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Os dois Chefes de Governo reafirmaram os laços únicos entre os dois países com vasta
tradução nos campos histórico, social, cultural e econômico e a partilha comum dos valores da
Democracia, do Estado de Direito e dos Direitos Humanos.
O Brasil participou da VIII Reunião Ministerial da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul
(ZOPACAS).
Os principais pontos da reunião foram a reafirmação do Atlântico Sul como área de paz e
cooperação; a possibilidade da adoção de uma declaração e um plano de ação específicas para
cooperação entre os membros; e a escolha do Brasil para sediar a IX Reunião Ministerial da
ZOPACAS em 2026.
Além disso, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil expressou a importância de retomar a
África como prioridade da política externa brasileira, afirmando que os países dos dois lados do
Atlântico Sul podem constituir uma verdadeira força a favor da construção de uma ordem
internacional multipolar. Para tal, o Chanceler propôs três linhas principais de ação para
revitalizar o ZOPACAS: cooperação, institucionalização e engajamento.
Assinada pelo Brasil na Hungria em 2001, a Convenção de Budapeste trata sobre a cooperação
internacional para o combate ao crime cibernético.
Atualmente, 66 nações são signatárias da convenção. Em seu texto, são descritos os crimes
cometidos pelo meio digital, além de diversos tipos de infrações. O objetivo é impedir ações
contra a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade de sistemas informáticos, assim
como impedir o abuso de tais sistemas.
A convite do presidente Xi Jinping, Lula realizou uma visita de Estado à China. Destacam-se a
confirmação do princípio de uma só China pelo Brasil, além da assinatura de mais de 15
acordos bilaterais em áreas como comércio, tecnologia de informações, e finanças. As Partes
também sublinharam o papel da COSBAN na Parceria Estratégica, que completará 30 anos em
2024.
-A Finlândia se tornou oficialmente o 31º país membro da Otan. Sua entrada na aliança foi o
último passo de um processo iniciado em 2022, motivado pela invasão russa na Ucrânia.
Agora, a Finlândia passa a ser protegida pelo Art. 5º da aliança, que trata um ataque a um
membro como um ataque a todos as demais nações da organização. A entrada finlandesa
aumenta as possibilidades de proteção da OTAN sobre o entorno do Mar Báltico, em defesa de
seus membros Estônia, Letônia e Lituânia, alvos potenciais da agressão russa.
A adesão do país nórdico ao grupo já havia sido aprovada pela maioria dos integrantes, exceto
a Turquia. Sua entrada marca o fim do impasse com o governo do primeiro-ministro de
extrema direita, Viktor Orban.
-O embaixador Antonio José Vallim Guerreiro irá presidir o Regime de Controle de Tecnologia
de Mísseis (MTCR) durante o biênio 2023-2024.
A aprovação unânime do nome de Vallim Guerreiro para o cargo é vista como resultado do
reconhecimento do compromisso do Brasil com o multilateralismo e com a prevenção da
proliferação de armas de destruição em massa e seus vetores.
-Brasil exportará para a China sem passar por dólar. Foi determinado que os exportadores do
Brasil não precisarão passar pelo dólar para realizar suas transições comerciais com a China. A
decisão anunciada pelo Ministério da Fazenda, durante um seminário em Pequim, resultou de
um acordo entre os dois bancos centrais nacionais. De acordo com o governo, os bancos
brasileiros também poderão usar o sistema de pagamentos da China. O BC de Pequim será
responsável pela escolha de um banco chinês no Brasil apto a ser a "clearing house".
-1º encontro do Fórum de Diálogo Econômico e de Saúde das Américas (EHA). No dia 21 de
março ocorreu o primeiro encontro do fórum de Diálogo Econômico e de Saúde das Américas,
grupo idealizado na última Cúpula das Américas. Os ministros reunidos se comprometeram a
destinar, pelo menos, 6% do Produto Interno Bruto (PIB) à saúde, diante dos 4% aportados
atualmente pela maioria dos países latino-americanos.
-O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra o presidente russo
Vladimir Putin. Segundo o TPI, há indícios suficientes para acreditar que Putin é o responsável
por crimes de guerra, como o sequestro e a deportação ilegal de crianças ucranianas para a
Rússia. No entanto, a possibilidade de que o presidente russo seja preso é remota. Em 2016, a
Rússia deixou de ser um Estado Parte do Estatuto de Roma, responsável por criar a Corte
Internacional em 1998, e então se retirou do Tribunal Penal Internacional. A prisão de Putin
dependeria do envio espontâneo pela Rússia ou de que ele fosse um dia capturado em outro
país quando deixasse a Rússia por qualquer razão.
-A Embaixadora dos Estados Unidos na ONU criticou a posição do brasil em relação à guerra na
Ucrânia. Segundo a representante, o Brasil não deve "premiar" a Rússia em nenhuma
negociação de paz com a Ucrânia, ao final de sua visita ao país. Para a diplomata, os
representantes do governo brasileiro afirmaram sua intenção de abordar a negociação "dos
dois lados". O depoimento ocorreu em resposta à postura do Brasil em buscar manter um
equilíbrio em relação ao conflito, condenando a invasão, mas negando-se a enviar armas à
Ucrânia ou aplicar sanções contra a Rússia.
-Síria de Bashar al-Assad volta a fazer parte da Liga Árabe. A Síria de Bashar al-Assad foi
reintegrada à Liga Árabe após ter sido suspensa em 2011 devido à repressão de manifestações
pró-democracia. A decisão foi tomada por unanimidade pelos ministros das relações exteriores
presentes na reunião, e é vista como uma prova da intensificação das relações entre Damasco
e outros governos árabes. A decisão da Liga Árabe não implica automaticamente o
restabelecimento das relações diplomáticas entre Damasco e as outras capitais árabes. A
reintegração é vista como uma vitória diplomática para Damasco, mas é criticada por
movimentos de oposição e defensores dos direitos humanos. A decisão da Liga Árabe é vista
como rejeição aos interesses americanos na região.
-A partir de dezembro de 2023, por um ano, o Brasil assumirá a presidência do G20. O G20 é
um fórum global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de
desenvolvimento e de cooperação internacional. A presidência será uma oportunidade para o
Brasil apresentar suas prioridades de políticas públicas e relações externas. Esta será a primeira
ocasião em que o Brasil presidirá o G20 em seu atual formato. A programação da presidência
de turno do G20 incluirá mais de uma centena de reuniões oficiais em todo o território
nacional, incluindo a Cúpula de líderes em novembro de 2024 no Rio de Janeiro.