DIREITO PENAL – TEORIA DAS PENAS E EXECUÇÃO PENAL
PROFESSOR: CLEBER NOVAIS
LISTA DE EXERCÍCIOS II
1. ( ) Pena privativa de liberdade é a
modalidade de sanção penal que retira do
condenado seu direito de locomoção, em
razão da prisão por tempo indeterminado.
2. ( ) O direito penal brasileiro admite três
espécies de penas privativas de liberdade:
reclusão e detenção, relativas às
contravenções penais e prisão simples,
inerente aos crimes.
3. ( ) No regime fechado, a pena privativa
de liberdade é executada em estabelecimento
de segurança máxima ou média.
4. ( ) No regime semiaberto a pena
privativa de liberdade é executada em casa de
albergado ou estabelecimento adequado.
5. ( ) É o juiz sentenciante quem fixa o
regime inicial de cumprimento da pena
privativa de liberdade.
6. ( ) Compete ao Juízo das Execuções
Penais do Estado a execução das penas
impostas a sentenciados pela Justiça Federal,
Militar ou Eleitoral, quando recolhidos a
estabelecimentos sujeitos à administração
estadual.
7. ( ) Não se admite o início de
cumprimento da pena privativa de liberdade no
fechado e nem a regressão a esse regime.
8. ( ) A pena de prisão simples, cabível
unicamente para as contravenções penais,
deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em
estabelecimento especial ou seção especial
de prisão comum, em regime semiaberto ou
aberto.
9. ( ) Para a pena de prisão simples não há
regime fechado, seja inicialmente, seja em
decorrência de regressão.
10. ( ) A reclusão pode ser cumprida nos
regimes fechado, semiaberto ou aberto. Já a
detenção, somente nos regimes semiaberto e
aberto.
11. ( ) O sistema progressivo acolhido pelo
direito brasileiro é compatível com a
progressão “por saltos”, consistente na
passagem direta do regime fechado para o
aberto.
12. ( ) Somente se admite a passagem direta
do regime fechado para o aberto em hipóteses
teratológicas, tais como quando o condenado,
depois de ter cumprido o tempo necessário no
regime fechado e conseguido progressão para
o regime semiaberto, não obtém vaga nesse
regime. Será possível, então, por ineficiência
do Estado, o salto para o regime aberto.
13. ( ) Para efeito de progressão de regime
no cumprimento de pena por crime hediondo,
ou equiparado, o juízo da execução observará
a inconstitucionalidade do art. 2.º da Lei n.
8.072, de 25 de julho de 1990.
14. ( ) A Lei n. 13.964/2019 (Lei Anticrime)
alterou sensivelmente o panorama da matéria
e estipulou oito novos patamares, mantendo
somente a progressão especial de
sentenciada gestante ou mãe responsável por
criança ou pessoa com deficiência.
15. ( ) A falta de estabelecimento penal
adequado autoriza a manutenção do
condenado em regime prisional mais gravoso.
16. ( ) Gestantes e responsáveis por
crianças ou pessoas com deficiência,
continuam com o direito de progredir após o
cumprimento de um oitavo da pena.
17. ( ) A regressão por salto é admitida
expressamente pela Lei de Execução Penal
(art. 118, caput, parte final), isto é, pode o
sentenciado do regime aberto ser transferido
para o regime fechado.
18. ( ) Na falta de estabelecimento
adequado (p. ex., inexistência de Casa de
Albergado na comarca), segundo entendem
nossos Tribunais Superiores, é possível
permitir que o sentenciado permaneça em
regime mais rigoroso do que aquele a que faz
jus.
19. ( ) O trabalho constitui direito e dever do
preso definitivo e provisório.
20. ( ) O trabalho do preso, apesar de lhe
conferir uma remuneração e remição não é
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considerado um direito, é considerado apenas
um dever, pois sujeita-o a falta grave, caso não
trabalhe embora possa fazê-lo.
21. ( ) A remuneração do preso não pode ser
inferior a três quartos do salário mínimo – LEP,
art. 29).
22. ( ) Nos regimes fechado e semiaberto, o
trabalho observa as regras da Lei de Execução
Penal, ao passo que, no regime aberto, o
regramento obedece às normas comuns (isto
é, à Consolidação das Leis do Trabalho).
23. ( ) Remição Consiste no direito de
descontar um dia de pena para cada 3 dias
trabalhados ou 12 horas de estudo, divididas
em, no mínimo, 3 dias.
24. ( ) A remição pelo trabalho pode se dar
nos regimes fechado, semiaberto e aberto.
25. ( ) A prática de falta grave não gera a
perda dos dias remidos.
26. ( ) A autorização de saída é prevista para
os regimes fechado e semiaberto.
27. ( ) A autorização de saída se subdivide
em permissão de saída (LEP, arts. 120 e 121)
e saída temporária (LEP, arts. 122 a 125).
28. ( ) No regime fechado, tem lugar apenas
a permissão de saída, cabível em situações
emergenciais, como necessidade de
atendimento médico ou em razão de luto na
família (LEP, arts. 120 e 121).
29. ( ) No regime semiaberto (e no aberto
por analogia), além da permissão de saída,
cabe também a saída temporária, na qual o
preso recebe autorização para deixar o
estabelecimento, sem qualquer vigilância, por
até sete dias, por quatro vezes ao ano, ou
ainda para frequentar cursos – pelo tempo
necessário ao cumprimento da respectiva
carga letiva (LEP, arts. 122 a 125).
30. ( ) A permissão de saída e a saída
temporária se dá mediante autorização do
diretor do estabelecimento.
31. ( ) O regime disciplinar diferenciado uma
sanção disciplinar, imposta pelo Juiz das
Execuções, ao preso definitivo, ou pelo juiz
que preside o processo de conhecimento, no
caso de preso provisório, quando o detento,
entre outras hipóteses, representa alto risco
para a ordem e a segurança do
estabelecimento penal ou da sociedade.
32. ( ) O regime disciplinar diferenciado,
após o advento da Lei Anticrime, possui
duração máxima de 360 dias, prorrogáveis até
o limite de um sexto da pena imposta.
33. ( ) O preso em RDD poderá sair da cela
por 2 horas diárias para banho de sol,
acompanhado de, no máximo, outros 3 presos,
desde que não haja contato com sujeitos do
mesmo grupo criminoso.
34. ( ) Há duas categorias de presos em
regime disciplinar diferenciado, o comum e o
líder de grupo criminoso.
35. ( ) Os que exercem liderança em
organização criminosa, associação criminosa
ou milícia privada, ou que tenha atuação
criminosa em dois ou mais Estados da
Federação, ficarão obrigatoriamente
recolhidos em estabelecimento prisional
federal (LEP, art. 52, § 3º).
36. ( ) Em matéria de direitos políticos, cabe
lembrar que a condenação criminal produz a
sua suspensão automática, seja ao preso
temporário ou ao definitivamente condenado
(CF, art. 15, III).
37. ( ) Detração penal é o cômputo, na pena
privativa de liberdade ou na medida de
segurança, do tempo cumprido, no Brasil ou
no estrangeiro, em prisão provisória ou do
tempo de internação em hospital de custódia e
tratamento ou estabelecimento similar.
38. ( ) O tempo de cumprimento das penas
privativas de liberdade não pode ser superior
a quarenta anos.
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3. V 38. V
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5. V
6. V
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10. V
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