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Universidade Rovuma
2023
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Universidade Rovuma
2023
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Índice
Resumo..............................................................................................................................3
1. Introdução..................................................................................................................4
1.2. Justificativa.........................................................................................................4
1.3. Problematização..................................................................................................4
2. Revisão teórica..............................................................................................................6
2.5. Valores..................................................................................................................11
4. Perguntas de partida.................................................................................................16
6. Conclusão.................................................................................................................18
7. Referências...............................................................................................................19
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Resumo
A implementação de um planejamento estratégico está se tornando cada vez mais
essencial dentro das empresas. Com o advento da globalização a competitividade
aumentou e com isso a busca por ferramentas que auxiliam na gestão. Como
consequência as tomadas de decisões também aumentaram. Em um ambiente cada vez
mais inconstante em que mudanças acontecem a cada momento em função do processo
de desenvolvimento da tecnologia e da informação, da globalização, das novas
demandas sociais; o planejamento estratégico precisa ser contínuo e reavaliado
constantemente buscando sempre prever eventos externos e internos, com o objectivo de
enfrentar as ameaças e aproveitar as oportunidades. O crescimento do micro
empreendedor individual tem um papel de destaque na geração de renda e emprego, por
isso é necessário o incentivo da aplicação do planejamento estratégico nas pequenas
empresas para que estas possam se fortalecer e ganharem espaço no mercado a partir da
garantia de oferecer um serviço ou produto de qualidade para o cliente com eficiência e
eficácia. O plano estratégico permite que os gestores de empresas tomem decisões
baseadas em informações concretas, que facilitam a visão gerencial e auxiliam no
caminho que a empresa precisa percorrer, minimizando assim os riscos
1. Introdução
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Este trabalho tem por desenvolver o seguinte tema: O planeamento Estratégico como
suporte das Pequenas e Medias no mercado (escola): Um olhar sobre o contexto
moçambicano. As acções estratégicas e o planejamento, assim como a elaboração,
execução, implantação, acompanhamento, controle e avaliação, têm que ser ensinados e
não só aprendidos, como também adoptados como válidos e úteis. A necessidade de
planejar caminha junto com os objectivos que a empresa quer alcançar. Elaborar um
plano de acção não é fácil se não houver metas, princípios e valores que norteiam a
empresa.
1.2. Justificativa
Gil, (2008) justificativa trata-se de uma apresentação inicial do projecto, que pode
incluir: factores que determinam a escolha do tema, argumento relativos a importância
da pesquisa e referencia a sua possível contribuição para o conhecimento de uma
questão teórica ou pratica.
1.3. Problematização
Na optica de Auth (2002) indica que a problematização no desenvolvimento da SE está
relacionada ao levantamento de concepções prévias a fim de se conhecer o que os
estudantes já sabem sobre determinado tema e o que eles têm a dizer.
2. Revisão teórica
dos anos 70, o alto valor do petróleo, a inflação e os altos índices de desempregos
mudaram o cenário administrativo e trouxeram a necessidade de um novo processo de
planejamento administrativo.
Ainda segundo Kotler (1992, p.63), esse novo processo de planejamento era mantido
pela ideia do uso, pela empresa, de um portfólio de investimentos onde o gerente
financeiro avaliava cada tipo de investimento para identificar as vantagens da aquisição
ou venda em parte ou em todo dos produtos. Essa mesma ideia contemplava empresas
que actuavam em diferentes negócios ou linhas de produtos.
Essa acção é crítica principalmente se a empresa não tem dinheiro suficiente para girar o
negócio. Nesse caso, não é conveniente que a empresa se negue a investir em todos os
seus negócios, pois cada um tem potencial de lucro diferente. Assim, uma criteriosa
alocação de recursos é uma das ideias básicas do planejamento estratégico.
Matos (1999, p.30), cita que o planejamento estratégico apresenta cinco características
fundamentais:
Outra etapa é definir as unidades de negócio. Essa definição parte da cartela de clientes,
suas necessidades e tecnologia desenvolvida para o negócio. Deve existir um
planejamento específico para cada unidade de negócio para que enfrentem concorrentes
próprios e sejam geridas como centros lucrativos.
