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ISBN: 978-989-8676-36-8
ISBN Âncora: 978 972 780 874 8
Âncora Editora
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VIDA PARTILHADA
TODOS NÓS IBÉRICOS
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IBEROGRAFIAS
VIDA PARTILHADA
ITINERÁRIOS ENSAÍSTICOS
Eu ensaísta me confesso
107
Do Portugal emigrante ao Portugal europeu
113
Navegadores por ruas estrangeiras
125
(Re)Encontro em tempo de (Des)Encontros
131
Tempos de Coimbra
139
Do Homem como Literatura
149
Camões e Cervantes
159
Fernando Pessoa e o Livro do Desassossego
167
Sobre Manuel António Pina
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1 Lourenço, Eduardo, “Vida Partilhada”, CEI: Conhecimento, Cooperação, Cultura – Dez anos de-
pois (2010), Guarda: CEI
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Virgílio Bento
Em 2013, enquanto Vice-Presidente da Câmara Municipal da Guarda
e Membro da Comissão Executiva do Centro de Estudos Ibéricos
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. ITINERÁRIOS ENSAÍSTICOS
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38
J’ignore pour qui j’écris mais je sais pourquoi j’écris. J’écris pour
me justifier. Aux yeux de qui? Je vous l’ai déjà dit, je brave le
ridicule de vous le redire …. Aux yeux de l’enfant que je fus.
– BERNANOS –
1 LOURENÇO, Eduardo – J.L. – Jornal de Letras, Artes e Ideias, nº 667, 1996, 8 de maio, 11-12
BAPTISTA, Maria Manuel O outro lado da lua. A Ibéria segundo Eduardo Lourenço. Guarda:
Campo das Letras/Centro de Estudos Ibéricos, 2005. ISBN 972-610-941-8
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1 BAPTISTA, Maria Manuel – O outro lado da lua. A Ibéria segundo Eduardo Lourenço. Guarda:
Campo das Letras/Centro de Estudos Ibéricos, 2005. ISBN 972-610-941-8
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1 Revista Iberografias, nº 1 (2005). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 - 2858
59
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1 Revista Iberografias, n.º 2 (2006). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
61
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1 Eduardo Lourenço – CEI: Conhecimento, Cultura, Cooperação – Dez anos depois (2010). Guarda:
CEI. ISBN 978-989-96411-2-9
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1 Revista Iberografias, nº 1 (2005). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
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1 Revista Iberografias n.º 12, (2008) Guarda: Campo das Letras/ Centro de Estudos Ibéricos. ISBN
978-989-625-299-1
107
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1 Eduardo Lourenço – Identidades fugidias (2001), Guarda: Centro de Estudos Ibéricos / Câmara
Municipal da Guarda. ISBN 972-95140-8-9
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1 Revista Iberografias, nº 8 (2012). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
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1 Revista Iberografias, nº 2 (2006). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
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1 Revista Iberografias, nº 8 (2012). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
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1 Revista Iberografias, nº 2 (2006). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
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1 Revista Iberografias, nº 3 (2007). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
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1 Revista Iberografias, nº 7 (2011). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
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Há dois dias Mia Couto disse ser para ele uma gran-
de honra receber um prémio com o nome de Eduardo
Lourenço. Não. A honra é toda nossa e o mérito é dele,
em absoluto, e o mesmo se poderia dizer a todos os que
já receberam este prémio. Mas o caso do nosso premiado
deste ano tem algo de singular porque ultrapassa o seu
simples e raro estatuto de escritor – um dos maiores es-
critores da língua portuguesa contemporânea. Alguém
que tem uma obra que é a obra de um poeta, um poeta
que tem este dom de reinventar, para uso próprio e para
uso daqueles que o leem, uma espécie de conto mágico
acerca da nossa relação com o real em geral, mas com um
enraizamento no imaginário e em evidências que, sendo
de língua portuguesa, têm qualquer coisa de único.
Mia Couto reinventa o espaço que nós supúnhamos
ser o da nossa cultura enquanto cultura portuguesa de vo-
cação colonizadora – auto atribuída e europeizante – para
nos recriar outro tipo de realidade anterior ao nosso con-
tacto com a África, com a mãe África, que só tão tardia-
mente, e por razões etnográficas, assim foi chamada, ten-
do nós sido dos primeiros a iniciar esse estranho contacto,
banquete, convívio, submissão do outro, a que chamamos
“a África”. Essa mãe África que, a partir dos finais do sécu-
lo xix, se tornou uma espécie de presa elementar, o ter-
reno de caça das aventuras neoimperialistas coloniais da
Europa, já numa perspetiva diferente daquela que tinha
sido a da colonização dos povos ibéricos no século xv e xvi.
1 Revista Iberografias, nº 8 (2012). Guarda: Centro de Estudos Ibéricos. ISSN: 1646 – 2858
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1 Documentário sobre Eduardo Lourenço, resultado duma ideia original de Anabela Saint-
-Maurice e de Rui Jacinto, com base numa parceira entre o CEI e a RTP 2; tem a duração de 58
minutos, sendo realizado por Anabela Saint-Maurice e produzido pela Zulfimes.
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Rui Jacinto
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