07/02/2023

FISIOTERAPIA EM TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA

CURSO: FISIOTERAPIA

UNIDADE III
ALGIAS E DEFORMIDADES DA COLUNA
VERTEBRAL E TRAUMATISMOS DOS
TECIDOS MOLES
Profa. Ms. Flávia Berenguer
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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
▪ A coluna vertebral pode ser acometida por lesões de origem
traumáticas, por esforço repetitivo e por alterações e/ou deformidades
posturais, além das dores de origens inespecíficas.
▪ As lesões e disfunções podem apresentar um caráter:
▪ Agudo (duração de até sete dias)
▪ Crônico (duração superior a três meses)
▪ Geralmente, os sintomas associados a essas lesões são algias (dores) e
limitações funcionais, que geram redução da função física e da
qualidade de vida dos pacientes.

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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Cervicalgia
▪ Etiologia
▪ Disfunções musculares (torcicolo, espasmos, tensões excessivas,
contraturas, entre outros)
▪ Fraturas vertebrais
▪ Hérnia de disco cervical
▪ Entorses ligamentares
▪ Lesões em chicote
▪ Luxações vertebrais
▪ Estenose da região cervical
▪ Má postura
▪ Distúrbios da articulação temporomandibular

PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Cervicalgia
▪ Quadros clínicos diversos, visto que dependem do mecanismo e da
extensão das lesões nos tecidos ósseos e moles da região.
▪ Cefaleia
▪ Dor nos ombros, no tórax, no dorso ou MMSS
▪ Parestesia

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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Dorsalgia
▪ São menos frequentes que as cervicalgias, muito em função da maior
estabilidade dessa região que é fornecida pelas costelas.
▪ Etiologia
▪ Fraturas
▪ Hipercifose
▪ Osteoporose
▪ Alteração postural
▪ Disfunções musculares

PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Dorsalgia
▪ Quadro clínico
▪ Cefaleia
▪ Dor nos ombros, no tórax
▪ Dificuldades para respirar

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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Lombalgia
▪ São as lesões mais comuns da coluna
vertebral, pois a região lombar tem muita
mobilidade e atua na sustentação do peso
do tronco, dos membros superiores e da
cabeça.

PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Lombalgia
▪ Etiologia
▪ Fraturas (por estresse) ▪ Síndromes dolorosas miofasciais
▪ Espondilólise ▪ Contusões
▪ Espondilolistese ▪ Entorses ligamentares, entre
▪ Hérnia de disco outras.
▪ Estenose do canal medular lombar ▪ Esforço repetitivo
▪ Disfunções musculares ▪ Má postura

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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Lombalgia
▪ Quadro clínico
▪ Disfunções musculares
▪ Restrição dos movimentos
▪ Dor irradiada
▪ Parestesia para os membros inferiores.

PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Sacralgia
▪ Apresenta maior estabilidade e, por isso, está menos exposta a lesões e
disfunções musculoesqueléticas.
▪ Etiologia
▪ Entorses sacroilíacas
▪ Sacroileíte
▪ Hipermobilidade ou hipomobilidade.
▪ Quadro clínico
▪ Sensibilidade no local,
▪ Dor irradiada e/ou parestesia para os membros inferiores
▪ Limitações funcionais, que podem atingir a lombar e os quadris.
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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL
Coccidinia
▪ Etiologia
▪ Trauma direto região (torções, subluxações e fraturas)
▪ Quadro clínico
▪ Irritação do plexo coccígeo
▪ Dor persistente e/ou crônica
▪ Restrições aos movimentos, como sentar,
levantar e caminhar.

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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL – ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Avaliação cinesiológica funcional
▪ Objetivos fisioterapêuticos
▪ Aliviar a dor;
▪ Controlar o processo inflamatório (se houver);
▪ Melhorar a mobilidade articular;
▪ Melhorar a flexibilidade muscular;
▪ Melhorar o desempenho muscular;
▪ Aumentar a estabilidade e a propriocepção da coluna vertebral;
▪ Treinar atividades complexas e funcionais;
▪ Orientar e reeducar gestos motores;
▪ Promover a alta da fisioterapia.

