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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SERRA TALHADA

FACULDADE DE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO - FIS


CURSO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA


PROFª: BRUNO CELSO
ACADÊMICA: AMANDA KAREN FERREIRA LEITE

SERRA TALHADA
2022

Referência: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 2002. (Unidade 1).
Palavras-chave: Filosofia, ética, saúde, origem, política.

Conteúdo: “A Filosofia começa dizendo não às crenças e aos preconceitos do senso comum e,
portanto, começa dizendo que não sabemos o que imaginávamos saber; por isso, o patrono da
Filosofia, o grego Sócrates, afirmava que a primeira e fundamental verdade filosófica é dizer:
“Sei que nada sei”. Para o discípulo de Sócrates, o filósofo grego Platão, a Filosofia começa
com a admiração; já o discípulo de Platão, o filósofo Aristóteles, acreditava que a Filosofia
começa com o espanto.” (p.09).

“Filosofia seria a arte do bem viver. Estudando as paixões, e os vícios humanos, a liberdade e
a vontade, analisando a capacidade de nossa razão para impor limites aos nossos desejos e
paixões, ensinando-nos a viver de modo honesto e justo na companhia dos outros seres
humanos, a Filosofia teria como finalidade ensinar nos a virtude, que é o princípio do bem-
viver.” (p.11).

“Não somos, porém, somente seres pensantes. Somos também seres que agem no mundo, que
se relacionam com os outros seres humanos, com os animais, as plantas, as coisas, os fatos e
acontecimentos, e exprimimos essas relações tanto por meio da linguagem quanto por meio de
gestos e ações. “ (p.12).

“... Filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, busca encadeamentos lógicos entre
os enunciados, opera com conceitos ou idéias obtidos por procedimentos de demonstração e
prova, exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado.” (p.13).

“ Filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, busca encadeamentos lógicos entre
os enunciados, opera com conceitos ou idéias obtidos por procedimentos de demonstração e
prova, exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado.” (p.13).

“As indagações filosóficas se realizam de modo sistemático.” (p.13)

“Pela fé, a religião aceita princípios indemonstráveis e até mesmo aqueles que podem ser
considerados irracionais pelo pensamento, enquanto a Filosofia não admite
indemonstrabilidade e irracionalidade. Pelo contrário, a consciência filosófica procura explicar
e compreender o que parece ser irracional e inquestionável.” (p.15).

“Platão definia a Filosofia como um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos
seres humanos.” (p.17)

“Descartes dizia que a Filosofia é o estudo da sabedoria, conhecimento perfeito de todas as


coisas que os humanos podem alcançar para o uso da vida, a conservação da saúde e a
invenção das técnicas e das artes.” (p.17).

“Kant afirmou que a Filosofia é o conhecimento que a razão adquire de si mesma para saber o
que pode conhecer e o que pode fazer, tendo como finalidade a felicidade humana.’ (p.17).

“Marx declarou que a Filosofia havia passado muito tempo apenas contemplando o mundo e
que se tratava, agora, de conhecê-lo para transformá-lo, transformação que traria justiça,
abundância e felicidade para todos.” (p.17).

“Merleau-Ponty escreveu que a Filosofia é um despertar para ver e mudar nosso


mundo.”(p.17).

“Espinosa afirmou que a Filosofia é um caminho árduo e difícil, mas que pode ser percorrido
por todos, se desejarem a liberdade e a felicidade.” (p.17).

“Pitágoras teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os
homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos.” (p.19).

“A Filosofia, entendida como aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático da


realidade natural e humana, da origem e causas do mundo e de suas transformações, da origem
e causas das ações humanas e do próprio pensamento, é um fato tipicamente grego.” (p.20).

“Quando se diz que a Filosofia é um fato grego, o que se quer dizer é que ela possui certas
características, apresenta certas formas de pensar e de exprimir os pensamentos, estabelece
certas concepções sobre o que sejam a realidade, o pensamento, a ação, as técnicas, que são
completamente diferentes das características desenvolvidas por outros povos e outras
culturas.” (p.20).

