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E DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE com a ação imposta pelo abandonio ou meses decai o direito de provocar a justiça,
inércia. Artigo 107, IV, CP; 60, CPP. exceto nos casos em que o autor não sabe a
23/02/2018 identidade do réu. Nesse caso, o prazo
02/03/2018 inicia na ciência do individuo que
DIREITO PROCESSUAL PENAL – PROCESSO DO
CONHECIMENTO E EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE (continuação...) ocasionou. Artigo 107, IV, CP; 38, CPP.
Ação penal condicionada – representação.
Professor Marcelo Almeida Sant’Anna CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE (típicas a Ação penal privada – queixa crime. Art. 41
ação penal privada) CPP. Prazo 6 meses para ingresso.
E-mail Marcelo_santanna@uniritter.edu.br
6) Morte – dever personalíssimo. Artigo 107, I,
2) Renúncia – aquilo que eu ainda não fiz,
O individuo no Brasil pode ser preso e CP.
pode ser renunciado, não fazer. Sempre
apenas duas hipóteses: FLAGRANTE ou ORDEM 7) Anistia – é direcionada para fatos.
será pré-processual. A renúncia com relação
JUDICIAL. Concedida pelo presidente da república,
a outros réus, a todos beneficia. Artigo 107,
apenas no âmbito político. Apenas extingue
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE V, CP; 48, 49, 50, paragrafo único, CPP.
o dever penal, o cível continua. Artigo 107,
a) Unilateral, que não depende de outro;
II, CP; 48, VIII, CF.
É o meio que impede o juiz de aplicar a pena ao b) Expressa;
a) Total
querelado – réu. c) Tácita.
b) Parcial
AÇÃO PENAL OBS: quando a vítima perdoa o autor do 8) Graça – é dada as pessoas, concedida pelo
crime, na iniciativa privada, extingue-se o Presidente da República. Artigo 107, II, CP;
-Pública: 1) incondicionada – não precisa de 739, CPP.
processo da ação penal.
autorização (representação). 2) condicionada – 9) Indulto
precisa de autorização (representação). 3) Perdão judicial – artigo 107, IX, CP.
a) Bilateral – só se dá perdão a quem quer
-Privada: 1) tipicamente privada. 2) subsidiária da 09/03/2018
recebê-lo.
ação penal pública.
b) Tácito – tem que ser algo incompatível JUIZ
Art. 5º,I (delegado), II (juiz, inquisitório, pois Art. 5º, LVII. Estruturante. Dentro da ampla defesa, o réu tem a DEFESA
concentra todas as funções na figura do juiz), PESSOAL e a DEFESA TÉCNICA.
ccp. DIREITOS DO RÉU:
23/03/2018
A) DEFESA PESSOAL – De falar e se Quem pode fazer esse inquérito policial? Art 5º arquivamento, caso a não concordância do
manifestar independente de advogado ou também CPP. O delegado policial. O MP pode requisitar, juízo será remetido ao Procurador Geral da
chamado de direito POSITIVO. De não falar também ou seja, o delegado de policia fica obrigado a Justiça/República, analisa, daí ou será
chamado de direito NEGATIVO. E o direito de instaurar o inquérito. A vítima pode requerer a arquivado ou denunciado.
recorrer.
instauração policial: através de uma Ocorrência
B) DEFESA TÉCNICA – o direito a um Art. 155 CPP a prova penal ela se constrói em
policial (noticia crime) fica implícito o
advogado. Sumula 343 STJ, direito irrenunciável. contraditório judicial (que só existe na FASE
Todas as intimações são direcionadas ao réu e ao
requerimento OU representação. Juiz.
PROCESSUAL). Salvo as provas
advogado. Sempre será presidido pelo delegado. IRREPITIVEIS/CALTELARES (ex hospitais), ou
1- QUAL A DIFERENÇA ENTRE O PRINCIPIO
PROVA DE CARATER DIFERIDO.
