Regulamento 007/2013, de 31 de outubro,
ela própria a tomar opções políticas que cabem à primária função legislativa.
2)    Da incompetência absoluta do Ministério da Agricultura para a emissão do
Regulamento 007/2013
25º É de salientar que, em virtude da dimensão da pessoa coletiva Estado, os Ministérios são
consensualmente considerados como unidades de atribuições. Desta forma, o exercício de uma
atribuição por parte de um Ministério que não seja dotado para tal, traduzir-se-á numa situação
de incompetência absoluta, nos termos do Artigo 133.º, número 2, alínea b) do CPA.
 
26º Ora, o referido Regulamento foi elaborado pela Ministra da Agricultura e do Mar e, de
acordo com o artigo 16°-A n°1 do Decreto 86º-A/2011, de 12 de julho (lei orgânica do Governo),
na redação atribuída pelo DL 119/2013, de 21 de agosto, tal atribuição não competia ao seu
Ministério,
 
27º Mas, sim, e de acordo com os artigos 2° alínea j) e 16°-A n°1 do Decreto-lei supra
mencionado, ao Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e da Energia.
 
28º Verifica-se, assim, que estamos perante uma situação de incompetência absoluta geradora
de nulidade do Regulamento 007/2013, de 30 de outubro, nos termos do artigo 133°, número 2,
alínea b) do Código de Procedimento Administrativo.
 
 
 
 
 
3)    Da violação do conteúdo essencial de um direito fundamental
 
29º A Constituição da República Portuguesa não faz menção expressa à tutela dos animais.
30º Todavia, a proteção da vida animal deve incluir-se indubitavelmente no Direito ao Ambiente
previsto no Artigo 66.º da C.R.P., o qual consagra um dever genérico de defesa do ambiente,
bem como o dever de o Estado assegurar esse direito, através de diversas políticas.
31º Este vasto direito integra, naturalmente, todas a possibilidade de relacionamento do
indivíduo com o meio que o envolve, desde seres humanos a outros seres vivos, vegetais ou
animais, ao ar, água e toda a Natureza em geral.
32º Tal é essencial para o livre desenvolvimento e autodeterminação da pessoa humana.
33º Com efeito, como menciona SANDRA PASSINHAS, a personalidade humana desenvolve-
se em torno da unidade funcional Eu – Mundo, a qual pressupõe um espaço físico e condições
ambientais de desenvolvimento e sobrevivência do indivíduo.
34º Ora, no que toca ao espaço físico aí se insere, claramente, a habitação – que é, também
ela, (e não apenas como espaço físico mas como seio do desenvolvimento familiar e da
intimidade do indivíduo) constitucionalmente protegida pelo Artigo 65.º da CRP.
35º Esta é, pois, o local privilegiado para a criação de laços e relações entre seres que nele
convivem, nos quais se integram seres humanos e outros seres vivos,
36º Os quais, por sua vez, se vêm cada vez mais, nos nossos dias do Século XXI, a pertencer à
coletividade do lar, sendo crescentemente valorizado o seu papel na realização do indivíduo.
37º Na verdade, em países como a Áustria, a Alemanha ou a Suíça, os animais de companhia
são mesmo elevados ao estatuto de co-criaturas, e já não se consideram juridicamente coisas
(res), sendo objeto de um tratamento e proteção autónoma (Cf. Artigo 285º - a) do Código Civil
Austríaco, §590 do BGB e 614º - a) do Código Civil Suiço)
38.º Todavia, não sendo idêntico estatuto consagrado no Ordenamento Jurídico português,
inegável é a integração do direito à detenção de animais no Artigo 62.º da CRP, o qual
consagra o Direito à Propriedade Privada.
39º Com efeito, só pode este direito ser limitado quando devidamente fundado na proteção
concreta de direitos de valor igual ou superior, sendo de restringir, num Estado de Direito, tais
limitações. Estas devem ser legalmente previstas e, como referimos, fundamentadas.
40º Assim, a AA. é constitucionalmente reconhecido o direito à propriedade dos seus animais,
livre de restrições infundadas por parte do Estado ou demais sujeitos jurídicos, singulares ou
coletivos.
41º Pelo que, a ser válido o presente regulamento, teríamos que dizer que o seu conteúdo
apresenta-se como manifestamente desproporcional, pois ainda que se considere necessária a
imposição de limites à propriedade de animais de companhia, os mesmo devem ser adequados
aos objetivos a prosseguir – por exemplo, saúde pública – bem como razoáveis.
42º Assim o determina o Princípio da Proporcionalidade, constitucionalmente consagrado no
Artigo 18.º, número 2 da CRP, o qual vincula todas as entidades públicas e privadas, singulares
e coletivas.
43º Ora, ao impor, por exemplo, a obrigatoriedade de passear os animais domésticos pelo
menos duas vezes por dia, o regulamento visa uma intromissão na esfera jurídica dos
indivíduos que não se coaduna com a Liberdade de atuação dos indivíduos em que um Estado
de Direito Democrático assenta (Artigo 2.º da CRP), pois apresenta-se como uma limitação
desnecessária ou desadequada dessa Liberdade.
 
