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Recomendações de melhoria:
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Índice
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1.Introdução.......................................................................................................................4
1.1.Objectivos....................................................................................................................5
1.2.Metodologia de trabalho..............................................................................................5
2.1.Conceito básico........................................................................................................6
2.1.1.Fotografias Aéreas............................................................................................6
2.2.Processamento de Imagens........................................................................................12
3. Consideração Finais.....................................................................................................14
4.Referências Bibliográficas............................................................................................15
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1.Introdução
Este trabalho tem como objectivo reflectir sobre a importância da fotografia aérea na ciência
geográfica A palavra fotografia vem do grego φως fós (“luz”), e γραφις gráfis (“estilo”,
“pincel”) ou γραφη grafe, e significa “desenhar com luz”. Por definição, fotografia é,
essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta
em uma superfície sensível.
Por volta do ano de 1825, a primeira fotografia permanente do mundo foi registada por
Nicéphore Niépce. Anos após este acontecimento, mais precisamente em 1858, o fotógrafo
francês Gaspard Félix Nadar registou fotos da capital francesa com uso de uma câmara
fotográfica normal (da época) e um balão, realizando as primeiras fotos aéreas.
Após Nadar, houve dezenas de testes para fotografias aéreas. Dentro da década de 1880,
Arthur Batut tirou fotografias aéreas utilizando uma pipa, técnica utilizada até hoje com o
nome de KAP – Kite Aerial Photography ou Fotografia Aérea em Pipas. Após Batut, Amede
Denisse e o próprio Alfred Nobel testaram fotos tiradas a partir de foguetes com pára-quedas
em 1888 (Denisse) e 1897 (Nobel).
Apesar da grande evolução pelos quatro revolucionários (na fotografia) antes citados, o
grande nome da fotografia aérea foi Julius Neubronner, que em 1903 desenhou uma idéia que
foi usada antes, durante e após as duas guerras mundiais: a diminuição de câmeras
fotográficas com temporizadores e colocação destas câmeras em pombos correios.
Até hoje, ainda existe fotógrafos que fazem testes usando pombos por gostar do ângulo da
imagem e a “visão” do pássaro, chamada de Bird’s Eye (técnica conhecida, porém pouco
utilizada no mundo). Dentre os grandes aplicativos de georeferenciamento (G. Earth, G.
Maps, Yahoo Maps, etc), o único projeto a oferecer a visão do pássaro, foi o Bing Maps, que
se destaca justamente por esta funcionalidade.
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1.1.Objectivos
A seguir são apresentados os objectivos que permearão o desenvolvimento deste trabalho:
1.2.Metodologia de trabalho
A metodologia deste trabalho tem como base a pesquisa exploratório-descritiva, utilizando-se
como procedimento, a pesquisa bibliográfica. A pesquisa exploratória, segundo Gil (2007)
tem o objectivo de possibilitar um maior conhecimento com o problema estudado, deixando-o
mais claro ou construindo hipóteses.
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2. Importância das fotografias aéreas em pesquisas geológicas
2.1.Conceito básico
2.1.1.Fotografias Aéreas
De acordo com Temba (2000) citando (Ray, 1963) a fotografia aérea é um registo instantâneo
dos detalhes do terreno que se determina principalmente pela distância focal da lente câmara,
pela altura de vôo do avião no momento da exposição do filme e filtros usados.
De acordo com Temba (2000) citando (Ray, 1963) a fotografia aérea é um registo instantâneo
dos detalhes do terreno que se determina principalmente pela distância focal da lente câmara,
pela altura de voo do avião no momento da exposição do filme e filtros usados.
Para Garcia (1982), a fotografia aérea tem sido usada intensivamente como um sensor remoto
na identificação e mapeamento dos recursos naturais. Pelo potencial de utilização, as
fotografias aéreas prestam-se como ferramenta de trabalho nos mais diferentes campos, tais
como: Geografia, Geologia, Hidrologia, Ecologia, etc.
Quando o resultado do trabalho de foto interpretação não requer exactidão elevada, pode-se
utilizar de métodos onde as feições dos objectos são directamente traçadas sobre folhas de
poliéster ou overlays sobrepostos às fotografias aéreas, caso contrário, pode-se utilizar de um
scanner para copiá-las e a interpretação feita por um programa de análise de imagens.
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Para se manter um nível satisfatório de exactidão, há necessidade de se plotar alguns pontos
de controlo da fotografia (pontos cujas coordenadas são conhecidas), distribuídos
uniformemente através dela, no decalque (overlay) (Wolf, 1983).
Para Farret (1996), trabalhando-se directamente sobre fotografias aéreas de pequeno formato
não rectificadas, a melhor geometria de pontos de controlo é um ponto em cada um dos cantos
da fotografia.