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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL – ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Inúmeros recursos podem ser utilizados:
▪ Termoterapia (compressas quentes, bolsas de água quente,
infravermelho, ondas curtas): relaxamento muscular, aumento do
fluxo sanguíneo na região e melhora dos sintomas dolorosos
▪ TENS e correntes analgésicas: alívio das dores
▪ Técnicas de terapia manual (tração, pompage, massagem,
liberação miofascial, entre outras): relaxamento muscular, aumento
do fluxo sanguíneo na região e melhora dos sintomas dolorosos

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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL – ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Inúmeros recursos podem ser utilizados:
▪ Mobilizações articulares (Maitland, Mulligan, Kaltenborn): ganho e
reestabelecimento da amplitude de movimento;

▪ Cinesioterapia: alongamento, exercícios para melhorar o

desempenho muscular (resistência, força e potência muscular),
exercícios para melhorar a estabilidade e a propriocepção da
coluna vertebral, treinamento de atividades funcionais

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PROCESSOS ÁLGICOS DA COLUNA

VERTEBRAL – ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Inúmeros recursos podem ser utilizados:
▪ Orientações e reeducação de gestos motores: para prevenir
recidivas desses processos álgicos.

▪ Prognóstico

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

▪ Curvaturas fisiológicas

▪ Em conjunto com os discos Lordose cervical

intervertebrais e ligamentos,
permitem a absorção das forças
compressivas verticais, o que não
Cifose torácica
seria possível se a coluna fosse
reta.

▪ Podem ser afetadas quando a

Lordose lombar
coluna vertebral é submetida
habitualmente a forças
assimétricas. Cifose
sacrococcigéna

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Hipercifose
▪ consiste no aumento das curvaturas cifóticas da coluna vertebral,
como na região torácica e sacral.

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Hipercifose
▪ Etiologia
▪ Anomalia congênita
▪ Patologia como a osteoporose ou a doença de Scheuermann
▪ Má postura

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Hipercifose ▪ Peitorais maior e menor
▪ Latíssimo do dorso
▪ Serrátil anterior)
▪ da região cervical, cabeça
Encurtados ▪ da região suboccipital.
Músculos
Distendidos ▪ Eretores da espinha
▪ Retratores da escápula
▪ Músculos anteriores do pescoço
▪ Flexores da cabeça.

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Hiperlordose
▪ Caracterizada por aumento do ângulo lombossacral, da anteversão
pélvica e da flexão do quadril.

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Hiperlordose
▪ Etiologia
▪ Deformidade congênita
▪ Fraqueza dos músculos abdominais
▪ Hábitos posturais ruins
▪ Supertreinamento em esportes/atividades que requerem
hiperextensão lombar repetitiva.

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Hiperlordose

▪ Flexores do quadril
▪ Extensores lombares

Encurtados
Músculos
Distendidos ▪ Abdominais
▪ Extensores do quadril

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Retificação das curvas
▪ Ocorre com mais frequência na coluna lombar, havendo a
diminuição do ângulo lombossacral e da lordose lombar, extensão
de quadril e retroversão da pelve.
▪ A ausência da curvatura lombar faz com que a absorção de
impactos nessa região predisponha ao surgimento de lesões e que
aumentem o espaço discal posterior, favorecendo a ocorrência
de protusões posteriores.

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Retificação das curvas

▪ Flexores do tronco
▪ Extensores do quadril,

Encurtados
Músculos
Distendidos ▪ Extensores do tronco
▪ Flexores do quadril

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Escoliose
▪ Deformidade lateral da coluna vertebral, que
normalmente acomete as regiões torácica e
lombar.
▪ Sempre identificar pela convexdade
▪ Formato: “C” e “S”
▪ Tipos:
▪ Funcional
▪ Estrutural

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Escoliose
▪ Etiologia
▪ Funcional
▪ Doenças ou distúrbios neuromusculares (como paralisia cerebral, lesão
medular, doenças neurológicas ou musculares progressivas),
▪ Distúrbios ósseos
▪ (como hemivértebra, osteomalácia, raquitismo e fratura)
▪ Idiopáticos
▪ Estrutural
▪ Discrepância de membros
▪ Defesa ou espasmo muscular
▪ Posturas habituais ou assimétricas.

