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Fronteiras

da Esperança
Minha Terra
Meu Futuro
Edição:
Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela
Centro de Estudos Ibéricos

Título:
Fronteiras da Esperança: Minha Terra, Meu Futuro

Coordenação:
Rui Jacinto

Júri do Concurso:
Alfredo Madeira - Câmara Municipal da Guarda (CMG)
António Pedro Pita – Universidade de Coimbra (UC)
António Miraldes – Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE)
Eduarda Roque da Cunha Ferreira – Instituto Politécnico da Guarda - IPG
Lúcio Cunha – Universidade de Coimbra (UC)
Marisa Filipa Teixeira – Instituto Politécnico da Guarda (IPG)
Rui Formoso – Instituto Politécnico da Guarda (IPG)
Rui Jacinto - Centro de Estudos Ibéricos (CEI)

Produção:
Alexandra Isidro; Ana Sofia Martins

Revisão:
Ana Sofia Martins; Ana Margarida Proença

Conceção e desenho da exposição:


Rui Jacinto; Ana Sofia Martins; António Freixo

Montagem da exposição:
António Freixo; Renato Coelho

Design e pré-impressão: João Pedro Cochofel

Impressão e acabamento: Marques & Pereira, Lda

Tiragem: 500 exemplares


Depósito Legal: 475470/20
ISBN: 978-989-8676-28-3
Fronteiras
da Esperança
Minha Terra
Meu Futuro

Trabalhos do Concurso dirigido aos estudantes


dos estabelecimentos de ensino básico e secundário
da Comunidade Intermunicipal das Beiras
e Serra da Estrela (CIMBSE)
O concurso “Fronteiras da Esperança: Minha Terra, Meu Futuro” nasceu de um repto
lançado pelo Centro de Estudos Ibéricos à Comunidade Intermunicipal das Beiras e Ser-
ra de Estrela (CIMBSE) tendo como objetivo o estímulo à reflexão dos jovens estudantes
sobre os recursos e as dinâmicas do território da CIMBSE e as perspetivas que se abrem
para o futuro coletivo da região.

A edição piloto teve lugar no ano letivo de 2019/2020, um ano atípico marcado pela
pandemia por COVID19, que não impediu, no entanto, a concretização da ideia e a pros-
secução para a segunda edição (2020/2021), com uma participação mais alargada e
empenhada de alunos e professores das escolas da CIMBSE.

Mais do que um Concurso, esta iniciativa é, na sua essência, potenciadora do en-


volvimento dos jovens na vida coletiva da sua região. Ao dinamizar a participação da
comunidade educativa através destas ações de educação não formal, o CEI e a CIMBSE
contribuem para afirmar pela positiva o interior do país, desconstruindo uma falsa per-
ceção de interioridade que desvirtua o potencial destes territórios.

A missão da educação é criar cidadãos ativos, responsáveis e participantes na vida


e decisões da sociedade. A iniciativa “Fronteiras da Esperança: Minha Terra, Meu Futuro”
contribui para o fortalecimento dos elos dos jovens com a sua comunidade, promoven-
do a sua participação nos processos de desenvolvimento territorial através do aprofun-
dar do conhecimento das realidades locais e das dinâmicas regionais, incentivando à
apresentação de sugestões, propostas e projetos de desenvolvimento.

O grande objetivo de qualquer território é a fixação dos jovens que educa e a atração
de outros, criando laços e perspetivas de futuro. São eles o essencial fator de renovação
e, muitas vezes, os portadores da utopia que fazem a diferença e criam os fatores de
marketing territorial que tanto procuramos. São novas visões sobre antigos territórios
que procuramos.

É objetivo do Executivo do Município da Guarda ser o promotor de discussão des-


sas ideias e contribuir para novas interpretações do nosso território contribuindo para
alavancar as nossas virtudes, enaltecendo as nossas potencialidades.

Pela energia inesgotável, capacidade de intervenção e mundivisão, a participação


dos jovens estudantes na reflexão e debate sobre o futuro coletivo é fundamental. Os
alunos do presente estarão na sociedade ativa de amanhã; apelar à sua reflexão crítica
e criatividade é, pois, decisivo para o desenho de políticas e estratégias do futuro para a
região que se quer mais coesa, competitiva e sustentável.

Um agradecimento aos alunos e professores envolvidos nesta segunda edição do


Concurso e aos dois promotores pelo contributo no âmbito da educação para uma ci-
dadania ativa e democrática.

Sérgio Fernando da Silva Costa

Membro da Direção do Centro de Estudos Ibéricos

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A segunda edição do Concurso “Fronteiras da Esperança: Minha Terra, Meu futuro”
decorreu no ano letivo 2020/2021 visando o estímulo à reflexão dos jovens estudantes
sobre os recursos e as dinâmicas do território da Comunidade Intermunicipal Beiras e
Serra da Estrela (CIMBSE) e as perspetivas que se abrem para o futuro coletivo da região.

Por se enquadrar plenamente nos objetivos de promoção da coesão territorial e do


desenvolvimento económico e social, a iniciativa mereceu desde logo o nosso melhor
acolhimento e interesse tendo sido inserido na candidatura do Plano Inovador de Com-
bate ao Insucesso Escolar da CIMBSE II enquadrado no aviso nº CENTRO-66-2020-84
cujos objetivos passam pelo desenvolvimento de dinâmicas de apoio às escolas e aos
professores nas atividades dos vários níveis de ensino.

O Concurso “Fronteiras da Esperança: Minha Terra, Meu futuro” procura o envolvi-


mento e intensificação da participação dos jovens nos processos de desenvolvimento
territorial através do aprofundar do conhecimento das realidades locais e das dinâmicas
regionais, incentivando à apresentação de sugestões, propostas e projetos de desen-
volvimento.

A aposta nesta segunda edição assenta, pois, no reconhecimento da necessidade


de envolvimento e participação da comunidade escolar da CIMBSE nestes territórios
marcados pela baixa densidade demográfica, económica e social.

Apesar de mais um atípico ano escolar, é notório e louvável o empenho crescente


de docentes e discentes na qualidade dos trabalhos apresentados.

Os trabalhos vencedores serão mostrados numa exposição, que se pretende itine-


rante pelas escolas da CIMBSE. A edição deste catálogo representa, para além dos pré-
mios e apoios à participação, a melhor recompensa para todos os que apresentaram
trabalhos a este Concurso, sob o lema “Minha terra, meu futuro”.

Na certeza do interesse desta iniciativa e da perspetiva de crescimento nas próxi-


mas edições, a CIMBSE manifesta o seu agradecimento pela participação empenhada
da comunidade escolar e de toda a equipa do CEI.

António Miraldes

Secretário Executivo
Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela

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Minha Terra, Meu Futuro:
em demanda das Fronteiras da Esperança

O projeto Fronteiras da Esperança: Minha Terra, Meu Futuro, que tem como desti-
natários os estudantes do ensino básico e secundário dos municípios que integram a
Comunidade Intermunicipal (CIM) das Beiras e Serra da Estrela, não decorre duma preo-
cupação estritamente pedagógica. Duas premissas balizam esta iniciativa: Fronteiras de
Esperança, que sugerem caminhos que importa percorrer com o objetivo de superar fa-
talismos, vencer determinismos e rasgar horizontes de futuro; Minha Terra, Meu Futuro,
que faz um apelo às raízes, ao inventário de recursos e à valorização das potencialidades
locais, materiais e intangíveis, enquanto contributos para um futuro coletivo que se es-
pera mais promissor.
Através da parceria que se estabeleceu com a Comunidade Intermunicipal com esta
finalidade, o Centro de Estudos Ibéricos (CEI) não só permanece fiel aos seus princípios
fundadores como cumpre uma missão assente em três pilares: Conhecimento, Cultura,
Cooperação. O envolvimento comprometido da comunidade educativa na procura de
novos caminhos para solucionar um problema há muito identificado passa, no caso ver-
tente, por explorar a relação dos jovens com o território a partir da vertente geográfica,
literária e artística. O Concurso está, pois, organizado em três temas principais: Leitura
e (re)interpretações do território: diagnósticos prospetivos; Escrita, literatura e território:
trabalhos de expressão literária; e Arte e território: trabalhos de expressão artística.
O envolvimento da comunidade escolar num debate crítico para o futuro da região
também passa pela dinamização de projetos educativos interdisciplinares, que apostem
em trabalhos que, recorrendo a metodologias inovadoras e ao uso de novas tecnologias,
designadamente digitais, estimulem a participação e fomentem diferentes parcerias e
redes de cooperação. O Regulamento do Concurso, onde se enunciam os princípios
orientadores e as preocupações pedagógicas que lhe estão subjacentes, adianta algu-
mas sugestões sobre os trabalhos a elaborar, sejam individuais ou a desenvolver em
pequenos grupos (máximo de 3 alunos), por cada um dos quatro escalões em que se
estratificou a população escolar (1º, 2º, 3º Ciclo e Secundário). Foram ainda sugeridas
modalidades indicativas para a apresentação de trabalhos, desde Cartaz/Poster, Artigo,
Fotografia, Arte Visual e Digital, sem qualquer limitação quanto ao modo de expressão,
capacidade criativa ou imaginação dos alunos.
O catálogo que se apresenta, onde estão reunidos todos os trabalhos submetidos
a Concurso, mais de cento e cinquenta, foi organizado de acordo com os três temas es-
truturantes, os escalões, correspondentes ao ano que o aluno frequenta, e as diferentes
modalidades que foram utilizadas. É devida uma saudação especial a todos os Alunos
que submeteram trabalhos a concurso mostrando com a sua adesão a utilidade do Pro-
jeto, a importância de novas edições do Concurso e a necessidade de serem envolvidos
municípios ainda não representados nesta edição.
Importa agradecer, finalmente, o apoio da Comunidade Intermunicipal da Beira e
Serra da Estrela (CIMBSE), dos Conselhos Diretivos das Escolas que aderiram e dina-
mizaram o Concurso e dos Professores que estimularam os alunos a submeterem tra-
balhos. Sem a sua dedicação não teria sido possível alcançar tais resultados. É devido
também um agradecimento especial aos Membros do Júri pela colaboração desinteres-
sada no longo processo de avaliação. Merece ainda uma palavra de reconhecimento a
Equipa do CEI, restrita, mas eficiente, pela maneira como coordenou as diferentes fases
da iniciativa, como organizou o material apresentado e montou a respetiva Exposição.

Rui Jacinto

Membro da Comissão Executiva do Centro de Estudos Ibéricos

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índice

Vencedor Geral 13

Tema 1 19
Leituras e (re)interpretações do Território:
Diagnósticos Prospetivos
Trabalhos premiados e trabalhos a concurso 21

Tema 2 41
Escrita, Literatura e Território:
Trabalhos de Expressão Literária
Trabalhos premiados e trabalhos a concurso 43

Tema 3 57
Arte e Território:
Trabalhos de Expressão Artística
Trabalhos premiados e trabalhos a concurso 59

Escolas vencedoras 116


Escolas participantes 117
Professores 118
Alunos participantes 119

11
Fotografia
Pontos de vista escalão 4

Micael Marques
Professor: Carlos Franco | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

“Com um olho no rebanho”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021

“Com olhar de abutre”. Alto do Palurdo-Pinhel. Maio 2021

15
“Perdido”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021 “Guardião do rebanho”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021

“Guardião da montanha”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021 “Guardião do rebanho”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021

“Descanço da tarde”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021 “Coelho na cama”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021

16
“Pedras chocadeiras”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021 “Pato no ninho”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021

“Final”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021 “Pai e Filho”. Alto do Palurdo - Pinhel. Maio 2021

“Todos os povos e culturas são multiplicidade de “tempos” Na disciplina de ciências aprendi que a erosão provoca-
sendo estes que condicionam a relação com o futuro.” da pelo vento, pela água, pelo calor e pelo frio intenso é
(Eduardo Lourenço, A Nau de Ícaro Seguido de Imagem e responsável pela “criação” daquelas variadas formas. Mas
Miragem da Lusofonia. Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63) parece impossível que a natureza crie tantas formas e tão
Como pastor nos tempos livres tenho percorrido os cam- variadas!
pos e montes de Gamelas, no concelho de Pinhel. Todos Fotografei algumas das pedras que achei mais curiosas no
os dias encontro uma nova forma na rocha granítica. Ima- concelho de Pinhel. Pedras que vieram do passado e que
gina-os como lebres a preguiçar, como pastores com o seu aqui vão continuar por muitos milénios…
cajado ao ombro ou como aves…

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O museu

Visuais
escalão 1

Artes
Denis Gaspar Silva
Professora: Maria da Conceição Pereira Almeida Batista | EB1 São Jorge da Beira — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

21
Vencedor
A minha terra - Instituições
Visuais

escalão 1
Artes

José António Antunes Bernardino


Professora: Maria da Conceição Pereira Almeida Batista | EB1 São Jorge da Beira — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

22
Menção Honrosa
Fontanário

Visuais
escalão 1

Artes
Duarte Gregório Pereira Moura
Professora: Maria da Conceição Pereira Almeida Batista | EB1 São Jorge da Beira — Agrup. de Escolas Frei Heitor Pinto

Minha Terra, Meu Futuro

Visuais
escalão 1

Artes
Francisco José Pereira Dias, Hugo Jesus Gonçalves, Leandro Simão Ferreira Bernardino
Professora: Maria da Conceição Pereira Almeida Batista | EB1 São Jorge da Beira — Agrup. de Escolas Frei Heitor Pinto

23
Um pão de cada dia escalão 2
Vídeo

Uma tradição de avós e netos


Ana Carolina Ribeiro, Madalena Cavaleiro Soares, Soraia Bernardino Soares
Professora: Maria Amélia Sebastião | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva Feito esse levantamento e a divulga- momento das recolhas com o fabrico
Na aula de Educação Moral e Religio- ção em sala de aula, foi vez de serem e degustação do próprio pão. As re-
sa Católica, após ser abordada a fun- os alunos a pôr “mãos à massa” e, zas/bênçãos do pão que nele constam
ção e importância da alimentação e se usando uma receita dos nossos tem- foram recolhidas no Bogalhal (conce-
ter abordado a simbologia bíblica dos pos, em articulação com as práticas lho de Pinhel), Lamegal (concelho de
alimentos, os alunos do 6º ano foram e rezas das suas avós e mães, fazer e Pinhel), Torre do Terrenho (concelho
convidados a perguntar aos seus fami- degustar cada um o seu pão. de Trancoso) e Vale de Mouro (conce-
liares quais as orações e costumes que O vídeo resulta de uma combinação lho de Trancoso).
usavam para o fabrico do pão. de fotos, vídeo e áudio que reúne o

24
Vencedor
Fotografia
As maravilhas da minha terra escalão 3

Santiago Gaudêncio de Brito


Professora: Cristina Isabel Nunes Fernandes Alves Pereira | Escola Básica Tortosendo — Agrup. de Escolas Frei Heitor Pinto

Memória descritiva dá Vida, só é possível pela riqueza da água, também aqui


O trabalho elaborado consta de um conjunto de fotogra- mostrada. Realidades que, de forma sustentável, quere-
fias que pretendem dar a conhecer algumas maravilhas de mos que existam, hoje e sempre…
Unhais da Serra. Umas de origem natural, outras trabalha- Em época de pandemia e confinamento, apenas a região
das pelo Homem. mais urbanizada dá conta desta triste realidade.
Eu gosto de Unhais da Serra pois tenho lá parte da minha As imagens foram obtidas em Unhais da Serra , concelho
família. Unhais é um sítio bom para andar, correr e também da Covilhã, distrito de castelo Branco, num dia de março
com alguma fauna e flora diferente. Esta vida… que nos de 2021.

As maravilhas da minha Terra

O confinamento Moinho antigo


Miminhos Já é primavera

25
Vencedor
Fotografia

Os seres vivos da minha vida escalão 3

Guilherme José Mendes Dias


Professora: Cristina Isabel Nunes Fernandes Alves Pereira | Escola Básica Tortosendo — Agrup. de Escolas Frei Heitor Pinto

Memória descritiva vio limitado. Hoje e amanhã…temos de poder conviver com


O trabalho elaborado consta de um conjunto de fotografias outras espécies vivas que, para além dos nos alimentar, dar
que pretendem dar a conhecer os seres vivos que tenho em oxigénio, nos dão também saúde física e mental. Fazem
minha casa, que convivem comigo e me fazem mais feliz! parte fundamental da nossa resiliência.
Estes são essenciais sempre… mas principalmente em épo- Foram tiradas na localidade de Tortosendo, concelho da
ca de pandemia, em que vivemos confinados e com conví- Covilhã, distrito de castelo Branco, em março de 2021.

