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Referências (links)
1) https://www.scielo.br/j/rbti/a/mWFpXhKYz9FqDRK5R6jR38v/?lang=pt
2) https://www.scielo.br/j/jbn/a/6K7JcmSpSgt3srPxR7WLRjv/?lang=pt
3) https://www.scielo.br/j/abc/a/Knds3ttz7CD5WDM93SNWGdC/?lang=pt
4) https://www.scielo.br/j/rcbc/a/XWmJHrVsKfNYBsyfFDTVFCq/?lang=pt -
5) https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-genit
urin%C3%A1rios/les%C3%A3o-renal-aguda/rabdomi%C3%B3lise
6) file:///C:/Users/LAURIELI/Downloads/182-Texto%20do%20
artigo-1675-1-10-20141112.pdf
7) [PDF] Rabdomiólise e Insuficiência Renal Aguda - Free Download PDF
(documen.site)
8) https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/5217/1/MONO_LUIZ%20FEL
IPE_CFO.pdf
9) http://hdl.handle.net/10400.26/35943
O que é?
É uma síndrome clínica grave que ocorre quando as fibras musculares esqueléticas
danificadas por alguma doença, lesão ou substâncias tóxicas se rompem, o que
resulta na liberação de uma proteína (mioglobina) prejudicial na corrente sanguínea.
Causas
Podemos agrupar as causas de rabdomiólise em 10 grandes grupos:
1) traumáticas; Ex: queimaduras extensas;
2) relacionadas com a actividade muscular excessiva; Ex: epilepsia;
3) alterações da temperatura corporal; Ex: hipertermia e hipotermia.
4) oclusão ou hipoperfusão dos vasos musculares; Ex: trombose;
5) tóxicas; Ex: drogas;
6) farmacológicas; Ex: antihistamínicos;
7) alterações electrolíticas e endócrinas; Ex: hipernatremia, hiponatremia;
8) infecciosas; Ex: virais;
9) doenças musculares inflamatórias; Ex: polimiosite;
10) miopatias metabólicas, Ex: doença de McArdle;
FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Fisiologia normal
1) Músculo esquelético
Mas como se dá a contração? → A contração tem seu início graças ao Cálcio, mas
especificamente, graças a um complexo ligante de cálcio chamado TROPONINA. A
troponina controla o posicionamento de uma outra proteína chamada
TROPOMIOSINA. No estado de repouso, a tropomiosina enrola-se ao redor dos
filamentos de actina e cobre de forma parcial todos os sítios que permitiriam a
ligação da miosina na actina. Essa é a posição de bloqueio da tropomiosina, ou
posição “desligada”. Para que a contração possa ocorrer, a tropomiosina deve ser
deslocada para a posição “ligada”, para então liberar a porção restante do sítio de
ligação à miosina presente na actina.
3) Acoplamento excitação-contração
Para finalizar uma contração, o cálcio deve ser removido do citosol. O retículo
sarcoplasmático bombeia o Ca2 de volta para o seu lúmen utilizando uma
Ca2-ATPase. À medida que a concentração citosólica de Ca2 livre diminui, o
equilíbrio entre o cálcio ligado e o não ligado é alterado, e o cálcio desliga-se da
troponina. A remoção do Ca2 permite que a tropomiosina volte à sua posição inicial
e bloqueie o sítio de ligação à miosina presente na molécula de actina. Com a
liberação das ligações cruzadas, a fibra muscular então relaxa.
Fisiopatologia
A lesão renal aguda causada pela rabdomiólise resulta de uma combinação de:
Epidemiologia:
- A IRA mioglobinúrica ocorre em cerca de 30% dos casos de rabdomiólise;
- Estima-se que 10%-15% das IRA são provocadas por rabdomiólise;
- A taxa de mortalidade global dos doentes com rabdomiólise ronda os 5%
existindo uma maior incidência no sexo masculino, sobretudo no grupo
associado ao trauma.
Diagnóstico
• Hiperuricemia.
Sinais e Sintomas
Diagnóstico
O diagnóstico definitivo de rabdomiólise é efectuado através de estudos
laboratoriais.
A elevação de LDH, AST e ALT pode ocorrer, porém em menor proporção não
sendo um bom marcador laboratorial. A liberação de creatinina leva a um aumento
em relação à ureia sendo que a relação uréia/creatinina menor que dez é um
preditor muito sugestivo de rabdomiólise. Laboratorialmente pode haver também
acidose metabólica, acidose lática na gasometria, leucocitose, aumento de
bilirrubinas e trombocitopenia (WATSON 2000).
Para a confirmação diagnóstica de rabdomiólise são necessários exames
laboratoriais, os principais exames complementares são:
• Creatinofosfoquinase (CK): É um marcador sensível mas inespecífico de
rabdomiólise. É libertada para a circulação sistémica após a morte das células
musculares esqueléticas (sobretudo a isoenzima muscular) podendo atingir
concentrações séricas da ordem das 100.000 IU/ml. Tem um metabolismo mais
lento e previsível que a mioglobina, o que a torna um marcador de presença de
lesão muscular mais viável. As elevações persistentes da CK apontam para lesão
muscular continuada, sendo particularmente relevante excluir a presença de um
síndrome compartimental.
• Aldolase e Anidrase carbónica III – No contexto de elevação da CK total
confirmam, quando elevadas, a origem muscular esquelética da creatinina
fosfoquinase.
• Mioglobina sérica e urinária – Tem um metabolismo hepático e excreção renal
rápidos e não previsíveis, o que a torna um marcador de necrose muscular pouco
sensível. A mioglobinúria pode ser esporádica e resolver-se nas fases iniciais da
rabdomiólise.
Tratamento
· Terapia de suporte
Prevenção