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Gerir uma escola, è o acto de governar de forma harmónica e sistemática uma instituição de ensino,
conciliando todos recursos humanos, materiais e financeiros com vista a resolução de problemas e
satisfazer as necessidades da escola, para que se alcance o sucesso escolar e educativo dos alunos.
- Aplicar racionalmente verbas para gestão dos espaços; aplicar racionalmente verbas para gestão
pedagógica; Aplicar racionalmente verbas para manutenção e gestão administrativa.
Como consta do relatório da OCDE de 1991, não existe acordo sobre o modo eficaz de
organizar e exercer a direcção escolar, nem sobre o papel que deve ser investido aos directores,
bem como aos critérios de selecção e de formação dos mesmos. Contudo, a direcção escolar
compreende a 3 épocas:
1ª Época: relacionada a simplicidade relativa das estruturas escolares, que tornava inútil qualquer
qualificação especifica para o exercício de direcção.
3ª Época: refere se ao progressivo abandono da visão da escola como lugar de produção e pela
substituição pela comunidade de aprendizagem.
Estilo de liderança pode ser definido como expressão de domínio e de integração, cuja eficácia
quanto à obtenção da cooperação e da adesão do pessoal depende da sua aceitação por este, Ball
(1994: 96). Este autor considera a existência de quatro estilos:
Estilo interpessoal : trata se de um director activo e dinâmico que mantém contacto directo com os
membros da organização.
Estilo administrativo: trata se de um director burocrático, cheio de regras que trabalha separado dos
professores, cuja relação é apenas através de reuniões.
Estilo politico antagonista: um director comunicativo que conversa em publico e cumpre formalidades
Estilo político autoritário: o objectivo e impor se, evitando discussão, reduzir conversas e privilegia
exposição.
Planear: o planeamento implica traçar a estratégia da organização e a forma como ela pode ser
desenvolvida, estabelecendo o respectivo plano de actividades.
Motivar: incentivar as pessoas para que não esmoreçam e aumentem o seu empe-nho na
execução das tarefas previstas no plano.
Comunicar: emitir de forma clara as mensagens necessárias para informar, formar, motivar e
orientar o trabalho dos colaboradores.
Coordenar (pessoas e recursos): garantir a articulação das pessoas entre si e dos meios postos à
sua disposição para que, em conjunto, possam atingir os objectivos pretendidos; articular as
várias equipas de trabalho e os vários sectores da organização. Controlar: verificar se as
actividades estão a orientar-se para os resultados pretendidos e fazer os ajustamentos necessários
Há que referir que quando a acção directiva se orienta para a liderança do trabalho educativo
interno da escola, começam a manifestar-se os modelos distintos de director. Segundo Townsend
(1994), quando este se desloca da posição de um mero administrador e executante das decisões
de outros para ocupar um lugar de liderança, emerge a sua posição específica no seio do grupo.
Na mesma linha, Drake (1986: 19) aponta para duas facetas do exercício da função directiva: a
primeira diz respeito a funções de gestão e administração (gestão do pessoal e dos recursos
materiais, disciplina, regulação e controlo dos horários, conservação de edifícios e equipamentos,
etc.); a segunda está relacionada com a liderança educativa e do ensino e integra um conjunto de
funções consideradas específicas da direcção escolar: