Material de Apoio - Métodos Avançados de Treinamento Hipertrofia, Força e Potência

EDUARDO KRAMM
Métodos AVANÇADOS DE Treinamento

de hipertrofia, FORÇA E POTÊNCIA
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propósito
Apresentar ao profissional e estudante de Fisioterapia os Fundamentos,

Conceitos e Métodos que norteiam o Treinamento de Força, assim, tornando o
profissional mais seguro para realizar os programas de Reabilitação e Treinamento e
assim promover RESULTADOS de qualidade aos seus Pacientes.
Escola do movimento
FUNDAMENTOS DO
TREINAMENTO DE FORÇA

importância
Preparação, periodização e controle das cargas do programa de reabilitação e

do treinamento!
Conhecer os fundamentos e as particularidades do treinamento de força e das

suas metodologias é indispensável para saber a melhor estratégia para cada objetivo.
Escola do movimento
O que é força?
É a capacidade do músculo esquelético produzir tensão, força e torque máximos, a uma dada
velocidade, para superar ou se opor a uma resistência (WILLMORE; COSTILL, 2001).
É o estímulo máximo que um músculo pode gerar, ou um esforço máximo

contra uma resistência (MINOZZO et al, 2008).
A tensão gerada pelo músculo tende a provocar alguma mudança em seu

comprimento, e consequentemente a alteração dos ângulos articulares, possibilitando
assim o movimento.
Escola do movimento
Métodos de treinamento de força
• Força;
• Hipertrofia;
• Potência / Explosão;
Escola do movimento
Tipos de força
• Resistencia de Força (RML) – Resistencia Muscular Localizada;
• Força Pura – Força Máxima ou não e ainda isométrica ou dinâmica;
• Força Explosiva (Potência);
• Cada tipo de força possui relação direta com a via metabólica para produção de
energia e a intensidade do estimulo;
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Resistência de força (rml)
• Capacidade do individuo suportar cargas por um maior tempo, ou resistir mais

tempo a fadiga.
• Via glicolíticas de produção de energia: Citar postagens sobre sistemas energéticos:
• Exemplo: Subida de degraus em sequencia;
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Força pura
• Capacidade do musculo ou grupo muscular realizar tensões próximas ao máximo;
• Via energética predominantemente Creatina Fosfato (ATP-CP);
• Subdividida em Força Máxima: Tensão Máxima (Isométrica - máxima tensão sem movimento ou
Dinâmica – máxima tensão com movimentos lentos e amplitudes de movimento);
• Exemplo: LPO;
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Força de potencia
• Superar uma carga no menor tempo possível;
• Via energética predominantemente Creatina Fosfato (ATP-CP);
• Exemplo: Arremesso de peso, Chute no Futebol.
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Aspectos gerais

Fibras musculares
Quando pensamos em músculos, a primeira coisa que nos vem a cabeça é
movimento e mobilidade. Porém, possuímos diferentes tipos de músculos no corpo
humano, e, logo, com diferentes características.
Escola do movimento
Músculo estriado esquelético
Independentemente do tipo de músculo, toda contração muscular tem como
princípio ou objetivo básico, gerar algum determinado tipo de movimento no corpo
humano, seja ele visceral ou esquelético.
Escola do movimento
fundamentos
Os músculos estriados esqueléticos são inervados por uma parte do sistema

nervoso denominada “Sistema Nervoso Somático”, que corresponde a parte voluntária
do nosso sistema nervoso.
Desta forma, podemos observar que a contração da musculatura

esquelética é dependente de uma ação voluntária consciente. (Ex: atividades de
vida diária, como se alimentar, vestuário, higiene pessoal, dentre outras).
Escola do movimento
PROPRIEDADES MUSCULARES
As propriedades musculares estão relacionadas sempre aos ventres musculares,

uma vez que dos componentes musculares, o ventre é a porção que possui capacidade
adaptativa, devido ao fato de receber tanto inervação sensitiva quanto motora.
• Contratilidade;
• Elasticidade;
• Tônus muscular;
Escola do movimento
Fibras musculares
O tipo de contração depende da relação entre a força de contração muscular e
a resistência imposta ao músculo.
Escola do movimento
Fibras musculares
Os diferentes tipos de fibra muscular que compõem os músculos estriados