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

Escoliose
▪ Tipos de curvatura:
▪ Principal
▪ Compensatória: Dupla equilibrada
Dupla desequilibrada

Encurtados ▪ Lado côncavo

Músculos
Distendidos ▪ Lado convexo

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

- ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ As deformidades na coluna geram dor, restrições na mobilidade,
alterações na flexibilidade e no desempenho muscular
▪ Lesões e disfunções do sistema musculoesquelético
▪ Cardiovascular
▪ Respiratório

▪ Avaliação cinesiológica funcional

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

- ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Objetivos
▪ Aliviar a dor;
▪ Melhorar a mobilidade articular da região acometida;
▪ Melhorar a flexibilidade muscular;
▪ Melhorar o desempenho muscular;
▪ Melhorar o controle postural;
▪ Reeducar a postura corporal;
▪ Melhorar o condicionamento cardiorrespiratório;
▪ Realizar orientações para prevenir agravamento do quadro clínico
ou reincidência de sintomas;
▪ Promover a alta da fisioterapia.

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

- ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Recursos fisioterapêuticos
▪ Termoterapia, crioterapia, TENS, correntes interferenciais: caso seja
necessário analgesia
▪ Técnicas de terapia manual (massagem, pompage, tração,
liberação miofascipara): relaxamento muscular e alívio dos
sintomas dolorosos
▪ Mobilizações articulares (Maitland, Mulligan, Kaltenborn): ganho
e/ou reestabelecimento da ADM

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

- ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Recursos fisioterapêuticos
▪ Cinesioterapia:
▪ Exercícios de alongamento muscular
▪ Exercícios para estabilização do tronco
▪ Exercícios de fortalecimento
▪ Exercícios funcionais
▪ Exercícios para favorecer a reeducação postural
▪ Exercícios para melhorar o condicionamento cardiorrespiratório

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DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL

- ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Recursos fisioterapêuticos
▪ Técnicas posturais (Isostretching, Método Klapp, Pilates, RPG,
osteopatia)
▪ Orientações ergonomicas
▪ Adaptações do local de trabalho e da casa

▪ Prognóstico

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

▪ Traumatismo trata-se de lesão ou ferimento físico produzido por uma

força externa ou interna.
▪ As forças externas (compressão, cisalhamento, torção, flexão e
tensão)
▪ Lesões → essas forças externas atuam com magnitude superior ao
que os tecidos conseguem suportar

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Entorses ligamentares
▪ Resultam de eventos traumáticos, nos quais as
forças, principalmente em torção, são aplicadas à
articulação e levam o movimento além dos seus
limites ou planos normais.
▪ Podem lesar os ligamentos e as demais estruturas
da articulação, como cápsula, meniscos,
cartilagem, entre outros

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Lesões meniscais
▪ Resultam de traumas na articulação, como as
entorses que podem lesar os meniscos em conjunto
com os ligamentos
▪ Cargas compressivas e estresse repetitivo.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Bursite
▪ Resulta do excesso de movimento ou de trauma agudo próximo as
bursas.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Capsulite
▪ Resulta de traumas repetidos, como entorses ou microtraumas sobre
as cápsulas articulares.

Sinovite
▪ Resulta de lesões articulares repetidas ou lesões articulares que foram
tratadas de forma inadequada.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Distensão muscular
▪ Separação ou ruptura das fibras musculares
▪ Resulta de alongamento excessivo do
músculo ou por contração súbita e forçada
contra uma sobrecarga.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Cãibra muscular
▪ Contrações musculares involuntárias
▪ Resulta de movimentos repetitivos, que levam os músculos à fadiga,
mau condicionamento muscular e/ou da perda excessiva de água,
eletrólitos e íons.
▪ Defesa muscular
▪ Contração muscular em reposta a dor e processo inflamatório
▪ Resulta de outras lesões e serve para imobilizar a área acometida,
minimizar a dor e restringir o movimento dos segmentos envolvidos.
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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Espasmo muscular
▪ Resulta de uma reação reflexa, causada por trauma no sistema
musculoesquelético.
▪ Pode ser:
▪ Clônico (alterna entre contração muscular involuntária e
relaxamento)
▪ Tônico (contração muscular rígida)

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Dor muscular
▪ Resulta do mau condicionamento muscular, do processo de
senescência e do excesso de esforço muscular durante o exercício.
▪ Pode ser:
▪ Aguda (acompanha a fadiga)
▪ Início tardio (intensifica no período de 24h a 48h pós exercício e
perdura por três ou quatro dias).
▪ Ocorre em função de pequenas rupturas no tecido muscular ou rupturas do
tecido conjuntivo, que une o tendão ao ventre muscular, causadas pelo
esforço muscular excessivo
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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Contratura muscular
▪ Resulta de lesões musculares que desenvolvem um tecido inelástico e
resistente, gerando um encurtamento anormal do tecido muscular
(resistência ao alongamento passivo).

