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Índice
1. Apresentação........................................................................................................................................... 2
4. Gabarito .................................................................................................................................................. 60
1. Apresentação
Olá, pessoal!
Chegamos a esta aula final com uma bagagem sólida construída, que será
necessária para o estudo de hoje.
2. Aprendizagem Organizacional
O
2.1. Introdução
capacidade
apacidade de aprender continuamente, de forma que elas possam, a partir
desta base de conhecimentos adquiridos, gerar novos conhecimentos, inovar.
A esta altura, pessoal, devemos ter clara a ideia de que a educação possui
uma preocupação com o futuro e com a aprendizagem contínua.
Falcão e Bresciani Filho, citados por Carbone, Brandão, Leite e Vilhena (2006)
definem gestão do conhecimento como o processo pelo qual uma organização
consciente e sistematicamente coleta, organiza, compartilha e analisa seu
acervo de conhecimento para atingir seus objetivos.
É preciso fazer com que o capital intelectual de uma organização gere retornos
e esteja em constante crescimento, assim como o capital financeiro, que rende
juros e aumenta o montante inicial investido.
Polanyi, citado
tado por Carbone, Brandão, Leite e Vilhena (2006), identifica dois
tipos de conhecimento:: tácito e explícito:
Ensinam também que deve-se entender que os opostos, na verdade, não são
realmente opostos, mas interdependentes. Não haveria escuridão sem luz, por
exemplo.
Diálogo
Construção do Vinculação do
campo conhecimento
explícito
Aprender fazendo
*Baseado
Baseado em Takeuchi e Nonaka (2008)
Espiral do conhecimento
Prange, também citada por Carbone, Brandão, Leite e Vilhena (2006), afirma
que a essência do processo de aprendizagem é o conhecimento
conhecimento.
o conhecimento é possível
Podemos chegar ao entendimento de que a criação do
através da aprendizagem contínua.
contínua
Sobre estes conceitos, Chiavenato (2012) também cita Argyris e Schon, para
os quais a maioria das empresas adota o que se chama de aprendizado de
uma volta (laço único). Neste modo de aprendizagem, quando os erros são
detectados, o processo de correção faz um ajuste das rotinas passadas com as
políticas atuais. Trata-se de um processo meramente corretor ou ajustador
para manter as coisas como sempre estiveram. Contudo, as organizações que
aprendem utilizam o aprendizado de volta dupla (laço duplo). Neste modo
de aprendizado, quando um erro é detectado, ele é corrigido de maneira que
envolva também a modificação dos objetivos, políticas e rotinas da
organização. O aprendizado de volta dupla modifica totalmente o status quo
enraizado na organização, oferecendo oportunidades para soluções
radicalmente diferentes para os problemas e proporciona saltos drásticos em
termos de melhoria e empreendedorismo.
Fleury e Oliveira Jr. (et. al.) (2002) ensinam que é através do processo de
aprendizagem e gestão do conhecimento que as organizações podem
desenvolver as competências necessárias para a realização de sua estratégia
competitiva.
Chiavenato (2012) cita Peter Senge, que propõe cinco disciplinas para a
organização de aprendizagem: domínio pessoal, que envolve a formulação
de um conjunto coerente de resultados que as pessoas desejam alcançar como
indivíduos; modelos mentais, que é uma disciplina de reflexão e habilidades
de questionamento, que focaliza o desenvolvimento de atitudes e percepções
que influenciam o pensamento e a interação entre as pessoas; visão
compartilhada, que é uma disciplina coletiva, que estabelece um foco sobre
propósitos comuns e pela qual as pessoas aprendem a nutrir um senso de
compromisso em um grupo ou organização; aprendizagem em equipes, que
é uma disciplina de interação grupal, feita por meio de equipes e que utiliza
técnicas como diálogo e dis
discussão
cussão para alcançar objetivos comuns; e a
chamada “quinta disciplina”, o pensamento sistêmico
sistêmico, que é uma
disciplina de aprendizagem, por meio da qual as pessoas aprendem melhor
compreendendo a interdependência e a mudança para lidar eficazmente com
as forças
ças que produzem efeitos em suas ações.
O autor diz que embora a aprendizagem individual seja importante como base
para a aprendizagem coletiva, ela tem valor limitado para a empresa no longo
prazo. O que é aprendido precisa estar acessível a outra pessoas na empresa.