esqueléticos e, como suas diferenças metabólicas podem interferir quanto as respostas
de adaptação muscular a estímulo, tanto nos treinamentos musculares quanto nos
estímulos musculares voltados para a reabilitação.
Escola do movimento
Fibras do tipo i
Estas fibras são classificadas como fibras musculares de CONTRAÇÃO LENTA. Desta forma,
possuem o metabolismo celular predominantemente AERÓBICO, e como características, apresentam:
Muitas mitocôndrias para facilitar a respiração celular
Abundância de O2
Muita mioglobina, para facilitar o transporte de O2 na fibra
Coloração avermelhada devido a presença de mioglobina em abundância
Muita resistência a fadiga muscular devido ao metabolismo aeróbico predominante
Constituem os músculos posturais devido a contração duradoura
Escola do movimento
Fibras do tipo iI b
Essas fibras são classificadas como fibras musculares de CONTRAÇÃO RÁPIDA. Desta forma, possuem o
metabolismo celular predominantemente ANAERÓBICO, e como características, apresentam:
Poucas mitocôndrias, o que dificulta a respiração celular
Pouco O2 devido a baixa quantidade de mitocôndrias
Pouca mioglobina, dificultando o transporte de O2 na fibra
Coloração esbranquiçada devido a baixa presença de mioglobina
Pouca resistência a fadiga muscular devido ao metabolismo anaeróbico predominante
Constituem os músculos distais de membros superiores, principalmente devido a contração rápida e a destreza
Escola do movimento
Fibras do tipo iI a
Essas fibras musculares possuem características intermediarias entre as

fibras do tipo I (lentas) e as do tipo IIb (rápidas). Desta forma, são rosadas, possuem
metabolismo misto e são normalmente encontrados em músculos da marcha, que
precisam ser potentes, mas ao mesmo tempo, precisam ter resistência.
Escola do movimento
Função muscular
Agonista: Aquele que exerce a função primária do movimento, sendo,

então, o ator primário e principal responsável pelo movimento. Cada movimento
tem seus músculos agonistas (atores principais – protagonistas), mesmo tendo
outros músculos acessórios do movimento, denominados sinergistas, como
veremos a seguir;
Escola do movimento
Função muscular
Sinergistas: músculos sinergistas são aqueles que atuam como auxiliares dos
agonistas em um determinado movimento. Podemos dizer então que os sinergistas são
auxiliares dos agonistas durante a realização de um determinado movimento, podendo
auxiliar apenas em parte da amplitude articular ou até mesmo em toda amplitude
articular;
Escola do movimento
Função muscular
Antagonista: um músculo é classificado como antagonista quando o mesmo

possui função contrária ao movimento que está sendo produzido. Desta forma,
antagonista é o músculo que possui função ou funções opostas aos músculos agonistas
e sinergistas;
Escola do movimento
Função muscular
Neutralizadores: um músculo pode ser classificado como neutralizador

quando, em um determinado movimento, gera uma inibição de movimentos
secundários do agonista, dando estabilidade e controle motor ao movimento.
Um fácil exemplo de músculos neutralizadores pode ser observado durante os

exercícios de fortalecimento do músculo glúteo máximo em quatro apoios com
extensão de coxa, onde os músculos rotadores internos atuam como neutralizadores,
anulando a função de rotação externa do glúteo máximo, permitindo ao glúteo máximo
trabalhar somente sua função de extensão de quadril.
Escola do movimento
resumo
MÚSCULOS FUNÇÃO
Agonista Produção de movimento
Sinergista Contribuição na ação do agonista
Antagonista Atua para controlar ou interromper o movimento
Concêntrico Fase que ocorre o encurtamento do músculo durante a

contração, grupo muscular que realiza o movimento.
Excêntrico Ocorre quando há o alongamento do músculo contínuo

sob tensão, com intuito de “freiar” o movimento, pra que
aconteça de forma lenta e controlada.