“O pensamento chinês toma duas características (masculino e feminino) existentes em alguns


seres (os animais e os humanos) e considera que o Universo inteiro é feito da oposição entre
qualidades atribuídas a dois sexos diferentes, de sorte que o mundo é organizado pelo
princípio da sexualidade animal ou humana.”(p.20).

“Em outras palavras, Filosofia é um modo de pensar e exprimir os pensamentos que surgiu
especificamente com os gregos e que, por razões históricas e políticas, tornou-se, depois, o
modo de pensar e de se exprimir predominante da chamada cultura européia ocidental da qual,
em decorrência da colonização portuguesa do Brasil, nós também participamos.”(p.21).

“Através da Filosofia, os gregos instituíram para o Ocidente europeu as bases e os princípios


fundamentais do que chamamos razão, racionalidade, ciência, ética, política, técnica,
arte.”(p.21).

“Com isso queremos significar que modos de pensar e de agir, criados no Ocidente pela
Filosofia grega, foram incorporados até mesmo por culturas e sociedades muito diferentes
daquela onde nasceu a Filosofia.”(p.21).

“Essa lei é necessária, isto é, nenhum corpo do Universo escapa dela e pode funcionar de outra
maneira que não desta; e esta lei é universal, isto é, válida para todos os corpos em todos os
tempos e lugares.”(p.22).

“A idéia de que as leis necessárias e universais da Natureza podem ser plenamente conhecidas
pelo nosso pensamento, isto é, não são conhecimentos misteriosos e secretos, que precisam ser
revelados por divindades, mas são conhecimentos que o pensamento humano, por sua própria
força e capacidade, pode alcançar.”(p.22).

“A idéia de que os acontecimentos naturais e humanos são necessários, porque obedecem a


leis naturais ou da natureza humana, mas também podem ser contingentes ou acidentais,
quando dependem das escolhas e deliberações dos homens, em condições
determinadas.”(p.23).

“Um dos legados mais importantes da Filosofia grega é, portanto, essa diferença entre o
necessário e o contingente, pois ela nos permite evitar o fatalismo - “tudo é necessário, temos
que nos conformar e nos resignar”(p.23).

“Por que as coisas se tornam opostas ao que eram? A água do copo, tão transparente e de boa
temperatura, torna-se uma barra dura e gelada, deixa de ser líquida e transparente para tornar-
se sólida e acinzentada. (p.28).

“Com relação aos conhecimentos: os gregos transformaram em ciência (isto é, num


conhecimento racional, abstrato e universal) aquilo que eram elementos de uma sabedoria
prática para o uso direto na vida.” (p.31).

“Com relação aos conhecimentos: os gregos transformaram em ciência (isto é, num


conhecimento racional, abstrato e universal) aquilo que eram elementos de uma sabedoria
prática para o uso direto na vida.’ (p.36).

“Muitas vezes nossos órgãos dos sentidos nos fazem perceber coisas diferentes como se
fossem a mesma coisa, e o pensamento demonstrará que se trata de uma coisa diferente sob a
aparência da semelhança.” (p.37).

“Os períodos da Filosofia não correspondem exatamente a essas épocas, já que ela não existe
na Grécia homérica e só aparece nos meados da Grécia arcaica. Entretanto, o apogeu da
Filosofia acontece durante o apogeu da cultura e da sociedade gregas; portanto, durante a
Grécia clássica.” (p.39).

“Período pré-socrático ou cosmológico, do final do século VII ao final do século V a.C.,


quando a Filosofia se ocupa fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das
transformações na Natureza.” (p.39).

“Pode-se perceber que os dois primeiros períodos da Filosofia grega têm como referência o
filósofo Sócrates de Atenas, de onde a divisão em Filosofia pré socrática e socrática.” (p.40).

“O fundo eterno, perene, imortal, de onde tudo nasce e para onde tudo volta é invisível para os
olhos do corpo e visível somente para o olho do espírito, isto é, para o pensamento.” (p.41).

