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Espírito Santo
CCS: Departamento de Enfermagem
Aspectos Epidemioló
Epidemiológicos
IAM: definiç
definição • A cardiopatia isquêmica permanece como a principal
causa de morte no mundo ocidental
“É a necrose da célula miocárdica • Cerca de 50% das mortes por IAM ocorrem na
primeira hora do evento e são atribuíveis a arritmias,
resultante da oferta inadequada de mais frequentemente fibrilação ventricular
oxigênio ao músculo cardíaco”
• No Brasil, no ano de 2000, 36,5% dos óbitos entre
indivíduos com idade maior ou igual a 55 anos
MORTON, 2007 & WOODS, 2005.
decorreram de doenças do aparelho cardiocirculatório
(DataSUS).
4. Desequilíbrio oferta/consumo de O2
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Anatomia da Irrigaç
Irrigação do Miocá
Miocárdio
Síndrome Coroná
Coronária Aguda
Anatomia da Irrigaç
Irrigação do Miocá
Miocárdio
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Ações de Enfermagem nos Episó
Episódios
Anginosos
“A meta da terapia para o paciente com angina no
peito consiste em restaurar o equilíbrio entre o
aporte e a demanda de oxigênio”
– Avaliar sinais vitais e estado mental com frequência;
– Manter o paciente em monitorização cardíaca e
avaliar sinais de isquemia e arritmia;
– Manter o paciente em repouso no leito;
– Oxigênio suplementar;
– Oxímetro de pulso e gasometria.
Alterações na
Sintomatologia Elevação de
MORTON, et al, 2007. Alterações no contratilidade
Clínica enzimas
ECG cardíaca
Manifestaç
Manifestações Clí
Clínicas Importância do Exame Fí
Físico pelo
Enfermeiro
• Durante o IAM:
. Características da dor – Pacientes inquietos, ansiosos e em sofrimento;
. Sintomas associados – Taquipnéia; presença de estertores ou roncos;
– Taquicardia ou bradicardia;
– Arritmia;
– Hipertensão (fase inicial);
– Palidez;
– Pele quente e úmida;
– Sopro carotídeo;
– Presença B4 é quase sempre audível;
– Sopros sistólicos (falência dos papilares);
– Déficit nos pulsos periféricos.
MORTON, et al, 2007.
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ECG normal
Miocárdio Íntegro
Exames Diagnó
Diagnósticos
Elevação de ST
Inversão de onda T
Infarto recente
Infarto antigo
Onda Q importante
Localizaç
Localização do Infarto pelas Derivaç
Derivações ALTERAÇ
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁ
ELETROCARDIOGRÁFICAS NO IAM
Local do IAM Supra de ST Observações Coronária
VE Anterior V1-4 Tipo mais comum; DA
Fases do Infarto agudo do miocárdio:
VE Anterior V1-V6 (D1, AVL) Potencial para DA
Extenso desenvolvimento de IC e Superaguda: Ondas T aumentadas, lembrando hipercalemia
choque cardiogênico
VE Inferior D2, D3, AVF Maior Risco de arritmia; CD ou Cx
Menor impacto
Aguda: Elevação do ST, diminuição de T e aparecimento de Q
VE Posterior V7-8 e infra de ST Risco de arritmia; Cx ou CD
na parede Subaguda: T invertida, ST retorna a linha de base
Menor agravo que o de
anterior parede anterior
VE Lateral Alto D1, AVL Risco de arritmia Cx Crônica: Ondas Q e elevação de ST
VD V3-5, V1 Comprometimento CD
hemodinâmico;
Pode estar associado ao
de parede inferior
MORTON, 2007 & WOODS, 2005.
Marcadores Bioquí
Bioquímicos de Infarto Agudo do Miocá
Miocárdio
Marcador Início Pico Normalização Vantagens Desvantagens
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CASO CLÍ
CLÍNICO Medidas Iniciais
R.G., 53 anos, sexo masculino.
. Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e
QP: dor retroesternal em aperto, irradiando para o exame físico;
pescoço e mandíbula. . Oxigênio por cateter ou máscara;
Diretrizes do Cuidado Interdependente para Paciente Diretrizes do Cuidado Interdependente para Paciente
com IAM com IAM
• Oxigenação: Manter gasometria arterial dentro dos • Conforto / Controle da dor: avaliar a qualidade, a
limites normais e oximetria de pulso > 90 % duração e localização da dor; administrar morfina e
• Circulação / Perfusão: Monitor Sinais Vitais; Monitorar monitor a resposta a dor e hemodinâmica.