Tipos de contração
TIPOS DE MOVIMENTO

Insuficiência muscular
O conceito de insuficiência muscular pode ser aplicado tanto ao trabalho de

fortalecimento quanto aos trabalhos de alongamento muscular, sendo que durante
uma contração pode-se aplicar o conceito de insuficiência muscular ativa, enquanto
durante o alongamento podemos aplicar o conceito de insuficiência muscular passiva.
Escola do movimento
lembrando
Para entendermos as insuficiências musculares, precisamos retomar e relembrar

a propriedade muscular denominada elasticidade, que se trata da capacidade de um
músculo alongar e voltar a posição de origem com a mesma intensidade / proporção.
Desta forma, sabemos que, devido a propriedade elástica, quanto mais

alongado for um músculo, maior é a sua força ou capacidade contrátil.
Escola do movimento
lembrando
Porém, durante a contração muscular de músculos bi articulares, por possuírem

relação com duas articulações, a posição favorável para a contração vai ser quando em
uma articulação estiver estirado para promover o encurtamento na outra.
Ex: Para priorizar a contração do gastrocnêmio, durante o movimento de flexão plantar,

o fortalecimento deve ser em pé́, pois quando sentado com o joelho flexionado, ocorre
o encurtamento das duas extremidades, havendo então o que chamamos de
insuficiência ativa.
Escola do movimento
Insuficiência muscular ativa
Ocorre quando durante um movimento, promovemos o encurtamento de

músculos bi articulares nos seus dois pontos de inserção para favorecer o trabalho
muscular de um músculo monoarticulares.
Escola do movimento
Insuficiência muscular passiva
A insuficiência muscular passiva pode ser notada quando durante a tentativa de

alongamento de um músculo, algum ventre biarticular é estirado antes gerando uma
limitação na amplitude de movimento. Tal fato pode ser notado durante o alongamento do
músculo quadríceps. Podemos notar que a flexão de joelho pode ser limitada pelo reto
femoral encurtado quando a mesma é realizada associada a extensão do quadril
(insuficiência muscular passiva do quadríceps), porém, quando o mesmo movimento é
associado a posição neutra ou flexão do quadril, ocorre o relaxamento do ventre biarticular
(reto femoral) e se consegue alongar as fibras musculares dos vastos lateral, intermédio e
medial.
Escola do movimento
Biomecânica básica
Apresentar os conceitos básicos de biomecânica, conceitos estes de extrema

importância para o estudo da biomecânica dos movimentos e compreensão da atuação
dos músculos estriados esqueléticos no aparelho locomotor para a geração de
movimentos.
Cinética;
Cinemática;
Escola do movimento
cinética
Trata-se do estudo das forças que atuam sobre o corpo humano e das relações
entre os vetores de força, os movimentos, a estática, a dinâmica, entre outros fatores.
Escola do movimento
Princípios mecânicos
Força: Uma maneira simples de conceituar força é pensar em um

empurrão (compressão) ou em uma tração (tensão). Esse movimento de tracionar e
empurrar pode ser visualizado facilmente no “cabo de guerra”. Se ambas as equipes
puxarem a corda com a mesma força, nenhum movimento da corda ocorre. Esse ponto
é conhecido como ponto de equilíbrio ou estado de equilíbrio.
Escola do movimento
terapeuticamente
Quatro fontes principais de força constituem principal interesse:
Gravidade: peso das partes corporais e aparelhos tais como talas, gesso, utensílios de comer, livros ou pesos.
Músculos: podem produzir força sobre segmentos ósseos por contração ativa ou por serem esticados passivamente.
Resistência externa: Resistência Manual, Polias, Cargas, Elásticos...
Atrito: força de resistência criada pelo contato entre superfícies. Pode proporcionar estabilidade se ótimo, retardar
o movimento se excessivo, e levar a instabilidade se inadequado.
Escola do movimento
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
- Compressão ar,cular;
- Tração ar,cular;
- Pressão sobre os tecidos do corpo;
Escola do movimento
LEIS DE NEWTON
Quando se fala em forças, não se deve esquecer as três leis fundamentais que governam o
movimento, que são as três leis de Newton sobre o movimento:
I) Lei do Equilíbrio: Em um estado de equilíbrio, a soma das forças atuando sobre um corpo é zero
ou balanceada.
II) Lei da massa e aceleração: A mesma força atuando sobre diferentes corpos faz com que os
corpos se movam diferentemente.
III) Lei da ação e reação: Para toda força de ação, existe uma força de reação igual e oposta.
Escola do movimento
cinemática
A cinemática estuda as relações e variações espaciais e temporais dos