Uma fotografia aérea, não pode ser considerada como um mapa, pois possui variações de
escala e deslocamentos devido ao relevo. Além disso, pode conter distorções causadas pela
inclinação da câmara e pelo sistema de projecção que apresenta. Por meio do controle
combinado entre pontos da fotografia com coordenadas conhecidas, erros dessas fontes
podem ser minimizados. Se variações do terreno são moderadas e não houver inclinação
exagerada da câmara, resultados exactos podem ser alcançados (Wolf, 1983).
Por volta do ano de 1825, a primeira fotografia permanente do mundo foi registada por
Nicéphore Niépce. Anos após este acontecimento, mais precisamente em 1858, o fotógrafo
francês Gaspard Félix Nadar registou fotos da capital francesa com uso de uma câmara
fotográfica normal (da época) e um balão, realizando as primeiras fotos aéreas.
Após Nadar, houve dezenas de testes para fotografias aéreas. Dentro da década de 1880,
Arthur Batut tirou fotografias aéreas utilizando uma pipa, técnica utilizada até hoje com o
nome de KAP – Kite Aerial Photography ou Fotografia Aérea em Pipas. Após Batut, Amedee
Denisse e o próprio Alfred Nobel testaram fotos tiradas a partir de foguetes com pára-quedas
em 1888 (Denisse) e 1897 (Nobel).
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2.1.3.O Uso da Fotografia
Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo
de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos
anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e,
desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os
avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens
produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos,
popularizando o uso da fotografia.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal,
deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já
amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.
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2.1.4. A Fotografia Aérea e a Geografia
A geografia, em seus estudos para a compreensão do mundo, utiliza-se de alguns instrumentos
essenciais para algumas de suas áreas. Produções como os mapas são a base para muitas das
análises e observações realizadas pelos diversos campos, e a evolução das técnicas
instrumentais acabam influenciando muito a evolução da própria geografia. Assim foi com o
surgimento das imagens de sensoriamento remoto e os Sistemas de Informações Geográficas
(SIG’s). Cada técnica instrumental acaba então fundando uma área da ciência para si própria.
A partir das imagens colectadas nas fotos aéreas é possível obter informações com grande
grau de detalhes sobre diversos temas, como plantações, reservas ambientais, áreas de
queimadas, plantação de drogas, loteamento.
Hoje existem empresas especializadas nesse tipo de trabalho, o resultado é usado na criação
de cartas topográficas e mapas, para isso contam com uma série de equipamentos modernos.
Até porque, quando se fala em imagem de satélite, pensa-se ser algo de outro mundo, algo que
não cabe na escola, pensa-se ser algo inacessível. No entanto, o interesse aumenta e a
curiosidade pelo entendimento das cores e formas costumam alegrar e contagiar a sala de
aula.
Um exemplo está na disciplina geográfica de Geologia geral, cujo apresenta por diversas
possibilidades de utilização de produtos do Sensoriamento Remoto, tais como o ensino dos
tipos de relevo e dos processos naturais decorrentes deste modelado, associados com o
processo de ocupação humana etc. Em função de suas características e dos processos que
sobre eles actuam, oferecem, para as populações, tipos e níveis de benefícios ou riscos dos
mais variados.
A partir disso, os alunos podem compreender a importância das formas de relevo (feições
Geomorfológicas) na maneira como se desenvolve determinado impacto gerado
antropicamente e a importância do planejamento das acções do homem sobre os espaços
naturais
Outro exemplo, pode-se citar o momento em que na aula de Geografia, cujo tema seja rios,
utilize-se de imagens de satélite, de fotografias aéreas verticais
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Estes três tipos de produtos de Sensores Remotos (imagem de satélite, fotografia aérea
vertical e fotografia horizontal), quando trabalhados em conjuntos, possibilitam aos
professores abordarem os mesmos elementos físicos em escalas diferenciadas.
Vide a figura ilustra Primeira foto aérea, tirada pelo fotógrafo francês Gaspard Félix Nadar,
registou fotos da capital francesa com uso de uma câmara fotográfica normal (da época) e
um balão 1858.
Segundo Sousa (2000), as fotografias aéreas mostram apenas a superfície do solo, que muitas
vezes não está visível. Por outro lado, a presença de padrões, tais como os de relevo,
drenagem, erosão e vegetação, permite ao foto intérprete fazer inferências sobre a distribuição
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dos solos e material de origem, porém, o trabalho de campo não pode ser substituído
completamente.
Para Amaral & Audi (1972), a fotografia aérea apresenta-se como material de trabalho
indispensável no levantamento de solos, proporcionando ganho de tempo, precisão de limites
e real visão global da paisagem com riqueza de detalhes. Desta maneira, não serve apenas
como base cartográfica preliminar, para auxiliar os trabalhos de campo e traçado de roteiros
mais interessantes, mas também possibilita a separação das unidades de solo directamente
sobre ela.
