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ADMINISTRATIVA ADMINISTRATIVO
1. CONCEITO
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• Conforme a Teoria do Órgão/da Imputação, os atos administrativos
praticados por determinado agente são imputados ao órgão por ele
integrado;
• Para Di Pietro, embora o órgão não possua personalidade jurídica, pode firmar
contrato de gestão, que possui natureza de termo de compromisso;
• O órgão público é sempre criado e extinto por Lei;
• O cargo público é sempre criado por Lei, mas, caso esteja vago, sua extinção
poderá se dar por meio de decreto autônomo;
• A criação de cargo público federal é matéria que cabe ao Congresso Nacional
dispor, mas depende da sanção do presidente da República;
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1.4. TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS
a) CENTRALIZAÇÃO
b) DESCENTRALIZAÇÃO
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c) CONCENTRAÇÃO
d) DESCONCENTRAÇÃO
Desconcentração
O órgão criado integra a PJ da administração direta.
Centralizada
Desconcentração
O órgão criado integra uma PJ da administração indireta.
Descentralizada
1.5. ESQUEMATIZANDO
TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS
Centralização Adm. Direta
Por Outorga Adm. Indireta
Descentralização
Por Delegação Delegatárias (C/P/A)
Concentração Extinção de Órgãos
Desconcentração Criação de Órgãos
Lei 8.429/92, art. 2° - Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
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• O particular sem auxílio do agente público não pratica ato de improbidade
administrativa - STF;
• O magistrado faz parte da categoria dos agentes políticos - Cespe;
• Para Di Pietro, agente público é somente Pessoa Física;
AGENTES PÚBLICOS
Político Cargo Político (eleito ou nomeado) Sem subordinação
Administrativo Cargo Público Com subordinação
Honorífico Função gratuita e temporária Dever cívico/honra
Delegado Particular em colaboração Delegatários – C/P/A
Credenciado Representar a Administração Atividade específica
2. ADMINISTRAÇÃO DIRETA
3. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
3.1. CRIAÇÃO
CF/88, art. 37, XIX - Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
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Autarquia Lei cria
Empresa Pública Lei Específica
Lei autoriza a
Sociedade de Economia Mista (Ordinária)
criação
Fundação Pública
5. PONTOS DISTINTOS
5.1. AUTARQUIA
DL 200/67, art. 5, I - Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica,
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração
Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e
financeira descentralizada.
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CF/88, art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer
membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso
Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos
previstos nesta Constituição.
§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
II - disponham sobre:
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o
disposto no art. 84, VI;
FORO PROCESSUAL
Autarquia (União) Justiça Federal
Autarquia (E/M) Justiça Estadual
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• Para Di Pietro, trata-se de um patrimônio público personificado;
• Regime de Pessoal Estatutário;
• Possui imunidade tributária recíproca (os Entes da Federação não podem
cobrar impostos uns dos outros) sobre patrimônio, renda e serviços vinculados
às suas finalidades essenciais;
FORO PROCESSUAL
Fundação Pública (União) Justiça Federal
Fundação Pública (E/M) Justiça Estadual
a) PONTOS COMUNS
• Lei específica só autoriza a criação, que irá acontecer com o registro dos
atos constitutivos no cartório ou junta comercial;
• Podem explorar atividade econômica ou prestar serviço público,
possuindo, neste último caso, imunidade de impostos, bens públicos e
privilégios processuais;
• Personalidade Jurídica de Direito Privado, sendo seu regime de pessoal
celetista, exceto os diretores, que são regidos por estatuto;
• Regime Jurídico Híbrido (regras ora de direito público, ora de direito
privado);
• O patrimônio não é composto por bens públicos, mas são impenhoráveis
quando vinculados à prestação de serviços públicos;
• Podem ter um estatuto próprio para licitação, quando exploradora de
atividade econômica, mas somente para sua atividade meio;
• Não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado;
• A responsabilidade civil será objetiva quando prestar serviço público e
subjetiva quando explorar atividade econômica;
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CF/88, art. 173 - Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta
de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme
definidos em lei.
b) PONTOS DISTINTOS
SEM EP
Formação do Capital 50% + 1 Público 100% Público
Forma Societária S/A Qualquer forma
Juízo Competente U E DF M U E DF M
(Foro Processual) JE JF JE
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5.5. AGÊNCIA REGULADORA
São entes de cooperação com o Poder Público. São pessoas privadas que, agindo ao
lado do Estado, colaboram com este no desempenho de atividade de interesse
público não lucrativa, recebendo, por isso, especial proteção estatal.
Entidade Instrumento
Sistema “S” Autorização legislativa
OS Contrato de gestão
OSCIP Termo de parceria
Entidade de apoio Convênio
7. CONSÓRCIOS PÚBLICOS
São entes com personalidade jurídica própria, formado por Entidades Políticas para
promover a prestação de serviços públicos de interesse comum.
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• Se for de direito público, receberá a denominação de associação pública (ou
autarquia interfederativa) e integrará a Administração Indireta de todos os entes
da Federação consorciados;
• Se for de direito privado, não integrará a Administração Indireta, porém deverá
observar as normas de direito público (licitação, prestação de contas e concurso);
• Para realizar um consórcio, os entes interessados devem aprovar uma lei interna
que o autorize e, em seguida, ratifica-lo com a assinatura do protocolo de
intenções;
• Os contratos podem ser de rateio (disciplina a forma dos repasses de recursos de
cada ente que compõe o consórcio) ou de programa (disciplina como será
prestado o serviço público);
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