Alguns autores destacam alguns elementos que podem ser destacados como potenciais
fontes de investigação no processo de constituição da missão nas organizações, são eles:
Identificar os clientes-alvos;
Identificação do principal negócio;
Especificar geograficamente o mercado;
Apontar as tecnologias a serem utilizadas;
Comprometimento com a sobrevivência, crescimento e rentabilidade;
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Para que uma visão seja bem delineada, deve ser estabelecida de forma clara e respeitar
os direitos das pessoas. Ela deve ser direccionada aos focos básicos que são os clientes,
funcionários e fornecedores.
A visão traz a ideia de como seguir um caminho, de que maneira utilizar recursos para
seguir uma trajectória. Ela é algo muito importante já que determina todo o trabalho a
ser feito para a obtenção dos resultados. É aquilo que se espera ser em um determinado
tempo. A visão descreve o que a organização quer realizar nos próximos anos.
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2.5. Valores
Valor é uma crença básica sobre o que se pode ou não fazer, sobre o que é ou não
importante. Os valores constituem crenças e atitudes que ajudam a determinar o
comportamento individual. Na verdade, os valores definidos por uma organização
muitas vezes podem diferir daquilo que os seus dirigentes acreditam ou valorizam no
seu quotidiano. (CHIAVENATO, 2010:64)
A Análise SWOT é uma sigla do idioma inglês, na qual representa: Forças (Strengths),
Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats), sendo
fundamentada por Kenneth Andrews e Roland Christensen. Também denominada
análise FOFA em português, é uma ferramenta estrutural da administração, utilizada na
análise do ambiente interno e externo, com a finalidade de formulação de estratégias da
empresa. Nesta análise identificamos as Forças e Fraquezas da empresa, enxergando
assim Oportunidades e Ameaças para a mesma.
Esta análise deve ser confeccionada e interpretada de forma a unir as peças chaves, que
são os elementos da análise interna e externa, porque vão formar o diagnóstico e este
deve ser confiável e com suporte de uma boa fonte de informação, e que esteja
integrado às necessidades da gestão estratégica, pois irão fundamentar-se a médio e
longo prazo na organização.
A análise interna deve fornecer uma análise dos recursos e capacidades que a empresa
possui naquele determinado momento. Podemos dizer que toda organização possui no
seu ambiente interno o que chamamos de Ponto forte e Ponto fraco, definidas por
Oliveira (2004) da seguinte forma:
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Pontos fortes: são variáveis internas e controláveis que propiciam uma condição
favorável para a empresa, em relação a seu ambiente.
Pontos fracos: são as variáveis internas e controláveis que provocam uma situação
desfavorável para a empresa, em relação a seu ambiente. (OLIVEIRA, 2004:89)
Os pontos fortes se referem aos factores positivos, que podem actuar como facilitadores
da capacidade que a empresa tem em atender às suas finalidades, podendo tornar-se uma
fonte de diferenciação e vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes.
Com relação aos pontos fracos, podemos dizer que estes se referem aos factores
negativos que actuam como inibidores da capacidade de atendimento das finalidades da
empresa.
Observa-se também que toda organização está sujeita a várias ameaças e podem
visualizar inúmeras oportunidades para o seu crescimento, ambas no seu ambiente
externo.
A análise de recursos é de suma importância para que a empresa saiba quais os recursos
disponíveis para a sua actuação no mercado, definindo os possíveis investimentos em
recursos necessários para o alcance de sua missão e visão. Os recursos podem se referir
aos meios financeiros, humanos, físicos, tecnológicos, organizacionais, a marca e à
reputação da empresa, ou seja, recursos tangíveis e intangíveis.
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Cabe a cada organização saber como aproveitar ou eliminar da melhor forma possível as
oportunidades e ameaças existentes.