“A mudança - nascer, morrer, mudar de qualidade ou de quantidade - chama-se movimento e o


mundo está em movimento permanente.” (p. 41).

“Afirma que todos os seres, além de serem gerados e de serem mortais, são seres em contínua
transformação, mudando de qualidade (por exemplo, o branco amarelece, acinzenta, enegrece;
o negro acinzenta, embranquece; o novo envelhece; o quente esfria; o frio esquenta; o seco
fica úmido; o úmido seca; o dia se torna noite; a noite se torna dia; a primavera cede lugar ao
verão, que cede lugar ao outono, que cede lugar ao inverno; o saudável adoece; o doente se
cura; a criança cresce; a árvore vem da semente e produz sementes, etc.) e mudando de
quantidade (o pequeno cresce e fica grande; o grande diminui e fica pequeno; o longe fica
perto se eu for até ele, ou se as coisas distantes chegarem até mim, um rio aumenta de volume
na cheia e diminui na seca, etc.). Portanto o mundo está em contínua mudança, sem por isso
perder sua forma, sua ordem e sua estabilidade.” (p.41).

“O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi traçado por seu mais importante
aluno e discípulo, o filósofo ateniense Platão.” (p. 44).

“A Filosofia, para Aristóteles, encontra seu ponto mais alto na metafísica e na teologia, de
onde derivam todos os outros conhecimentos.” (p.49).

“A mesma convicção orienta o racionalismo político, isto é, a ideia de que a razão é capaz de
definir para cada sociedade qual o melhor regime político e como mantê-lo racionalmente.”
(p.57).
“Filosofia costuma ser apresentada em grandes períodos que acompanham, às vezes de
maneira mais próxima, às vezes de maneira mais distante, os períodos em que os historiadores
dividem a História da sociedade ocidental.” (p.52).

“No século passado, essa concepção levou à idéia de progresso, isto é, de que os seres
humanos, as sociedades, as ciências, as artes e as técnicas melhoram com o passar do tempo,
acumulam conhecimento e práticas, aperfeiçoando-se cada vez mais, de modo que o presente é
melhor e superior, se comparado ao passado, e o futuro será melhor e superior, se comparado
ao presente. “ (p.59)

‘No século passado, essa concepção levou à idéia de progresso, isto é, de que os seres
humanos, as sociedades, as ciências, as artes e as técnicas melhoram com o passar do tempo,
acumulam conhecimento e práticas, aperfeiçoando-se cada vez mais, de modo que o presente é
melhor e superior, se comparado ao passado, e o futuro será melhor e superior, se comparado
ao presente. “ (p.59).

‘O crescimento das chamadas burocracias - que dominam as organizações estatais,


empresariais, político-partidárias, escolares, hospitalares - levou a Filosofia a indagar como os
seres humanos poderiam derrubar esse imenso poderio que os governa secretamente, que eles
desconhecem e que determina suas vidas cotidianas, desde o nascimento até a morte.” (p.61).

“Para outros, chamados de filósofos românticos ou adeptos da filosofia do Romantismo, as


culturas não formavam uma sequência progressiva, mas eram culturas nacionais.” (p.61).

“Cada cultura inventa seu modo de relacionar-se com o tempo, de criar sua linguagem, de
elaborar seus mitos e suas crenças, de organizar o trabalho e as relações sociais, de criar as
obras de pensamento e de arte. “ (p. 62).

“Marx descobriu que temos a ilusão de estarmos pensando e agindo com nossa própria cabeça
e por nossa própria vontade, racional e livremente, de acordo com nosso entendimento e nossa
liberdade, porque desconhecemos um poder invisível que nos força a pensar como pensamos e
agir como agimos. A esse poder - que é social - ele deu o nome de ideolog” (p.63).

“Esse interesse pelo finito aparece, por exemplo, numa corrente filosófica (entre os anos 30 e
50) chamada existencialismo e que definiu o humano ou o homem como “um ser para a
morte”, isto é, um ser que sabe que termina e que precisa encontrar em si mesmo o sentido de
sua existência. “ (p. 64).

