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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A Planificação do Ensino

Malécia De Alfimina Deutronomio Benardo: 708204007

Licenciatura em Ensino de História


Didáctica de Historia III
Olga de Souza
4º Ano
Turma: B

Milange, Abrir de 2023


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problema)
 Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricospráticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referêcias
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específico.......................................................................................3
2. Comunicação........................................................................................................................4
3. A Comunicação na sala de Aula...........................................................................................5
4. Participação..........................................................................................................................6
5. Sintomas da falta de comunicação multilateral na sala de aulas...........................................7
5.1. Respostas em coro........................................................................................................8
5.2. Safetalk como uma forma de fazer participar o aluno do processo de comunicação.....8
6. A Comunicação nas Aulas de História.................................................................................9
7. Atitudes do professor nas aulas de História........................................................................10
8. Importância da Comunicação nas aulas de História...........................................................12
9. Conclusão...........................................................................................................................13
10. Referência bibliográfica.................................................................................................14
1. Introdução

O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e, nesta


condição, requer uma planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula.
Neste sentido, a planificação do ensino-aprendizagem assume carácter de
obrigatoriedade para o professor: o plano de ensino determina os objectivos a que se
pretende chegar e o conteúdo a mediar e, ademais, algumas características fundamentais
da estruturação didático-metodológica e organização do ensino. É essencialmente uma
concepção de direção didáctica do ensino.

O presente trabalho debruça-se em torno da Panificação do Ensino, que serve de


1º trabalho da cadeira de Didáctica de Historia III no curso de Licenciatura em ensino
de História, 4º Ano, no Centro de recursos Distância de Milange. Em concernente a
elaboração do mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet, livros, e entre
outros materiais, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto da planificação do ensino.
1.1.1.1. Objectivos Específico
 Conceituar a planificação;
 Compreender o processo de planificação escolar como um meio para a
fácil leccionação dos conteúdos;
 Explicar a importância do processo de planificação no ensino;
 Identificar os requisitos de uma boa planificação.

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2. Conceito de Planificação

Segundo Bento (2003, p. 14), afirma que “a planificação é o elo de ligação entre
as pretensões, imanentes ao sistema de ensino e aos programas das respectivas
disciplinas, e a sua realização prática”.

“É uma actividade prospetiva, diretamente situada e empenhada na realização do


ensino que se consuma na sequência: “Elaboração do plano → realização do plano →
controlo do plano → confirmação ou alteração do plano, etc.” (Bento 2003, pp. 15-16)

Segundo Bento (2003, p. 16), refere ainda que a planificação, “é também ligar a
própria qualificação e formação permanente do professor ao processo de ensino, a
procura de melhores resultados no ensino como resultante do confronto diário com
problemas teóricos e práticos”.

Segundo Bento (2003, p. 18), estabelece que:

“A planificação é uma prática corrente em todas as actividades humanas,


especificamente as que são realizadas intencionalmente. Por isso terá sido fácil
para você concluir que o plano de aula (ou seja, a planificação do PEA) é a
previsão mais objetiva possível de todas as actividades escolares para a
efetivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o aluno a alcançar
os objectivos previstos; e, neste sentido, a planificação do ensino é uma
actividade que consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o
que o professor e os alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os
objectivos educacionais propostos”.

Segundo Pillete (2004, p. 34), afirma que “A planificação do PEA é uma tarefa
docente que inclui tanto a previsão das actividades didáticas em termos da sua
organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e
adequação no decorrer do processo de ensino”.

Pillete (2004, p. 35), estabelece que:

“Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a alcançar ao


término do processo de ensino-aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos,
as actividades a serem realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do

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tempo, etc., ou seja, a planificação permite visualizar previamente a sequência
de tudo o que vai ser desenvolvido em dia letivo”.

Vendo neste sentido, compreende-se que devemos planear não uma aula, mas
um conjunto de aulas, visto que:

 Na preparação de aulas, o professor deve reler os objectivos gerais da


matéria e a sequência de conteúdos do plano de ensino.;
 O professor deve tomar o tópico de unidade a ser desenvolvido e
desdobra-lo numa sequência lógica, na forma de conceitos, problemas,
ideias.
 Em relação a cada tópico, o professor redigia um ou mais objectivos
específicos, tendo em conta os resultados esperados da assimilação de
conhecimentos e habilidades.
 É importante que o professor tenha sempre presente uma visão de
conjunto e da inter-relação dos seus elementos constituintes, de modo a
que cada situação de ensino e aprendizagem, que propõe, constitua uma
peça de um todo.

