Cibercultura e educação e o papel da escola como intermediador.

A educação moderna tem sido uma ruptura do que se conhece como

formato de alfabetização e compreensão e aplicabilidade do conhecimento
transmitido pelas escolas. As pautas pedagógicas são pensadas em trazer
um currículo adaptado às necessidades da educação atual no Brasil. Com a
vinda das novas tecnologias as modalidades da educação foram se
modificando ao longo dos anos, dessa forma o papel do professor como
intermediador entre a escola e o aluno é de observar as novas tendências da
cibercultura, juntamente ao letramento digital, promovendo o desenvolvimento
das atividades e as particularidades de cada turma em seu regime escolar.

O virtual é a realidade criada por meio do uso de um programa de

computador. A realidade virtual pode ser comparada ao mercado de ações: ele
existe, mas não é palpável. Assim, pode-se dizer que o mundo virtual é um
imenso banco de dados e códigos que traduzem a realidade de quem o criou e
que foi montado com base em determinadas regras de navegação (LÉVY,
1999).

Entende-se que a escola como lócus de informação e educação, deve

desenvolver diversas habilidades entre os estudantes. Essas Competências
são a base no domínio do currículo pedagógico educacional, onde o aluno
deve dominar métodos de leitura e escrita; conhecimento numérico e de
cálculo, coordenação viso motora, funções cognitivas; Autonomia;
conhecimento de mundo, atuação com o lúdico e pensamento crítico, social
para que estejam preparados para a vida fora da escola.

De forma que é importante durante os anos iniciais as escolas possam

optar por mais técnicas e exercícios de alfabetização que envolvam o uso do
letramento digital, onde o foco principal deve-se levar em consideração o que
cada escola possui em sua particularidade, como sua região, cultura, fator
sócio econômico entre outras especificidades. O uso da tecnologia deve ser
aliado às rotinas escolares, visto que já fazem parte da vida do homem
moderno.
 Nota-se que o letramento digital atrelado a composição e a aplicação
de diversas disciplinas juntamente com o planejamento pedagógico e
realização das atividades com a culminância pelos estudantes trazem uma
nova ótica no modelo educacional. Tais disciplinas envolvem áreas diferentes
do conhecimento e pressupõem a diversificação de situações didáticas, pois
visam aprofundar, enriquecer e ampliar o repertório dos alunos na área de
conhecimento contemplada, elas possibilitam ao aluno ampliar maiores
conteúdos de componentes curriculares.

A cibercultura de maneira correta em sua aplicação voltada para o

desenvolvimento educacional, favorece a aquisição de competências
específicas para a continuidade dos estudos e a inserção da permanência no
mundo do trabalho. Além de aproximar a teoria da prática utilizando o que foi
aprendido para construir algo concreto
através da culminância; aprimorar a autonomia e o protagonismo.

O papel do professor e toda a equipe de gestão escolar é buscar

atender às necessidades de todos os setores da escola de forma integrativa,
oferecendo suporte para os envolvidos na formação dos alunos. Dentro do
contexto que a prática sirva para organizar os recursos (físicos, financeiros e
humanos), na qual as atividades realizadas no ambiente educacional da melhor
maneira possível, visando oferecer uma educação de qualidade. O pedagogo
ao trazer essas aulas didático pedagógica, possibilita ao aluno a consciência
da diversidade espacial e contribui para a formação de alunos reflexivos.

A tecnologia com sua expansão do processamento de dados e

informação acessível em tempo real traz essa possibilidade no âmbito
educacional. O trabalho e projetos envolvendo a cibercultura e tecnologia
rompem modelos tradicionais e trazem resultados em grande escala, além
dessa melhoria devem conter a diversificação entre processos. Novas
temáticas, abordagens, estilos de aula e principalmente cuidado e empatia.
Visto que a maioria dos alunos, principalmente dos anos iniciais, ainda está
passando pelo processo de alfabetização e o lúdico deve ser a principal
ferramenta para auxiliar dentro desse protagonismo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EFAPE - Escola de formação e aperfeiçoamento dos Professores, Disponível

em:
https://efape.educacao.sp.gov.br/ Acesso: Maio de 2023.

Ler e Pensar, Disponível em: https://www.lerepensar.com.br/ Acesso: Maio de

2023.

COSCARELLI, C. V.; RIBEIRO, A. E. (Org.). Letramento digital: aspectos

sociais e possibilidades pedagógicas. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

LÉVY, P. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora

34, 1999.

WETTERICH, C. B.; COSTA. L. S. O uso de metodologias ativas no ensino

remoto emergencial. Educatec, v.8, e197922: 2022.