DO CONTRADITÓRIO E O DA AMPLA CRIME -> atos de investigação:
DEFESA. LEVANTAMENTO DO LOCAL DO FATO ATOS DE INVESTIGAÇÃO (fase inquisitória) –
2- QUAL A IMPORTANCIA DOS PRINCIPIOS (condições em que o corpo foi encontrado, via de regra se destinam para complementar a
ESTUDADOS EM RELAÇÃO AO RÉU. espécie de perícia) -> DEPOIMENTOS -> acusação, não é usado como prova pois não é
MANDADO DE BUSCA E APREENÇÃO -> no realizado na fase processual e não é submetido
cumprimento do mandado é achado uma arma, ao contraditório. Salvo as provas
para investigar se era a arma do crime é feito IRREPITIVEIS/CALTELARES (ex hospitais), ou
uma perícia balística – todos os atos PROVA DE CARATER DIFERIDO. Sumula 14 STF –
investigatórios se destinam para determina que é prerrogativa do adv acessar os
06/04/2018 instrumentalizar a investigação. Ao final é feito autos dos atos já documentados, na posição de
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR o relatório, seguindo um dos dois viés, ou se investigado, exceto aqueles que ainda não
arquiva ou se indiciamento. É encaminhado ao foram documentados, exemplo escutas,
Fase PRELIMINAR MP MP. O MP (titular da ação penal PÚBLICA) mandados de busca e apreensão, etc.
OPINIO BELICTI
forma o OPINIO DELICTI (o promotor faz a
IMPORTANTE: Art. 14 CPP
analise do caso levando a 3 situações distintas,
Fase preliminar:
onde ele decido o que será feito; 1 - denunciar ATOS DE PROVA (fase processual) – tudo o que
-informativa (requisitos do art. 41 CPP); 2 – baixar em é testemunha é dado o direito ao contraditório
-administrativa diligencia, requisitando diligencias que (informação – reação), exemplo da oitiva da
-inquisitória constatar faltantes no inquérito; 3 – testemunha, onde o juis interroga, o MP e o
*sem contraditório.
arquivamento, remetido ao juiz, tendo a advogado de ambas as partes.
concordância do juízo ai será remetido ao
pedido de liberdade. Qual o fundamento a ser interrogatório, visto que foi feito sem a
utilizado. Explique. presença de um advogado.
13/04/2018 Não se trata de um caso complexo, visto
QUESTÕES que fora preso em flagrante, necessitando uma 5) Qual a relação entre principio da
celeridade processual, levando em conta o necessidade e o Direito Penal?
1) Explique a atual discussão sobre o principio do prazo razoável. Exige jurisdição, não tem como aplicar o
cumprimento da pena a partir do direito penal sem o próprio processo, é
esgotamento da segunda instância. 3) Explique a diferença entre ato de prova necessária a jurisdição, que se da através do
Quem admite a prisão no esgotamento e ato de investigação. processo.
da segunda instancia, diz que é permitido pois a Ato e prova se da na fase processual,
analise de prova é feita até a segunda instancia, quando também se tem a aplicação do
visto que os demais recursos são feitos a partir contraditório, informação e reação. Já o ato de
do que fora trazido ate então, no chamado investigação, se da na fase inquisitória,
transito em julgado no processo da matéria de destinando-se a complementar a acusação,
fato e outro da matéria de direito. A opinião este não é usado como prova, pois não é
contraria diz que só existe um transito em submetido ao contraditório, salvo para provas
julgado. Outro argumento é que no inciso LVII, irreptíveis, ou provas de caráter diferido.
CF, não trata da prisão de fato, apenas relata
que ninguém será considerado culpado antes
da sentença condenatória, sendo ela sentença 4) Caio foi conduzido coercitivamente1
ou acórdão. ate a delegacia de polícia para ser interrogado.
2) Jack foi preso em flagrante, delito no Na serventia policial, Caio foi interrogado sem
dia 01/05/2016 pelo crime de estelionato. Foi a presença de seu advogado. Agiu certo o
devidamente acusado e esta respondendo o delegado de policia? Quais as conseqüências
processo. O juiz , logo após a prisão, em legais desse ato?
atenção ao pedido do MP, determinou a Artigo 7º, inciso XXI, lei 8906/94,
prisão preventiva de Jack. Contudo, depois de Estatuto da OAB. Será considerado nulo tal
12 meses, Jack não foi julgado em primeiro
grau. Você é advogado de Jack e fará um
1
Mandado judicial para que o investigado seja
interrogado.