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CURSO DE
PERSONAL DIET
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
1
CURSO DE
PERSONAL DIET
MÓDULO I
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aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
1 O PERSONAL DIET
1.1 Significado de personal diet
1.2 ATIVIDADES E ATRIBUIÇÕES DE UM PERSONAL DIET
1.3 LEGISLAÇÃO
1.4 ÉTICA
1.5 PERSONAL DIET: A NOVA OPÇÃO DE TRABALHO PARA O NUTRICIONISTA
1.6 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA COMO PERSONAL DIET
1.7 O “PERSONAL DIET” NO BRASIL – HISTÓRICO
1.8 VANTAGENS DO ATENDIMENTO DOMICILIAR
2 MARKETING E EMPREENDEDORISMO
2.1 MARKETING APLICADO
2.2 RECURSOS DE MARKETING E CAPTAÇÃO DE CLIENTES
2.3 NOÇÕES GERAIS DE “EMPREENDEDORISMO EM NUTRIÇÃO” – FATORES-
CHAVE PARA O SUCESSO PROFISSIONAL
2.4 PÚBLICO-ALVO E NICHOS DE MERCADO: QUEM SÃO E ONDE ESTÃO OS
CLIENTES DO PERSONAL DIET?
2.5 RELAÇÃO PROFISSIONAL X CLIENTE
2.6 DIVULGAÇÃO – MATERIAIS E MÉTODOS
3 PRÉ-IMPLANTAÇÃO – ESTRUTURA DO SERVIÇO
3.1 ETAPAS DO SERVIÇO
3.2 ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE SERVIÇO
3.3 CÁLCULO DO CUSTO DO SERVIÇO
3.4 ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
3.5 ELABORAÇÃO DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
3.6 EQUIPAMENTOS BÁSICOS – QUAIS SÃO, PARA QUE SERVEM, QUANTO
CUSTAM E COMO ADQUIRI – LOS
3.6.1. Balança eletrônica portátil: valor: de R$ 100,00 a R$ 1.000,00
3.6.2. Adipômetro: valor: de R$ 250,00 a R$ 1.200,00
3.6.3 Estadiômetro: valor: de R$ 250,00 a R$ 450,00
3.6.4 Fita métrica: valor: de R$ 15,00 a R$ 30,00
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3.7 EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
3.7.1 Bioimpedância (BIA): valor: de R$ 9.000,00 a R$ 15.000,00
3.7.2 Glicosímetro: valor: de R$ 25,00 a R$ 750,00
3.7.3 Aparelho de pressão arterial: valor: de R$ 40,00 a R$ 550,00
3.7.4 Notebook: valor: de R$ 800,00 a R$ 11.000,00
3.7.5 Software: valor: de R$ 350,00 a R$ 500,00
3.7.6 Calculadora: valor: de R$ 3,00 a R$ 300,00
3.7.7 Outros
3.7.7.1 Jaleco
3.7.7.2 Tabelas
3.7.7.3 Caneta e lápis
3.7.7.4 Avental e short
3.8 MONTAGEM DAS FICHAS
3.8.1 Ficha de avaliação
3.8.2 Ficha de anamnese alimentar
3.8.3 Ficha de controle de aceitação das preparações
3.8.4 Ficha para aplicação do check list no ambiente de preparo
3.9 MONTAGEM DAS SESSÕES DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
3.10 MONTAGEM DOS TREINAMENTOS
MÓDULO II
4 IMPLANTAÇÃO
4.1 SERVIÇOS DO PROGRAMA “PERSONAL DIET”
4.2. CONSULTA FAMILIAR
4.3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADA COMPLETA – CLÍNICA,
ANTROPOMÉTRICA, ALIMENTAR
4.3.1. Avaliação clínica
4.3.2 Avaliação antropométrica
4.3.3. Avaliação alimentar
4.4 DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS INDIVIDUAIS
4.5. CÁLCULOS NUTRICIONAIS INDIVIDUALIZADOS
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4.6 ENTREVISTA COM CLIENTE “CONTRATANTE”