“Desde o final do século XVIII, com o filósofo alemão Immanuel Kant, passou se a considerar
que a Filosofia, durante todos os séculos anteriores, tivera uma pretensão irrealizável” (p. 65).

“ A Filosofia tornou-se uma teoria do conhecimento, ou uma teoria sobre a capacidade e a


possibilidade humana de conhecer, e uma ética, ou estudo das condições de possibilidade da
ação moral enquanto realizada por liberdade e por dever. “ (p.65).

“Desde meados do século XIX, como consequência da filosofia de Augusto Comte - chamada
de positivismo -, foi feita uma separação entre Filosofia e ciências positivas (matemática,
física, química, biologia, astronomia, sociologia). “ (p.65).

“Ontologia ou metafísica: conhecimento dos princípios e fundamentos últimos de toda a


realidade, de todos os seres.” (p. 66).

“Lógica: conhecimento das formas gerais e regras gerais do pensamento correto e verdadeiro,
independentemente dos conteúdos pensados; regras para a demonstração científica verdadeira;
regras para pensamentos não-científicos; regras sobre o modo de expor os conhecimentos;
regras para a verificação da verdade ou falsidade de um pensamento, etc. (p. 66).

“Epistemologia: análise crítica das ciências, tanto as ciências exatas ou matemáticas, quanto as
naturais e as humanas; avaliação dos métodos e dos resultados das ciências; compatibilidades
e incompatibilidades entre as ciências; formas de relações entre as ciências, etc. (p. 66).

“Teoria do conhecimento ou estudo das diferentes modalidades de conhecimento humano: o


conhecimento sensorial ou sensação e percepção; a memória e a imaginação; o conhecimento
intelectual; a idéia de verdade e falsidade; a idéia de ilusão e realidade; formas de conhecer o
espaço e o tempo; formas de conhecer.” (p. 67).

“Ética: estudo dos valores morais (as virtudes), da relação entre vontade e paixão, vontade e
razão; finalidades e valores da ação moral; idéias de liberdade, responsabilidade, dever,
obrigação, etc.” (p.67).

“Filosofia política: estudo sobre a natureza do poder e da autoridade; idéia de direito, lei,
justiça, dominação, violência; formas dos regimes políticos e suas fundamentações;
nascimento e formas do Estado; idéias autoritárias, conservadoras, revolucionárias e
libertárias; teorias da revolução e da reforma; análise e crítica das ideologias;. (p.67).

“Filosofia da História: estudo sobre a dimensão temporal da existência humana como


existência sociopolítica e cultural; teorias do progresso, da evolução e teorias da
descontinuidade histórica; significado das diferenças culturais e históricas, suas razões e
consequências.” (p.67).

“Filosofia da arte ou estética: estudo das formas de arte, do trabalho artístico; ideia de obra de
arte e de criação; relação entre matéria e forma nas artes; relação entre arte e sociedade, arte e
política, arte e ética.” (p.67).

“Filosofia da linguagem: a linguagem como manifestação da humanidade do homem; signos,


significações; a comunicação; passagem da linguagem oral à escrita, da linguagem cotidiana à
filosófica, à literária, à científica; diferentes modalidades de linguagem como diferentes
formas de expressão e de comunicação.” (p.67).

“História da Filosofia: estudo dos diferentes períodos da Filosofia; de grupos de filósofos


segundo os temas e problemas que abordam; de relações entre o pensamento filosófico e as
condições econômicas, políticas, sociais e culturais de uma sociedade; mudanças ou
transformações de conceitos filosóficos em diferentes épocas; mudanças na concepção do que
seja a Filosofia e de seu papel ou finalidade.” (p.67).