O meu cão Pessegueiro


Cerejeira 1 Cerejeira 2 Amoreira
Cidreira Carvalhos

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Menção Honrosa
Fotografia
Natureza da Beira Interior escalão 3

Francisco Moreira Currais


Professora: Cristina Isabel Nunes Fernandes Alves Pereira | Escola Básica de Tortosendo — Agrup. de Escolas Frei Heitor Pinto

Memória descritiva
O trabalho elaborado consta
de um conjunto de fotografias
que pretendem demonstrar as
maravilhas da Natureza e os
seus benefícios, na beira in-
terior. Estas proporcionam e
favorecem a possibilidade de
realizar atividades física e de
lazer. Esta vida natural produz
em cada um de nós bem estar
e felicidade, sempre que a visi-
tamos e temos a possibilidade
de viver entre estes seres vivos.
Assim urge proteger esta vida e
património natural, para que no
futuro, como hoje , possamos
usufruir dele.
As fotografias foram tiradas no
Tortosendo, na Serra da Estre-
la e em Pêro Viseu, concelho
da Covilhã, distrito de Castelo
Medronheiro centenário Branco, em março de 2021.
Pêro Viseu
CerejeiraTortosendo
Urze Serra da Estrela

MimosasTortosendo
Sobreiro Pêro Viseu

Fotografia
Os meus seres vivos que me mantêm de pé escalão 3

Sandro Machado Gerardo


Professora: Cristina Isabel Nunes Fernandes Alves Pereira | Escola Básica do Tortosendo — Agrup. de Escolas Frei Heitor Pinto

Memória descritiva
O meu trabalho consta de um
conjunto de fotografias que
mostram os meus seres vivos
favoritos e que comigo vivem,
nos Vales do Rio. Alguns destes
seres vivos encontro-os na Na-
tureza, outros foram cultivados
e criados por mim e pela minha
família. Gosto muito deles… eu
dou-lhes carinho e eles retri-
buem, para além de alguns até
oxigénio me darem, para eu
respirar… outros alegram-me a
paisagem e outros dão-me ali-
mento.
As fotografias foram tiradas no
começo da Primavera de 2021,
depois de uma sugestão dada
na aula, para participar neste
concurso. Pensei em mostrar
os seres vivos que me tranqui-
lizam e me animam, apesar da
Alecrim Vales do Rio
pandemia.
Camélia Vales do Rio
As fotografias foram tiradas nos
Videira Vales do Rio Vales do rio, em Março de 2021,
na companhia do meu pai.
Gata Pantufa Vales do Rio
Pombos correios Vales do Rio 27
Fotografia

Seres vivos escalão 3

Cristiana Sofia Monteiro Santos, José Miguel Rebelo Ponciano, Leonor Maria Santos Oliveira
Professora: Cristina Isabel Nunes Fernandes Alves Pereira | Escola Básica de Tortosendo — Agrup. Escolas Frei Heitor Pinto

Memória descritiva
O nosso trabalho consta de um
conjunto de fotografias que
mostram seres vivos dos locais
que habitamos e suas envolven-
tes, tais como o Dominguiso, o
Peso e o Pesinho, no concelho
da Covilhã, distrito de Castelo
Branco. Principalmente aqueles
seres vivos de que cuidamos …
e que cuidam de nós.
O desfio foi lançado na escola,
numa aula com a diretora de
turma, ficámos entusiasmados
e quisemos mostrar a todos os
seres vivos que nos rodeiam,
pois gostamos muito deles.
Pensamos também no futuro…
queremos que eles ainda cá
estejam e nos acompanhem ao
Margaridas Dominguiso
longo da nossa vida.
Borboleta Dominguiso Estas fotografias foram tiradas
no ano de 2021, a maioria delas,
Ninho de aves
Dominguiso no início da Primavera.

Videira 2021
Prímulas - peso - 2021
Cadela-Peso 2021

Uma revolta social em Pinhel no século XV escalão 3


Artigo

Maria Inês Fraga


Professor: Manuel Perestrelo | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Em 1480 Pinhel passou por um epi- a partir daí, invadiram a vila com
sódio histórico dramático. O acon- grande violência pois “saquearam,
tecimento ficou registado no livro roubaram e destruíram a povoa-
antigo de registos de leis e ordens ção”.
existente no Arquivo da Câmara de
Os bandos da família do conde de
Pinhel.
Marialva saquearam as casas e le-
O incidente envolveu o alcaide-mor varam “fazendas de ouro, prata,
de Pinhel, D. Fernando Coutinho, e pão, vinho, azeite, pescado, roupas
a população da vila. e tudo quanto encontraram”.
Nesse ano de 1480, um grupo de Muitos habitantes de Pinhel foram
várias centenas de pinhelenses gravemente feridos” enquanto ou-
cercou o castelo por várias sema- tros foram capturados e levados
nas a partir das torres da muralha para as prisões do castelo de Pi-
que envolve Pinhel. Apoderaram-se nhel.
das armas que estavam guardadas
Esta discórdia só foi resolvida em
numa das torres e gritaram a plenos
1481 depois de uma queixa dos ha-
pulmões “Marechal fora!”.
bitantes de Pinhel ao rei. O alcaide
O “Marechal” a quem se referiam foi obrigado a pagar uma pesada
era o alcaide-mor de Pinhel, D. Fer- indemnização aos pinhelenses e
nando Coutinho, que pertencia ao perdeu o cargo de alcaide de Pi-
conselho do rei D. Afonso V e usava nhel.
este título oficial.
Na feira medieval que se realiza em
No decorrer do conflito social che- Pinhel este episódio da história é
garam a Pinhel dois bandos che- recriado num ambiente festivo que
fiados por dois familiares do alcai- celebra a nossa história.
de que se abrigaram no castelo e,
28
LIOJIC escalão 4

Vídeo
Mariana Justino, Margarida Carvalho, Beatriz Isidro
Professora: Maria João dos Santos Baptista | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão

Memória descritiva samento inovador para reduzir o des- valem cerca de 100 milhões de euros
Leitura e (re)interpretações do territó- perdício alimentar. Os tempos reduzi- por ano, no concelho do Fundão, re-
rio: diagnósticos prospetivos dos de conservação dos alimentos “da presentando cerca de 30% do Produ-
época”, a falta de condições verifica- to Interno Bruto (PIB) do concelho. A
O avanço tecnológico permite asse- das em muitos países para assegurar fruticultura corresponde à maior fatia,
gurar níveis de produção de alimen- a sua conservação e a preferência dos sobretudo com a cereja, mas também
tos suficientes para alimentar toda consumidores por produtos normali- com o pêssego e frutos vermelhos.
a população, no entanto há milhares zados com determinadas caracterís-
de pessoas que passam fome. Uma Respondendo ao desafio da FAO e ao
ticas físicas e estéticas- maturação, objetivo da UE (reduzir o desperdício
das causas reside na ocorrência de formato, calibre, cor- gera um gran-
desperdício de alimentos desde a sua alimentar para metade até 2025) e às
de desperdício. Na UE 30% do que necessidades regionais, coloca-se a
produção, armazenamento, transpor- é produzido pelos agricultores acaba
te até ao consumo, demonstrando a Ciência ao serviço do desenvolvimen-
no lixo. No concelho do Fundão as ca- to e da humanização, criando um pro-
necessidade de se reverem conceitos racterísticas edafoclimáticas, aliadas
e atitudes em relação a esta situação. duto alimentar - frutas em pó - com
ao regadio da Cova da Beira, fazem período de validade alargado, sem uso
A FAO considera que é “fundamental com que a região tenha excelentes de aditivos, que preserva o sabor e o
reduzir o desperdício alimentar para condições para os setores agrícola valor nutricional do alimento em fres-
combater a fome”, apelando ao pen- e florestal. A agroindústria e floresta co, usando a liofilização.

29
Vencedor
ResisPlant
Cartaz

escalão 4

Catarina Marques, Duarte Rocha, Maria João Moura


Professora: Maria João dos Santos Baptista | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão

RESISPLANT
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ŶƚŝŽdžŝĚĂŶƚĞƐĞ ŶƵƚƌŝĞŶƚĞƐ ĐůŽƌŽĨĞŶſŝƐ ƐĂƵĚĄǀĞůͿ͕ ŽďƚĞŶĚŽ͕ ĂƐƐŝŵ͕ ƉůĂŶƚĂƐ ŵĂŝƐ
ŝŽŝŶƐĞĐƚŝĐŝĚĂ
ƌĞƐŝƐƚĞŶƚĞƐ Ă ĚŽĞŶĕĂƐ͕ ƉƌĂŐĂƐ Ğ ă ƐĞĐĂ͕ ĚĞǀŝĚŽ ă
ĂĕĆŽ ďŝŽƉƌŽƚĞƚŽƌĂ Ğ ďŝŽĨĞƌƚŝůŝnjĂŶƚĞ ĚŽƐ
ĞŶĚſĨŝƚŽƐ͘

&ŝŐƵƌĂϭͲ džĞŵƉůŽƐĚĂĂĕĆŽďŝŽƉƌŽƚĞƚŽƌĂĞďŝŽĨĞƌƚŝůŝnjĂŶƚĞĚĞĚŝǀĞƌƐŽƐŵŝĐƌŽƌŐĂŶŝƐŵŽƐ͘
DĞƚŽĚŽůŽŐŝĂ
ϭͲ Obtenção de um meio de cultura líquido “Cocktail de endófitos”
ϭ͘ϭ ŽůŚĞŝƚĂ ĚŽ ŵĂƚĞƌŝĂů ǀĞŐĞƚĂů – ĞƐƉĠĐŝĞƐ ĨůŽƌĞƐƚĂŝƐ Ğ ϭ͘ϮdžƚƌĂĕĆŽĚŽƐŵŝĐƌŽƌŐĂŶŝƐŵŽƐĞŶĚſĨŝƚŽƐ– ĚĞĨŽůŚĂƐĞĐĂƵůĞƐ͕ƉƌĞǀŝĂŵĞŶƚĞĞƐƚĞƌŝůŝnjĂĚŽƐ͕
ĨƌƵƚşĐŽůĂƐ͕ ƐĞůĞĐŝŽŶĂĚĂƐ ĚĞǀŝĚŽ ăƐ ƐƵĂƐ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƚŝĐĂƐ ĚĞ ǀŝŐŽƌ Ğ utilizando a metodologia previamente descrita por Ikeda et al. (2009) ⁠(1).
ƌĞƐŝƐƚġŶĐŝĂ Ă ƉƌĂŐĂƐ͕ ĚŽĞŶĕĂƐ Ğ ƐĞĐĂ͘

(1) Ikeda et al. (2009) Development of a Bacterial Cell Enrichment Method and its Application to
the Community Analysis in Soybean Stems. Microb Ecol 58:703–714

ϭ͘ϯ ƵůƚŝǀŽ ĚĞ ŵŝĐƌŽƌŐĂŶŝƐŵŽƐ Ğdžƚƌú̎Ɛ Ğŵ ŵĞŝŽ ĚĞ ĐƵůƚƵƌĂ


ůşƋƵŝĚŽ͕ ĐŽŵ Ž ŝŶƚƵŝƚŽ ĚĞ ŝŶĐƌĞŵĞŶƚĂƌ Ă ƉƌŽĚƵĕĆŽ ĚĞ ďŝŽŵĂƐƐĂ
ϮͲ /ŶŽĐƵůĂƌŽƐŵŝĐƌŽƌŐĂŶŝƐŵŽƐĞŵƉůĂŶƚĂƐũŽǀĞŶƐ
ŵŝĐƌŽďŝĂŶĂ Ğ ĚĞ ŵĞƚĂďŽůŝƚŽƐ ďŝŽĂƚŝǀŽƐ ƉĞůŽƐ ĞŶĚſĨŝƚŽƐ͘

ZĞƐƵůƚĂĚŽƐ ϯͲĞƌƚŝĨŝĐĂĕĆŽĞŽŵĞƌĐŝĂůŝnjĂĕĆŽĂƐZ^/^W>Ed;ĞƐƉĠĐŝĞƐ
WůĂŶƚĂƐĐŽŵ͗
ƌĞƐĐŝŵĞŶƚŽŵĂŝƐ ƌĄƉŝĚŽ͖ DĂŝƐƌĞƐŝƐƚĞŶƚĞƐ ĨůŽƌĞƐƚĂŝƐĞĨƌƵƚşĐŽůĂƐͿ

ŽŶĐůƵƐƁĞƐ
Ͳ  ƵŵĂ ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞ ĚĞ ŶĞŐſĐŝŽ –ĄƌĞĂ ƉŽƵĐŽ ĞdžƉůŽƌĂĚĂ͖
Ͳ ZĞŶƚĂďŝůŝnjĂŵͲƐĞ ĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐ ƋƵĞ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŵ Ƶŵ ŐƌĂŶĚĞ ǀŽůƵŵĞ ĚĞ
ŶĞŐſĐŝŽƐ ŶĂ ƌĞŐŝĆŽ͖
DĂŝŽƌƉƌŽĚƵƚŝǀŝĚĂĚĞ͕ Ͳ ĐƌĞƐĐĞŶƚĂͲƐĞ ǀĂůŽƌ ăƐ ƉůĂŶƚĂƐ ƉƌŽĚƵnjŝĚĂƐ ŶĂ ƌĞŐŝĆŽ͖
ŵŝŶŝŵŝnjĂŶĚŽŽƵƐŽ Ͳ ŝŵŝŶƵĞŵͲƐĞ ĐƵƐƚŽƐ ĚĞ ƉƌŽĚƵĕĆŽ͕ ĐŽŶĨĞƌŝŶĚŽ ǀĂŶƚĂŐĞŵ ĐŽŵƉĞƚŝƚŝǀĂ
ĚĞƉĞƐƚŝĐŝĚĂƐĞ ƉĂƌĂ ŽƐ ƉƌŽĚƵƚŽƌĞƐ͖
ĨĞƌƚŝůŝnjĂŶƚĞƐĚĞƐşŶƚĞƐĞ͘
Ͳ KďƚĠŵͲƐĞ ƵŵĂ ƌĞĐƵƉĞƌĂĕĆŽ ŵĂŝƐ ƌĄƉŝĚĂ ĚŽƐ ĞĐŽƐƐŝƐƚĞŵĂƐ͘
WƌŽŵŽǀĞŵŽƐ Ž ƌĞƐƉĞŝƚŽ ƉĞůĂ ŶĂƚƵƌĞnjĂ Ğ ŝŶŽǀĂŵŽƐ Ă ŽĨĞƌƚĂ ĚĞ ŵĞƌĐĂĚŽ͕ ĂŽ ĚŝƐƉŽŶŝďŝůŝnjĂŵŽƐ ƉůĂŶƚĂƐ
ũŽǀĞŶƐ ĐĂƉĂnjĞƐ ĚĞ ƐŽďƌĞǀŝǀĞƌ ăƐ ĐŽŶĚŝĕƁĞƐ ĚĞ ƐƚƌĞƐƐ͕ ƉƌŽƚĞŐŝĚĂƐ ƉĞůŽƐ ŵŝĐƌŽƌŐĂŶŝƐŵŽƐ ƋƵĞ ǀŝǀĞŵ
ŶĂƚƵƌĂůŵĞŶƚĞ ŶŽ ƐĞƵ ŝŶƚĞƌŝŽƌ͘

30
Menção Honrosa
Abraçar a Terra escalão 4

Vídeo
Bernardo Afonso, Carolina Sousa, Gustavo Batista
Professora: Ana Diva Gonçalves | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão

Na região do Fundão, como em todo o logia (professora Ana Diva Gonçal- instalação de uma horta de hortícolas
país, a pandemia tem deixado muitas ves) e de Físico-Química (professora e aromáticas, uma atividade integrada
famílias com dificuldades para aqui- Fátima Amaral), e em parceria com o no PAA e no programa Eco-Escolas,
sição de bens alimentares e outros, Clube Ser Solidário, professora Ana coordenado pelas professoras Ana
o que agravou a situação de pobreza. Brioso. Para concretizar este projeto, Diva Gonçalves e Célia Freitas, com
Desta forma, quisemos dar o nosso “Vamos Abraçar a Terra”, procedemos o objetivo de promover junto das ge-
contributo e desenvolvemos em arti- à recolha de bens para doar a famí- rações mais novas a importância de
culação curricular (DAC) um projeto lias carenciadas do agrupamento. No conhecer para proteger num abraço o
sobre os Objetivos de Desenvolvi- âmbito do mesmo DAC colaboramos que temos de mais valor – as pessoas
mento Sustentável (ODS 1, 2 3 e 11), com os professores e alunos do 1ºci- e o seu bem-estar.
com as disciplinas de Biologia- Geo- clo da Escola de Santa Teresinha na

CHERRY GARDEN - BELO | SUSTENTÁVEL

Ausência de espaços de lazer sustentáveis no Con


Criação de
tos que est
entre joven
suas neces

Cherry Garden

Cartaz
escalão 4
Espaço urb
função.
Pedro Miguel Moreira Pires, Rodrigo Miguel Duarte Gonçalves, Simão Salvado dos Santos Relação pr
escolares e
Professor: Rosalina Nunes Gomes | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão
Declive ori
Serra da Es
c ola
s do Fundã
o
Criação de objetos que permi- CEREJA BANCO - objeto imer-
tam que os utentes desfrutem sivo que permite sentar e que
Es
e
od
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de um espaço criado para con- contém ligações para carrega-


Criação depaisagem,
objetos que permitam que osmóveis,
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rup
Ag

Medalha de Ouro da Cidade do Fundão templação da repou- mento de dispositivos


criado para contemplação
so e convívio. comda paisagem,
energia repouso
solar autossucien- e conv
CHERRY GARDEN - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO A CEREJA é uma forma de refe- te.
Ausência de espaços de lazer sustentáveis no Concelho do Fundão Arência
CEREJA
local. é uma forma de referência local.
Criação de um espaço com obje-
tos que estimulem o convívio CEREJA BANCO - objeto imersivo que permite sentar e que
entre jovens e que respondam às
suas necessidades atuais. contém ligações para carregamento de dispositivos móveis,
com energia solar autossuficiente.
Espaço urbano sem qualquer
função.
Relação próxima com os espaços
Estrutura - Tubo metálico
escolares e com o Parque Verde. Superfície exterior - chapa metálica forrada com aglomerado de cortiça.
Declive orientado para a vista da
Serra da Estrêla e a Cova da Beira. Interior - Forrado a aglomerado de cortiça.