4.7 APLICAÇÃO DA FICHA DE PREFERÊNCIA ALIMENTAR
4.8 DIAGNÓSTICOS E METAS
4.9 CRIAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS GUIAS ALIMENTARES
PERSONALIZADOS
4.10 ORGANIZAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO DE CADA MEMBRO DA FAMÍLIA EM
GUIAS
4.11 MONTAGEM DOS MAPAS DE PREPAROS – DESJEJUM, COLAÇÃO
ALMOÇO, LANCHE, JANTAR, CEIA
4.12 ELABORAÇÃO DAS FICHAS DE PREPARO/RECEITAS
4.13. COMO SABER SE UMA RECEITA “VAI DAR CERTO”?
4.14. ELABORAÇÃO DA LISTA DE COMPRA
MÓDULO III
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5.3.4 Lanche
5.3.5 Açúcares e gordura
5.3.6 Louças e utensílios
5.4 PERSONAL DIET TEEN
5.4.1 Hábitos alimentares
5.4.2 Vegetarianos
5.4.3 Transtorno alimentares
5.4.4 Motivo para adesão a dieta
5.4.5 Orientações para quem mora sozinho
5.5 PERSONAL DIET GERIÁTRICO
5.5.1 Alimentos antienvelhecimento
5.5.2 Osteoporose – receitas ricas em cálcio
5.5.3 Nutrientes importantes
5.5.4 Fatores econômicos, sociais e psicológicos x comportamento alimentar e
estado nutricional
5.5.5. Alterações fisiológicas e adequações na alimentação
5.5.6 Doenças crônicas ou degenerativas: Mal de Alzheimer, de Parkinson, artrite
reumatoide
MÓDULO IV
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6.10 ALIMENTOS: TIPOS DE CORTE, MÉTODOS DE COCÇÃO E PRESERVAÇÃO
DO VALOR NUTRICIONAL
6.11 ERVAS, ESPECIARIAS E AROMATIZANTES: COMO REALÇAR O SABOR
DOS ALIMENTOS
6.12 TREINAMENTOS SOBRE HIGIENE – PESSOAL, DO AMBIENTE E DOS
ALIMENTOS
6.13 TREINAMENTO DE COMPRAS E ANÁLISE DE RÓTULOS
6.14 TREINAMENTO PARA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
6.15 TREINAMENTO DE CONGELAMENTO DE ALIMENTOS
6.16 TREINAMENTO DE MICRO-ONDAS NO PREPARO DE CARNES, AVES E
PEIXES, SOBREMESAS E ACOMPANHAMENTOS
6.17 OUTRAS SUGESTÕES DE TREINAMENTO
MÓDULO V
7 GASTRONOMIA
7.1 GASTRONOMIA ESPECIALIZADA
7.1.2 Obesidade, cirurgia da obesidade – preparações indicadas nas fases
pós-operatórias
7.1.3 Cardiopatia; dislipidemia; HAS – substitutos do sal
7.1.4 Constipação e diarreia
7.1.5 Intolerância à lactose e ao glúten
7.1.6 Gastrite, úlcera e flatulência
7.1.7 Insuficiência renal
7.1.8 Câncer
7.1.9 Cárie dental
7.1.10 Hepatopatias
7.2 CULINÁRIA LIGHT
7.3 REAPROVEITAMENTO DE SOBRAS
7.4 CULINÁRIA FUNCIONAL
7.5 SUCOS NUTRITIVOS
7.6 GASTRONOMIA E EVENTOS
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7.6.1 Espumantes e vinhos
7.6.2 Queijos
7.6.3 Coquetéis
7.6.4 Azeites e vinagres aromatizados
7.6.5 Molhos prontos
7.6.6 Sobremesas
7.6.7 Colocação da mesa e normas de etiqueta
7.7 GASTRONOMIA E ESTÉTICA
7.7.1 Avaliação clínico-nutricional
7.7.2 Acne, celulite, estrias, envelhecimento da pele, unhas, saúde capilar e gordura
localizada
7.7.3 Anemia
7.7.4 TPM
7.7.5 Inchaço
7.7.6 Menopausa
7.7.7 Alimentos cosméticos
7.7.8 Nutrição preventiva: nutrição, suplementos, terapia antioxidante,
nutricosméticos – indicação e prescrição
8 CONTINUAÇÃO
8.1 DANDO CONTINUIDADE DO TRABALHO
8.2 CONTROLE E MONITORAMENTO
8.3 REVISÃO E SUBSTITUIÇÃO DAS RECEITAS DE ACORDO COM A
ACEITAÇÃO
8.4 REAVALIAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 O PERSONAL DIET
