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Código: 708194670
Ano: 3º
Nampula
Maio
2022
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Código: 708194670
Ano: 3º
Nampula
Maio
2022
2
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
3
Índice
Introdução .................................................................................................................................. 5
Conclusão................................................................................................................................. 10
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Introdução
O presente trabalho que subordina-se pelo tema: principais características hidrográficas da
zona centro, vem subsidiar os conhecimentos dos leitores e estudantes de curso de Gestão
Ambiental sobre a hidrografia, a parte da geografia física que estuda os componentes da
hidrosfera, as características de cada um deles e das massas líquidas em geral, e a relação que
estabelece com outros componentes da geosfera.
Para tornar compreensível na sua estrutura, o trabalho relata assuntos relacionados sobre a
hidrografia Moçambicana, características dos rios Moçambicanos, alguns conceitos achados
importantes e depois um conteúdo elaborado especificamente dos rios da zona centro do país.
Na sua elaboração, foi usada a consulta bibliográfica como um dos métodos para certificar a
veracidade dos conteúdos apresentados.
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Hidrografia de Moçambique
Hidrografia é a parte da geografia física que estuda os componentes da hidrosfera, as
características de cada um deles e das massas líquidas em geral, e a relação que estabelece
com outros componentes da geosfera.
Os principais rios de Moçambique têm suas nascentes nos países vizinhos, excepto no norte
do país onde a maioria das nascentes tem a sua bacia hidrográfica totalmente em
Moçambique.
Os rios de Moçambique têm um regime periódico, como o das chuvas que os alimentam. A
maior parte destes rios não é navegável, porque são facilmente assoreáveis devido à extensão
da planície litoral.
Essa característica periódica dos rios, é influenciada pelo clima de Moçambique que é
tropical húmido com duas estações nítidas: chuvas e de seca. Este clima é muito influenciado
pelas monções do Índico mas são sensíveis as diferenças climáticas entre o norte e o sul. A
temperatura e a humidade diminuem à medida que se caminha para o sul.
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As oscilações do caudal dos rios ao longo do ano são condicionadas, por factores climáticos,
registando os caudais máximos na época das chuvas e os mínimos na estação seca. Nas terras
altas os rios possuem grande capacidade erosiva e constituem cascatas, limitando dessa forma
a navegabilidade.
Nas planícies se formam os meandros, lagoas e pântanos e são depositadas as aluviões. Além
do relevo, a natureza dos solos também influencia o caudal, a estrutura e o padrão da rede
hidrográfica. Quanto às bacias hidrográficas, dado que as condições orográficas,
atmosféricas, climáticas e pedológicas exercem grande influência sobre o regime caudal, o
autor distingue três regiões no que diz respeito ao comportamento dos rios: Norte, Centro e
Sul.
Na maior parte dos principais rios de Moçambique seguem o sentido de oeste para este (ou de
noroeste para sueste), desaguando no Canal de Moçambique (a secção do Oceano Índico
situada entre o continente e a ilha de Madagáscar).
“Os principais rios de Moçambique têm suas nascentes nos países vizinhos, excepto no norte
do país onde a maioria das nascentes tem a sua bacia hidrográfica totalmente em
Moçambique”, Muchangos (1994).
Tomando como fio do pensamento do Muchangos, pode-se concluir que também os rios da
região centro na sua maioria nascem nos países vizinhos correndo do oeste para este em
direcção ao Oceano Indico.
As oscilações do caudal dos rios ao longo do ano são condicionadas, segundo Muchangos
(1994), por factores climáticos, registando os caudais máximos na época das chuvas e os
mínimos na estação seca. Nas terras altas os rios possuem grande capacidade erosiva e
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Muchangos (1994) observa também que, além do relevo, a natureza dos solos também
influencia o caudal, a estrutura e o padrão da rede hidrográfica. Quanto às bacias
hidrográficas, dado que as condições orográficas, atmosféricas, climáticas e pedológicas
exercem grande influência sobre o regime caudal.
