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AÇÃO DE COBRANÇA
DO FORO DE ELEIÇÃO
“Súmula 335 do STF: É válida a cláusula de eleição do foro para os processos oriundos do
contrato.”
4.1 – Se ocorrer a desistência do Aluno para o curso de MBA Pós Graduação Especialização, após
completar o de Pós Graduação em Administração de Empresas, mas antes da sua definição pelo
curso de MBA Pós Graduação Especialização, ele deverá pagar à IBE, à vista, o valor do desconto
concedido sobre o curso de Pós Graduação de Empresas (R$2.735,00). E se o Aluno desistir do curso
de MBA Pós Graduação Especialização após a sua inscrição na modalidade escolhida e
disponibilizada a sua vaga, ele pagará à IBE, à vista, uma multa de 20% sobre o valor do curso. (grifo
nosso).
(...) Assim, sopesando esses deveres mútuos impostos pela boa-fé, tem-se que é devida a cobrança da
primeira mensalidade, acrescidas dos encargos contratuais (cláusula 4ª, §3º, fl. 41) e multa
compensatória de 20% (cláusula 5ª, "caput", fl. 42). Tal multa, diferentemente do que alega o réu,
não se revela abusiva em vista da natureza e finalidade do contrato, certo que o número de alunos
matriculados é fator preponderante na decisão da prestadora de serviço quanto à efetiva abertura
do curso que, uma vez iniciado, não pode ser interrompido apesar da desistência de parte dos
estudantes. Posto isso, com fundamento no §3º do art. 1.102-A. do CPC/73 (art. 700, "caput",
CPC/15), ACOLHO PARCIALMENTE os embargos e julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação
monitória, declarando constituído, de pleno direito, o título executivo judicial, a contemplar crédito
referente à (i) mensalidades com vencimento aos 28/02/2015, corrigida monetariamente pelo IGP-M
do vencimento até a propositura da ação e, desde então, pela tabela prática do TJSP, acrescida de
juros de mora de 1% ao mês, mais multa de 2%; bem como (ii) multa compensatória de 20% do valor
total atualizado do contrato, corrigido pela tabela do TJSP desde o ajuizamento da ação e com juros
de mora da citação, a ser satisfeito por PEDRO THOMAZONI que, sucumbente, arcará ainda com as
custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados, com fundamento no §3º do art. 20 do
CPC/73, em 10% do crédito a ser executado. (3ª Vara Cível – Foro Regional XI – Pinheiros – da Comarca
de São Paulo/SP, Processo nº 1000090-02.2016.8.26.0011, Ibe Business Education de São Paulo Ltda. x
Pedro Thomazoni, Juiz de Direito Dr. Théo Assuar Gragnano) (grifo nosso).
“Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons
costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou
o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.”
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à
reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão
solidariamente pela reparação.
DOS PEDIDOS
A) a citação postal da Requerida, nos termos do Artigo 246, I, do Novo Código de Processo Civil,
para que, no prazo legal, apresentem a Defesa que entenderem cabível, sob pena de revelia
e confissão;