Criação de objetos que permitam que os utentes desfrutem de um espaço Painel fotovoltaico
criado para contemplação da paisagem, repouso e convívio.
A CEREJA é uma forma de referência local.
CEREJA BANCO - objeto imersivo que permite sentar e que
contém ligações para carregamento de dispositivos móveis,
com energia solar autossuficiente.
Estrutura - Tubo metálico
Superfície exterior - chapa metálica forrada com aglomerado de cortiça.
Interior - Forrado a aglomerado de cortiça.

Painel fotovoltaico

Banco de ripas de madeira

Banco de ripas de madeira


11º ANO Artes Visuais - Pedro Pires | Rodrigo Gonçalves | Simão Santos
31
11º ANO Artes Visuais - Pedro Pires | Rodrigo Gonçal
PROPOSTA
Criar espaços e equipamentos a
veis e seguros escalão
paraPROPOSTA
os alunos
Core-Seat
Cartaz

4
conviver
Criar nose momentos
espaços entre
equipamentos os
agrad
veis e seguros para os alunos pode
Francisca Marcelino Rolo, Júlia Gomes NunesBANCO conviver nos momentos entre os tem
Estrutura paralelipipédica, vazada e que permite
PROPOSTA
Professora: Rosalina Nunes Gomes | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento
sentar com confortode Escolas do Fundão
e colocar as mochilas no in-
BANCO
Criar espaços e equipamentos agradáveis, confortá-
terior.
O exterior é revestido comvazada aglomerado de caroços
Estrutura paralelipipédica, e que permite
veis e seguros para os alunos poderem descontrair e
Le
Os espaços
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- reutilização
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terior. comercialização e deetransforma-
Criar espaços equipamentos

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conviver nos momentos entre os tempos letivos.
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revestido cereja - fruto simbólico
comagradáveis,
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confortáveis e se-

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Ag
recreios e dostempos
Fundão
de cereja - -sempre livres de
renovável.
reutilização um produto
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Medalha de Ouro da Cidade do Fundão
excedente
para os alunos poderem
com docomodidade
Os processo
caroços de e segurança.
de comercialização e de transforma-
BANCO CORE-SEAT - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO O espaço
ção de recreio da
industrial
térmicamente.
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cereja
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duráveis
-mentos
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e econviver
simbólico
entre
de cereja os
nos mo-
confortáveis
do utili-
tempos
serão letivos.
Estrutura paralelipipédica, vazada e que permite mas não possui
Fundão bancos renovável.
- sempre - os que
Os espaços exteriores da escola não têm condições
sentar com para
conforto zados na sua cor natural o que cria texturas va-
os alunos e colocar
poderem usufruiras
dos mochilas
recreios e dos-no in- existem encontram-se
Os caroços de cereja muitosão duráveis e confortáveis
terior. tempos livres com comodidade e segurança. riadas.
degradados - ou outros
térmicamente. Os equipa-
caroços de cereja serão utili-
O exterior Oé espaço
revestido
de recreio com aglomerado
é amplo mas não possui bancosde caroços
-
mentos de apoio
zados na suacomocormesas
natural e o que cria texturas va-
os que existem encontram-se muito degradados - ou
de cereja -outros
reutilização
equipamentos de de
apoioum
comoproduto excedente
mesas e sombras. sombras.
riadas.
do processo de comercialização e de transforma-
ção industrial da cereja - fruto simbólico do
Fundão - sempre renovável.
Os caroços de cereja são duráveis e confortáveis
térmicamente. Os caroços de cereja serão utili-
zados na sua cor natural PROPOSTA o que cria texturas va-
Criar espaços e equipamentos agradáveis, confortá-
riadas. veis e seguros para os alunos poderem descontrair e
conviver nos momentos entre os tempos letivos.

BANCO
Estrutura paralelipipédica, vazada e que permite
sentar com conforto e colocar as mochilas no in-
terior.
O exterior é revestido com aglomerado de caroços
de cereja - reutilização de um produto excedente
do processo de comercialização e de transforma-
ção industrial da cereja - fruto simbólico do
Fundão - sempre renovável.
Os caroços de cereja são duráveis e confortáveis
térmicamente. Os caroços de cereja serão utili-
zados na sua cor natural o que cria texturas va-
riadas.

11º ANO Artes Visuais - Francis


11º ANO Artes Visuais - Francisca R

11º ANO Artes Visuais - Francisca Rolo | Júlia Nunes

11º ANO Artes Visuais - Francisca Rolo | Júlia Nunes

Dos Camarões para a Guarda escalão 4


Artigo

Nelly Esorika Akwagoh


Professora: Natércia Maria Lopes Monteiro | Escola Secundária Afonso de Albuquerque — Agrup. de Escolas Afonso de Albuquerque

KůĄ͊KŵĞƵŶŽŵĞĠEĞůůLJŬǁĂŐŽŚ͕ƚĞŶŚŽĚĞnjĂƐƐĞŝƐĂŶŽƐĞǀĞŶŚŽĚŽƐĂŵĂƌƁĞƐ͘ƐƚĂƌ
Diferenças entre a minha escola nos Camarões e a mi-
ĂƋƵŝ͕ĞŵWŽƌƚƵŐĂů͕ĠĂĐŽŝƐĂŵĞůŚŽƌĞŵĂŝƐĨĞůŝnjƋƵĞũĄŵĞĂĐŽŶƚĞĐĞƵ͘:ĄƉĂƌĂŶĆŽĨĂůĂƌ dária Afonso de Albuquerque com a da minha antiga es-
nha
ŶĂ escola
ĞdžĐĞůĞŶƚĞ em Portugal
ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞ ĚĞ ĞƐƚƵĚĂƌ ĂƋƵŝ ŶĂ ĞƐĐŽůĂ ^ĞĐƵŶĚĄƌŝĂ ĨŽŶƐŽ ĚĞ cola Omega Learning Center há imensas diferenças. As
ůďƵƋƵĞƌƋƵĞ͘ minhas experiências nesta escola têm sido as melhores.
Eu acho quase tudo espantoso aqui em Portugal mas,
ƵǀŝŵƉĂƌĂWŽƌƚƵŐĂůĞŵϮϬϮϬ͘sŝǀŽŶĂ'ƵĂƌĚĂĐŽŵĂŵŝŶŚĂĨĂŵşůŝĂĞ͕ĐŽŵŽũĄƌĞĨĞƌŝ͕
Olá! O meu nome é Nelly Akwagoh, tenho dezasseis sobretudo, aqui na escola.
ĞƐƚƵĚŽŶĂĞƐĐŽůĂ^ĞĐƵŶĚĄƌŝĂĨŽŶƐŽĚĞůďƵƋƵĞƌƋƵĞŶĂĐŝĚĂĚĞĚĂ'ƵĂƌĚĂ͘ƋƵŝĠƚƵĚŽ
anos e venho dos Camarões. Estar aqui, em Portugal, é
ŵƵŝƚŽĚŝĨĞƌĞŶƚĞ͘sŽƵĐŽŶƚĂƌͲǀŽƐƉŽƌƋƵġ͘ Nesta escola há salas de aula muito bonitas, jardins lin-
a coisa melhor e mais feliz que já me aconteceu. Já para
dos e todo um ambiente agradável, totalmente diferente
ƵƚŝǀĞĂŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞĚĞǀŝƌƉĂƌĂĂƋƵŝƉŽƌƋƵĞŽŵĞƵƉĂŝũĄĐĄĞƐƚĄŚĄŵƵŝƚŽƚĞŵƉŽ͘
não falar na excelente oportunidade de estudar aqui na
YƵĂŶĚŽĞƵĐŽŵƉĂƌŽĂǀŝĚĂŶĂŵŝŶŚĂŶŽǀĂĞƐĐŽůĂ^ĞĐƵŶĚĄƌŝĂĨŽŶƐŽĚĞůďƵƋƵĞƌƋƵĞ
de minha escola antiga. Em relação às salas de aula, eu
ǀŝĚĂĞŵĨƌŝĐĂŶĆŽĠĨĄĐŝůĞƋƵĂƐĞƚŽĚŽƐƌĞnjĂŵƉŽƌƵŵĂŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞĐŽŵŽĞƐƚĂƉĂƌĂ
escola
ĐŽŵ Ă ĚĂ Secundária Afonso
ŵŝŶŚĂ ĂŶƚŝŐĂ ĞƐĐŽůĂ KŵĞŐĂde Albuquerque.
>ĞĂƌŶŝŶŐ ĞŶƚĞƌ ŚĄ ŝŵĞŶƐĂƐ ĚŝĨĞƌĞŶĕĂƐ͘ Ɛ
acho-as
ĞƐƚƵĚĂƌ͘ muito
ŵ ƌĞůĂĕĆŽ confortáveis
ĂŽ ƐŝƐƚĞŵĂ quando
ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ ŶŽƐ ĂŵĂƌƁĞƐ͕ as comparo
ĂƐ ĞƐĐŽůĂƐ ƐĆŽ ƉĂŐĂƐ Ğ Ăcom as
ŵŝŶŚĂƐĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐŶĞƐƚĂĞƐĐŽůĂƚġŵƐŝĚŽĂƐŵĞůŚŽƌĞƐ͘ƵĂĐŚŽƋƵĂƐĞƚƵĚŽĞƐƉĂŶƚŽƐŽ ĞƐĐŽůĂƌŝĚĂĚĞŶĆŽĠŽďƌŝŐĂƚſƌŝĂ͕ƉŽƌŝƐƐŽĂůŐƵŵĂƐƉĞƐƐŽĂƐĂĐĂďĂŵƉŽƌŶĆŽŝƌăĞƐĐŽůĂĞ͕
Eu vim para Portugal em 2020. Vivo na Guarda com a mi- da minha escola anterior. Na minha escola anterior, sen-
ĂƋƵŝĞŵWŽƌƚƵŐĂůŵĂƐ͕ƐŽďƌĞƚƵĚŽ͕ĂƋƵŝŶĂĞƐĐŽůĂ͘ ĂƐƐŝŵ͕ĂƵŵĞŶƚĂŽŶƷŵĞƌŽĚĞũŽǀĞŶƐŶĂƐƌƵĂƐ͘
nha família e, como já referi, estudo na escola Secundá- tam-se dois alunos por banco e em alguns casos três.
ria Afonso
EĞƐƚĂ ĞƐĐŽůĂ ŚĄde Albuquerque
ƐĂůĂƐ na cidade
ĚĞ ĂƵůĂ ŵƵŝƚŽ ďŽŶŝƚĂƐ͕ da Guarda.
ũĂƌĚŝŶƐ ůŝŶĚŽƐ Ğ ƚŽĚŽ ƵŵAqui
ĂŵďŝĞŶƚĞé 
...
tudo muito diferente.
ĂŐƌĂĚĄǀĞů͕ƚŽƚĂůŵĞŶƚĞ Vou
ĚŝĨĞƌĞŶƚĞ ĚĞ contar-vos
ŵŝŶŚĂ ĞƐĐŽůĂ ĂŶƚŝŐĂ͘porquê.
ŵƌĞůĂĕĆŽ ăƐ ƐĂůĂƐ ĚĞ ĂƵůĂ͕ 
ĞƵ ĂĐŚŽͲĂƐ ŵƵŝƚŽ ĐŽŶĨŽƌƚĄǀĞŝƐ ƋƵĂŶĚŽ ĂƐ ĐŽŵƉĂƌŽ ĐŽŵ ĂƐ ĚĂ ŵŝŶŚĂ ĞƐĐŽůĂ ĂŶƚĞƌŝŽƌ͘ Uma das coisas que eu achei admirável aqui foi o siste-
Quando eu comparo a vida na minha nova escola Secun-
EĂŵŝŶŚĂĞƐĐŽůĂĂŶƚĞƌŝŽƌ͕ƐĞŶƚĂŵͲƐĞĚŽŝƐĂůƵŶŽƐƉŽƌďĂŶĐŽĞĞŵĂůŐƵŶƐĐĂƐŽƐƚƌġƐ͘
hŵĂ ĚĂƐ ĐŽŝƐĂƐ ƋƵĞ ĞƵ ĂĐŚĞŝ ĂĚŵŝƌĄǀĞů ĂƋƵŝ ĨŽŝ Ž ƐŝƐƚĞŵĂ ĚĞ ĚĞƉſƐŝƚŽ ĚŽ ůŝdžŽ͘ ƋƵŝ
ma de
ĞdžŝƐƚĞŵ depósito
ĐŽƉŽŶƚŽƐ͘ do ŶŽƌŵĂůŵĞŶƚĞ
EŽƐ ĂŵĂƌƁĞƐ lixo. Aqui Nos ĞdžŝƐƚĞexistem Ecopontos.
Ƶŵ ďƵƌĂĐŽ ŶŽ ĐŚĆŽ ŽŶĚĞ ƐĞ
 ĐŽůŽĐĂŽůŝdžŽƉĂƌĂĚĞƉŽŝƐƐĞƌƋƵĞŝŵĂĚŽ͘ nor- Camarões
malmente exis-
te um buraco
no chão onde
se coloca o lixo
para depois ser
queimado.
...

Uma sala de aula na minha escola em Portugal e uma sala de aula Ecoponto em Portugal e um caixote do lixo
na minha escola nos Camarões. raro nos Camarões.
32  

hŵĂƐĂůĂĚĞĂƵůĂŶĂŵŝŶŚĂĞƐĐŽůĂĞŵWŽƌƚƵŐĂůĞƵŵĂƐĂůĂĚĞĂƵůĂŶĂŵŝŶŚĂĞƐĐŽůĂŶŽƐĂŵĂƌƁĞƐ͘ ĐŽƉŽŶƚŽĞŵWŽƌƚƵŐĂůĞƵŵĐĂŝdžŽƚĞĚŽůŝdžŽƌĂƌŽŶŽƐĂŵĂƌƁĞƐ͘




E se as “sogras” contribuissem para a saúde

Cartaz
escalão 4
e bem estar?
Ana Luisa Salvado Henriques, Mariana Sofia Diogo Pais
Professora: Alda Maria Afonso Fidalgo | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão

Introdução do Concelho do Fundão esteve


Muito por força das circunstân- ligado, no passado, ao setor pri-
cias e da pobreza das gentes mário, nomeadamente às artes
das Beiras, no passado, tudo tradicionais. Hoje, uma grande
era aproveitado e o desperdí- parte desta população está,
cio era praticamente zero. Diz o institucionalizada em Lares de
provérbio “que a necessidade, Idosos.
aguça o engenho”. Objetivo
As fitas ou ourelos eram, obti- Reinventar uma arte tradicional
das a partir do corte das peças do passado, recriando novos
de vestuário que já não tinham objetos, com utilidade na saúde
utilidade. Com os “ourelos” fa- e bem estar das pessoas, a par-
ziam as tradicionais rodilhas tir das rodilhas confecionadas
ou “sogras”, que serviam para com os desperdícios têxteis,
colocar na cabeça e equilibrar reduzindo assim o seu impacto
o transporte de cestos ou cân- dos resíduos têxteis no meio
taros. A maior parte dos idosos ambiente.