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dietas e orientações sobre hidratação, via de alimentação (oral, enteral), volume,
administração e tipo de dieta com características nutricionais;
Reeducação alimentar para adultos e crianças – São feitas dinâmicas com a
família, com o objetivo de explicar – lhe os hábitos alimentares saudáveis e como
adquiri – los, a partir de mudanças no comportamento alimentar. Para as crianças,
são feitas dinâmicas de acordo com a idade, para que elas possam entender quais
são os benefícios de uma alimentação saudável;
Treinamentos para manipuladores de alimento – Os treinamentos
acontecem na residência do cliente. Podem ser feitos tanto para donas de casa,
como para cozinheiras, cuidadores e acompanhantes de idosos e enfermeiros. Os
temas são sugeridos de acordo com a necessidade observada. Existem vários
temas a ser abordados, como: técnicas para conservar os alimentos, estocagem e
higienização destes, organização da geladeira, técnicas saudáveis de preparo,
cuidados com a manipulação da dieta enteral; merenda escolar saudável, etc.;
Planejamento de cardápios com fichas de preparo – O nutricionista pode
planejar cardápios de almoço, lanche, jantar e merenda escolar, semanais e/ou
mensais, bem como desenvolver e fornecer receituário de preparo culinário.
1.3 LEGISLAÇÃO
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●Atendimento domiciliar (artigo VI);
●Avaliação nutricional (artigo IX);
●Consulta inicial (XVI);
●Consultoria em nutrição (artigo XVII).
1.4 ÉTICA
Da responsabilidade profissional
I – prescrever tratamento nutricional ou outros procedimentos somente
após proceder à avaliação pessoal e efetiva do indivíduo sob sua
responsabilidade profissional;
II – atender às determinações da legislação própria de regulação de
proteção e defesa do consumidor;
III – assumir a responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha
praticado ou delegado, mesmo que tenha sido solicitado ou consentido
pelo indivíduo ou pelo respectivo responsável legal;
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IV – prestar assistência, inclusive em setores de urgência e emergência,
quando for de sua obrigação fazê-lo;
VI – analisar, com rigor técnico e científico, qualquer tipo de prática ou
pesquisa, abstendo-se de adotá-la se não estiver convencido de sua
correção e eficácia;
VII – respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade de qualquer pessoa
sob seus cuidados profissionais;
VIII – alterar prescrição ou orientação de tratamento determinada por outro
nutricionista quando tal conduta deva ser adotada em benefício do
indivíduo, devendo comunicar o fato ao responsável pela conduta alterada
ou ao responsável pela unidade de atendimento nutricional.
Do sigilo profissional
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1.5 PERSONAL DIET: A NOVA OPÇÃO DE TRABALHO PARA O NUTRICIONISTA
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Além disso, este serviço resgata o hábito de se alimentar em família, um
aspecto considerado importante na adoção de hábitos alimentares saudáveis e na
promoção da saúde e da qualidade de vida.