movimentos do corpo humano. Na cinemática estudamos o desenho dos movimentos,
tanto dos micros movimentos que acontecem dentro das articulações, denominados
artrocinemáticos, quanto os movimentos de deslocamento dos ossos no espaço, tanto
os segmentares quanto os de locomoção, denominados Osteocinemáticos.
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CADEIAS CINEMÁTICAS
Cadeia Cinemática Aberta (CCA): Em uma cadeia cinemática ou cadeia
cinética aberta, o segmento distal da cadeia move-se no espaço enquanto o segmento
proximal atua como ponto fixo (Ex: flexão de cotovelo com peso na mão).
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CADEIAS CINEMÁTICAS
Cadeia Cinemática Fechada (CCF): Em uma cadeia cinemática ou cadeia
cinética fechada, o segmento distal da cadeia está fixo e as partes proximais movem-se
(Ex: flexão do cotovelo dependurado em uma barra).
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Conceito de ponto fixo x ponto móvel (inserções)
Esse conceito de ponto fixo e ponto móvel se dá justamente pela diferenciação

das cadeias cinéticas aberta e fechada. Assim, em uma cadeia cinética aberta, o ponto
fixo é a extremidade proximal, enquanto o ponto móvel é a extremidade distal. Já́ na
cadeia cinética fechada ocorre o inverso, sendo o ponto fixo a extremidade distal e o
ponto móvel a extremidade proximal.
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NOVAS IDEIAS
Dessa forma, quebram-se os padrões an2gos de origem e inserção muscular, sendo agora somente
considerado inserção distal e inserção proximal, tendo em vista que para efetuar uma mesma contração
muscular podem-se alternar os pontos ﬁxos e pontos móveis alternando as cadeias ciné2cas.
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PRINCPIOS DO
TREINAMENTO FÍSICO

Individualidade biológica
Pense que cada individuo é único com seus pontos fortes e fracos, com suas
particularidades e seus problemas sejam eles quais for, entenda que todas as suas
experiências e história vão fazer parte do processo de reabilitação e treinamento.
Cada individuo é único assim com o processo no qual ele se encontra, seja de
reabilitação ou treinamento, seu corpo e mente irão reagir de uma forma ao processo,
então a avaliação física funcional deve ser feita para este individuo.
Escola do movimento
conceito
Características herdadas influenciarão as capacidades de desempenho e treinabilidade
dos indivíduos comuns e dos atletas para uma propriedade fisiológica específica.
O genótipo influencia a capacidade de resposta do atleta individual a uma forma

específica de treinamento e também estabelece efetivamente o teto para qualquer efeito do
treinamento. Portanto, esses fatores terão impacto sobre a taxa de desenvolvimento e também
sobre o teto superior para a adaptação do treinamento para cada indivíduo.
O genótipo exerce considerável influência sobre as capacidades atléticas, como

velocidade, potência, força e resistência cardiorrespiratória, e sua propensão ao
desenvolvimento dessas qualidades.

aplicação
A qualidade do treinamento e a interação treinador-indivíduo/ atleta
são, portanto, fatores importantes. Os traços de personalidade do atleta
determinarão ainda mais a eficácia da preparação física, bem como a
aquisição de habilidades atléticas e esportivas.
A autodisciplina, o apetite pelo trabalho e a vontade de aprender são

importantes para determinar se o atleta cumpre as muitas horas de
treinamento e prática de qualidade necessários para o desempenho no nível
de qualidade de vida ou de elite.

