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… Pesqui

Malária
doença infecciosa

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Malária é uma doença infecciosa transmitida por


mosquitos e causada por protozoários parasitários
do género Plasmodium.[2] Os sintomas mais comuns
são febre, fadiga, vómitos e dores de cabeça.[1] Em
casos graves pode causar icterícia, convulsões,
coma ou morte.[1] Os sintomas começam-se a
manifestar entre 10 e 15 dias após a picada.[2]
Quando não é tratada, a doença pode recorrer
meses mais tarde.[2] Uma nova infeção geralmente
causa sintomas mais ligeiros.[1] No entanto, esta
imunidade parcial pode desaparecer no prazo de
meses a anos se a pessoa não for continuamente
exposta à doença.[1]

Malária

O parasita Plasmodium ao atravessar o citoplasma de


uma célula epitelial da fêmea do mosquito, na forma
com que penetra no corpo do ser humano e de outros
vertebrados.

Sinónimos Paludismo, impaludismo,


maleita

Especialidade Infectologia

Sintomas Febre, vómitos, dores de


cabeça[1]

Complicações Icterícia, convulsões,


coma[1]

Início habitual 10–15 dias após


exposição[2]

Causas Parasita Plasmodium


transmitido por
mosquitos[1]

Método de diagnóstico Análises ao sangue,


testes de diagnóstico
rápido de malária[1]

Prevenção Redes mosquiteiras,


repelente de insetos,
controlo biológico dos
mosquitos, medicação[1]

Medicação Antimaláricos[2]

Frequência 216 milhões (2016)[3]

Mortes 730 500 (2015)[4]

Classificação e recursos externos

CID-10 B50 -B54

CID-9 084

CID-11 1439886552

OMIM 248310

DiseasesDB 7728

MedlinePlus 000621

eMedicine med/1385 emerg/305


ped/1357

MeSH D008288

 Leia o aviso médico  

A doença é geralmente transmitida pela picada de


uma fêmea infectada do mosquito Anopheles.[2] A
picada introduz no sistema circulatório do
hospedeiro os parasitas presentes na sua saliva.[2]
Os parasitas depositam-se no fígado, onde se
desenvolvem e reproduzem.[1] Existem cinco
espécies de Plasmodium que podem infetar os seres
humanos.[1] A maior parte das mortes são causadas
pelo P. falciparum. As espécies P. vivax, P. ovale e P.
malariae geralmente causam formas menos graves
de malária que raramente são fatais.[1][2] A espécie
P. knowlesi raramente causa a doença em seres
humanos.[2] O diagnóstico de malária tem por base
análises microscópicas ao sangue que confirmem a
presença do parasita ou através testes de
diagnóstico rápido que detectam a presença de
antigénios no sangue.[1] Existem também técnicas
de diagnóstico que usam a reação em cadeia da
polimerase para detectar o ADN do parasita, embora
o seu uso nas regiões onde a doença é endémica
seja pouco comum devido ao seu elevado custo e
complexidade.[5]

A transmissão da doença pode ser combatida


através da prevenção das picadas de mosquito. As
medidas de prevenção mais comuns são o uso de
redes mosquiteiras ou repelente de insetos e
medidas de erradicação, como o uso de inseticidas
ou o escoamento de águas estagnadas.[1] Estão
disponíveis diversos medicamentos para prevenção
da malária em viajantes que se desloquem a países
onde a doença seja endémica.[2] Em regiões de
elevada incidência, está recomendada a
administração de sulfadoxina/pirimetamina nas
crianças mais novas e em grávidas após o primeiro
trimestre.[2] Não existe vacina eficaz contra a
malária, apesar de haver esforços no sentido de
desenvolver uma.[2] O tratamento recomendado
para a malária é uma artemisinina associada a um
segundo antimalárico.[1][2] Os antimaláricos são
geralmente mefloquina, lumefantrina ou
sulfadoxina/pirimetamina.[6] Quando não está
disponível artemisinina pode ser usada quinina com
doxiciclina.[6] Em áreas onde a doença é comum,
recomenda-se que se confirme a presença da
doença antes de iniciar o tratamento devido à
preocupação com a crescente resistência
farmacológica.[2] Vários parasitas desenvolveram
resistência a uma série de antimaláricos, como é o
caso do P. falciparum resistente o quinino e a
resistência a artemisinina em várias partes do
Sudeste Asiático.[2]

A malária é endémica em regiões tropicais e


subtropicais devido à chuva abundante, temperatura
quente e grande quantidade de água estagnada, o
que proporciona habitats ideais para as larvas do
mosquito. A doença encontra-se disseminada pelas
regiões tropicais e subtropicais do planeta ao longo
de uma larga faixa em redor do equador,[1] que inclui
grande parte da África subsariana, Ásia e América
Latina.[2] Em 2016, ocorreram em todo o mundo 216
milhões de casos de malária, que se estima terem
sido a causa de 731 000 mortes.[3][4] Cerca de 90%
dos casos e das mortes ocorreram em África.[7]
Entre 2000 e 2015 a incidência da doença diminuiu
37%.[7][8] A malária está geralmente associada à
pobreza e tem um grande impacto negativo no
desenvolvimento económico.[9][10] Em África,
estima-se que a doença resulte em perdas de 12 mil
milhões de dólares por ano devido aos custos com a
prestação de cuidados de saúde, baixas de trabalho
e impacto no turismo.[11]

Sinais e sintomas

Causas

Fisiopatologia

Diagnóstico

Prevenção

Tratamento

Prognóstico

Epidemiologia

História

Sociedade e cultura

Investigação

Em animais

Referências

Ligações externas

Última modificação há 4 meses por 79a

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