Vargas e Abbad (in Borges-Andrade, Abbad e Mourão, 2006) citam Eboli, para
quem o surgimento do modelo de universidade corporativa foi o grande marco
da passagem do tradicional centro de treinamento e desenvolvimento para
uma preocupação mais ampla e abrangente com a educação de todos os
colaboradores de uma organização.
Como saber então que uma organização possui uma verdadeira educação
corporativa, mesmo que não institua fisicamente uma universidade
corporativa?
• ser estratégica;
• desenvolver a empregabilidade dos colaboradores;
• assegurar vantagem competitiva por meio do desenvolvimento de
competência em seus profissionais;
• Comunicação constante;
• Avaliação;
• Tecnologia;
• Parceiros de Aprendizagem;
• Produtos e Serviços;
• Controle e acompanhamento;
• Visão;
• Fontes de receita;
• Organização;
• Partes interessadas;
As autoras ensinam que nesta etapa também devem ser identificados quais
serão os parceiros de aprendizagem que contribuirão para o desenvolvimento
organizacional, junto à área de gestão de pessoas, na construção de
programas e atividades adequados à educação corporativa. Exemplos de
parceiros: universidades, escolas técnicas, ONG’s, entre outros.
Pacheco, Scofano, Beckert e Souza (2009) ensinam que um dos desafios para
a formulação de novos modelos de educação/universidade corporativa é
alinhar os objetivos estratégicos ao desenvolvimento dos capitais da gestão do
conhecimento:
Essas tecnologias dão suporte à abordagem centrada na equipe, que tem por
objetivos a mudança do modelo mental.
Permitem a interação, que pode ser facilitada por um tutor, não apenas de um
indivíduo com a tecnologia, mas entre indivíduos, com comunicação
interpessoal entre sujeitos que compartilham um objetivo comum.
As tecnologias colaborativas incluem o uso de grupos de chats e fóruns, de
forma que estudantes e tutores se conectem ao mesmo tempo.
Percebam que o conceito apresentado acima fala dos diversos fatores que
devem ser cuidadosamente planejados para atender os objetivos da instituição
e também do público-alvo.
Ao trabalho!
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Resposta: certo
Item incorreto.
Resposta: errado
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Resposta: errado
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Toda esta tecnologia, no entanto, não opera por si mesma, mas o professor e
os alunos a utilizam para construírem, juntos, o processo de aprendizagem.
Resposta: errado
Comentários:
Resposta: certo
Comentários:
Resposta: errado
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Como vimos hoje, entre outros fatores planejados num projeto pedagógico
devem estar as formas de avaliação que serão utilizadas nas ações educativas.
Resposta: certo
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Resposta: errado
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Com vimos, seu escopo é o mais amplo possível, abrangendo toda a cadeia de
valor da organização.
Resposta: errado
Comentários:
A EAD, por ser uma das modalidades de educação, já tem por essência
objetivos educacionais com escopo mais amplo.
Resposta: errado
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Resposta: errado
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Resposta: errado
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Resposta: certo
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Resposta: certo
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Resposta: errado
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Resposta: errado
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Item correto!
Resposta: certo
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Item incorreto.
Resposta: errado
Desejo a vocês iluminação para manter o foco e a disciplina nos estudos até o
dia da prova! Estou torcendo muito pelo sucesso de cada um de vocês!
Um grande abraço!
Abelardo
3. Lista de Questões
4. Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E E E C E C E E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E E C C E E E C C E
5. Referências bibliográficas
CARBONE, Pedro Paulo; BRANDÃO, Hugo Pena; LEITE, João Batista Diniz; VILHENA, Rosa
Maria de Paula. Gestão por competências e gestão do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 3. ed. São Paulo: Manole, 2012.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
FLEURY, Maria Tereza Leme; OLIVEIRA JR, Moacir de Miranda (et. al.). As pessoas na
organização. – São Paulo: Editora Gente, 2002.
PACHECO, Luzia; SCOFANO, Anna Cherubina; BECKERT, Mara; SOUZA, Valéria de. Capacitação
e Desenvolvimento de Pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.
TAKEUCHI, Hirotaka; NONAKA, Ikujiro. Gestão do conhecimento; tradução Ana Thorell. – Porto
Alegre: Bookman, 2008.