especificidade
• Especificidade Metabólica;
• Especificidade Biomecânica;
• Especificidade Cinética e Cinemática;
• Especificidade da Funcional;
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Adaptação fisiológica
A Adaptação fisiológica é uma capacidade funcional que permite a integração
entre fatores genéticos e do meio ambiente, resultando em respostas fisiológicas e
metabólicas previsíveis, segundo critérios pré definidos como o tipo de exercício e a
dose de esforço realizado.
Escola do movimento
conceito
Em termos gerais, o processo de adaptação do treinamento é que a
exposição a um estímulo de treinamento eficaz leva os sistemas fisiológicos e / ou
neuromusculares afetados a responder, aumentando suas capacidades, a fim de
serem mais capazes de lidar se enfrentarem um desafio semelhante no futuro.

aplicação
A taxa de adaptação varia de acordo com o individuo, atleta
individual (fatores genéticos) e também depende de seu histórico de
treinamento, ou seja, quanta adaptação já ocorreu;
O grau total de adaptação possível depende dos aspectos genéticos,

que efetivamente estabelecem o teto para a adaptação de uma capacidade
física específica para cada atleta.

Tipos de adaptação
Adaptações Agudas: São mudanças que ocorrem nos sistemas
fisiológicos durante a execução do exercício.
Adaptações Subagudas: São mudanças que ocorrem nos sistemas

fisiológicos após o término da execução do exercício.
Adaptações Crônicas: São mudanças morfofuncionais que ocorrem

nos sistemas fisiológicos à longo prazo, sendo dependente da
somatória de todas as adaptações agudas e subagudas ao longo de
um período de semanas, meses ou anos.

sobrecarga
Para obter ganhos de condicionamento físico, você precisa
sobrecarregar o corpo progressivamente. Aumente suas cargas de
treinamento, corra mais tempo, faça exercícios mais dias por semana e
assim por diante, a fim de fornecer estresse suficiente para que o corpo
se adapte e fique mais forte, mais rápido e mais funcional.
Escola do movimento
conceito
Adaptações sofridas pelo organismo em consequência dos estímulos de
treinamento físico.
O aumento regular e progressivo da carga de trabalho é que possibilitará

a almejada melhoria no rendimento. Esta reação é, inicialmente, muito rápida,
tornando-se mais lenta à medida que o indivíduo atinge níveis de performances
cada vez maiores e melhores.

aplicação
A aplicação de uma nova carga de treinamento (aumento do peso
utilizado) dependerá da intensidade da carga anterior, do período de
recuperação (anabolismo) e do período de restauração ampliada
(supercompensação).
O organismo após um determinado esforço físico é capaz de restituir

sozinho as energias perdidas pelos diversos desgastes a que foi submetido e
ainda, preparar-se para uma carga mais forte de trabalho.

supercompensação
Após o treinamento, o corpo entra numa fase de regeneração até

atingir de novo a homeostase e a duração dessa fase varia consoante a
intensidade do treino. Quanto maior a qualidade da recuperação,
conseguida pela boa alimentação e descanso, o nível
de supercompensação vai sendo cada vez mais superior à linha do
equilíbrio.

CONCEITOS BÁSICOS DO

Conceitos básicos
• Nível de Treinamento;
• Intensidade;
• Controle e Prescrição da Intensidade;
• Intensidade de Esforço;
• Volume de Treinamento;
• Densidade do Treinamento;
• Falha Concêntrica, Isométrica e Excêntrica;
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Variáveis do
treinamento de força

Conceitos básicos
• Intensidade da Carga e Número de Repetições;
• Volume de Treinamento e Número de Séries;
• Intervalo de Recuperação entre as Séries e os Exercícios;
• Seleção dos Exercícios;
• Ordem dos Exercícios;
• Frequência Semanal;
• Velocidade de Execução;
• Amplitude de Movimento;
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MÉTODOS DE