Para que a família tenha êxito na mudança de seus hábitos alimentares,
algumas estratégias são indispensáveis:
Reunir todos os membros da família participantes do programa;
Estabelecer metas conforme as prioridades da família;
Elaborar cardápios variados, conforme o estilo de vida da família;
Utilizar receitas práticas e funcionais;
Orientar quanto à lista de compras dos alimentos.
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profissionais. Em seguida está a área de alimentação coletiva, em que atuam 32,2%
dos nutricionistas.
Segundo Vasconcelos, a profissão do nutricionista no Brasil passou por 4
fases:
1ª fase: "Emergência da profissão" (1939 a 1949) – abertura do
primeiro curso de nutrição no país;
2ª fase: "Consolidação da profissão" (1950 a 1975) – luta em prol da
regulamentação da profissão;
3ª fase: "Evolução da profissão" (1976 a 1984) – criação dos conselhos
Federal e Regionais de Nutricionistas e de vários cursos de graduação em
nutrição;
4ª fase: "Reprodução ampliada" (1985 a 2000) – importantes eventos
técnico-científicos e crescente processo de mobilização e politização da
categoria. Os campos de atuação profissional são ampliados, gerando uma
demanda pela educação continuada do nutricionista, visando à aquisição de
novos conhecimentos e ao domínio de novas ferramentas tecnológicas.
Com algumas mudanças no padrão alimentar da população brasileira,
aumento da incidência de doenças não transmissíveis e a influência de fatores
ambientais e da mídia, as pessoas passam a procurar alternativas de melhoria da
qualidade de vida. Com isso, aumenta-se a busca da adoção de uma alimentação
saudável, cuja relação com a saúde tem sido reconhecida por consumidores de
diferentes segmentos da sociedade.
Daí o aumento da procura pelo profissional nutricionista e consequente
aumento nos campos de atuação, sendo destacado o serviço de personal diet.
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Eficácia – o profissional pode preparar um atendimento mais eficaz e
próximo da realidade do cliente ao se conhecer o ambiente em que ele
vive;
Segurança – evitam-se os perigos da violência urbana e do trânsito
caótico.
Para o profissional:
Economia – evitam-se despesas fixas como aluguel, IPTU, condomínio,
energia elétrica, custos com profissionais auxiliares e mobiliários;
Flexibilidade de horário – o horário é estabelecido de acordo com a
disponibilidade do profissional, podendo este conciliar o trabalho com
outras atividades.
2 MARKETING E EMPREENDEDORISMO
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Dessa forma, o marketing pessoal faz com que seus pensamentos e
atitudes, sua apresentação e comunicação, trabalhem a seu favor no ambiente
profissional.
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2.4 PÚBLICO-ALVO E NICHOS DE MERCADO: QUEM SÃO E ONDE ESTÃO OS
CLIENTES DO PERSONAL DIET?
São vários os locais onde o personal diet pode divulgar seu serviço. Dentre
eles estão as academias de ginástica, clínicas de estética, empresas, etc. Os
clientes geralmente são: mulheres que se preocupam com a saúde e estética,
recém-casados, portadores de algum tipo de patologia, que necessitam de cuidados
nutricionais, gestantes e lactantes, famílias que buscam qualidade de vida,
praticantes de atividade física, etc.
Porém, sendo um serviço bem complexo, o personal diet acaba tendo alto
custo. Desta forma, atinge, na maioria das vezes, as classes média a alta, em que a
renda familiar supera 10 salários mínimos. Daí a sugestão de focar a divulgação nos
ambientes onde predominam tais classes. Contudo, também é possível buscar
clientes pertencentes a outras classes econômicas.
O primeiro contato com o cliente deve causar boa impressão. Para isso,
deve-se manter o foco e a postura profissionais. Boa aparência, asseio pessoal e
organização também são fatores relevantes para se causar boa impressão, bem
como a pontualidade e o fato de ter sempre em mãos os materiais necessários
(cartão de visitas, caneta, calculadora, etc.), evitando-se a necessidade de pedi-los
emprestado ao cliente.
