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estudo ao direito
1.
REVISÃO E CONTINUAÇÃO SOBRE A TEORIA PURA
DO DIREITO – HANS KELSEN.
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TEORIA PURA DO DIREITO
✘ É uma teoria reducionista, identificando o Direito com a norma jurídica. Sua
pureza metódica consiste em restringir o Direito a fatores estritamente
jurídicos, sem a ingerência de ideologias políticas e das ciências da natureza;
✘ O Direito é um agregado normativo que não requer legitimação pela instância
axiológica, e diante disso, compete ao aplicador a verificação somente dos
requisitos de validade: respeito à hierarquia e eficácia;
✘ O importante é se a norma é válida ou inválida, lícita ou ilícita. Os valores de
justiça seriam subjetivos, transcendendo assim os quadros da Ciência do
Direito;
✘ A variação dos fatos e valores não afetaria a juridicidade das normas, pois estas
não se condicionam a valores específicos.
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A TEORIA PURA AUTORIZA AO INTÉRPRETE A SUA IDENTIFICAÇÃO
COM IDEOLOGIAS AUTORITÁRIAS?
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TEORIA PURA DO DIREITO
✘ Com isso, temos que o Direito não descreve fatos que ocorrem
necessariamente, mas estabelece o dever ser das condutas sociais.
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CAUSALIDADE IMPUTAÇÃO
SE A É, B É SE A É, B DEVE SER
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NORMA JURÍDICA
✘ As normas jurídicas não são juízos, nem tampouco traduzem, diretamente, nenhum
comando ou imperativo, se limita a ligar um fato condicionante a uma consequência –
a sanção –, sem enunciar qualquer juízo a respeito do valor moral ou político dessa
conexão;
✘ A norma jurídica, editada pela autoridade, tem caráter prescritivo e se configura em
manifestação de um ato de vontade, enquanto a proposição jurídica, emanada da
doutrina, tem natureza descritiva e decorre de ato de conhecimento;
✘ À ciência jurídica não cabe investigar a eficácia da norma, mas tão somente se
pronunciar acerca de sua validade formal, ou se possui vigência. Isso porque, ao
discorrer se determinada norma é ou não vivenciada como regra social, estaria
emitindo juízos referentes à ordem do ser, juízos sobre a realidade;
✘ Norma jurídica primária e secundária.
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SUBSUNÇÃO
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SUBSUNÇÃO
APLICAÇÃO X INTERPRETAÇÃO
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SILOGISMO JURÍDICO
PREMISSA PREMISSA
MAIOR MENOR CONCLUSÃO
Se A, O fato
deve ser previsto Então B.
B em A
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VALIDEZ DA NORMA
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OBSERVAÇÕES!
✘ Em “Direito internacional e Estado soberano”, Kelsen apresenta o
pensamento dele e de seu aluno-orientando Umberto Campagnolo, onde
os dois discorrem acerca da prevalência, ou não, do direito internacional
sobre o direito nacional;
✘ Para Kelsen, o juízo de valor seria aplicável apenas sobre as condutas e não sobre as
normas, daí não se pode atribuir à norma jurídica a qualidade de justa ou injusta;
✘ A validade de uma norma requer apenas seu ajustamento dentro de uma hierarquia
normativa e sua eficácia, independendo assim, de uma ideia de justiça;
✘ Segundo o jurista austríaco, quando se diz que uma lei é injusta, não se pode
alcançar a qualidade da lei, mas a conduta social de quem a elaborou;
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Interpretação autêntica e não autêntica
✘ O jurista austríaco distingue a interpretação das normas jurídicas em duas espécies:
autêntica, aquela é interpretada pelo órgão com competência para aplicá-la; e não
autêntica, interpretação realizada por pessoas estranhas ao órgão jurídico, quais sejam
as pessoas em geral e a ciência jurídica;
✘ Kelsen aponta que a interpretação autêntica do Direito é aquela realizada pelo órgão
jurídico, ou seja, pelo aplicador do ordenamento jurídico, destacando-se dessa forma os
Tribunais, órgãos legislativos, órgãos administrativos, dentre outros;
✘ Por outro lado, Kelsen entende que a interpretação não autêntica é aquela realizada por
um órgão não jurídico, ou seja, “por uma pessoa privada, e, especialmente, pela Ciência
Jurídica;
✘ A diferença entre a interpretação autêntica e não autêntica refere-se à natureza do ato. A
primeira é o exercício da competência jurídica, fonte formal do Direito; enquanto a
segunda se realiza através de ato cognoscitivo, através do conhecimento, sem criar uma
norma jurídica, fonte material do Direito.
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INTERPRETAÇÃO
(KELSEN)
NÃO
AUTÊNTICA
AUTÊNTICA
ORGÃO PESSOA
APLICADOR PRIVADA
LEGISLATIVO
CIÊNCIA JURÍDICA
JUDICIÁRIO
E JURISTAS.
ADMINISTRATIVO
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