Escola do movimento
Escola do movimento
Escola do movimento
Além da falha
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Repetições parciais
• Amplitude restrita
– ↑ sobrecarga ou cargas supramáximas
– ↑ volume após a falha em determinada amplitude

– ↑ Força isométrica e CSA tríceps* (Goto et al., 2019)
– ↑ Força 30-60o e CSA quadríceps* (Valamatos et al., 2018) – Hipertrofia seletiva do
quadríceps (Kubo et al., 2019)
– Newmire e Willoughey (2018 e 2020)
– Omni Contraction
– 21
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Método excêntrico negativo
Escola do movimento
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vantagens
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importante
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Movimentos excêntricos negativos
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Aplicação prática
Escola do movimento
Sugestão para progressão das cargas
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Manipulação da cargas

intensidade
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Método pirâmide
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Dropsets e stripsets
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Aplicações práticas
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BISET, TRISET, SÉRIE GIGANTE
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PRÉ EXAUSTÃO
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APLICAÇÃO PRÁTICA
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APLICABILIDADE

Aplicação prática
• Conheça o seu Aluno/Paciente;
• Conheça a Função/ Esporte;
• Incidência e Mecanismos de Lesão;
• Planejamento e Periodização;
• Controle de Carga;
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Testes
• Mobilidade Articular;
• Flexibilidade;
• Testes de Força e Resistência;
• Teste de RM Máxima;
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Reavaliação
• Conforme sua Necessidade;
• Sucesso ou Insucesso do Programa;
• Ajustes do programa;
• Resultados ao aluno ou paciente;
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MONTANDO UM TREINO DE FORÇA

recomendações
1 a 5 séries por grupamento – iniciantes
6 a 10 séries por grupamento – intermediário (+ de 6 meses)

10 a 45 – séries por grupamento – avançado e atletas (Mínimo de 1 ano de
treinamento)
ACSM – American College of Sports Medicine (2009)
Escola do movimento
EXERCÍCIOS

Modelo de treinamento
MOBILIDADE ARTICULAR
AQUECIMENTO
TREINO ESPECÍFICO
TREINO PRINCIPAL
TREINO ESPECÍFICO
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL E ALONGAMENTO
Escola do movimento
Dominante de joelho
agachamento

Agachamento
• Posição da Barra - Front e Back Position;
• Local da Barra – Alta, Media, Baixa;
• Mobilidade Articular e Aquecimento;
• Progressões;
• Agachamento Livre;
• Agachamento Sumô;
Escola do movimento
Dominante de quadril
Levantamento terra

Levantamento terra
• Posição das Mãos;
• Progressões;
• Levantamento Terra Romeno;
• Levantamento Terra;
• Levantamento Terra Sumô;
Escola do movimento
Levantamento stiff

Levantamento stiff
• Progressões;
• Levantamento Stiff;
Escola do movimento
Elevação pélvica

Elevação pélvica
• Progressões;
• Levantamento Terra Romeno;
• Levantamento Terra;
• Levantamento Terra Sumô;
Escola do movimento
Afundo, avanço e pistol

Afundo, avanço e pistol
• Postura;
• Progressões;
• Afundo;
• Avanço;
• Agachamento Búlgaro;
• Pistol;
Escola do movimento
Dominante de joelho
Movimento nórdico

Movimento nórdico
• Postura;
• Progressões;
• Movimento Nórdico Reverso;
• Movimento Nórdico;
Escola do movimento
Dominante de joelho
Flexor plantar

Flexão plantar
• Posturas;
• Progressões;
• Flexão Plantar;
Escola do movimento
Empurrar vertical
supino / apoio

Supino / apoio
• Progressões;
• Supino;
• Apoio;
Escola do movimento
Puxar vertical
Remada

remada
• Posturas;
• Progressões;
• Remada Aberta;
• Remada Fechada;
Escola do movimento
Empurrar horizontal
Desenvolvimento e press

Desenvolvimento e press
• Posturas;
• Progressões;
• Desenvolvimento;
• Press;
Escola do movimento
Puxar horizontal
puxada