Com essa gestão as pessoas são essenciais pela vantagem competitiva, daí surge a
necessidade de um planejamento estratégico da gestão de pessoas, a fim de atingir os
objectivos organizacionais.
Uma vez que são as pessoas que fazem a estratégia da empresa acontecer, elas devem
incorporá-la ao dia a dia de trabalho. Para isso, torna-se essencial o papel das lideranças,
que devem saber repassar a visão estratégica da empresa para suas equipes e colocá-la
em prática. A área de Gestão de Pessoas pode ser um elo entre os empregados e a
empresa. Ela deve ouvir as necessidades de um e as expectativas da outra. Sua estratégia
deve estar alinhada à da empresa, de maneira a conseguir o comprometimento das
pessoas.
4. Perguntas de partida
Podemos dizer ainda que para se elaborar o planejamento estratégico deve-se fazer
alguns questionamentos como:
5. Metodologia de pesquisa
De acordo com Prodanov e Freitas (2013), a metodologia é definida como uma
disciplina que consiste em compreender, analisar e classificar os diversos métodos
disponíveis para elaboração de uma pesquisa. Com o objectivo de direccionar e
solucionar problemas que são temas de estudos, a metodologia tem também como
finalidade descrever e avaliar métodos e técnicas de pesquisa que viabilizam a colecta e
processamento de dados, que devem ser exploradas para a construção do conhecimento.
Sabe-se que a pesquisa científica pode ser classificada em básica ou aplicada quanto à
sua natureza.
A pesquisa básica, para Turrioni e Mello (2012), tem por finalidade o desenvolvimento
do conhecimento científico e teórico sem a necessidade de utilizá-los na prática,
considerada como um estudo formal. E a pesquisa aplicada, referente ao presente
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6. Conclusão
Planejamento estratégico procura-se delinear precisamente a missão em conformidade
com as necessidades e expectativas do mercado. Dessa maneira, a missão deve ser
entendida, não como algo especifico a ser realizado, mas uma definição ampla que vai
direccionar o comportamento e as estratégias da organização, satisfazendo as
necessidades dos clientes. Definir a missão organizacional de maneira inteligente pode
ser considerado um aspecto complexo, dado que para consolidar esse conceito é preciso
pensar nos impactos que podem ser gerados e que influenciam directamente no sucesso
ou fracasso do negócio. Sendo assim, com a finalidade de colocar a empresa em um
posicionamento estratégico vantajoso frente a concorrência e atendendo as exigências
do ambiente em que está inserida, foi definida como missão da empresa: "Servir
salgados saborosos e de alta qualidade através de um bom atendimento e, da busca
única e permanente pela satisfação dos clientes, atendendo suas necessidades e
expectativas." A visão organizacional representa uma realidade futura possível e
desejável, sendo definida de uma maneira simples, objectiva e inspiradora para todos os
envolvidos com a empresa. A visão é definida no intuito de unificar as expectativas,
orientando as estratégias e acções. Considerando também que a visão retrata o que a
empresa deseja exercer em relação ao mercado e quanto ao tipo de organização que o
empresário espera ter no futuro, foi possível definir a visão da empresa como: "Ser uma
empresa reconhecida na região como referência no segmento de salgados congelados,
fornecendo produtos de qualidade e atendimento ético e personalizado aos clientes."
Identificar os valores de uma organização envolve compreender claramente a imagem
que a empresa deseja passar para os seus stakeholders, ou seja, para todos aqueles que
possuem alguma participação ou interesse em suas actividades. Posto isto, vale ressaltar,
que as decisões e acções que não seguem os valores estabelecidos não devem ser
considerados, potencializando o trabalho na organização.
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7. Referências
ANSOFF, H. Igor. Estratégia Empresarial. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
GIL, A, C. (2008). Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 7ªed.). São Paulo: Martins
fonte.
HAMEL, Gary; PRAHALAD, C.K. Competindo pelo Futuro: estratégias inovadoras
para obter o controle do seu sector e criar mercados amanhã. Rio de Janeiro: Campus,
1995.