ECG de 12 derivações; Monitorar Parâmetros • Psicossocial: Fornecer explicações e tranquilização
Hemodinâmicos; Exame Físico; Monitorização estável de uma maneira calma e afetuosa; Administrar
contínua; Avaliar e tratar dor. com cautela os sedativos e monitorar a resposta
• Líquidos / Eletrólitos: Monitorar balanço hídrico; • Educação em Saúde / Planejamento da alta: Explicar a
Monitorar uréia, creatinina e eletrólitos; pesar importância de relatar a dor torácica; Fornecer
diariamente; Administrar volume de líquidos e diuréticos informações à família; Encorajar a família a fazer
conforme prescrição. perguntas; Iniciar a educação em saúde da família e
relação a dieta saudável, exercício físico e estratégias
• Integridade Cutânea: Mudança de decúbito e Avaliar a de redução do estresse.
pele.
MORTON, 2007. MORTON, 2007.
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Insuficiência Cardí
Cardíaca
Insuficiência Cardí
Cardíaca Insuficiência Cardí
Cardíaca
• Epidemiologia
“Insuficiência cardíaca é o termo usado
para descrever a síndrome clínica geral, – O maior problema de saúde dos EUA. Em torno de 5
independente da etiologia e do tipo de milhões de pessoas tem ICC
insuficiência que produza os sintomas.”
– 500.000 novos casos a cada ano
“É assim denominada pois a interrupção na
circulação relacionada com a falha do – 300.000 pessoas morrem por ano devido a ICC ou
coração leva à congestão nos leitos devido a contribuição dessa patologia
vasculares dos pulmões e tecidos
periféricos” – 6% a 10% das pessoas com 65 anos ou mais
possuem ICC
MORTON, 2007
American College of Cardiology/American Heart Association - Guidelines for the Evaluation and Management of Chronic Heart
Failure in the Adult, 2001
Insuficiência Cardí
Cardíaca Insuficiência Cardí
Cardíaca
• Origem • Causas precipitantes
– Infecções
– Problemas primários – miocardiopatias – Anemia
– Tireotoxicose
– Aterosclerose
– Gestação
– Cardiopatia valvar – Arritmias
– Miocardites
– HAS – Endocardite infecciosa
– Eventos agudos – Excessos físicos, dietéticos, ambientais e emocionais
– HAS
– IAM
Harrison - 15ª Ed. 2002 Harrison - 15ª Ed. 2002
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Fisiopatologia da ICC
Insuficiência Cardí
Cardíaca
Visão Inotrópica
Visão inotró
inotrópica Visão inotró
inotrópica
HIPERTENSÃO DOENÇA VALVAR INFARTO DO MIOCÁRDIO
Sobrecarga Sobrecarga
DISFUNÇÃO CARDÍACA
Sobrecarga Sobrecarga
de De
DePressão
Pressãoe/ou Disfunção
Disfunçãoregional
regionalcom Caracterizada
de
volume
e/ou
sobrecarga
com Caracterizadapor
por::
pressão volume sobrecargade
devolume
volume
pressão Insuficiência
Insuficiênciacardíaca
cardíacacongestiva
congestiva
(sistólica/diastólica)
(sistólica/diastólica)
Arritmias
Arritmias
Trabalho cardíaco
Estimulação
Estimulaçãoneuro-hormonal
neuro-hormonal
Estresse de parede
Alongamento das células Dilatação NORMAL
Hipertrofia
Hipertrofia e/ou dilatação
Caracterizada
Caracterizadapor
por: :
Aumento
Aumentodo
dotamanho
tamanhoeeda da
massa
massacardíaca
cardíaca
Síntese
Síntesede
deproteínas
proteínasanormais
anormais
Fibrose
Fibrose
Vasculatura
Vasculaturainadequada
inadequada Robbins - 7ª Ed. 2005 Robbins - 7ª Ed. 2005
A – Normal
B – Lesão aguda, p. ex. IAM A – F – Fases da evolução da descompensação cardíaca
C – Estimulação simpática
D – Retenção de líquidos e recuperação miocárdica Guyton - 10ª Ed. 2002 Guyton - 10ª Ed. 2002
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Visão Clássica
Visão neurocardiohumoral
• Tônus simpático
– Aumento da FC
– Estímulo da secreção de renina
– Down-regulation de receptores beta-adrenérgicos
Visão neurocardiohumoral
• Endotelina 1 Semiologia
– Diminuição na produção de NO
• Citocinas da
– Aumento de TNF-alfa (aumento do tônus vascular e diminuição
do NO)
ICC
• PNA
– Diminui a secreção de aldosterona, faz vasodilatação e promove
natriurese. Na ICC seu efeito é minimizado
Semiologia
IC esquerda
IC direita e esquerda
Confusão,
dificuldade de
concentração,
cefaléia, insônia e
ansiedade
Dispnéia, ortopnéia,
Dispnéia paroxística
Cardiomegalia, noturna, Respiração
taquicardia, Pulso de Cheyne – Stokes,
Sintomas retrógrados Sintomas anterógrados alternante, Edema agudo
arritmias, baixa
reserva
Fadiga, astenia
Oligúria
Nictúria