Puxada
• Posturas;
• Progressões;
• Puxada Aberta;
• Puxada Fechada;
• Barra Fixa;
Escola do movimento
Modelos de treinamento

Membro inferior
• Modelo de Força;
• Membro Inferior;
• Membro Superior;
• Modelos de Potencia;
• Modelos de Hipertrofia;
• Membro Inferior;
• Membro Superior;
Escola do movimento

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É o estímulo máximo que um músculo pode gerar, ou um esforço máximo

A tensão gerada pelo músculo tende a provocar alguma mudança em seu

• Resistencia de Força (RML) – Resistencia Muscular Localizada;

• Força Pura – Força Máxima ou não e ainda isométrica ou dinâmica;

• Força Explosiva (Potência);

• Capacidade do individuo suportar cargas por um maior tempo, ou resistir mais

• Via glicolíticas de produção de energia: Citar postagens sobre sistemas energéticos:

• Exemplo: Subida de degraus em sequencia;

• Capacidade do musculo ou grupo muscular realizar tensões próximas ao máximo;

• Via energética predominantemente Creatina Fosfato (ATP-CP);

• Superar uma carga no menor tempo possível;

• Via energética predominantemente Creatina Fosfato (ATP-CP);

• Exemplo: Arremesso de peso, Chute no Futebol.

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Os músculos estriados esqueléticos são inervados por uma parte do sistema

Desta forma, podemos observar que a contração da musculatura

As propriedades musculares estão relacionadas sempre aos ventres musculares,

Os diferentes tipos de fibra muscular que compõem os músculos estriados

Muitas mitocôndrias para facilitar a respiração celular

Muita mioglobina, para facilitar o transporte de O2 na fibra

Coloração avermelhada devido a presença de mioglobina em abundância

Muita resistência a fadiga muscular devido ao metabolismo aeróbico predominante

Constituem os músculos posturais devido a contração duradoura

Poucas mitocôndrias, o que dificulta a respiração celular

Pouco O2 devido a baixa quantidade de mitocôndrias

Pouca mioglobina, dificultando o transporte de O2 na fibra

Coloração esbranquiçada devido a baixa presença de mioglobina

Pouca resistência a fadiga muscular devido ao metabolismo anaeróbico predominante

Essas fibras musculares possuem características intermediarias entre as

Agonista: Aquele que exerce a função primária do movimento, sendo,

Antagonista: um músculo é classificado como antagonista quando o mesmo

Neutralizadores: um músculo pode ser classificado como neutralizador

Um fácil exemplo de músculos neutralizadores pode ser observado durante os

Sinergista Contribuição na ação do agonista

Antagonista Atua para controlar ou interromper o movimento

Concêntrico Fase que ocorre o encurtamento do músculo durante a

Excêntrico Ocorre quando há o alongamento do músculo contínuo

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O conceito de insuficiência muscular pode ser aplicado tanto ao trabalho de

Para entendermos as insuficiências musculares, precisamos retomar e relembrar

Desta forma, sabemos que, devido a propriedade elástica, quanto mais

Porém, durante a contração muscular de músculos bi articulares, por possuírem

Ex: Para priorizar a contração do gastrocnêmio, durante o movimento de flexão plantar,

Ocorre quando durante um movimento, promovemos o encurtamento de

A insuficiência muscular passiva pode ser notada quando durante a tentativa de

Apresentar os conceitos básicos de biomecânica, conceitos estes de extrema

Força: Uma maneira simples de conceituar força é pensar em um

Quatro fontes principais de força constituem principal interesse:

Resistência externa: Resistência Manual, Polias, Cargas, Elásticos...

A cinemática estuda as relações e variações espaciais e temporais dos

os segmentares quanto os de locomoção, denominados Osteocinemáticos.

Esse conceito de ponto fixo e ponto móvel se dá justamente pela diferenciação

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O genótipo influencia a capacidade de resposta do atleta individual a uma forma

O genótipo exerce considerável influência sobre as capacidades atléticas, como