Segundo Pillete (2004, p. 37), estabelece que:

“A planificação não é uma panaceia de todos os problemas de educação, mais


concretamente do ensino: a planificação, é apenas uma parte do que
normalmente chamamos ciclo docente, visto que para além dela temos a
realização e a avaliação, razão pela qual mesmo que o professor tenha uma
planificação mais correcta possível, se a realização e avaliação do processo de
ensino-aprendizagem tiverem problemas não poderá alcançar facilmente os
objectivos que pretende”

3. Requisitos de Planificação de ensino

Segundo Pillete (2004, p. 37), estabelece que “Os principais requisitos para
planificação do ensino são”:

3.1. Objectivos e tarefas da escola democrática

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Pillete (2004), diz que “A primeira condição para a planificação são as
convicções seguras sobre a direção que queremos dar ao processo educativo na nossa
sociedade, ou seja, o papel destacado pela escola para a formação dos alunos”.

Os objectivos e as tarefas da escola democrática estão ligados às necessidades de


desenvolvimento cultural do povo, de modo a preparar as crianças e jovens para a vida e
para o trabalho.

3.2. Exigência dos planos e programas oficiais

Pillete (2004), estabelece que “Os planos e programas oficiais de ensino


constituem outro requisito prévio para a planificação. A escola e os professores, porém,
devem ter em conta que estes planos e programas oficiais de ensino são diretrizes
gerais, são documentos de referência, a partir dos quais são elaborados planos didácticos
específicos”.

Cabe à escola e aos professores elaborar os seus próprios planos, seleccionar os


conteúdos, os métodos e meios de organização do ensino, em face das particularidades
de cada região, de cada escola, das particularidades e condições de aproveitamento
escolar dos alunos, inclusive dos alunos com Necessidades Educativas Especiais.

3.3. Condições prévias para aprendizagem

Pillete (2004), afirma que “A planificação escolar está intimamente


condicionada ao nível de preparação em que os alunos se encontram, em relação às
tarefas de aprendizagem. Os conteúdos de ensino são mediados para que os alunos
assimilem activamente e os transformem em instrumentos teóricos e práticos para a vida
prática”.

3.4. Princípios e condições de assimilação activa

Este requisito diz respeito ao domínio dos meios e condições de orientação do


processo de assimilação activa nas aulas. A planificação das unidades didácticas e das
aulas deve estar em correspondência com as formas de desenvolvimento do trabalho na
sala de aula. Uma parte importante do plano de ensino é a descrição de situações
docentes específicas, com a indicação do que os alunos farão para aprender, e do que o

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professor fará para criar condições adequadas para a aprendizagem; e para dirigir a
actividade cognitiva dos alunos na sala de aula.

4. Níveis de Planificação do ensino

Segundo Braga (2004, p. 356), estabelece que “Segundo A prática do ensino do


ensino mostra que o que acontece na escola como experiências da aprendizagem faz
parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo de ensino”.

Braga (2004, p. 359), afirma que “A planificação do processo de ensino-


aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais: central e do professor, passando
por um nível intermediário, o da planificação pela escola”.

Segundo Braga (2004, p. 362), enfatiza que “A nível central, a planificação


curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem (a nível da nação)
e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do nível/grau, curso,
disciplina, ano, etc. a partir do qual se faz”:

 A definição de objectivos, conteúdos e métodos gerais;


 A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas
unidades do PEA;
 A elaboração dos programas detalhados por disciplina;
 Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o
manual do professor e outros meios de ensino-aprendizagem.

Braga (2004, p. 366), afirma que:

“Em termos de modelos para a planificação das aulas, convém realçar que
existem muitos, em função do autor que os propõe. Por isso, nos parece
marginal a discussão sobre qual é o melhor modelo, desde que se chegue ao
ponto de incluir os elementos que simbolizam a dinâmica do processo de
ensino-aprendizagem”.

5. Componentes de Planificação do ensino

Segundo Zabalza (2000, p. 12), estabelece que “Em toda a planificação do PEA,
nos diversos níveis, se definem os objectivos, selecionam-se conteúdos a privilegiar,

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identificam-se estratégias, estabelecem-se tempos de realização e se prevêem
actividades de avaliação”.

Zabalza (2000, p. 12), afirma que “Considerando as interrogações atrás


referidas, quando se faz uma planificação terão de se tomar em linha de conta os
seguintes componentes”:

5.1. O meio envolvente a escola

Zabalza (2000), diz que “Só artificialmente se pode considerar a escola separada
do meio. As paredes da sala de aula são unicamente barreiras físicas, totalmente
permeáveis aos problemas, interesses e hábitos culturais da zona em que ela está
inserida”.

Se estes factores, aparentemente estranhos à turma, não são considerados nas


propostas de aprendizagens, corre-se o risco de não interessarem ou de serem
inacessíveis aos alunos. Os exemplos que se dão, os exercícios que se vão propor, as
motivações que se utilizam, a linguagem que se usa, tudo têm de ser adequado ao meio.

5.2. Recursos/meios de ensino existentes

Zabalza (2000), enfatiza que “É importante conseguir o aproveitamento óptimo


dos recursos existentes. Desde o quadro preto à árvore do pátio da escola, à mão do
professor que pousa amigavelmente no ombro do aluno, às experiências vividas podem
contribuir para que as aprendizagens se tornem mais ricas e gratificantes”.