44º A imposição de um limite ao número de animais que podem ser detidos numa fração
autónoma não garante necessariamente a segurança animal ou as condições de saneamento
público exigíveis.
 
45º Pois um critério numérico é abstrato, não atentando nas características da fração autónoma
(número de assoalhadas, condições de isolamento), ao tipo de animais em causa,
nomeadamente o porte dos mesmos, nem a capacidade económica e intelectual do indivíduo
para garantir as condições de higiene e segurança dos animais que estejam a seu cargo.
 
46º Assim, existirão pessoas e habitações com condições para possuir muitos animais e outras
que, por sua vez, não poderão deter nem um só animal.
 
47º O critério utilizado pelo regulamento é, em suma, insensível à materialidade das situações
concretas, pelo que estabelece limites indevidamente fundamentados ao direito ao ambiente e à
propriedade privada, constitucionalmente consagrados como direitos fundamentais.
 
48º Tal critério seria, pois, meramente indicativo.
 
49º Estará assim o regulamento 007/2013, de 31 de outubro viciado por violação do conteúdo
essencial do direito fundamental ao ambiente e à propriedade privada, nos termos do Artigo
133.º, número 2, alínea i) do CPA.
 
50º É, então, materialmente inconstitucional e, consequentemente, nulo.
 
 
Da impugnação do ato da COMPANHIA CARRIS DE FERRO DE LISBOA por nulidade
consequente
 
51º Atendendo à nulidade que vicia o regulamento 007/2013, todos os atos administrativos,
jurídicos ou materiais, que nele se fundamentem estarão, consequentemente, viciados de
nulidade.
 
52º Assim, não podia a COMPANHIA CARRIS DE FERRO DE LISBOA ter impedido o AA. de
utilizar os seus serviços acompanhado dos seus amigos animais, se estes se encontrasse,
como era o caso, devidamente acondicionados para o efeito.
 
Da responsabilidade civil extracontratual
 
1)    Do Ministério da Agricultura e do Mar
 
53º Nos termos do Artigo 1º, números 1 e 2 e do Artigo 7.º da Lei 67/2007, de 31 de dezembro,
o Estado é exclusivamente responsável pelos danos que resultem de ações ou omissões que
sejam ilícitas, seja com dolo ou culpa leve, pelos titulares dos órgãos, no exercício da função
administrativa e por causa desse mesmo exercício.
 
54º Assim, sendo ilícita, nos termos supra referidos, a adoção do regulamento 007/2013, de 31
de outubro, ainda que cometida com culpa leve,
 
55º Tendo com o mesmo sido provocados danos na esfera jurídica do AA., nomeadamente,
 
 56º Danos patrimoniais e não patrimoniais, no valor de decorrentes das constantes ameaças
de denúncia às autoridades dos condóminos do edifício nº 77, as quais causaram no AA.
graves crises de ansiedade e consequente necessidade de apoio psicológico,
 
57º Nomeadamente três consultas de psicologia, no valor de € 100,00 cada (faturas que se
juntam como Doc.3, e se dão por reproduzidas para todos os efeitos legais),
 
57º Pois que AA. se vira na eminência de ter de ficar sem os seus amigos animais, sua única
companhia,
 
58º Passando noites sem dormir, a pensar no que o destino lhes reservaria, e que pessoas
cuidariam dos seus amiguinhos.
 
