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Positivismo de Kelsen

Teoria pura do direito|| A força da lei no âmbito do positivismo jurídico|| Diálogo Escola
Sociológica||expectativa da constituição limitar o poder político do Estado exercido
principalmente pelo governo|| Influencia de Kant para a norma hipotética fundamental

A Teoria Pura do Direito, funda-se numa teoria geral do Direito positivo, que procura definir o
Direito enquanto ciência.

Kelsen denominou a teoria como “pura”, com o objetivo de a reduzir ao conceito mais simples,
na definição e contextualização do Direito, eliminando todos os conceitos supérfluos e que não
sejam exclusivos da ciência jurídica. Para tal o seu método é analisar o Direito ontologicamente
por um critério puramente jurídico.

A Teoria Pura do Direito estuda o Direito como um facto manifestado da realidade social,
sendo um Direito real, não colocando em foco as questões de bem e mal, justiça ou injustiça.
Para Kelsen importa conhecer o Direito de forma dogmática, onde analisa a sua validade em
observância apenas de uma norma superior, até à norma Constitucional, numa escalada
normativa.

Ao tentar colocar a ciência jurídica como um descritivo de normas, e em oposição ao anterior


registo, que colocava o Direito baseado em normas costumeiras, religiosas, sociológicas e
económicas, Kelsen procura o conceito de validade da norma.

Esta consiste na existência da norma jurídica e para ser válida, não significa o mesmo que ser
verdadeira ou falsa, mas sim estar de acordo co m procedimentos formais de criação
normativa previstos por u m determinado ordenamento jurídico. Do conceito de validade10 c
que se pode partir para o conhecimento do fundamento de todo o ordenamento jurídico: a
norma fundamental

A teoria do ordenamento jurídico baseia-se em três vetores fundamentais, a unidade, a


coerência e a completitude; são essas as três características que fazem com que o direito no
seu conjunto seja um ordenamento e, portanto, uma entidade nova, distinta das normas
singulares que o constituem

O positivismo jurídico entende que o Direito é emanado de forma exclusiva do Estado,


detentor do monopólio da criação legislativa. Pretendendo ser um sistema jurídico completo
decorre a tarefa do juiz encarregado de aplicar o direito, sob o comando de uma norma
emanada pelo Estado, sem se socorrer da subjetividade. O Juiz não cria o Direito, mas sim deve
-se socorrer do sistema jurídico, promovendo a integração de eventuais lacunas ou
contrariedades que surjam entre duas normas, destacando a unidade, coerência e completude
do sistema.

Kelsen procurou distanciar os conceitos de Direito e Justiça

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