O cliente gosta de ser tratado com educação, bom humor e simpatia. Deve-
se saber ouvi-lo com atenção, a fim de evitar possíveis equívocos, causando sua
insatisfação. Além disso, é de grande importância a boa comunicação, sem uso de
gírias nem termos técnicos. Seja claro e preciso, concentre-se e procure entender o
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cliente com bastante sensibilidade. E acima de tudo: RESPEITE-O para ser
respeitado e mantenha o bom senso.
O cliente só chegará a você mediante sua divulgação. Ela pode ser feita
boca a boca, por meio de materiais gráficos ou da mídia. Exemplos:
Boca a boca
– Parceria com outros profissionais;
– Propagandas feitas por outros clientes satisfeitos.
Materiais gráficos
– Cartão de visitas;
– Folder ou flyer.
Mídia
– Propaganda em rádios, jornais e/ou TV locais;
– Sites, blogs e redes de relacionamento.
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Equipamentos:
– balança eletrônica portátil;
– estadiômetro;
– adipômetro;
– fita métrica;
– equipamentos complementares;
Fichas:
– ficha de avaliação (anexo 5);
– ficha de anamnese alimentar (anexo 6);
– ficha de controle de aceitação das preparações (anexo 7);
– ficha para aplicação do check list no ambiente de preparo (anexo 8).
Aulas/treinamentos:
– sessões de reeducação alimentar;
– treinamentos.
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1ª VISITA
Neste primeiro momento, é preciso ter contato com todos os moradores da
casa, incluindo-se a pessoa responsável pela alimentação da família (o manipulador
de alimentos). Devem ser identificados todos os fatores relacionados à alimentação
da família e, em seguida, partindo do objetivo principal, devem-se elaborar as
propostas de mudanças. Neste período realiza-se:
a) Entrevista com o responsável (contratante)
Identificar os maiores problemas relacionados à alimentação;
Oferecer todos os serviços de personal diet necessários
Definir os serviços;
Questionar o perfil do manipulador de alimento (quais suas atribuições,
horários);
Verificar a frequência das compras;
Questionar a existência de solicitações especiais;
Propor um plano de acompanhamento de, no mínimo, dois meses;
Definir a periodicidade das visitas;
Estipular data para entrega da proposta e do cronograma de serviços.
b) Consulta em família
Avaliação nutricional de todos os membros da família que participarão
do programa, tanto clínica, quanto antropométrica e alimentar;
Traçar diagnósticos
Estabelecer os objetivos individuais e as metas
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Orientar a cozinheira previamente sobre as mudanças gerais na rotina
culinária;
Analisar o local destinado ao lixo.
Materiais necessários: modelo de proposta de serviço, tabela de custo do
serviço, modelo de cronograma de atividades, modelo de contrato de prestação de
serviço, balança eletrônica portátil, adipômetro, fita métrica, equipamentos
complementares, ficha de avaliação, ficha de anamnese alimentar, ficha para
aplicação do check list no ambiente de preparo;
2ª VISITA
A segunda visita deverá ocorrer uma semana após a primeira visita. Neste
momento, devem-se verificar as metas alcançadas e se houve melhora na qualidade
da alimentação. Deve-se:
d) Promover uma sessão de reeducação alimentar;
Promover uma sessão de reeducação alimentar para a família;
Utilizar um material educativo (ex.: pirâmide alimentar, caderno de
atividades, etc.);
Montar apresentação em slides para facilitar sua compreensão.