Conteúdo:

Na filosofia, o pensamento e a compreensão estão ligados a diversos fatores que são


vivenciados no cotidiano. A forma que as situações são questionadas, levando em
consideração apenas o que é dado como certo, comprovado e evidenciado. Um olhar crítico
enxergando além do óbvio leva ao entendimento, mantendo a nossa capacidade de pensar e
conhecer. Bastante estudada por alguns filósofos e cada um com a sua teoria, que não significa
dizer que está certa para um e errada para o outro, diferenciando-se na maneira e linha de
pensamento lógico. A forma de pensamento do ser humano é feita de crenças e objeções
silenciosas, da aceitação de evidências que nunca questionamos porque nos parecem naturais,
óbvias.
De acordo com Platão a filosofia é um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos
seres humanos. Descartes que o estudo da sabedoria, conhecimento perfeito de todas as coisas
que os humanos podem alcançar para o uso da vida, a conservação da saúde e a invenção das
técnicas e das artes. Kant acredita que a razão adquire de si mesma para saber o que pode e o
que pode fazer Marx fala que conhecer o mundo, transformá-lo traria justiça, abundância e
felicidade. Merleau-Ponty que entender a filosofia nos faz ver e mudar o mundo. Espinosa
afirmou que a Filosofia é um caminho árduo e difícil, mas que pode ser percorrido por todos,
se almejam caminhos prósperos. A amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais e a
sabedoria são os significados do termo. Contudo são a base do estudo, promovendo assim uma
união do senso comum. A sabedoria é crucial para o entendimento detalhado dos fatos. O
senso crítico aumenta as chances de chegar ao ponto máximo do saber. Respeitar a opinião do
outro não faz com que seja a verdade absoluta, e sim um divisor de ideias que irá despertar o
desejo pelo saber.
Os gregos instituíram as bases e os princípios fundamentais que são: razão, racionalidade,
ciência, ética, política, técnica, arte. A forma de agir, raciocinar constituídos pela Filosofia
grega, foram incorporados até mesmo por culturas e sociedades muito diferentes daquela onde
nasceu a Filosofia. As pessoas pensam nos seus interesses pessoais, antes mesmo de pensar
como um todo. Levando em consideração o momento e a circunstância em que está inserido.
A formação do pensamento de cada pensador é divergente, e isso os tornam diferentes, não
concordando entre si. Acredita-se que a natureza flui de acordo com o universo e seus
princípios. E os acontecimentos naturais são necessários, dependendo das escolhas do homem.
Nossos órgãos dos sentidos nos fazem perceber coisas diferentes como se fossem a mesma
coisa, e o pensamento demonstrará que se trata de uma coisa diferente sob a aparência da
semelhança.
Pode-se perceber que os dois primeiros períodos da Filosofia grega têm como referência o
filósofo Sócrates de Atenas, onde a divisão em Filosofia pré socrática e socrática.
Uma dúvida persiste ainda hoje com relação à origem da filosofia, qual seja se ela é um fato
grego ou se obteve contribuições de outras culturas. Alguns filósofos como Platão e
Aristóteles afirmavam a origem oriental da filosofia, tendo em vista acharem que nas viagens
realizadas pelos gregos para comerciar, estes acabaram trazendo diversas formas de
conhecimentos de diversos povos e estes conhecimentos foram aperfeiçoados pelos gregos,
nascendo assim a filosofia. Esta ideia da filiação oriental da filosofia foi defendida oito
séculos depois de seu nascimento por pensadores judaicos e os padres da igreja. Os padres da
igreja defendiam esta tese fazendo uma analogia dos pensamentos de Jesus com os filósofos
gregos e assim aproximando a filosofia do cristianismo. Já os judeus, com o intuito de
valorizar seu pensamento desejavam que a filosofia tivesse uma origem oriental e tentavam
ligar a mesma a filósofos como Platão (pretensamente nascido no Egito) e religiosos como
Moisés, explicando assim a ligação da filosofia com a Bíblia.
Razão instrumental: É a razão que faz das ciências e das técnicas um meio de intimidação e
não de liberação dos seres humanos, razão crítica: afirma que o conhecimento científico deve
ter como finalidade a emancipação do gênero humano.

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