Na Região Centro destaca-se o rio Zambeze, o maior e mais importante rio que atravessa o
território moçambicano. Com cerca de 2.600 km de comprimento, é o 26º rio mais comprido
do mundo, o 4º rio mais extenso da África, tendo sua nascente na Zâmbia a cerca de 1.700 m
de altitude. A barragem de Cahora Bassa, que é a maior do país, resulta do represamento das
águas do rio Zambeze em Songo, na província de Tete. O rio Zambeze desagua num amplo
delta de cerca de 7.000 km2 de superfície. O caudal médio do rio é estimado em cerca de
16.000 m3 /s, transportando e depositando anualmente um volume de aluviões de mais de
500.000.000 de toneladas. O principal braço do delta do Zambeze é o rio Cuama que é
rectilíneo e é aproveitado para navegação fluvial (Muchangos, 1994).
A bacia hidrográfica do rio Púngué drena uma área de 31.151 km². O rio nasce a 2.300 m de
altitude, possuindo 50 km em território Zimbabuano e 320 km em território Moçambicano. A
forma da sua bacia é um losango com a orientação do eixo maior NW-SE e a precipitação
anual média varia entre 1.800 mm nas cabeceiras a 1.000 mm junto à foz. (Fonte:
http://www.cfmnet.co.mzl).
A bacia hidrográfica do rio Búzí drena uma área total de 29.720 km2 dos quais 13%
encontra-se em território Zimbabueano e 86% em Moçambique. O rio nasce também em
território Zimbabueano, a Noroeste do povoado de Chipinga. O seu comprimento total é de
31 km no Zimbabué e 366 km em território Moçambicano.
Ao contrário da bacia do Púngué, a forma da bacia do rio Búzí é triângular com a foz num
dos vértices, o que faz com que a bacia seja mais propensa a cheias. Entre os seus afluentes
destacam-se os rios Lucite e Revué, ambos na margem esquerda.
(http://www.cfmnet.co.mzl).
Segundo o relatório da NEDECO (1982), as maiores vazões dos rios Púngué e Búzí ocorrem
na época chuvosa entre os meses de Dezembro e Janeiro, com um escoamento médio de 600
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a) Bacia de Zambeze
A bacia é a mais partilhada na África Austral e está entre as quatro maiores bacias
hidrográficas de África, inclusive a dos rios Congo, Nilo e Níger. O Zambeze drena uma área
de quase 1.4 milhões de quilómetros quadrados, estendendo-se por oito países membros,
nomeadamente, Angola, Botswana, Malawi, Moçambique, Namíbia, Tanzânia, Zâmbia e
Zimbabwe
Hidrograficamente, Búzi tem 376 km de comprimento e a sua bacia hidrográfica tem 25175
km² de área.
O Rio Púnguè é um rio de 400 km de extensão que banha o Zimbabwe e Moçambique. Nasce
abaixo do Monte Nyangani nos planaltos da África Oriental, Zimbabwe, corre para o leste
através das províncias de Manica e Sofala em Moçambique e desagua no Canal de
Moçambique, em Beira, formando um grande estuário. É um dos maiores rios de
Moçambique e frequentemente causa inundações.
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Conclusão
As bacias hidrográficas no Centro de Moçambique, incluindo o Save e Buzi, poderão assistir
a um aumento na grandeza e na frequência das inundações, em particular nas bacias costeiras.
No Limpopo a grandeza das inundações também poderá vir a aumentar.
Os principais rios de Moçambique têm suas nascentes nos países vizinhos, excepto no norte
do país onde a maioria das nascentes tem a sua bacia hidrográfica totalmente em
Moçambique. Os rios de Moçambique têm um regime periódico, como o das chuvas que os
alimentam. A maior parte destes rios não é navegável, porque são facilmente assoreáveis
devido à extensão da planície litoral.
Essa característica periódica dos rios, é influenciada pelo clima de Moçambique que é
tropical húmido com duas estações nítidas: chuvas e de seca. Este clima é muito influenciado
pelas monções do Índico mas são sensíveis as diferenças climáticas entre o norte e o sul. A
temperatura e a humidade diminuem à medida que se caminha para o sul.
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Bibliografia
ALBINO, Rodolfo, José (2012). Bases Geoambientais para a Gestão da Bacia Hidrográfica
do rio Umbeluzi-Moçambique. Maputo.
Websites
http://www.cfmnet.co.mzl