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Bioquímica

Glicólise

Professora Dra. Débora Ramos


Metabolismo
o Reações enzimáticas – vários tipos – não acontecem de forma
indivudual, são organizadas em forma de sequencias de múltiplos
passos: Vias metabólicas ex.: glicólise

o Em uma via o produto de uma reação serve como reagente de outra


reação subsequente

o Diferentes vias podem formas intersecções – rede integrada de reações


químicas – metabolismo (soma de todas as mudanças químicas que
ocorrem nas células, tecidos ou organismos).

o As vias podem ser catabólicas ou anabólicas

oVias metabólicas centrais envolvidas na síntese e degradação de


carboidratos, lipídeos e aminoácidos
Mapa metabólico

o Investigar vias componentes

oTraçar conexões entre as vias

o Movimentos de metabólitos intermediários

o Efeito do bloqueios de um via


Mapa
metabólico
Visão geral da Glicólise

o A via glicolítica é utilizada em todos os tecidos para a quebra de


glicose com o objetivo de fornecer energia (ATP) e intermediários
para outras vias metabólicas
o A glicólise é o centro do metabolismo dos carboidratos

ofigura
Visão geral da Glicólise
o O piruvato é o produto final da glicólise nas
células com mitocôndrias e fornecimento
adequado de oxigênio.

o Glicólise aeróbia – 10 reações sendo


necessária a presença do oxigênio para a
reoxidação do NADH.

o A glicólise aeróbia perpara as condições


necessária para a descarboxilação oxidativa
do piruvato a acetil-CoA – principal
combustível do ciclo do ácido cítrico

o Glicólise anaeróbia – pouca ou nenhuma


quantidade de oxigênio – o piruvato é
reduzido pelo NADH para formar lactato Lactato
Transporte da glicose para dentro das células
o A glicose não é capaz de difundir para dentro das células

o Transporte por difusão facilitada, independente de Na+ - mediado


pelos transportadores de glicose GLUT (1 a 14) que estão presentes
na membrana em dois estados
Transporte da glicose para dentro das células

• Sistema de cotransporte monossacarídeo-Na+ - Esse processo


requer energia e transporta glicose “contra”um gradiente de
concentração – de concentrações menores de glicose fora da célula
para concentrações maiores no interios da célula
• O movimento é realizado por uma carreador acoplado ao gradiente
de concentração de Na+, que é transportado junto com a glicose
Reações da Glicólise

o A conversão da glicólise em
piruvato acontece em dois
estágios:

o Fase de investimento de
energia

o Fase de produção de
energia
Fosforilação da glicose

• A fosforilação da glicose retém o glicídeo na forma de glicose-6-


fosfato citosólica, assegurando assim seu posterior metabolismo na
célula

• Catalisada pela enzima Hexocinase

• Hexocinase – uma das 3 enzimas reguladoras da glicólise


• Fosforila outras hexoses
• Alta afinidade pela glicóse
• É inibida por alta quantidade de glicose-6-fosfato
Fosforilação da glicose

o Glicocinase (hexocinase D) – fosforilação da glicose nas células do


parênquima hepático e células β ilhotas nos pâncreas
o Nas células β a glicocinase também funciona como sensor de glicose,
determinando um limiar para a secreção de glicose

o Cinética – glicocinase e hexocinase


o Regulação pela frutose-6-fosfato
e pela glicose
Isomerização da glicose-6-fosfato
o A isomerização da glicose-6-
fosfato, com produção de frutose-
6-fosfato é catalisada pela enzima
fosfoglicose-isomerase

fosfoglicose-isomerase
Fosforilação da frutose-6-fosfato

o A reação irreversível de fosforilação,


catalisada pela enzima
fosfofrutocinase-1 (PFK-1) é o mais
importante ponto de controle e o passo
limitante da velocidade da glicólise
Fosforilação da frutose-6-fosfato

o A PFK-1 é controlada pelas concentrações disponíveis de seus


substratos: ATP e frutose-6-fosfato.

Níveis elevados
de ATP e
Citrato

AMP e frutose-2,6-
bifosfato (aumentada
no estado alimentado
e reduzida no jejum)
Clivagem da frutose-1,6-bifosfato

o Enzima aldolase
o Reacão reversível e não
regulada
Isomerização da
diidroxiacetona-fosfato
o Enzima triose-fosfato-isomerase
interconverte essas duas trioses em
gliceraldeído-3-fosfato
Oxidação do gliceraldeído-3-
fosfato
• Primeira reação de óxidoredução da
glicólise
• Enzima gliceraldeído-3-fosfato-
desidrogenase, produzindo 1,3-BPG
Síntese do 3-fosfoglicerato

• Com produção de ATP a partir do


ADP
• Enzima fosfoglicerato-cinase
• Reversível
Troca do grupo fosfato do
carbono 3 para o carbono 2
o Livremente reversível
o Enzima fosfoglicerato-mutase
Desidratação do 2-fosfoglicerato

o Enzima Enolase – formando PEP


o Reversível
Formação do Piruvato
• É catalizada pela enzima piruvato-cinase
• Com produção de ATP
• Terceira reação irreversível da glicólise
• piruvato-cinase – Ativada por frutose-1,6-
bifosfato
• piruvato-cinase – é inibida pela Proteína
cinase dependende de AMP
Deficiência da piruvato-cinase

o O eritrócito não possui mitocondria


oTotalmente dependente da glicólise
para a produção de ATP
o Anemia por deficiencia de enzimas
glicolíticas – redução e velocidade da
glicólise e pouco ATP
o Alteração no eritrócito – fagocitose
o Anemia hemolítica – morte prematura
do eritrócito
Redução do Piruvato a Lactato
o O piruvato pela ação da enzima lactato-
desidrogenase – lactato – produto final da
glicólise anaeróbia (em tecidos pobremente
vascularizados ou com pouca mitocôndria)

o Formação do láctato no músculo – músculo


esquelético em exercício – excede a capacidade
oxidativa da cadeia respiratória – Exercício
intenso – redução de pH – cãibras
o Consumo do lactato – depende da razão
NADH/NAD+ na célula
- Lactato – oxidado a piruvato – glicólise
(gliconeogênese) ou oxidado no ciclo do ácido
cítrico.
Acidose lática

o Concentrações elevadas de lactato no


plasma ocorre quando a um colapso do
sistema circulatório (Infarto, embolia,
hemorragia)

o Falha do transporte de oxigênio –


prejuizo na cadeira respiratória – redução
de ATP

o Glicólise anaeróbia para produzir ATP –


produto final - lactato
Produção de energia com a
glicólise
o Apesar da produção de certa quantidade de
ATP na glicólise os produtos finais (Lactato e
piruvato) retêm a maior parte de energia

o O ciclo do ácido cítrico é necessário para


liberar completamente essa energia
Regulação hormonal da glicólise
Destinos alternativos do piruvato

o Descarboxilação oxidativa do piruvato – complexo da piruvato-


desidrogenase – Acetil CoA – Ciclo do ácido citrico
o Carboxilação do piruvato a oxalacetato – piruvato carboxilase - Ciclo
do ácido citrico
Destinos alternativos do piruvato

o Redução do piruvato a
etanol – algumas bactérias e
fungos
Glicólise
Cadeia de transporte de elétrons

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