Espólio do Museu Mineiro da Panasqueira:

Cartaz
escalão 4
um hospital do passado
Alexandre Henrique Sequeira Cerejo
Professora: Alda Maria Afonso Fidalgo | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão

Introdução terior centro, envolvendo uma


As minas da Panasqueira são parte do concelho do Fundão.
uma das mais importantes mi- Podemos pois falar de um mu-
nas da Europa. seu a céu aberto onde a falta de
apoios dos principais responsá-
Ao longo de mais de um século veis, tem deixado ao abandono
de laboração, as minas e a ex- um património de valor incalcu-
ploração mineira, contribuíram lável.
para a economia da região e
para o desenvolvimento social Neste trabalho, afordamos es-
daquela zona. sencialmente o legado ligado à
área da Saúde, que se encontra
A riqueza e a multiplicidade pa- agora recolhido no museu mi-
trimonial existente nas Minas neiro. Em tempos, estes ma-
da Panasqueira, espalham-se teriais equiparam um Hospital
por toda aquela região do in-
...

O Hospital Mineiro
33
ção. de Biologia e Geologia e Física e Química A, na Leitura
RESULTADOS e (re)interpretações do território, no que concerne à
PORTANTES exploração de recursos minerais.

Exploração de Recursos Minerais na Região,


Cartaz

CLARKE escalão 4
a Extração e Utilização de Uraninite
Concentração média do recurso metálico na crosta.
JAZIGO
Francisco Peça Paulo, Jéssica Nabais Valente
Onde um recurso existe em concentração superior ao
seu Clarke
Professora: Maria João dos Santos Baptista | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão
comparada de Reservas e Recursos Geológicos GANGA/ESTÉRIL
ERAIS Parte eliminada da extração eObjetivos
Introdução
sem valor económico.
Ouro, Prata...)
EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS NA REGIÃO - DAC
A EXTRAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE URANINITE
Um mineral a irradiar
ESCOMBREIRAS
O urânio é um importante elemen- Desvendar as propriedades físi-
Locala de
to para deposição
produção superficial
de energia e da Ganga/Estéril.
co-químicas da Uraninite, o seu
Alunos: Francisco Peça (11ºCT2) 2020-2021 o mundo!

(Ex.: Areia, Granito...)


Jéssica Valente (11ºCT2) 2020-2021
Professoras coordenadoras: Maria João Baptista; Teresa Ramos
Figura 1 – Mineral Uraninite
INTRODUÇÃO
O urânio é um importante elemento para a produção de energia e instrumentos nucleares, na atualidade. Visto isto, é de
importância o estudo das reservas de urânio na região, como estas surgem e quais as suas propriedades, bem como as
instrumentos nucleares, na atuali- processo de formação, extração e
consequências invisíveis da sua extração que nos poderão afetar a todos. O mineral em estudo é um dos mais importantes
no contexto uranífero da região, a Uraninite. dade. Visto isto, é de importância peculiaridadedas reservas, como
METODOLOGIA
o estudo das reservas de urânio na também as consequências e im-
teresse económico e aproveitável
OBJETIVOS
Desvendar as propriedades físico-químicas da Uraninite, o seu Através de pesquisa bibliográfica, na sequência do
processo de formação, extração e peculiaridades das reservas, domínio de autonomia curricular (DAC), aplicaram-se

região, como estas surgem e quais pactesda sua extração/utilização.


CARACTERÍSTICAS MINERALÓGICAS
como também as consequências e impactes da sua as aprendizagens realizadas sobretudo nas disciplinas
extração/utilização. de Biologia e Geologia e Física e Química A, na Leitura

NITE
e (re)interpretações do território, no que concerne à
as suas propriedades, bem como
RESULTADOS

Conclusões
CONCEITOS IMPORTANTES exploração de recursos minerais.

Composição química
as consequências UO2dae UO
invisíveis sua 3 Em suma, a uraninite é um mineral
echblenda, mineral radioativo e fluorescente de
CLARKE
Concentração média do recurso metálico na crosta.

• extraçã
O urânio pode
que nos decair
poderão formando,
afetar a por exemplo, Tório,únicas,
JAZIGO
Onde um recurso existe em concentração superior ao
radioativo de propriedades
ânio. todos. O mineral em estudo é um
seu Clarke
GANGA/ESTÉRIL
cuja extração, por mais importan-
dosCério
mais eimportantes
Chumbo no contexto teque seja, acarreta consequências
Figura 2 – Definição comparada de Reservas e Recursos Geológicos
RECURSOS MINERAIS Parte eliminada da extração e sem valor económico.
ESCOMBREIRAS

Gumite, Torbernite e Metatorbernite.


• Metálicos (Ex.: Ouro, Prata...)
• Não metálicos (Ex.: Areia, Granito...) Local de deposição superficial da Ganga/Estéril.

Estrutura
uranífero daCristalina
região, a Uraninite.
MINÉRIO
Material com interesse económico e aproveitável
para o meio ambiente e para a saú-
ação do mineral
CARACTERÍSTICAS MINERALÓGICAS
Mineral URANINITE Composição química UO2 e UO3

• Raros cristais de forma cúbica ou octaédrica


de coletiva da humanidade.
Sinónimo de Pechblenda, mineral radioativo e fluorescente de • O urânio pode decair formando, por exemplo, Tório,
alto teor em Urânio. Cério e Chumbo

m mineral acessório em depósitos magmáticos


Associado à Gumite, Torbernite e Metatorbernite. Estrutura Cristalina
GÉNESE – Formação do mineral

Propriedades Mecânicas
• Raros cristais de forma cúbica ou octaédrica
Surge como um mineral acessório em depósitos magmáticos Propriedades Mecânicas
de pegmatitos - após uma elevada cristalização fracionada • Sem clivagem

- após uma elevada cristalização fracionada


consolida juntamente com magmas ácidos na forma de • Fratura (conchoidal ou aleatória)

• Sem clivagem
minerais com elevadas dimensões. • Dureza 5-6 (escala de Mohs)

Eamente
RECURSOScom MINERAIS NA REGIÃO - DAC
PURIFICAÇÃO do minério Propriedades Óticas

magmas ácidos na forma de


• Cor castanha escura,
amarelada ou esverdeada

• Fratura (conchoidal ou aleatória) • Traço negro


• Brilho submetálico

AÇÃO
levadasE dimensões.
UTILIZAÇÃO DE URANINITE
Densidade Relativa Figura 4 – Mineral de
Uraninite

• Dureza 5-6 (escala de Mohs)


• 6.5 a 10.9 (em média 8.7)
Figura 3 – Esquema da lixiviação com ácidos e
oxidantes para a purificação do Minério Bruto REAÇÃO COM ÁCIDO NÍTRICO (HNO3)
Duas possíveis reações:

Um mineral a irradiar
OBTENÇÃO DE UO2 A PARTIR DO UO3

do minério
(+6) (-2)
Propriedades Óticas
UO3 + H2 → UO2 + H2O, a 700 °C (973 K)
(0) (+4) (-2)
• O UO3 é reduzido pelo H2 , sofrendo oxidação, para a
formação de UO2 e H2O
(+1) (-2)

o mundo!• Cor castanha escura,


CONTEXTUALIZAÇÃO GEOGRÁFICA IMPACTES ambientais e na saúde dos seres vivos

1
• Inalação e ingestão de materiais radioativos;
• Acumulação radioatividade nas escombreiras e potencial
contaminação da atmosfera e hidrosfera;

21 amarelada ou esverdeada
• Bioacumulação e magnificação trófica de elementos
radioativos
Figuras 5 e 6 –
Distribuição • Alteração do material
geográfica dos genético (DNA e RNA)

ptista; Teresa Ramos • Traço negro


jazigos de → Cancro
Uraninite e
minerais

Figura 1 – Mineral Uraninite


associados

INTRODUÇÃO
Figuras 7 e 8 – Símbolo aviso Radioatividade e Artigo Jornal

• Brilho submetálico
---------REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------
1. https://www.minerals.net/mineral/uraninite.aspx
2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiação
---------CONCLUSÕES-------- 3. https://www.publico.pt/2017/02/06/sociedade/noticia/um-pais-a-limpar-minas-
radioactivas-durante-21-anos-1760920

dução de energia e instrumentos nucleares,Densidade Relativa


Em suma, a uraninite é um mineral radioativo de

na atualidade. de Figura
Mineral UraniniteVisto isto, é Mineral
4 – Mineral de
4. https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiação
propriedades únicas, cuja extração, por mais importante que 5. Geologia 11 – A.Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha - Areal Editores
6. Jornal Expresso 12/04/2004
seja, acarreta consequências para o meio ambiente e para a 7. “Estudo de lixiviação de urânio de resíduos gerados a partir do beneficiamento do
saúde coletiva da humanidade. de Uraninite
Uraninite minério de lagoa real” - Thiago S.Formiga, Carlos A.Morais e Luiz A.Gomiero (2011)

a região, como estas surgem e quais as suas• 6.5 a 10.9 (em média
propriedades, bem 8.7)
como as
ma da lixiviação com ácidos e
s poderão
purificação afetar
do Minério a todos.
Bruto O mineral em estudo é um
REAÇÃO dos
COM DAC-Exploração
maisNÍTRICO
ÁCIDO importantes
(HNO3) de recursos m
Duas possíveis reações:
UO2 A PARTIRExploração
DO UO3 de recursos minerais na região:
METODOLOGIA
Cartaz

+ H O, a 700 °C (973 K) escalão 4


2 2
(+1) (-2) CassiteriteAtravés de pesquisa bibliográfica, na sequência do
Uraninite, o seu
Introdução
o H , sofrendo oxidação,
2 para a
O
es das reservas, domínio de autonomia curricular (DAC), aplicaram-se
AÇÃO GEOGRÁFICA
Joana Padez Oliveira IMPACTES ambientais e na saúde dos seres vivos
actes da sua as aprendizagens realizadas • Inalação sobretudo
e ingestão nas
de disciplinas
materiais radioativos;
Professora: Teresa Ramos | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento ƚƵĂůŵĞŶƚĞ͕ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂͲƐĞ
de Escolas do FundãoƋƵĞ ĂƐ ŵŝŶĂƐ ĚĂ
de Biologia e Geologia• e Acumulação Física e Química A, na
radioatividade
WĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ ĂLeitura
ƐĆŽnas escombreiras
ŵĂŝŽƌ e potencial
ĨŽŶƚĞ ĚĞ ĞdžƚƌĂĕĆŽ
e (re)interpretações do território, contaminaçãono da que concerne
ĚĞ atmosfera
ŵŝŶĞƌĂŝƐ ŶĂeƌĞŐŝĆŽ à ŶƚƌĞ ĞůĞƐ
hidrosfera;
;&ŝŐ͘ϭͿ͘
exploração de recursos•Com
Objetivos
BioacumulaçãoĞƐƚĄe Ă magnificação Conclusão
ĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ ;&ŝŐ͘ϮͿ trófica
ƋƵĞ ƐĞƌĄ Žde elementos
ŵŝŶĞƌĂů
minerais.
&ŝŐ͘ϮͲ ĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ
DAC-Exploração de recursos minerais na região:
Cassiterite
este trabalho ŶŽ pretende-se co-
ƋƵĂů ŶŽƐ ǀĂŵŽƐ ĨŽĐĂƌCom estetrabalho
ŶĞƐƚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ͘ pudemos apren- AlunA: Joana Oliveira
Professora coordenadora: Teresa Ramos radioativos
Figuras 5 e 6 – nhecer e divulgar a origem do miné- der mais sobre a cassiterite, um
ŵĂŝŽͬũƵŶŚŽĚĞϮϬϮϭ
Introdução
ƚƵĂůŵĞŶƚĞ͕ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂͲƐĞ ƋƵĞ ĂƐ ŵŝŶĂƐ ĚĂ
Distribuição Objetivos •rio,Alteração
as suas do material e os im- mineral que é extraído&ŝŐ͘ϭͲ
características nasŽŶƚĞdžƚƵĂůŝnjĂĕĆŽŐĞŽŐƌĄĨŝĐĂĚĂƐDŝŶĂƐĚĂWĂŶĂƐ
minas
ZĞĐƵƌƐŽ– ĂůŐŽƋƵĞƐĞĞŶĐŽŶƚƌĂĚŝƐƉŽŶşǀĞůŶĂdĞƌƌĂĞƋƵĞƉŽĚĞ
WĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ ƐĆŽ Ă ŵĂŝŽƌ ĨŽŶƚĞ ĚĞ ĞdžƚƌĂĕĆŽ

genético
da sua(DNA e RNA)na região. da Panasqueira para obtenção do
ĚĞ ŵŝŶĞƌĂŝƐ ŶĂ ƌĞŐŝĆŽ ;&ŝŐ͘ϭͿ͘ ŶƚƌĞ ĞůĞƐ Žŵ ĞƐƚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ ƉƌĞƚĞŶĚĞͲƐĞ ĐŽŶŚĞĐĞƌ Ğ ĚŝǀƵůŐĂƌ Ă

geográfica dos pactes exploração


ĞƐƚĄ Ă ĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ ;&ŝŐ͘ϮͿ ƋƵĞ ƐĞƌĄ Ž ŵŝŶĞƌĂů ŽƌŝŐĞŵ ĚŽ ŵŝŶĠƌŝŽ͕ ĂƐ ƐƵĂƐ ĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƚŝĐĂƐ Ğ ŽƐ
&ŝŐ͘ϮͲ ĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ
ŶŽ ƋƵĂů ŶŽƐ ǀĂŵŽƐ ĨŽĐĂƌ ŶĞƐƚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ͘ ŝŵƉĂĐƚĞƐ ĚĂ ƐƵĂ ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ŶĂ ƌĞŐŝĆŽ͘

ƐĞƌƵƚŝůŝnjĂĚŽĞŵďĞŶĞĨşĐŝŽĚĂ,ƵŵĂŶŝĚĂĚĞ͘estanho. Concluiu-se que a explo-


CLARKE
&ŝŐ͘ϭͲ ŽŶƚĞdžƚƵĂůŝnjĂĕĆŽŐĞŽŐƌĄĨŝĐĂĚĂƐDŝŶĂƐĚĂWĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ

Metodologia
ZĞĐƵƌƐŽ– ĂůŐŽƋƵĞƐĞĞŶĐŽŶƚƌĂĚŝƐƉŽŶşǀĞůŶĂdĞƌƌĂĞƋƵĞƉŽĚĞ

jazigos de → Cancro
ƐĞƌƵƚŝůŝnjĂĚŽĞŵďĞŶĞĨşĐŝŽĚĂ,ƵŵĂŶŝĚĂĚĞ͘
ZĞƐĞƌǀĂ – ƵŵĚĞƉſƐŝƚŽŵŝŶĞƌĂůŽƵƌŽĐŚŽƐŽĐŽŶŚĞĐŝĚŽƋƵĞƉŽĚĞ
ƐĞƌĞdžƉůŽƌĂĚŽƋƵĞƌĚŽƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂůĞŐĂů͕ƋƵĞƌĞĐŽŶſŵŝĐŽ͘
DŝŶĠƌŝŽ – ŵĂƚĞƌŝĂůƋƵĞĠĂƉƌŽǀĞŝƚĄǀĞůĞƚĞŵŝŶƚĞƌĞƐƐĞ
ração mineira, embora importante, Uraninite e
ƚƌĂǀĠƐ ĚĞ ƉĞƐƋƵŝƐĂ ďŝďůŝŽŐƌĄĨŝĐĂ͕ ŶĂ ƐĞƋƵġŶĐŝĂ ĚŽ ĚŽŵşŶŝŽ ĚĞ
ĂƵƚŽŶŽŵŝĂ ĐƵƌƌŝĐƵůĂƌ ;Ϳ͕ ĂƉůŝĐĂƌĂŵͲƐĞ ĂƐ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐ ZĞƐĞƌǀĂ – ƵŵĚĞƉſƐŝƚŽŵŝŶĞƌĂůŽƵƌŽĐŚŽƐŽĐŽŶŚĞĐŝĚŽƋƵĞƉŽĚĞ
Concentração média do recurso metálico na crosta.
ĞĐŽŶſŵŝĐŽ͘
ƌĞĂůŝnjĂĚĂƐ ƐŽďƌĞƚƵĚŽ ŶĂƐ ĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƐ ĚĞ ŝŽůŽŐŝĂ Ğ 'ĞŽůŽŐŝĂ Ğ &şƐŝĐĂ