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IC direita IC congestiva
Confusão,
dificuldade de
Critérios de FRAMINGHAM para diagnóstico de ICC
concentração, Estase jugular
CRITÉRIOS MAIORES CRITÉRIOS MENORES
cefaléia, insônia e
ansiedade Dispnéia paroxística noturna Edema de membros
Hepatomegalia, dor Distensão das veias do pescoço Tosse noturna
Cardiomegalia, pulsátil e
taquicardia, Pulso Estertores Dispnéia de esforço
esplenomegalia
alternante, arritmias, Cardiomegalia Hepatomegalia
baixa reserva
Edema Pulmonar Agudo Derrame Pleural
Diagnó
Diagnósticos de Enfermagem
Paciente com ICC
Plano de Cuidados de
Enfermagem
ao Paciente com ICC
Descompensada
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Emergências da ICC Edema agudo de pulmão
• Fisiopatologia
• Edema agudo de Pulmão
• Choque cardiogênico
• Arritmias
ANORMALIDADES COMUNS
A causa mais comum de sopros significativos são
os distúrbios anatômicos das valvas
ANORMALIDADES
COMUNS
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ESTENOSE MITRAL ESTENOSE AÓRTICA
• Sopro ouvido com a campânula no
• Ouvido sobre o foco aórtico
ápice e com o paciente em decúbito
lateral esquerdo • O choque da ponta desloca-se
para baixo e para esquerda
• Frêmito palpável na borda
esquerda do esterno • Ejeção vigorosa do VE para a
circulação sistêmica
• Diminuição na amplitude do pulso
arterial • Causada por valva bicúspide
congênita, cardiopatia reumática e
• A valva estreitada limita a
aterosclerose
passagem do fluxo sanguíneo
• Pode ser causa de morte súbita
• Causado por febre reumática ou
infecção cardíaca • Sopro sistólico precedente de B2
• Sopro diastólico precedente de B1 Seidel, 2008. Seidel, 2008.
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PROLAPSO DE VALVA MITRAL REGURGITAÇÃO AÓRTICA
• Ouvido com o diafragma
• Ouvido no ápice e na borda inferior
• Paciente sentado e inclinado para frente
esquerda do esterno
• Clique de ejeção ouvido no 2° espaço
• Facilmente perdida no decúbito
intercostal
dorsal
• Os sons muitas vezes são fortes
• A valva é competente no início da
sístole, mas prolapsa-se para dentro • A incompetência da valva permite a
do átrio no final da sístole ocorrência de um fluxo retrógrado da aorta
para o interior do VE
• Ocorre entre B1 e B2
• Causado por cardiopatia reumática,
• Pode se tornar progressivamente
endocardite, doenças da aorta, sífilis
grave
Seidel, 2008. •Pode encobrir B2 / Sopro diastólico Seidel, 2008.
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ANORMALIDADES COMUNS ANORMALIDADES COMUNS
ENDOCARDITE BACTERIANA
• Infecção bacteriana da camada endotelial do coração e
• Doença do nodo sinusal das valvas
Referências
• MORTON, G.P., et. al.; Cuidados Críticos de Enfermagem. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
• WOODS, S.L.; et al. Enfermagem em Cardiologia. 4 ed. São Paulo: Manole, 2005.
• SEIDEL, H, M.; et al. Mosby Guia de Exame Físico. 6 ed. RJ.: Guanabara Koogan,
2008.
• GUYTON, A. C.; HALL, J. E., Fisiologia humana e mecanismos das doenças.
10.ed. Editora Guanabara Koogan, 2002
• HARRISON, Medicina Interna. 15 ed, 2002
• KELLEY, W.N., Tratado de Medicina Interna. vol. I, Edição 4ª, Guanabara Koogan,
1995
• PENILDON S., Farmacologia, 6ª Edição, Rio de Janeiro, Editora Guanabara
Koogan, 2002
• ROBBINS & COTRAN, Bases Patológicas das Doenças, 7ª Edição, editora
Elsevier, 2005
• HO, K.K.L.; et al. The Framingham Heart Study, CIRCULATION – 1993
• LLOYD-JONES, D.M. et al.;Lifetime Risk for Developing Congestive Heart Failure.
The Framingham Heart Study, CIRCULATION 2002
• American College of Cardiology/American Heart Association - Guidelines for the
Evaluation and Management of Chronic Heart Failure in the Adult, 2001
• SANTOS, A.P. F.; CARVALHO G.G.; MONTEIRO P.B.A.; SILVEIRA T.Z.
Sistematização da assistência de enfermagem em pacientes com insuficiência
cardíaca congestiva (ICC). Disponível
em:http://200.169.226.83:82/12cbcenf/arquivosTrabalhos/I7373.E3.T2055.D3AP.p
df. Acesso em: 01 de mar de 2010.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. III Diretrizes sobre tratamento do
Infarto Agudo do Miocárdio, 2004. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/abc/v83s4/a01v83s4.pdf
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