2.2.Processamento de Imagens
Considerando a aplicação em sensoriamento remoto, uma imagem pode ser definida como
sendo o registo contínuo ou discreto de uma vista bidimensional. O registo é feito por um
sensor geralmente acoplado a uma plataforma aérea ou orbital. Dependendo das
características do sistema sensor utilizado na aquisição dos dados (sistema fotográfico,
imageamento electrolítico), a imagem será registada na forma contínua ou discreta (Curran,
1988).
I. Imagem discreta
Seus detalhes são mantidos em unidades digitais ou discretas e que podem ser tratadas e
manipuladas quantitativamente o que implica em se registar a informação da cena observada
pelo sensor (sistema electrolítico) em várias parcelas discretas que são transformadas em
impulsos eléctricos e posteriormente codificadas e armazenadas em meio magnético na forma
digital, podendo ser tratadas e manipuladas somente por programas computacionais. As
técnicas de processamento dessas informações são denominadas processamento digital de
imagens. Imagens multiespectrais adquiridas pelo sensor TM do satélite Landsat, são
exemplos de imagens discretas, que podem ser transformadas para a forma contínua.
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A informação é registada como um sinal contínuo representando a exposição sobre a cena
observada por um sensor fotográfico, cujo produto final apresentado para análise são dados
analógicos, como as imagens em cópia de papel ou transparências, cujas técnicas de
processamento nesta fase são denominadas de processamento de imagens contínuas.
Fotografias aéreas, nas quais seus detalhes são registados e exibidos como um sinal contínuo
que podemos ver e interpretar são exemplos de imagens contínuas.
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3. Consideração Finais
A partir dos conceitos abordados e das reflexões expostas neste trabalho, é possível concluir,
as fotografias aéreas foram georreferenciadas à partir da carta matricial e, uma vez que, a
mesma mostrou-se satisfatoriamente precisa no que diz respeito aos seus resíduos, conclui-se
que as fotografias aéreas, resguardados os coretos procedimentos de georreferenciamento e
análises de resíduos, também mostraram-se com qualidade posicional satisfatória. Isto se
comprova pelo resultado do controle de qualidade posicional dos mosaicos oriundos da
concatenação das fotografias aéreas individuais.
Para o processamento digital das imagens, foram seguidos os passos necessários para a
obtenção de um produto final corrigido de eventuais problemas oriundos dos sistemas
sensores, conversão de dados analógicos para digitais, etc. Para isto foram utilizadas técnicas
apropriadas, tais como, equalização de histograma, aplicação de filtro, etc. Concluindo-se que
os produtos finais (mosaicos) encontraram-se em condições de serem utilizados na fase de
classificação não supervisionada
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4.Referências Bibliográficas
1. Amaral, A.Z., AUDI, R. (1972). Fotopedologia. In: MONIZ, A.C. Elementos de
Pedologia. São Paulo: EDUSP/Polígono pp. 429-442;
2. Amaral, G., (1975). Sensores Remotos Aplicação em Geociências, Instituto de
Geociências – USP, São Paulo;
3. Curran, P. J. (1988). Principles Of Remote Sensing. London: Longman,
4. Farret, J.C; Giotto, E. (1997). Aplicabilidade do georreferenciamento de Aerofotos de
Pequeno Formato na Formação de Bancos de Dados Espaciais – Uma Alternativa Para
o Cadstro Técnico Rural Municipal. Ciência Rural, v27, n.4, pp.577-581;
5. Juran, J. M. Gryna; Frank M., (1991).Controle de Qualidade. Handbook. Conceitos,
Políticas e Filosofia da Qualidade. McGraw-Hill, São Paulo;
6. Parise, J. O.F., (1999). Análise Temporal do Uso da Terra Em Uma Microbacia
Hidrográfica no Município de Piracicaba –SP, Por Meio de Técnicas de
Geoprocessamento. (Dissertação) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
– USP;
7. Quintanilha, J.A. (1996). Erros em Bases Digitais de Dados Espaciais Para Uso Em
Sistemas de Informação Geográfica. São Paulo, 236p. Tese (Doutorado) – Escola
Politécnica, Universidade de São Paulo;
8. Sousa, A.A., (2000). Tratamento Digital de Fotografias Aéreas Verticais Como Uma
Alternativa à Análise Estereoscópica de Bcias Hidrográficas. (Tese) – Escola Superior
de Agricultura “Luiz de Queiroz” – Universidade de São Paulo;
9. Temba, P. (2000). Fundamentos de Fotogrametria, Universidade Federal de Minas
Gerais, BH;
10. WolF, P.R. (1983). Elements Of Photogrammetry. New York: McGraw-Hill Book
Company, pp. 628.
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