Metodologia
ƐĞƌĞdžƉůŽƌĂĚŽƋƵĞƌĚŽƉŽŶƚŽĚĞǀŝƐƚĂůĞŐĂů͕ƋƵĞƌĞĐŽŶſŵŝĐŽ͘
'ĂŶŐĂͲ ŵĂƚĞƌŝĂůƐĞŵǀĂůŽƌĞĐŽŶſŵŝĐŽƋƵĞĞƐƚĄĂƐƐŽĐŝĂĚŽĂŽ
Ğ YƵşŵŝĐĂ ͕ ŶĂ >ĞŝƚƵƌĂ Ğ ;ƌĞͿŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕƁĞƐ ĚŽ ƚĞƌƌŝƚſƌŝŽ͕ ŶŽ ƋƵĞ

minerais
ŵŝŶĠƌŝŽ͘

no geral, tem inúmeros impactes


ĐŽŶĐĞƌŶĞ ă ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ĚĞ ƌĞĐƵƌƐŽƐ ŵŝŶĞƌĂŝƐ͘
ƐĐŽŵďƌĞŝƌĂƐ– ĚĞƉſƐŝƚŽƐĚĂŐĂŶŐĂũƵŶƚŽăƐĞdžƉůŽƌĂĕƁĞƐŵŝŶĞŝƌĂƐ &ŝŐ͘ϯƐĐŽŵďƌĞŝƌĂĚĂƐDŝŶĂƐĚĂWĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂͲ
;&ŝŐ͘ϯͿ͘ ĂƌƌŽĐĂ'ƌĂŶĚĞ

Resultados
DŝŶĠƌŝŽ
Através– de ŵĂƚĞƌŝĂůƋƵĞĠĂƉƌŽǀĞŝƚĄǀĞůĞƚĞŵŝŶƚĞƌĞƐƐĞ
pesquisa bibliográfica, negativos aos mais variados níveis. associados
JAZIGO
ϭ
Propriedades Físicas e Químicas da Cassiterite
KĞƐƚĂŶŚŽĠƉƌŽĚƵnjŝĚŽƉĞůĂƌĞĚƵĕĆŽĚŽŵŝŶĠƌŝŽĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞĐŽŵĐĂƌǀĆŽ;&ŝŐ͘ϰͿĂĂůƚĂƐ

na sequência do domínio de auto-


ĞĐŽŶſŵŝĐŽ͘ Este trabalho foi muito interessante
ƚĞŵƉĞƌĂƚƵƌĂƐĞĚĞƉŽŝƐƌĞĨŝŶĂĚŽĞŵĨŽƌŶŽƌĞǀĠƌďĞƌŽ;&ŝŐ͘ϱͿ͘ ● ŽŵƉŽƐŝĕĆŽ ƋƵşŵŝĐĂ͗ ^ŶKϮ
● ƐƚƌƵƚƵƌĂ ĐƌŝƐƚĂůŝŶĂ͗ dĞƚƌĂŐŽŶĂů ;&ŝŐ͘ϲͿ

Figuras 7 e 8 – Símbolo aviso Radioatividade e Artigo Jornal


○ ƌŝůŚŽ ͲĚĂŵĂŶƚŝŶŽ Ă ^ƵďŵĞƚĄůŝĐŽ

Onde um recurso existe nomiaem concentração


curricular superior
curricularcurricular aopudemos,
pois para além de apren-
○ ŽƌͲ ůŽĐƌŽŵĄƚŝĐŽ ;/ŵĂŐĞŶƐ ĐŽŵ ĂƐ ǀĄƌŝĂƐ ĐŽƌĞƐͿ

'ĂŶŐĂͲ ŵĂƚĞƌŝĂůƐĞŵǀĂůŽƌĞĐŽŶſŵŝĐŽƋƵĞĞƐƚĄĂƐƐŽĐŝĂĚŽĂŽ ○ dƌĂĕŽͬZŝƐĐĂͲ ƌĂŶĐĂ


○ ƵƌĞnjĂͲ ϳ

curricular(DAC), (DAC), aplicaram- der mais,


---------REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS--------- aplicar conhecimentos
○ ůŝǀĂŐĞŵͲŝŵƉĞƌĨĞŝƚĂ

ŵŝŶĠƌŝŽ͘
○ &ƌĂƚƵƌĂͲ ^ƵďĐŽŶĐŚŽŝĚĂů

seu Clarke
&ŝŐ ϲͲƐƚƌƵƚƵƌĂĐƌŝƐƚĂůŝŶĂĚĂ
&ŝŐ͘ϱ&ŽƌŶŽƌĞǀĠƌďĞƌŽ ĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ

&ŝŐ͘ϰͲ ƋƵĂĕĆŽƋƵşŵŝĐĂ ŐĞŶƚĞŽdžŝĚĂŶƚĞ– MdžŝĚŽĚĞƐƚĂŶŚŽ͖ŐĞŶƚĞƌĞĚƵƚŽƌͲ ĂƌďŽŶŽ ○ EĆŽ ĨĂnj ĞĨĞƌǀĞƐĐġŶĐŝĂ ĐŽŵ ŽƐ ĄĐŝĚŽƐ

se as aprendizagens realizadas so- que adquirimos nas disciplinas de


○ ĞŶƐŝĚĂĚĞͲϳ

Ϯ 1.ƐĐŽŵďƌĞŝƌĂƐ–
https://www.minerals.net/mineral/uraninite.aspx
ĚĞƉſƐŝƚŽƐĚĂŐĂŶŐĂũƵŶƚŽăƐĞdžƉůŽƌĂĕƁĞƐŵŝŶĞŝƌĂƐ &ŝŐ͘ϯƐĐŽŵďƌĞŝƌĂĚĂƐDŝŶĂƐĚĂWĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂͲ
 ŚŝƐƚſƌŝĂ ĚĂƐ ŵŝŶĂƐ ĚĂ WĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ ƌĞŵŽŶƚĂ ĂŽƐ ĨŝŶĂŝƐ ĚŽ ƐĠĐƵůŽ y/y͘

2. bretudo nas nas disciplinas de Bio- FQ A e de BIO-GEO.


● WŽĚĞͲƐĞ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂƌ ƋƵĞ Ž ĂƉŽŐĞƵ ĚĂƐ ŵŝŶĂƐ ĨŽŝ ĚƵƌĂŶƚĞ Ă ƐĞŐƵŶĚĂ ŐƵĞƌƌĂ ŵƵŶĚŝĂů͕ Ğŵ

GANGA/ESTÉRIL https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiação
ϯͲ DŝŶĂƐĚĂWĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ
ƋƵĞ Ă ƉƌŽĐƵƌĂ ĚŽ sŽůĨƌąŵŝŽ ĞƌĂ ŐƌĂŶĚĞ ĚĞǀŝĚŽ ă ƐƵĂ ƵƚŝůŝĚĂĚĞ ĐŽŵŽ ĞŶĚƵƌĞĐĞĚŽƌ ĚĞ ůŝŐĂƐ

ógicos ;&ŝŐ͘ϯͿ͘
ŵĞƚĄůŝĐĂƐ ƉĂƌĂ Ă ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĚĞ ĂƌŵĂƐ͘ WŽƌĠŵ͕ ĚĞǀŝĚŽ ă ĚŝŵŝŶƵŝĕĆŽ ĚŽ ƉƌĞĕŽ ĚŽ ǀŽůĨƌąŵŝŽ ϭ

---------CONCLUSÕES-------- ĂƌƌŽĐĂ'ƌĂŶĚĞ
͕ ĐŽŵĞĕŽƵ Ă ĞdžƉůŽƌĂƌͲƐĞ ŵĂŝƐ Ă ĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ ;&ŝŐ͘ ϳͿ͘

3. logia e Geologia e Física e Química


https://www.publico.pt/2017/02/06/sociedade/noticia/um-pais-a-limpar-minas-

que concerneResultados
● ŽŶŚĞĐŝĚŽ ĚĞƐĚĞ ƉĞůŽ ŵĞŶŽƐ Ă ŝĚĂĚĞ ĚŽ ƌŽŶnjĞ Ž ĞƐƚĂŶŚŽ ;ĞůĞŵĞŶƚŽ ƋƵşŵŝĐŽ ƋƵĞ Ġ
Ğdžƚƌú̎ ĚĂ ĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞͿ Ġ ƵƚŝůŝnjĂĚŽ Ğŵ ĐŽŶũƵŐĂĕĆŽ ĐŽŵ Ž ĐŽďƌĞ ƉĂƌĂ ĨŽƌŵĂƌ Ž ďƌŽŶnjĞ͘

Parte eliminada
de da extração enosem valor económico.
ƚƵĂůŵĞŶƚĞ Ă ŚŝŶĂ Ġ Ž ƉĂşƐ ĐŽŵ ŵĂŝŽƌĞƐ ƌĞƐĞƌǀĂƐ ĚĞ ĞƐƚĂŶŚŽ Ă ŶşǀĞů ŵƵŶĚŝĂů͕ ŽƐ

A, na Leitura e (re)interpretações do
radioactivas-durante-21-anos-1760920
ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ ƐĆŽ Ž WĞƌƷ Ğ Ă /ŶĚŽŶĠƐŝĂ͘

uraninite é um mineral radioativo


&ŝŐ͘ϳͲ ZĞĐŽůŚĂĚĞŵŝŶĠƌŝŽ

ϰ džĞŵƉůŽƐĚĞĂƉůŝĐĂĕƁĞƐ;&ŝŐ ϭϭĞϭϮͿ
ϯ &ŽƌŵĂĕĆŽĚĂĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ

4. território, à explo-
https://pt.wikipedia.org/wiki/Radiação
KĞƐƚĂŶŚŽĠutilizado…
,Ą Ϯϴϵ ŵŝůŚƁĞƐ ĚĞ ĂŶŽƐ͕ ƉŽƌ ĚĂƚĂĕĆŽ ● ŶŽƌĞĐŽďƌŝŵĞŶƚŽĚĞŽƵƚƌŽƐŵĞƚĂŝƐƉĂƌĂ

ESCOMBREIRAS
ZďͲ^ƌ͕ Ž ŵĂŐŵĂ ƌĞƐŝĚƵĂů ƌĞƐƵůƚĂŶƚĞ ĚĂ ƉƌĞǀĞŶŝƌĚĞƐŐĂƐƚĞĞĐŽƌƌŽƐĆŽƉŽƌ

cas, cuja extração, por mais importante que ϭ


ĨŽƌŵĂĕĆŽ ĚŽ ŐƌĂŶŝƚŽ ƚĞƌĄ ĂƐĐĞŶĚŝĚŽ Ğ ĞdžĞŵƉůŽĞŵůĂƚĂƐ

5. ração
Geologiade11recursos
– A.Guernerminerais.
ŽĐƵƉĂĚŽ ŽƐ ĞƐƉĂĕŽƐ ǀĂnjŝŽƐ ĞdžŝƐƚĞŶƚĞƐ
ŶŽ džŝƐƚŽ ;&ŝŐ͘ ϴͿ͕ ĐƌŝƐƚĂůŝnjĂŶĚŽ Ğ
ĨŽƌŵĂŶĚŽ ĨŝůƁĞƐ ĚĞ ƋƵĂƌƚnjŽ KƐ
Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha - Areal Editores ● ĞŵůŝŐĂƐŵĞƚĄůŝĐĂƐ͖ƉƌŝŶĐŝƉĂůŵĞŶƚĞĐŽŵ
ĂƉůŝĐĂĕĆŽĞŵƐŽůĚĂŐĞŵƉŽƌĐŽŶĨĞƌŝƌƵŵ
ďĂŝdžŽƉŽŶƚŽĚĞĨƵƐĆŽĂĂůŐƵŶƐŵĂƚĞƌŝĂŝƐ͘

6. Jornal Expresso 12/04/2004


ŵŝŶĞƌĂŝƐ ĞŶĐŽŶƚƌĂĚŽƐ ĚĞŶƚƌŽ ĚŽƐ

nsequências para o meio Local


ambiente e para a
de deposição superficial da Ganga/Estéril.
KĞƐƚĂŶŚŽĠƉƌŽĚƵnjŝĚŽƉĞůĂƌĞĚƵĕĆŽĚŽŵŝŶĠƌŝŽĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞĐŽŵĐĂƌǀĆŽ;&ŝŐ͘ϰͿĂĂůƚĂƐ
ĨŝůƁĞƐ ŽƵ ŶĂ njŽŶĂ ĚĞ ĐŽŶƚĂĐƚŽ ĐŽŵ Ž
džŝƐƚŽ ƌĞƐƵůƚĂŵ ĚĂ ĞdžŝƐƚġŶĐŝĂ ĚĞ

7. “Estudo de lixiviação de urânio de resíduos gerados a partir do beneficiamento do


ĞůĞŵĞŶƚŽƐ ƋƵşŵŝĐŽƐ ŶŽ ŵĂŐŵĂ͕ ƉŽƌ
ĞdžĞŵƉůŽ Ž ĞƐƚĂŶŚŽ͕ ƋƵĞ ĂŽ ĐƌŝƐƚĂůŝnjĂƌ

ƚĞŵƉĞƌĂƚƵƌĂƐĞĚĞƉŽŝƐƌĞĨŝŶĂĚŽĞŵĨŽƌŶŽƌĞǀĠƌďĞƌŽ;&ŝŐ͘ϱͿ͘
ĨŽƌŵŽƵ Ă ĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ ;&ŝŐ͘ ϵ Ğ ϭϬͿ͘

a humanidade. minério de lagoa real” - Thiago S.Formiga, Carlos A.Morais e Luiz A.Gomiero (2011)
&ŝŐ͘ϴŽŶƚĞdžƚƵĂůŝnjĂĕĆŽŐĞŽůſŐŝĐĂĚĂƐDŝŶĂƐĚĂWĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ &ŝŐ͘ϭϭͲ &ŝŽĚĞĞƐƚĂŶŚŽ &ŝŐ͘ϭϮͲ >ĂƚĂƐĚĞ
ϱ ĐŽŶƐĞƌǀĂƐ
 ŶşǀĞů ĂŵďŝĞŶƚĂů ŽƐ ƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ ŝŵƉĂĐƚĞƐ ƐĆŽ ;&ŝŐ͘ ϭϯ Ğ &ŝŐ͘ ϭϰͿ͗
● ƉŽůƵŝĕĆŽ ĂƚŵŽƐĨĠƌŝĐĂ
● Ă ĐŽŶƚĂŵŝŶĂĕĆŽ ĚĂ ĄŐƵĂ
● ĂĐƵŵƵůĂĕĆŽ ĚŽƐ ƌĞƐşĚƵŽƐ ƐſůŝĚŽƐ
● ĂƌŵĂnjĞŶĂŵĞŶƚŽ ĚĞ ƌĞƐşĚƵŽƐ Ğŵ ďĂƌƌĂŐĞŶƐ ĚĞ ůĂŵĂƐ
● ƐşƚŝŽƐ ŵŝŶĞŝƌŽƐ ŝŶĂƚŝǀŽƐ Ğ ĚĞŐƌĂĚĂĚŽƐ
,Ą ƚĂŵďĠŵ ƌŝƐĐŽƐ ;ĂƐƐŽĐŝĂĚŽƐ ă ĂƚŝǀŝĚĂĚĞ ŵŝŶĞŝƌĂͿ ƉĂƌĂ Ă ƐĂƷĚĞ Ğ
ƐĞŐƵƌĂŶĕĂ ĚŽƐ ƚƌĂďĂůŚĂĚŽƌĞƐ͘
&ŝŐ͘ϵͲ &ŝůƁĞƐĚĞƋƵĂƌƚnjŽĂƉĂƌƚŝƌĚŽƐƋƵĂŝƐƐĞĞdžƚƌĂĞŵŽƐŵŝŶĞƌĂŝƐ &ŝŐ͘ϭϬͲ džƚƌĂĕĆŽĚĞŵŝŶĠƌŝŽĚĞĨŝůƁĞƐĚĞƋƵĂƌƚnjŽ͘
ĂƐƐŽĐŝĂĚŽƐĂĞƐƚĂƐĨŽƌŵĂĕƁĞƐ͕ŶĂƐŵŝŶĂƐĚĂWĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ͘

