O documento descreve um caso sobre a obrigação tributária de uma empresa (XPTO) que fabrica e vende respiradores mecânicos. A XPTO vendeu 150 respiradores para um hospital em Bauru, pagando ICMS sobre a venda. Porém, o caminhão com os respiradores foi roubado antes da entrega. A XPTO fabricou novos respiradores, mas o fisco cobrou novo pagamento de ICMS. A XPTO contesta judicialmente a nova cobrança.
O documento descreve um caso sobre a obrigação tributária de uma empresa (XPTO) que fabrica e vende respiradores mecânicos. A XPTO vendeu 150 respiradores para um hospital em Bauru, pagando ICMS sobre a venda. Porém, o caminhão com os respiradores foi roubado antes da entrega. A XPTO fabricou novos respiradores, mas o fisco cobrou novo pagamento de ICMS. A XPTO contesta judicialmente a nova cobrança.
O documento descreve um caso sobre a obrigação tributária de uma empresa (XPTO) que fabrica e vende respiradores mecânicos. A XPTO vendeu 150 respiradores para um hospital em Bauru, pagando ICMS sobre a venda. Porém, o caminhão com os respiradores foi roubado antes da entrega. A XPTO fabricou novos respiradores, mas o fisco cobrou novo pagamento de ICMS. A XPTO contesta judicialmente a nova cobrança.
Departamento de Direito Econômico, Financeiro e Tributário
Disciplina: DIREITO TRIBUTÁRIO II
Professor: Humberto Ávila Turma: 4º Ano Diurno/Noturno
Seminários – 2º semestre de 2020
Caso 01 – Obrigação Tributária
A pessoa jurídica XPTO é estabelecida no Município de Campinas e dedica-se à
fabricação e comercialização de produtos hospitalares, dentre os quais os chamados respiradores mecânicos, relativamente aos quais houve grande aumento de demanda por conta da pandemia da COVID-19. Nesse contexto, a empresa firmou contrato com um hospital localizado no Município de Bauru, em que se acordou a venda de 150 respiradores, pelo valor total de R$ 19.500.000,00 (dezenove milhões e quinhentos mil reais). Conforme o contrato, a XPTO obrigou-se a entregar, por meio de caminhões próprios, os respiradores no hospital localizado em Bauru, bem como a realizar a instalação e os testes de funcionamento diante de empregado designado pelo hospital. No dia 05 de maio de 2020, a XPTO emitiu a nota fiscal de saída dos respiradores, dando ensejo a obrigação tributária do ICMS, no valor de R$ 4.095.000,00 (quatro milhões e noventa e cinco mil reais), que foi devidamente quitada no prazo legal. Contudo, no dia 06 de maio de 2020, o caminhão da XPTO com os respiradores foi roubado em rodovia do Estado de São Paulo. Logo, não houve entrega ao hospital. Após tratativas com a seguradora contratada para a operação, a XPTO foi ressarcida do valor de R$ 19.500.000,00. Nesse passo, a XPTO fabricou novos respiradores, os quais deixaram o seu estabelecimento no dia 07 de julho de 2020. Quando dessa saída, o contador da XPTO informou aos administradores que haveria a necessidade de novo recolhimento do ICMS no valor de R$ 4.095.000,00 (quatro milhões e noventa e cinco mil reais), considerando o entendimento das autoridades estaduais de que cada saída de mercadorias implica ocorrência do novo fato gerador do ICMS, na forma do art. 2º do Regulamento Paulista: Artigo 2º - Ocorre o fato gerador do imposto (Lei 6.374/89, art. 2º, na redação da Lei 10.619/00, art. 1º, II, e Lei Complementar federal 87/96, art. 12, XII, na redação da Lei Complementar 102/00, art. 1º): I - na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; Irresignada, a XPTO ajuizou Mandado de Segurança sustentando a inconstitucionalidade e ilegalidade da nova cobrança ou, alternativamente, a declaração do direito à compensação do imposto anteriormente recolhido. Em primeira instância, foi proferida sentença favorável ao contribuinte, declarando a inexigibilidade do novo ICMS. O Estado interpôs apelação. Nesse contexto, à luz da matéria “Obrigação Tributária” elaborem: (i) como representantes do Fisco (grupo 1), os argumentos favoráveis à cobrança de novo ICMS, em adição ao anterior; (ii) como representantes do contribuinte (grupo 2), os argumentos contrários à cobrança de novo ICMS, em adição ao anterior; Esclareça-se que demais argumentos que transbordem da mencionada matéria poderão ser suscitados, devendo, porém, os debates em sala centrar-se no tema da aula para a resolução do caso.