O facto de a escola ter ou não máquina de projectar, filmes, slides,


retroprojector, ter laboratórios bem ou mal equipados, o facto de a região ter ou não
indústrias, explorações mineiras, etc., abertas a uma colaboração com a escola, ou ainda
mercados ou feiras, artesanatos característicos que se possam explorar, ira ser decisivo
na escolha de estratégias.

5.3. Aluno

Segundo Zabalza (2000), afirma que:

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“Qualquer criança, adolescente ou jovem é portador de uma experiência de
vida, de um saber, cujo seu aproveitamento é um recurso económico e eficaz (a
compreensão de um determinado assunto é muitas vezes mais fácil se esse
assunto for tratado por um colega em vez do professor), e o facto de permitir ao
aluno trazer o contributo do seu próprio mundo ao PEA permite-lhe sentir que é
um dos protagonistas desse processo e fá-lo-á sentir-se digno de crédito,
confiante em si mesmo e nos outros”.

Por outro lado, uma componente importante na planificação do PEA é a sua


adequação ao aluno. Realmente, para além da compreensão das características próprias
do nível etário do aluno e das características médias da população escolar, certamente
tidas na elaboração dos programas, é fundamental que o professor conheça as
características pessoais do aluno.

Zabalza (2000), afirma que “Com efeito, se a verdadeira aprendizagem é sempre


o produto da actividade pessoal de cada um, então o papel do professor consiste em
tentar criar situações que favoreçam em cada aluno a mobilização óptima de todos os
seus recursos, particularmente dos seus pré-requisitos”.

6. Importância da planificação no ensino

Segundo Silva (2013, p. 78), afirma que “O trabalho docente é uma actividade
consciente e sistemática, cujo centro está a aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a
direção do professor”.

Silva (2013, p. 82), enfatiza que “Sendo a planificação um processo de


racionalização, organização e coordenação do ensino ele esta atravessado por
influências económicas, politicas e culturais que caracterizam a sociedade. Portanto, -
objectivos, conteúdos, métodos estão recheados de implicações sociais, isto é, tem um
significado genuinamente político”.

Segundo Silva (2013, p. 83), afirma que “No processo de ensino-aprendizagem,


a planificação do PEA é importante devido ao facto de que”:

 Assegura a racionalização, organização e coordenação do trabalho


docente, de modo que a previsão das acções docentes possibilite ao
professor a realização de um ensino de qualidade e evite a improvisação
e a rotina.

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 Permite a previsão dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos, a partir
da consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de
preparação e das condições sócio-culturais e individuais dos alunos.
 Assegura a unidade e coerência do trabalho docente, ou seja, inter-
relacionar os elementos que compõem o processo de ensino: os
objectivos (o que ensinar); os alunos e suas possibilidades (a quem
ensinar); os métodos e técnicas (como ensinar); e a avaliação, o que
permite verificar em que medida as actividades inicialmente propostas
estão a ser bem sucedidas ou não.
 Facilita a preparação das aulas, através da selecção do material didático
em tempo útil; saber que tarefas o professor e os alunos devem executar;
replanificar o trabalho perante novas situações que aparecem no decorrer
do Processo de Ensino-Aprendizagem (PEA), em geral e, das aulas, em
particular.
 Contribui para a realização dos objectivos visados.
 Promove a eficiência do ensino.
 Garante maior segurança na direção do ensino e também na economia do
tempo e energia.
7. Conclusão

No que concerne ao término do trabalho, Conclui-se que a planificação é um


fenómeno de planear, de algum modo as nossas previsões, desejos, aspirações e metas
num projecto que seja capaz de representar, dentro do possível, as nossas ideias. Na
verdade, a planificação assume-se assim como o modo mais eficaz que cada docente
tem de preparar o seu trabalho, organizar o tempo das suas aulas e garantir uma melhor
aprendizagem por parte dos seus alunos.

Nenhum projecto será bem sucedido se não for devidamente planificado e


delineado, assumindo-se assim a planificação como o “embrião” ou “semente” do
projecto, o ponto de partida para o mesmo. Julgo que as planificações que apresento têm
como preocupação base motivar os alunos, através da selecção de temas do seu agrado e
através da selecção de actividades que possibilitarão a sua participação activa e a
emissão de opiniões e sugestões.

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Todavia, a planificação “deve contribuir para a optimização, maximização e
melhoria da qualidade do processo educativo. É um guião de acção que ajuda o
professor no seu desempenho”.

8. Referência bibliográfica
1. Bento, J. O. (2003). Planeamento e avaliação em educação física.
Lisboa,
2. Braga, F. (2004). Planificação: Novos papéis, novos modelos: Dos
projectos de planificação à planificação em projecto. Porto
3. Pilette, C. (2004). Didáctica Geral. São Paulo
4. Silva, D. B. (2013). A importância da planificação do processo ensino-
5. aprendizagem. Porto
6. Zabalza, M. (2000). Como educar em valores na escola. Rio de Janeiro

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