CARACTERÍSTICAS MINERALÓGICAS
Žŵ ĞƐƚĞ ƚƌĂďĂůŚŽ ƉƵĚĞŵŽƐ ĂƉƌĞŶĚĞƌ
Conclusão

Composição química UO2 e UO3


ŵĂŝƐ ƐŽďƌĞ Ă ĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ͕ Ƶŵ ŵŝŶĞƌĂů ƋƵĞ
Ġ Ğdžƚƌú̎ ŶĂƐ ŵŝŶĂƐ ĚĂ WĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ ƉĂƌĂ
ŽďƚĞŶĕĆŽ ĚŽ ĞƐƚĂŶŚŽ͘ ŽŶĐůƵŝƵͲƐĞ ƋƵĞ Ă
ĞdžƉůŽƌĂĕĆŽ ŵŝŶĞŝƌĂ͕ ĞŵďŽƌĂ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ͕

uorescente de
ŶŽ ŐĞƌĂů͕ ƚĞŵ ŝŶƷŵĞƌŽƐ ŝŵƉĂĐƚĞƐ
ŶĞŐĂƚŝǀŽƐ ĂŽƐ ŵĂŝƐ ǀĂƌŝĂĚŽƐ ŶşǀĞŝƐ͘ ƐƚĞ

• O urânio pode decair formando, por exemplo, Tório,


ƚƌĂďĂůŚŽ ĨŽŝ ŵƵŝƚŽ ŝŶƚĞƌĞƐƐĂŶƚĞ ƉŽŝƐ
&ŝŐ͘ϭϯͲ >ŽĐĂůŝnjĂĕĆŽĚĞƉŽŶƚŽƐĚĞŝŶƚĞƌĞƐƐĞŵŝŶĞŝƌŽŶŽĞƐƉĂĕŽƵƌďĂŶŽĚĂ
ĂƌƌŽĐĂ'ƌĂŶĚĞ͘ ƉƵĚĞŵŽƐ͕ ƉĂƌĂ ĂůĠŵ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚĞƌ ŵĂŝƐ͕
ǁĞďŐƌĂĨŝĂ
ĂƉůŝĐĂƌ ĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽƐ ƋƵĞ ĂĚƋƵŝƌŝŵŽƐ
ƉůŝĐĂĕƁĞƐĚŽĞƐƚĂŶŚŽŶŽĐŽƚŝĚŝĂŶŽ͘KĐŽƌƌġŶĐŝĂĚŽĞůĞŵĞŶƚŽŶĂŶĂƚƵƌĞnjĂͮdĂďĞůĂWĞƌŝſĚŝĐĂ;ƚĂďĞůĂƉĞƌŝŽĚŝĐĂ͘ŽƌŐͿ
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉƚ͘ƐůŝĚĞƐŚĂƌĞ͘ŶĞƚͬĂƌƚƵƌĨŝůŝƉĞƐĂŶƚŽƐͬƉĂƚƌŝŵŶŝŽͲĐƵůƚƵƌĂůͲƉĂƚƌŝŵŽŶŝŽͲŝŶĚƵƐƚƌŝĂůͲƉŽƌƚƵŐƵƐͲŵŝŶĂƐͲĚĂͲƉĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂͲĂƌƚƵƌͲĨŝůŝƉĞͲĚŽƐͲƐĂŶƚŽƐͲƵŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞͲƐŶŝŽƌͲĐŽŶƚĞŵƉŽƌŶĞĂ
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉƚ͘ǁŝŬŝƉĞĚŝĂ͘ŽƌŐͬǁŝŬŝͬƐƚĂŶŚŽ
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ĚũĨŽƌŶŽƐ͘ĐŽŵ͘ďƌͬĨŽƌŶŽͲƌĞǀĞƌďĞƌŽ
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬƌĞƉŽƐŝƚŽƌŝŽͲĂďĞƌƚŽ͘ƵƉ͘ƉƚͬďŝƚƐƚƌĞĂŵͬϭϬϮϭϲͬϳϰϱϲϭͬϲͬϮϴϯϯϭ͘ϭϬ͘ƉĚĨ
ŶĂƐ ĚŝƐĐŝƉůŝŶĂƐ ĚĞ &Y  Ğ ĚĞ /KͲ'K͘
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬĐŽƌĞ͘ĂĐ͘ƵŬͬĚŽǁŶůŽĂĚͬƉĚĨͬϰϯϱϳϲϬϲϲ͘ƉĚĨ

34
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚŽĐƉůĂLJĞƌ͘ĐŽŵ͘ďƌͬϳϮϮϯϲϳϬϱͲƐƚƵĚŽͲĚĂͲĚŝƐƚƌŝďƵŝĐĂŽͲĚŽͲĞƐƚĂŶŚŽͲŶĂͲŵŝŶĂͲĚĂͲƉĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ͘Śƚŵů
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚŽĐƉůĂLJĞƌ͘ĐŽŵ͘ďƌͬϳϮϮϯϲϳϬϱͲƐƚƵĚŽͲĚĂͲĚŝƐƚƌŝďƵŝĐĂŽͲĚŽͲĞƐƚĂŶŚŽͲŶĂͲŵŝŶĂͲĚĂͲƉĂŶĂƐƋƵĞŝƌĂ͘Śƚŵů
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉƚ͘ƐůŝĚĞƐŚĂƌĞ͘ŶĞƚͬĨŵĨƐͬŝŵƉĂĐƚŽƐͲĂŵďŝĞŶƚĂŝƐͲĂƐƐŽĐŝĂĚŽƐͲĞdžƉůŽƌĂŽͲŵŝŶĞŝƌĂ
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬǁǁǁ͘ŝŶĨŽĞƐĐŽůĂ͘ĐŽŵͬĞůĞŵĞŶƚŽƐͲƋƵŝŵŝĐŽƐͬĞƐƚĂŶŚŽͬ

Cério e Chumbo
ĞdžƚƌĂĐĂŽ ĚĞĞƐƚĂŶŚŽͲ ŝŶŐŝŵĂŐĞƐ
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬďƌĂƐŝůĞƐĐŽůĂ͘ƵŽů͘ĐŽŵ͘ďƌͬŽͲƋƵĞͲĞͬƋƵŝŵŝĐĂͬŽͲƋƵĞͲĞͲĐĂƌďŽŶŽ͘Śƚŵ
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬŐĞŽůŽŐLJ͘ĐŽŵͬŵŝŶĞƌĂůƐͬĐĂƐƐŝƚĞƌŝƚĞ͘ƐŚƚŵů

&ŝŐ͘ϱ&ŽƌŶŽƌĞǀĠƌďĞƌŽ
ŚƚƚƉ͗ͬͬǁǁǁ͘njǁŵ͘ĐŽŵ͘ƉƚͬƐŝƚĞͬƉƌŽĚƵƚŽƐͬƐŶͲƉƵƌŽͬ
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬƉƚ͘ǁŝŬŝƉĞĚŝĂ͘ŽƌŐͬǁŝŬŝͬDŽŶйϯйϯdžŝĚŽͺĚĞͺĐĂƌďŽŶŽ &ŝŐ͘ϭϰͲ ƐĞƐĐŽŵďƌĞŝƌĂƐĞĂƉŽůƵŝĕĆŽĚĂĄŐƵĂĚŽĂƌĞĚŽƐŽůŽ͘
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Metatorbernite. Estrutura Cristalina


&ŝŐ͘ϰͲ ƋƵĂĕĆŽƋƵşŵŝĐĂ ŐĞŶƚĞŽdžŝĚĂŶƚĞ– MdžŝĚŽĚĞƐƚĂŶŚŽ͖ŐĞŶƚĞƌĞĚƵƚŽƌͲ ĂƌďŽŶŽ
s possam esperar conforta-
te pelos transportes públi-
autocarros ou comboio.

envolvente Fundão
da Estação Utópico
da CP - Edifício Polifuncional

Cartaz
paços abandonados e sem escalão 4
em área
er tipo de função. degradada
O local
colhi para a minha interven-
caliza-se junto
Tatianaà Batista
obra deGomes
rbana de Bordallo II e pre-
Professor: Nuno
criar um edifício ondeVítor
asRocha Leitão de Garcia | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão
s possam esperar pelos
ortes públicos e, em simul- O Fundão não tem locais onde Bordallo II e pretendo criar um
desenvolver algumas tarefas
s do Fundã
c ola o

as pessoas possam esperar edifício onde as pessoas pos-


Es

e
od
ame nt
is ou atividades interessan- confortavelmente pelos trans- sam esperar pelos transportes

rup
Ag
mo conviver, trabalhar, es- portes públicos - autocarros ou públicos e, em simultâneo, de-
Medalha de Ouro da Cidade do Fundão

comboio. senvolver algumas tarefas


etc. FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO A zona envolvente da Estação pessoais ou atividades interes-
da CP tem espaços abando- santes como conviver, traba-
espaços de apoio de cafeta-
O Fundão não tem locais onde as
pessoas possam esperar conforta-
velmente pelos transportes públi- nados e sem qualquer tipo de lhar, estudar, etc.
de restauração. cos - autocarros ou comboio.

A zona envolvente da Estação da CP


função. O local que escolhi para Haverá espaços de apoio de ca-
tem espaços abandonados e sem
qualquer tipo de função. O local
a minha intervenção localiza-se
Área de intervenção fetaria ou de restauração.
que escolhi para a minha interven-
ção localiza-se junto à obra de junto à obra de arte urbana de
arte urbana de Bordallo II e pre-
tendo criar um edifício onde as
Estação da CP
pessoas possam esperar pelos
transportes públicos e, em simul-
tâneo, desenvolver algumas tarefas
pessoais ou atividades interessan-
tes como conviver, trabalhar, es-
tudar, etc.

Haverá espaços de apoio de cafeta-


ria ou de restauração.
Área de intervenção
Estação da CP

12º ANO Artes Visuais - Tatiana Gomes

Fundão Utópico - Jardim Botânico

Cartaz
escalão 4 s do Fundã

de Espécies Autoctones
c ola o
Es

e
od
ame nt
rup
Ag
Bruna Alexandra Fernandes Curto Medalha de Ouro da Cidade do Fundão

Professor: Nuno Vítor Rocha Leitão de Garcia | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO
Antiga Escola Secundária do Fundão

co
las do Fundão
A área de intervenção foi esco- conforto onde seja permitida a
A área de intervenção foi escolhida
lhida por ser uma zona de ve- presença deporanimais. O objetivo
Es
ser uma zona de vegetação abando-
e
od
ame nt

getação abandonada, junto à é construirnada,


um junto
jardimà antiga Escola Secundá-
inclusivo
12º ANO Artes Visuais - Tatiana Gomes
rup

ria. Não existe qualquer função no


Ag

Medalha de Ouro da Cidade do Fundão antiga Escola Secundária. Não para pessoas
localeapesar
animais,
de se com
inserira na zona
urbana do Fundão.
existe qualquer função no platação de árvores autóctones
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO local apesar de se inserir na da região, de modo a propor-
zona urbana do Fundão. cionar um Árealocal com vegeta-
Antiga Escola Secundária do Fundão

de intervenção

A área de intervenção foi escolhida


por ser uma zona de vegetação abando-
Pretende-se trazer uma espaço ção, sombra e natureza para um possam estar à
Pretende-se trazer uma espaço verde para o centro
da cidade onde os animais domésticos

convívio ameno
reunidas asda população,
nada, junto à antiga Escola Secundá- vontade, uma vez que não há parques onde estejam
ria. Não existe qualquer função no
local apesar de se inserir na zona verde para o centro da cidade condições de segurança, higiene e de
urbana do Fundão.
onde os animais domésticos com uma área para os animais.
conforto onde seja permitida a presença de animais.

Área de intervenção
possam estar à vontade, uma Prevê-se, também, a possibi-
O objetivo é construir um jardim inclusivo para
Pretende-se trazer uma espaço verde para o centro
da cidade onde os animais domésticos possam estar à
vez que não há parques onde lidade de criar
pessoas eespaço
animais, com para pi-
a platação de árvores autóc-
tones da região, de modo a proporcionar um local
vontade, uma vez que não há parques onde estejam
reunidas as condições de segurança, higiene e de
conforto onde seja permitida a presença de animais.
estejam reunidas as condições queniques.com vegetação, sombra e natureza para um convívio
ameno da população, com uma área para os animais.
de segurança, higiene e de Prevê-se, também, a possibilidade de criar espaço
para piqueniques.
O objetivo é construir um jardim inclusivo para
pessoas e animais, com a platação de árvores autóc-
tones da região, de modo a proporcionar um local
com vegetação, sombra e natureza para um convívio
ameno da população, com uma área para os animais.
Prevê-se, também, a possibilidade de criar espaço Grande Praça multifuncional
para piqueniques. (proposta por colegas)

Grande Praça multifuncional


(proposta por colegas)

Alguns exemplos de árvores autóctones: Alguns exemplos de árvores autóctones:


Castanea sativa Castanea sativa
Quercus robur
Quercus pyrenaica Quercus robur
Sorbus latifolia Quercus pyrenaica
Sorbus torminalis
Alnus glutinosa Sorbus latifolia
Fraxinus angustifolia Sorbus torminalis
Ulmus glabra
Corylus avellana
Alnus glutinosa
Salix atrocinerea. Fraxinus angustifolia
Ulmus glabra
Corylus avellana
Salix atrocinerea.
12º ANO Artes Visuais - Bruna Curto
35
12º ANO Artes Visuais - Bruna Curto
Fundão Utópico - Kubo Sustentável
Cartaz

escalão
s d o Fu
4
ndã
c ola o
Es

e
od
ame nt
Margarida Maria Diogo Dias

rup
Ag
Professor: Nuno Vítor Rocha Leitão de Garcia | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão Medalha de Ouro da Cidade do Fundão

ola
s do Fundã
Com este projeto pretendo tor- também de madeira. Por cima
FUNDÃO UTÓPICO -narBELO
o Fundão | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO
c o

mais criativo e in- da cobertura colocar-se-ão dois


Es

e
od
ame nt
clusivo. Recorrei à minha área paineis fotovoltaicos que forne-

rup
Com este projeto pretendo tornar - aodas artes
No ínício não estava
que namuito segura do interesse da

Ag
- e verifiquei
Medalha de Ouro da Cidade do Fundão cerão a energia necessária ao
Fundão mais criativo e inclusivo. cidade sóideia mas
existe umresolvi
espaçoarriscar
de e revelou-se do
funcionamento serespaço.
uma
Recorrei à minha área - a das muito boa ideia.
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO exposições, onde cada artista A proposta inicial é que se
artes - e verifiquei que na cidade
Com este projeto pretendo tornar o
Fundão mais criativo e inclusivo.
No ínício não estava muito segura do interesse da
só existe um espaço de exposições,
ideia mas resolvi arriscar e revelou-se ser uma possa divulgar o seuétrabalho.
O objetivo construam
criar uma estrutura quatro cubos
transparente, emiguais
Recorrei à minha área - a das muito boa ideia.
artes - e verifiquei que na cidade
só existe um espaço de exposições, onde
O objetivocada artista
é criar uma possaem divulgar
estrutura transparente, O objetivo
o é criar
vidro, comuma4X4 estrutu-
metros, comquea serão
forma colocados
de um cubo.em vários
onde cada artista possa divulgar o
seu trabalho. seu trabalho.
vidro, com 4X4 metros, com a forma de um cubo.
ra transparente, em vidro, com pontos da cidade: A intensão é
A cobertura do cubo terá cerca de 4,30x4,30 metros,
Considero que é pouco e pretendo será construída em madeira e sustentada por quatro A cobertura
4X4 metros, com a do cubo de
forma terá servir
cerca dede suporte
4,30x4,30 metros,
a exposições
algo mais diferente, que obrigue a pilares também de madeira.
Considero que é pouco e pretendo será construída em madeira e sustentada por quatro
um cubo. A cobertura do cubo temporárias de artes plásticas
uma paragem nos passeios, corridas
ou caminhadas das pessoas, que se Por cima da cobertura colocar-se-ão dois paineis fo-
torne um local de visita e, inclu- algo mais
tovoltaicos diferente,
que fornecerão que
a energia necessária ao obrigue a pilares também de madeira.
sivamente, algo turístico. funcionamento do espaço.
uma paragem nos passeios, corridas terá cerca de 4,30x4,30 metros, ou de outras atividades cultu-
ou caminhadas das pessoas, que será se construída
Por cimaem da cobertura rais com interesse
madeira e colocar-se-ão para a comu-
dois paineis fo-
torne um local de visita e, inclu- sustentada por quatro
tovoltaicos que pilares
fornecerãonidade.
a energia necessária ao
sivamente, algo turístico. funcionamento do espaço.

