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Retentores Intrarradiculares II

Prof. Fernando Isquierdo

Pinos pré-fabricados

Materiais de confecção
METALICOS

 Titânio
 Aço inoxidável
NÃO METALICOS

 Cerâmicos – dióxido de zircônia


 Resina reforçados por fibra – fibra de quartzo, carbono e vidro

Configuração superficial

 ATIVOS – rosqueáveis
 PASSIVOS – lisos ou serrilhados
Forma anatômica

 CILINDROCOS (paralelos)
 CÔNICOS

Configuração superficial
Lisos, serrilhados e rosqueáveis

Rosqueáveis
Características:

- Pino de cimentação ativa – superfície roscas


- Maior retenção – aumenta o potencial de
fratura de raiz na instalação
- Retenção significativamente superior aos
pinos passiveis não necessitando de
tratamento de superfície
Indicação:

- Raízes curtas
- Espaços reduzidos para pino
- Grande retenção radicular
Na instalação – após o travamento do pino, retornar ¼ de volta.
Na prova do pino – inserção lenta, devido a dentina distribuir as tenções geradas

Passivo – serrilhado/ liso


Característica

- Principal característica é induzir mínima tensão sobre o dente e facilidade de


inserção
- Metálicos lisos: necessitam de preparo da superfície – aumentar a rugosidade
superficial (jateamento com oxido de alumínio e asperização com pontas
diamantadas)
Retenção dos pinos serrilhados é maior que a dos lisos

Cimentação

 Adesiva (cimento resinoso)


 Convencional (fosfato de zinco)

Forma anatômica
Cônicos, paralelos e paralelos cônicos

Cônico
Características:

- Boa e adequada adaptação ao canal radicular


- Anatomia semelhante ao canal
- Maior tensão na região do ombro da raiz
- Tensão concentrada ao redor da raiz quando são submetidos as forças oclusais
transferidas externamente (efeito cunha)
Paralelo
Características:

- Promovem maior tenção na região apical


- Tecnica mais complexa – risco de dentina próximo a região apical
- Maior desgaste de dentina na instalação
- Aumento do risco de fratura no terço apical radicular
- Pinos paralelos apresentam 4 a 5 vezes mais dificuldade de remoção
comparados aos pinos cônicos

Paralelos-cônicos

- Pinos paralelos com a extremidade cônica


- Retenção dos pinos paralelos com a preservação de estrutura dentinária apical
- Pino cilíndrico de dois estagio
- Maior diâmetro na porção cervical da raiz e um diâmetro menos na região do
ápice radicular

Material de fabricação
Metálicos, fibras de carbono, zircônia e fibra de vidro

 Metálicos
Materiais:

- Aço inoxidável – modulo de elasticidade 20 vezes maior que o da dentina


- Titânio é 10 vezes maior que o da dentina
Característica

- Passivos
- Ativos

 Dióxido de zircônia:
Vantagens:

- Estabilidade química
- Excelente opacidade radiográfica
- Estético bramco e translucido
- Natureza biocompativel
Desvantagens:

- Modulo de elasticidade alto 200 Gpa


- Tensão é transferida para a dentina menor rígida
- Alto risco de fratura radicular
- Necessidade de preparo radicular profunda
- Impossível remover
Não é mais usado

 Fibra de carbono
COMPOSIÇÃO

- FIBRA DE CARBONO DE 8 microns de diâmetro


- Fibras uniformemente alinhadas e justapostas – 64% da composição do pino
- Aderidas a uma matriz de resina epóxi 36%
Media do modulo de elasticidade do pino é de 21Mpa
Vantagens:

 Adequadamente rígido
 Resistência a corrosão e fadiga
 Fácil remoção
 Resiliente
 Fraturas favoráveis
 Modulo de elasticidade similar a dentina
Desvantagens:

- Pouca radiopacidade
- Coloração acinzentada
- Pouca estética
- Baixa adesão as resinas
- Taxa elevada de soltura

 Fibra de vidro
Vantagens

- Excelente resistência e rigidez


- Boa resistência a corrosão
- Grande resistência a abrasão
- Estético
- Fraturas favoráveis
- Translucidez
Apresenta modulo de elasticidade de 10 a 25 Mpa (próximo a dentina)

Variações anatômicas

- Canais achatados
- Traumatismos
- Doenças da polpa
- Iatrogenias
Variações na espessura da camada de cimento
Cimento deve ficar o menos espesso possível
Surgimento de nos tipos de cimento que se adequam melhor a esse tipo. Começou-se
a se personalizar os pinos de fibra de vidro. Isso é bom pois o pino fica exatamente do
tamanho do canal e é usada uma mínima quantidade de cimento

Personalização do pino de vidro com resina composta


Vantagens:

- Disponibilidade do material no consultório


- Menor tempo clinico
- Facilidade de uso
- Não há necessidade de usar equipamento sofisticado
Desvantagens:

- Adição de uma interface de ligação entre o pino de fibra de vidro e a resina


composta

TECNICA CONSIDERADA COMO UMA DAS MELHORES OPÇÕES DE RETENTORES

- Bom desempenho biomecânico – falha, permite o repreparo – raiz não é


afetada pela fratura
- Proporciona excelência estética
- Boa adesão ao cimento resinoso
- Reduz chance de contaminação do conduto radicular

A resina não vai grudar dentro do canal pois usamos lubrificante intimo ao invés da
vaselina
Pinos não metálicos são melhores?
Os núcleos não metálicos fundidos foi o padrão por anos, porem, a tendencia atual são
os pinos de fibra de vidro pois suas falhas são mais favoráveis e ocorre a preservação
da raiz

Férula:
Altura do remanescente: quanto maior a altura do remanescente, maior a resistência a
fratura
Quanto temos uma adesão perfeita a férula pouco ira importar
Sempre o pino de vidro ira quebrar na coroa independente se tem férula ou não. Já
alguns metálicos dependendo do tamanho da férula a fratura ocorre na raiz

Resumo
Pouca destruição -> não há necessidade de retentor intrarradiculares
Grande destruição coronária (remanescente de > 2mm) -> pino personalizado (fibra de
vidro)
Grande destruição coronária (remanescente de < 2mm) -> pino personalizado (fibra de
vidro)

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