3ª VISITA
A terceira visita deverá ocorrer uma semana após a segunda. Neste
momento, deve-se entregar o material e, se solicitados, realizar os serviços extras.
i) Entrega do material;
Entregar guias alimentares individuais com lista de substituição e
orientações nutricionais – (modelo de guia alimentar – anexo 9);
Entregar cardápio de dias e fichas de preparo dos alimentos (modelo
de cardápio e ficha de preparação – (anexo 10);
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Fornecer ficha de controle de aceitação.
j) Serviços extras
Elaboração da lista de compras (modelo – anexo 11);
Compra dos itens listados;
Aulas de gastronomia especializada.
4ª VISITA
A terceira visita deverá ocorrer uma semana após a terceira. Neste
momento, deve-se:
Promover nova avaliação física;
Se necessário, fazer alterações na dieta.
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Estrutura:
Na proposta deverão constar os seguintes itens:
Introdução – texto com explicações sobre o serviço de personal diet;
Descrição das etapas – as etapas deverão ser detalhadas, em ordem
cronológica do desenvolvimento do trabalho. Ao final de cada explicação,
deverão ser estipulados prazos para execução (em qual visita será
realizado);
Custos – ao fim da proposta, você estipulará o custo do trabalho. Para
isso, poderá utilizar uma tabela simples, de acordo com cada etapa.
Pacotes – poderá oferecer alguns serviços de acordo com a
necessidade da família, num custo menor (desconto) ou fornecendo alguns
brindes, como exemplo: cardápio festivo ou treinamento extra, etc.
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3.3 CÁLCULO DO CUSTO DO SERVIÇO
b) Treinamentos
– Treinamento básico para o manipulador = R$ 50,00 hora = 2 horas = R$
100,00;
– Reeducação alimentar para crianças = R$ 70,00 cada módulo = 2
módulos = R$ 140,00.
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Almoço e Jantar
– 4 mapas para a primeira pessoa = R$ 20,00 por mapa X 4 (semanas) =
R$ 80,00;
– Para as demais, 40% do valor referente ao da primeira pessoa = R$ 32,00
(40% de 80) X 4 (número de pessoas) = R$ 128,00
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3.5 ELABORAÇÃO DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Para desenvolver o seu trabalho, o nutricionista que atua como personal diet
necessita de alguns equipamentos portáteis básicos, devendo assim, arcar com
alguns custos. Existe muita variação de preço de acordo com as lojas, portanto, faz-
se necessária uma pesquisa antes de compra-los. Outros itens importantes a serem
verificados são: a marca (se atende as suas necessidades) e se seu transporte é
simples.
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não consegue calcular o percentual de gordura do corpo todo. Entretanto, já existem
no mercado algumas tetrapolares.
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3.7 EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Este aparelho afere a gordura do corpo por meio de uma corrente elétrica,
podendo substituir o adipômetro. Como a água é um condutor, quanto mais água
existir em um órgão, mais facilmente a corrente passará. Desta maneira, registra-se
a corrente elétrica conforme a quantidade de água e de gordura existentes no corpo.
Porém, para que o cálculo do percentual de gordura não seja alterado, faz-
se necessário seguir um protocolo.
Serve para aferir a pressão arterial. Não é muito utilizado, porém pode
complementar a avaliação em casos de hipertensão ou grupos de risco. Existem
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vários modelos (mecânicos e digitais), e várias marcas. Portanto, a escolha é
pessoal.
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3.7.7 Outros
3.7.7.1 Jaleco
3.7.7.2 Tabelas
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Aconselha-se que o profissional leve uma roupa adequada para avaliação
antropométrica. Caso contrário, basta solicitar ao cliente para se vestir com roupas
apropriadas, como camiseta e short.
Deverá ser elaborada uma ficha de anamnese alimentar, com dados sobre
os hábitos alimentares do cliente.
Junto com os mapas, poderá ser entregue uma tabela com o controle de
aceitação das preparações. Desta forma, conforme os clientes forem
experimentando as preparações, avaliam-nas, dizendo se gostaram ou não.
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3.8.4 Ficha para aplicação do check list no ambiente de preparo
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3.10 MONTAGEM DOS TREINAMENTOS
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