A proposta inicial é que se construam


quatro cubos iguais que serão colocados
em vários pontos da cidade:
Parque Verde
Em frente à Esc. Secundária
Terraço do Cine-Gardunha
Jardim das Tílias

A intensão é servir de suporte a exposi-


ções temporárias de artes plásticas ou
de outras atividades culturais com inte-
resse para a comunidade.
O “Kubo Sustentável” não será visitável
no seu interior. A visualização dos ob-
jetos expostos é sempre feita do exte-
rior.

12º ANO Artes Visuais - Margarida Dias

A proposta inicial é que se construam


quatro cubos iguais que serão colocados

Fundão Utópico - Requalificação da zona


em vários pontos da cidade:
Parque Verde
Cartaz

Em frente à Esc. Secundária escalão 4


da antiga Escola Secundária Terraço do Cine-Gardunha
Jardim das Tílias

A intensão é servir de suporte a exposi-


Beatriz Maria Fonseca Duarte de
ções temporárias Machado, Pedro
artes plásticas ou Jorge Fernando Opinião
s do Fundã
de outras atividades culturais com inte- Es
c ola o

Professor: Nuno Vítor resse


Rocha Leitão
para ade Garcia | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão
comunidade.
e
od
ame nt

O “Kubo Sustentável” não será visitável


rup

no seu interior. A visualização dos ob-


Ag

jetos expostos é sempre feita do exte-


Com este projeto pretendemos espaço de agricultura e de flo-
Medalha de Ouro da Cidade do Fundão

rior.
criar um espaço multifuncional restas.
s do Fundã
c ola o
Es
e
od

FUNDÃO UTÓPICO que inclui toda


- BELO a comunida- | INCLUSIVO
| SUSTENTÁVEL
ame nt

Tencionamos transferir o termi-


rup

de da cidade. Ambicionamos
Ag

Com este projeto pretendemos criar nalumrodoviário


espaço
Medalha de Ouro da Cidade do Fundão para este espaço,
construir dois edifícios
multifuncional que
que inclui toda a comunidade da
cidade. Ambicionamos construir doispois o proporciona melhores
edifícios
combinem uma arquitetura
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO 12º ANO Artes Visuais
reza, porque-
que combinem uma
Margarida
arquitetura
à medida vai Dias
condições
moderna
que o Fundão evoluin- uma vez que o atual
com a natu-

Com este projeto pretendemos criar um espaço


moderna com do, a natureza,
mais por-concebidas,
construções serão não possui
diminuin- as necessárias ca-
multifuncional que inclui toda a comunidade da
cidade. Ambicionamos construir dois edifícios que à medidaTencionamos
que o Fundão
transferir ovai
do o espaço de agricultura e de florestas.
terminalpacidades
rodoviário para as alterações
que combinem uma arquitetura moderna com a natu-
reza, porque à medida que o Fundão vai evoluin- evoluindo, mais
para esteconstruções
espaço, pois o proporciona melhores
condições uma vez que o atual não climáticas.
possui as ne-
do, mais construções serão concebidas, diminuin-
do o espaço de agricultura e de florestas. serão concebidas, diminuindo o
cessárias capacidades para as alterações climá-
Tencionamos transferir o terminal rodoviário ticas.
para este espaço, pois o proporciona melhores
condições uma vez que o atual não possui as ne-
cessárias capacidades para as alterações climá-
ticas.
Horta comunitária
Lago
Edifício multifuncional
Horta comunitária
Lago
Edifício multifuncional

O espaço será projetado para receber duas construções:


O espaço será projetado para receber duas construções:
A primeira é um edifício que alberga um andar de restauração,
A primeira é um edifício que alberga um andar de restauração,
outro andar terá como função uma galeria de arte e de exposi- outro andar terá como função uma galeria de arte e de exposi-
ções e oterceiro andar será destinado a área de trabalho e ções e oterceiro andar será destinado a área de trabalho e
estudo da comunidade estudantil. A cobertura deste edifícios estudo da comunidade estudantil. A cobertura deste edifícios
será em terraço envidraçado e destina-se a estar e lazer. será em terraço envidraçado e destina-se a estar e lazer.
Haverá um espaço para uma horta comunitária junto do edifífio
e que terá como objetivo o fornecimento de hortícolas ao Haverá um espaço para uma horta comunitária junto do edifífio
espaço de restauração ou à comunidade em geral. e que terá como objetivo o fornecimento de hortícolas ao
A segunda construção será uma estrutura circular abobadada,
espaço de restauração ou à comunidade em geral.
construída em estrutura de madeira e vidro e que desempenha o
papel de hospedar o novo terminal rodoviário. Para a circula- A segunda construção será uma estrutura circular abobadada,
ção das viaturas, será construído um novo arruamento que atra- construída em estrutura de madeira e vidro e que desempenha o
vessa o espaço, criando um alargamento na zona da estrutura,
conseguindo-se, assim, um espaço do tipo “praça” urbana.
papel de hospedar o novo terminal rodoviário. Para a circula-
ção das viaturas, será construído um novo arruamento que atra-
Esta construção conta com dois pisos sendo o superior apenas vessa o espaço, criando um alargamento na zona da estrutura,
com funções contemplativas ou de ligação com o percurso aéreo conseguindo-se, assim, um espaço do tipo “praça” urbana.
proveniente do recinto escolar. No centro da estrutura, haverá
uma abertura que permite que as águas pluviais sejam recebidas
num pequeno lago no centro da Praça (In Pluvium). Esta construção conta com dois pisos sendo o superior apenas
com funções contemplativas ou de ligação com o percurso aéreo
Todas as necessidades de energia elétrica serão garantidas
proveniente do recinto escolar. No centro da estrutura, haverá
pelos painéis fotovoltaicos colocados nas coberturas do pri-
meiro edifício. uma abertura que permite que as águas pluviais sejam recebidas
num pequeno lago no centro da Praça (In Pluvium).
O espaço exterior será tratado como jardim que conterá várias
espécies adequadas à região, um lago e vários locais de ensom- Praça - Terminal Rodoviário
bramento, todos dedicados ao lazer, descanso e convívio.
Todas as necessidades de energia elétrica serão garantidas
Todos os edifícios têm como objetivo serem sustentáveis, in- pelos painéis fotovoltaicos colocados nas coberturas do pri-
clusivos e relacionados com a natureza. meiro edifício.

O espaço exterior será tratado como jardim que conterá várias

36 12º ANO Artes Visuais - Beatriz Machado | Pedro Opinião


espécies adequadas à região, um lago e vários locais de ensom-
bramento, todos dedicados ao lazer, descanso e convívio.
Todos os edifícios têm como objetivo serem sustentáveis, in-
Praça - Terminal Rodoviário

clusivos e relacionados com a natureza.

12º ANO Artes Visuais - Beatriz Machado | Pedro Opinião


s d o F unlads do Fundão
c ola c o ão
Es Es

e
d

d
rupame nto

rupame nto
Ag

Ag
Fundão Utópico - Requalificação
Medalha de Ouro
Medalha
da Cidade
de Ouro
do Fundão
da Cidade do Fundão

Cartaz
escalão 4
de área urbana degradada
FUNDÃO
FUNDÃO
UTÓPICO
UTÓPICO
- BELO
- BELO
| SUSTENTÁVEL
| SUSTENTÁVEL
| INCLUSIVO
| INCLUSIVO
Estação
Estação
CP CP
Carolina Lopes Gadanho
Professor: Nuno Vítor Rocha Leitão de Garcia | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão

O local
O local
onde onde
pretendo
pretendo
intervir,
intervir,
situa-se
situa-se
entreentre
a estação
a estação
de comboios
de comboios
e a Rua
e a da
Rua da
c ola
s do Fundã
o
O local onde pretendo inter- zém,
Quintã,sendo
Quintã,sendoqueria
que, que, por
atualmenteumse café,
atualmente sendo
encontra
se encontra
em em
vir, situa-se entre a estação deruínas,
quecomo
seestes estariam na ambos
imagem. in-
Es
ruínas, como pode
se pode
ver na
verimagem.

e
od
ame nt
comboios e a Rua da Quintã,-Queria
Queria
dar-lhe
dar-lhe
uso de
uso
modo
de modo
a quea todos
que
cluídos num jardim botânico, o todos

rup
possam
possam
usufruir
usufruir
de forma
de forma
agradável
agradável
e conve-
e conve-

Ag
Medalha de Ouro da Cidade do Fundão sendo que, atualmente seniente.
en-niente.
qual ocuparia o espaço da zona
contra em ruínas, como se pode verde e dos “estacionamentos”.
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO ver na imagem. Queria dar-lhe Não esquecendo que o arma-
Estação CP
uso de modo a que todos pos- zém pequeno servirá para guar-
samRua usufruir
da
Rua dade
Quintã forma agradá-
Quintã dar as devidas ferramentas para
vel e conveniente. cuidar do jardim.
Eu pretendia
Eu pretendia
fazer fazer
um restaurante
um restaurante
no lugar
no lugar
da casada abandonada,
casa abandonada,
no lugar
no lugar
O local onde pretendo intervir, situa-se
entre a estação de comboios e a Rua da
Eudo pretendia
do antigoantigo
armazém, fazer
armazém,
queria por um
queria
umpor restau-
café,
um café,
sendo sendo
que estes
que estes
Tendo estariam
aoestariam
ambos ambos
lado do antigo arma-
incluídos
incluídos
num jardim
num jardim
botânico,
botânico,
o qualo ocuparia
qual ocuparia
o espaçoo espaço
da zona
da verde
zona verde
e e
dos rante no lugar da casa abando-
Quintã,sendo que, atualmente se encontra em
ruínas, como se pode ver na imagem. “estacionamentos”.
dos “estacionamentos”. zém um parque de estaciona-
Queria dar-lhe uso de modo a que todos
Não nada, noque
esquecendo lugar
Não esquecendo o quedo
armazém antigo
o armazém
pequeno arma-
pequeno
serviráservirá
para guardar
para guardar
as devidas
as devidas
possam usufruir de forma agradável e conve-
niente. ferramentas
ferramentas
para cuidar
para cuidar
do jardim.
do jardim. mento.
Tendo Tendo
ao lado
ao do
lado
antigo
do antigo
armazém
armazém
um parque
um parque
de estacionamento.
de estacionamento.

Rua da Quintã

Eu pretendia fazer um restaurante no lugar da casa abandonada, no lugar


do antigo armazém, queria por um café, sendo que estes estariam ambos
incluídos num jardim botânico, o qual ocuparia o espaço da zona verde e
dos “estacionamentos”. Parque Parque
de estacionamento
de estacionamento
Não esquecendo que o armazém pequeno servirá para guardar as devidas
ferramentas para cuidar do jardim.
Tendo ao lado do antigo armazém um parque de estacionamento.

Parque de estacionamento
Antigo Antigo
Armazém
Armazém
da CP -
daCafé
CP - Café

Antigo Armazém da CP - Café


Zona Verde
Zona - FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁV
Verde
Jardim
- Jardim
Botânico
Botânico

Zona Verde - Jardim Botânico


Casa Abandonada
Casa Abandonada
- Restaurante
- Restaurante
Casa Abandonada - Restaurante
O espaço em questão está bastante de
Armazém
Armazém
pequeno
pequeno
Armazém pequeno dado sendo até perigoso, já que a zo
onde se encontra, a estação do Fundã
bastante movimentada. Para além da s
rança cívica reparei que a minha cid
12º ANO Artes Visuais - Carolina Gadanho não possui uma pousada da juventude,
que para eventos como os colóquios,
encontro de arte anual entre escolas
12º 12º
ANO ANO
Artes
Artes
Visuais
Visuais
- Carolina
- Carolina
Gadanho
Gadanho
tem espaço para os alunos convidados

Fundão Utópico - Requalificação

Cartaz
escalão 4
de armazém em Pousada Transformar esse espaço numa pousada para que os
alunos acolhidos pelo Fundão fiquem bem instalados,
vantagem que estão perto da estação, por esse No lado direit
Ana Raquel Santos Domingos motivo, até porque há alunos que necessitam de ajuda
na sua locomoção, ou por outro motivo não possa
diversos livro
tões. Assim qu
fazer grande esforço físico, sendo assim mais práti- o corredor que
Professor: Nuno Vítor Rocha Leitão de Garcia | Escola Secundária
codo
e Fundão — Agrupamento
inclusivo de Escolas
criar um local perto dadoestação
Fundão e do dos fundos, on
“Lobo”, uma escultura de Bordalo II feita de peças redor será o a
de ferro velho reutilizadas que se encontra perto do cada uma agrup
local. poderem ter o
s do Fundã
Transformar esse espaço numa dalo II feita de peças de ferro
c ola o
Também é onde
pousada para que os alunos velho reutilizadas que se encon-
Es
e
od

O edifício tem um comprimento de 34m e de largura dor para o and


ame nt

acolhidos pelo Fundão fiquem tra perto do local. quartos duplos


rup

tem 12m. Para que seja possível acolher o máximo de


Ag

Medalha de Ouro da Cidade do Fundão bem instalados, vantagem


futuros artistas, que
cientistas,O edifício tem um
engenheiros, comprimento
etc. É com sanita, bo
estão necessário
perto da construir
estação, outro
por andar,
de 34m ficando assim com
e de largura tem 12m. ruptor de ajud
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO esse motivo, até porque
dois andares, sem há alu- aPara
aumentar altura total do edifí- Os quartos pos
que seja possível acolher mário duplo, s
cio.
nos que necessitam de ajuda
O espaço em questão está bastante degra-
dado sendo até perigoso, já que a zona o máximo de futuros artistas, isolador térmi
onde se encontra, a estação do Fundão, é
bastante movimentada. Para além da segu-
rança cívica reparei que a minha cidade
na sua locomoção, ou por outro cientistas, engenheiros, etc. É edifício excet
não possui uma pousada da juventude, o
que para eventos como os colóquios, um motivoA não possa
entrada fazer
ficará de gran-
frente para a linha, terá uma
necessário construir outro an- azulejos. Todo
encontro de arte anual entre escolas, não
rampa em vez de escadas
de esforço físico, sendo assim e uma porta automática. fornecida pelo
Assim que entramos ,no nossodar, ladoficando assim com dois
tem espaço para os alunos convidados.

esquerdo, estará telhado.


mais prático
um balcãoe aberto
inclusivo
24h criar andares,
por dia, ao seu sem
lado aumentar
estará um a altura
um local pertodispensador
pequeno da estação dee do total
postais e do edifício. sobre o
informações Em suma, será
Transformar esse espaço numa pousada para que os
alunos acolhidos pelo Fundão fiquem bem instalados,
vantagem que estão perto da estação, por esse No lado direito estará uma sala de convívio com
“Lobo”,edifício
uma escultura de Bor-
na sua origem antes da intervenção e tudo
motivo, até porque há alunos que necessitam de ajuda
na sua locomoção, ou por outro motivo não possa
diversos livros, jogos e uma caixa de suges-
tões. Assim que saímos da recepção encontramos
sobre o projeto da Nova Bauhaus.
fazer grande esforço físico, sendo assim mais práti- o corredor que atravessa o edifício até à porta
co e inclusivo criar um local perto da estação e do dos fundos, onde estará um ecoponto. Esse cor-
“Lobo”, uma escultura de Bordalo II feita de peças redor será o acesso para os quatro quartos que
de ferro velho reutilizadas que se encontra perto do cada uma agrupa uma pessoa para os professor
local. poderem ter o seu próprio espaço e privacidade.
Também é onde encontramos as escadas e o eleva-
O edifício tem um comprimento de 34m e de largura dor para o andar de cima, onde estarão doze
tem 12m. Para que seja possível acolher o máximo de quartos duplos, cada um com uma casa de banho
futuros artistas, cientistas, engenheiros, etc. É com sanita, box de duche, lavatório e um inter-
necessário construir outro andar, ficando assim com ruptor de ajuda ligado ao balcão da recepção.
dois andares, sem aumentar a altura total do edifí- Os quartos possuem um beliche, aquecimento, ar-
cio. mário duplo, secretária e chão flutuante com
isolador térmico e sonoro, tal como o resto do
edifício exceto as casas de banho que terão
A entrada ficará de frente para a linha, terá uma azulejos. Todo o edifício terá iluminação Led
rampa em vez de escadas e uma porta automática. fornecida pelos painéis solares presentes no
Assim que entramos ,no nosso lado esquerdo, estará telhado.
um balcão aberto 24h por dia, ao seu lado estará um
pequeno dispensador de postais e informações sobre o Em suma, será possível acolher 28 pessoas.
edifício na sua origem antes da intervenção e tudo
sobre o projeto da Nova Bauhaus.