Contusão
▪ Resulta de um golpe, trauma ou compressão
sobre os tecidos moles contra ossos duros.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES

Tendinite
▪ Resulta de movimentos repetidos, que geram a inflamação do tendão.
Tendinose
▪ Resulta de processos inflamatórios repetidos no tendão ou tendinites
tratadas de forma inadequada, que provocam degeneração do
tendão.
Tenossinovite
▪ Resulta de movimentos repetitivos, que geram a inflamação da bainha
sinovial dos tendões.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Os traumatismos dos tecidos moles provocam:
▪ Inflamatório: dor e/ou edema
▪ Restrições da mobilidade
▪ Diminuição do desempenho e da flexibilidade muscular
▪ Alterações proprioceptivas

▪ Paciente torna-se mais exposto a uma recidiva da lesão ou

ocorrência de uma nova.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
▪ Avaliação cinesiológica funcional

▪ Objetivos: curto, médio e longo prazo

▪ Conduta:
▪ Fase aguda
▪ Fase de reparação
▪ Fase de remodelamento.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
Fase aguda ou fase inflamatória
▪ Dura de 3 dias a uma semana

▪ Objetivos fisioterapêuticos
▪ Controlar o processo inflamatório e a hemorragia provocada pela
lesão dos tecidos moles
▪ Reduzir o edema, a dor e os espasmos musculares.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
Fase aguda ou fase inflamatória
▪ Condutas
▪ Crioterapia, massagem com gelo, imersão em água gelada, PRICE,
TENS: analgesia

▪ Correntes interferenciais, crioterapia e turbilhão: controle da

inflamação e do edema

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
Fase aguda ou fase inflamatória
▪ Condutas
▪ Ultrassom, laser, iontoforese: favorecer a cicatrização tecidual

▪ Técnicas de terapia manual (Cyriax, massagem, liberação

miofascial, drenagem: reduzir espasmos e promover o relaxamento
muscular

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
Fase de reparação
▪ Dura, aproximadamente, 3 semanas

▪ Objetivos fisioterapêuticos
▪ Restabelecer a mobilidade articular e o desempenho muscular.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
Fase de reparação
▪ Condutas:
▪ Mobilizações articulares (Maitland, Mulligan, Kaltenborn): ganho e
reestabelecimento da ADM

▪ Correntes bifásicas de alta potência: estímular da contração e

ativação muscular, ganho de força muscular, controle do
decréscimo do desempenho muscular (hipotrofia)

▪ Exercícios de alongamento muscular

▪ Exercícios de fortalecimento muscular: resistência, força e potência

muscular
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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
Fase de remodelação
▪ 3 a 4 semanas (dependendo da extensão da lesão)
▪ Objetivos fisioterapêuticos:
▪ Reestabelecer completamente o desempenho muscular
▪ Melhorar a estabilidade, a coordenação, o senso de posição e a
propriocepção
▪ Treinar atividades funcionais e atividades complexas
▪ Alcançar a alta da fisioterapia.

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TRAUMATISMOS DOS TECIDOS MOLES -

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA
Fase de remodelação
▪ Condutas:
▪ Exercícios para ganho de equilíbrio e propriocepção;
▪ Exercícios funcionais;
▪ Exercícios complexos e desafiadores;
▪ Reeducação de gestos motores;
▪ Exercícios aeróbicos para melhora do condicionamento
cardiorrespiratório: bicicleta ergométrica, esteira, elíptico, corrida,
natação, entre outros
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OBRIGADA

flavia.santana@sereduc.edu.br
Profa. Ms. Flávia Berenguer
@fisioflaviaberenguer

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