59º Com efeito, estes danos são juridicamente tutelados, sendo mesmo inegável pela boa
doutrina e jurisprudência a suscetibilidade da sua avaliação pecuniária, para efeitos de
compensação, ainda que de difícil quantificação,
 
60º Pois que a restituição in natura não é possível.
 
61º Todavia, num Estado de Direito, que assenta na dignidade da pessoa humana (Artigo 2.º da
CRP), a tutela judicial dos direitos de personalidade, por via da compensação dos danos a
estes provocados, é indispensável.
 
62º Tais danos, sofridos pelo AA., nunca teriam ocorrido se o presente regulamento não tivesse
sido adotado.
 
2)    Da COMPANHIA CARRIS DE FERRO DE LISBOA, SA.
63º Por sua vez, também nos termos dos Artigos 1.º, números 1, 2 e 5 da Lei 67/2007, de 31 de
dezembro, também a COMPANHIA CARRIS DE FERRO DE LISBOA é civilmente responsável
pelos danos causados com a adoção de um ato que ilicitamente impediu o AA. de utilizar os
seus serviços.
64º Assim, sendo esse ato viciado ilícito, nos termos supra referidos, ainda que o mesmo tenha
sido causado com culpa leve, este provocou sérios danos, patrimoniais e não patrimoniais, na
esfera jurídica de AA.
65º Pois viu-se AA. profundamente lesado na sua honra pela humilhação pública a que se viu
sujeito quando, acompanhado dos seus amigos, foi-lhe negada a entrada no seu habitual meio
de transporte, onde já era conhecido como passageiro habitual pelos restantes que o utilizavam
66º Estes danos, de caráter não patrimonial, merecem igualmente tutela do Direito, nos termos
acima referidos, pois são manifestações da lesão do direito à honra de que todo o ser humano é
titular.
67º A tal dano acresce o facto de AA. ter sido, consequentemente, obrigado a despender, para
efetuar o mesmo percurso, € 75,00 na utilização dos serviços da Rasca Táxis, Lda. (fatura que
se anexa como Doc.4, para os devidos efeitos legais).
68º Todavia, tal impedimento de utilização dos serviços de transporte público contratados pelo
AA. constitui um ato materialmente administrativo ilícito, pois que fundado num regulamento
nulo e que, por isso, não podia ser observado, por nunca ter produzido quaisquer efeitos
jurídicos.
 
Do pedido
Nos termos descritos e nos demais de Direito aplicáveis, requer-se a Vossa Excelência:
A)   Que declare nulo e inaplicável ao caso concreto o Regulamento 007/2013, de 30 de outubro
B)   Que condene o Ministério da Agricultura e do Mar no pagamento de uma indemnização por
danos patrimoniais e não patrimoniais, no valor de € 1500,00
C)   Que declare nulo o ato da COMPANHIA CARRIS DE FERRO DE LISBOA, SA
D)   Que condene a COMPANHIA CARRIS DE FERRO DE LISBOA, SA no pagamento de uma
indemnização por danos patrimoniais e não patrimoniais no valor de € 800,00.
 
 
Valor da causa: € 2.300,00                       
 
Prova testemunhal:
 
 Manuel Rasqueiro, residente em Bairro da Cova da Moura, nº 32, 1º Esq., Lisboa
 Dolores Corcunda-du-Bigode, residente na Rua do Pica-Pau Amarelo, nº 30, R/C,
Lisboa
 João do Bichos, residente em Rua da Foice e do Martelo, moradia nº 10, Setúbal
 Freudelina dos Divãs, domicílio profissional em Rua dos Chalados, nº 8, R/C
 
 
Junta: Procuração Forense, quatro documentos e comprovativo de pagamento da taxa de
justiça (disponíveis no e-mail de subturma).
 
E.D.
As Advogadas,
 
Ana Catarina de Carapau e Alimado
Ana Margarida das Caldeiras em Enguia
Catarina das Tripas-de-Macaco
Joana du Rosbife
Anexos
 
- Doc. 1
- Doc. 2
- Doc. 3
- Doc. 4
- Procuração Forense
- Comprovativo da Taxa de Justiça
 
 
 

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