12º ANO Artes Visuais - Ana Domingos


37
12º ANO Artes Visuais - Ana Do
Este projecto consiste em reabilitar este espaço para que seja usu-
fruido pela comunidade.

Parque Verde
Fundão Utópico - Requalificação de Espaço
ÁREA DE INTERVENÇÃO
sofá
Cartaz

escalão 4
mantas do chão para o cinema

Urbano com implantação de Edifício Polivalente


video projetor

telescópio

Pavilhão polidesportivo

^
< > máquina de dança

Bruna Filipa Gonçalves Monteiro, Carolina Valente Mendes, Mariana Opinião Robalo
^> ^

<
< < > parede com os vitrais

<
puff

<
Recinto Escolar maquina de jogos
puff

Professor: Nuno Vítor Rocha Leitão de Garcia | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão
relva artificial

estante de livros

Túnel
Escorrega
Bancadas de c ola
s do Fundã
o
Utilização de um espaço degra- dado que neste momento está
dado com uma boa vegetação e ao abando.
Es
ciências

e
od
Baloiço

ame nt
Cubos
uma ótima Este projecto consiste em rea-

rup
Ag
Medalha de Ouro da Cidade do Fundão

paisagem junto ao recinto es- bilitar este espaço para que seja
colar e no centro da cidade usufruido
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO
Utilização de um espaço degradado com uma boa vegetação e uma ótima
Utilização de um espaço degra- pela comunidade.
paisagem junto ao recinto escolar e no centro da cidade

Utilização de um espaço degradado que neste momento está ao abando.


Este projecto consiste em reabilitar este espaço para que seja usu- Palco
fruido pela comunidade.
Cavaletes bancos
Puff’s Estiradores

Parque Verde edifício


sofá

mantas do chão para o cinema


ÁREA DE INTERVENÇÃO
video projetor

telescópio

Pavilhão polidesportivo

^
< > máquina de dança
^> ^
<

< < > parede com os vitrais


<

puff
<

maquina de jogos
puff
Recinto Escolar

relva artificial

pilares do jardim interior


estante de livros

Túnel
Escorrega
Bancadas de
ciências
Baloiço
cogumelo - restaurantes
Cubos

mesas e cadeiras
estátuas
colunas de sustentação

Palco bancos de jardim


Cavaletes bancos
Puff’s Estiradores
inicío da escadaria
edifício
wc por baixo

fonte
pilares do jardim interior

cogumelo - restaurantes

mesas e cadeiras
estátuas
colunas de sustentação

bancos de jardim

inicío da escadaria

baloiços
wc por baixo

fonte

baloiços
redes
redes

Cadeiras

12º ANO Artes Visuais - Bruna Monteiro, Carolina Mendes, Mariana Robalo

Cadeiras

12º ANO Artes Visuais - Bruna Monteiro, Carolina Mendes, Mariana Robalo

Fundão Utópico - Requalificação do Espaço


Cartaz

escalão 4
em Frente à Escola Secundária
Márcia Bernardo Alves
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENT
Professor: Nuno Vítor Rocha Leitão de Garcia | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão
O estacionamento em frente à Escola Secundária do
Fundão é um local espaçoso, bem localizado, pouco
c ola
s do Fundã
o
Esta intervenção
frequentadobaseia-se
e semna grande
andares:utilidade,
o de baixo, onde
que senecessita
criação de umagrande plata- criará um espaço de lazer (com
Es
e

de ter um melhor aproveitamento.


od
ame nt

forma com relvado, sustentada alguns dos projetos de mobiliá-


rup

Assim, decidi desenvolver


rio urbanoo mostrados
meu projeto
abaixo)com base
Ag

Medalha de Ouro da Cidade do Fundão por pilares diagonais e ladeada e


por umnuma intervenção
corredor que mantémnesse mesmo
um loca espaço de
de exposição paraforma
os
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO a cota bela,
do pavimento da rua de e trabalhos
sustentável inclusiva.dos alunos de artes
O estacionamento em frente à Escola Secundária do
cima. da Escola Secundária; e o andar
Fundão é um local espaçoso, bem localizado, pouco
Prevê-se umaintervenção de cima, onde as pessoas po-
rampa que esta-baseia-se
frequentado e sem grande utilidade, que necessita
de ter um melhor aproveitamento. Esta na criação de uma
derão desfrutar da vista e apa-
Assim, decidi desenvolver o meu projeto com base
belecegrande
a ligação plataforma
entre a rua da com relvado, sustentada
natural por pi-
numa intervenção nesse mesmo espaço de forma
bela, sustentável e inclusiva.
Escola com o corredor. nhar sol com o ambiente
Esta intervenção baseia-se na criação de uma
grande plataforma com relvado, sustentada por pi- lares diagonais e ladeada por lhes
que o relvado um fornece.
corredor que
lares diagonais e ladeada por um corredor que Desta forma são criados dois
mantém a cota do pavimento da rua de cima.
mantém a cota do pavimento da rua de cima.

Todo o muro branco que apoia a rampa e o corre-


dor, será um mural público onde qualquer um se
poderá expressar da maneira mais criativa.de
Prevê-se uma rampa que estabelece a liga- outras atividades culturais com interesse para a
ção entre a rua da Escola com o corredor. comunidade.
Desta forma são criados dois andares: o
de baixo, onde se criará um espaço de O mobiliário urbano previsto para o local será
lazer (com alguns dos projetos de mobili- implantado por baixo da plataforma no relvado
ário urbano mostrados abaixo) e um local superior, e servirá os estudantes e a comunidade
de exposição para os trabalhos dos alunos em geral. O ecrã touch permite o acesso a jogos
de artes da Escola Secundária; e o andar para crianças, mapa do Fundão, música ou outros
de cima, onde as pessoas poderão desfru- serviços. A mesa destina-se a refeições, contém
tar da vista e apanhar sol com o ambiente recetáculo de lixo e um QR code para empresas
natural que o relvado lhes fornece. distribuidoras de Take Away. Os sofás e pufes
estão sinalizados com luzes led de modo a pode-
rem ser utilizados à noite.
Ecrã touch Luz LED
QR Code

Todo o muro b
dor, será um
38 12º ANO Artes Visuais - Márcia Alves

poderá expres
Prevê-se uma rampa que estabelece a liga- outras ativid
ção entre a rua da Escola com o corredor. comunidade.
Desta forma são criados dois andares: o
Fundão Utópico - Requalificação do terreno

Cartaz
escalão 4
em frente da escola FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUST
Matilde Simões de Araújo Daniel Florêncio
Escola Secundária do Fundão
Espaç
Professor: Rosalina Nunes Gomes | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão
quer
de tr
Espaço fronteiro à Escola Se- se localize mais próximo da Es-
c ola
s do Fundã
o
Além
cundária sem qualquer arranjo cola Secundária, bem como da
Es

e
od
o res

ame nt
urbanístico, atravessado por via zona mais comercial da cidade,

rup
talud

Ag
Medalha de Ouro da Cidade do Fundão de trânsito com estacionamen- facilitando a sua acessibilidade.
to longitudinal. O aproveitamen- para
Criam-se dois edifícios: um para
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO to atual deste espaço é para es- ta de
a galeria de arte, outro para ate-
tacionamento automóvel, que ções
Escola Secundária do Fundão
Espaço fronteiro à Escola Secundária sem qual- liê. Ambos terão dois pisos com
quer arranjo urbanístico, atravessado por via
de trânsito com estacionamento longitudinal. se apresenta desorganizado, in- aberturas para o exterior. Esta-
Além do pavimento da via e dos passeios, todo
o restante espaço é em terra batida ou em cómodo e sujeito às condições rão ligados por um percurso su-
climatéricas (lama ou pó). O úni-
talude. O aproveitamento atual deste espaço é

perior, que estabelece a ligação


para estacionamento automóvel, que se apresen-
ta desorganizado, incómodo e sujeito às condi- Estaci
co espaço de galeria de arte ou
ções climatéricas (lama ou pó).

horizontal da diferença de cotas s do Fun


de ateliê da cidade, localiza-se la dã
co o
Estacionamento/Área de intervenção

de implantação dos edifícios.


O único espaço de galeria de arte ou de ateliê da
num edifício já degradado mas Es O únic
cidade, localiza-se num edifício já degradado mas
com dificuldades de recuperação, pois também tem A relação com o espaço envol-

e
funções habitacionais.
com dificuldades de recupera- cidade

od
vente será importante, por esse
Pretende-se que este espaço se localize mais próxi-
mo da Escola Secundária, bem como da zona mais co-
mercial da cidade, facilitando a sua acessibilida-
ção, pois também tem funções com di
motivo, prevê-se o ajardina-

ame nt
de.

habitacionais. funçõe
mento deste espaço.
Criam-se dois edifícios: um para a galeria de arte,
outro para ateliê. Ambos terão dois pisos com aber-
turas para o exterior. Estarão ligados por um per-
Preten
Pretende-se que este espaço
curso superior, que estabelece a ligação horizontal
da diferença de cotas de implantação dos edifícios.

mo da

rup
A relação com o espaço envolvente será importante,
por esse motivo, prevê-se o ajardinamento deste
espaço.
mercia

Ag
Ateliê
de.

Medalha de Ouro da Cidade do Fun

Criam-
outro
Espaço de atelier
turas
Espaço de galeria/exposição
curso
da dif

FUNFUTURE - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO


Galeria de Arte
Exposições Temporárias

A rela
12º ANO Artes Visuais - Matilde Florêncio
por es
espaço

Constatamos que na cidade do Fundão existe um problema


de mobilidade: uso excessivo de viaturas para desloca-
ções curtas, o que faz com que haja muito trânsito que
Ateliê

Funfuture

Cartaz
escalão 4 de partí
não é necessário com as consequentes emissões
culas para o ambiente.

Ana Ana Margarida Rocha Pereira,


Este Maria Albuquerque
projeto Roque
tem como Freitas Gonçalves
objetivo contribuir para melhori
dasSecundária
Professor: Rosalina Nunes Gomes | Escola condições ambientais
do Fundão — e de
Agrupamento de Escolas conforto
do Fundão na cidade e, si
multaneamente, o combate do sedentarismo em várias
faixas etárias.
Constatamos que na cidade
c ola
das condições ambientais e de
s do Fundã
o

do Fundão existe um problema conforto na cidade e, simulta-


Es
e
od
ame nt

de mobilidade: uso excessivo neamente, o combate do se-


rup
Ag

Medalha de Ouro da Cidade do Fundão de viaturas para deslocações dentarismo em várias faixas
curtas, o que faz com que haja etárias.
projeto consiste na| SUSTENTÁVEL
FUNFUTURE - BELO criação de uma cadeia de bicicletas
| INCLUSIVO elétricas
O projeto consiste na criação de comple- muito trânsito que não é ne-
cessário com as consequentes
mente autossustentáveis, localizadas em vários pontos da cidade.
Espaço
uma cadeia de bicicletas elétri-
Constatamos que na cidade do Fundão existe um problema
de mobilidade: uso excessivo de viaturas para desloca-

cas completamente autossus-


ções curtas, o que faz com que haja muito trânsito que
não é necessário com as consequentes emissões de partí-
emissões de partículas para o
culas para o ambiente. ambiente. tentáveis, localizadas em vários
Este projeto tem como objetivo contribuir para melhoria
das condições ambientais e de conforto na cidade e, si-
multaneamente, o combate do sedentarismo em várias
Este projeto tem como objetivo pontos da cidade.
Galeria de Arte
faixas etárias.
contribuir para melhoria Exposições Temporárias
autossustentabilidade é conseguida
O projeto consiste na criação de uma cadeia de bicicletas elétricas comple-
tamente autossustentáveis, localizadas em vários pontos da cidade.

ravés de dois painéis solares coloca-


A autossustentabilidade é conseguida

s em ambas as rodas cuja energia é


através de dois painéis solares coloca-
dos em ambas as rodas cuja energia é

12º ANO Artes Visuais - Ma


transferida por dois geradores que por

ansferida por dois geradores que por


si só acabam também por produzir energia
através do movimento dos pedais.

A utilização da bicicleta é feita a

só acabam também por produzir energia


partir de uma APP e a sua conexão com um
QR code.

ravés do movimento dos pedais.


No final da utilização, o equipamento
deverá ser colocado num dos pontos de Exemplo de localização de um dos pontos de carregamento - Estação da CP

carregamento.

Possíveis localizações dos pontos de carregamento

utilização da bicicleta é feita a


rtir de uma APP e a sua conexão com um
Modelo 3D do ponto de carregamento

code.

final da utilização, o equipamento


11º ANO Artes Visuais - Ana Margarida Pereira | Maria Gonçalves
39
verá ser colocado num dos pontos de Exemplo de localização de um dos pontos de carregamento - Estação da CP

rregamento.
Nuvem de vidas escalão 4
Vídeo

Dinis Martins Fonseca


Professora: Maria Sílvia Robalo Martins | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

40
Marina e os mares de plástico

Cartaz
escalão 1

João Alves Queirós


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

43
Vencedor
Primavera
Cartaz

escalão 1

João Alves Queirós


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

44
Menção Honrosa
A minha nova Terra escalão 1

Artigo
João Marcos de Paula Carvalho de Sant'ana
Professora: Patrícia Isabel Areias Coelho | Escola Básica do 1º ciclo do Rodrigo — Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã

A minha nova Terra


O meu nome é João e tenho oito anos. Eu gosto
muito de Estudo do Meio e também de animais.
Eu sou brasileiro, morava em Brasília, mas agora
moro e Portugal, na Covilhã.
Vivo com a minha família num prédio de onde
vejo uma parte da Serra da Estrela. Tinha muita
vontade de ir até lá ao cimo e quando foi possí-
vel, gostei muito e percebi que a neve era gelada.
Foi a primeira vez que toquei na neve e foi mara-
vilhoso.
Na terceira vez que fui à Serra da Estrela estava
muito vento e a minha mãe até chorou, já nós ri-
mos bastante.
Também gosto da paisagem da Serra sem neve,
descobri pequenas cavernas, mas a minha mãe
pediu-me para não ir para lá porque podia lá es-
tar um urso a hibernar. Na escola aprendi que
não existiam ursos na Serra, quando fizemos um
grande cartaz com os animais e as plantas da
Serra da Estrela. Por isso fui com a minha irmã
descobrir mais coisas e encontramos uns bura-
cos que poderiam ser de uma cobra, eu fiquei
com medo e fugi.
Também gosto de tirar fotografias na Serra da
Estrela para depois mandar à minha família.

Coletânea de textos “O Gigante Egoísta”

Visuais
escalão 1

Artes
Laura Ferreira Soares, João Alves Queirós, Gabriela Correia de Almeida
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

45
Marina e os mares de plástico
Cartaz

escalão 1

Gabriela Correia de Almeida


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

Marina e os mares de plástico


Cartaz

escalão 1

Lara Sofia Cardoso Faustino Dinis


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

46
Marina e os mares de plástico

Cartaz
escalão 1

Laura Ferreira Soares


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

Marina e os mares de plástico

Cartaz
escalão 1

Maria Antunes Bessa


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

47
O Gigante e o Egoísta (RAP) escalão 1
Artigo

Maria Antunes Bessa, Gabriela Correia de Almeida, Maria Miguel Anastácio Águas
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

Terra
Cartaz

escalão 1

Maria Miguel Anastácio Águas


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

48
Laços

Visuais
escalão 3

Artes
Maria Alice de Paula de Santana, Matilde Rocha Pereira
Professor: António Maria Santos Batista Chinita | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Mudam-se os tempos
mudam-se as vontades,
muda-se o ser; muda-se a confiança;
todo mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.


LAÇOS

49
Vencedor
Estórias cruzadas escalão 3
Vídeo

Nuno Fians, Dinis Pereira, Maria Beatriz Gavinhos


Professora: Maria Teresa Nobre Correia | Escola Secundária do Fundão — Agrupamento de Escolas do Fundão

50
Menção Honrosa
A Criatura Imaginária escalão 3

Artigo
Matilde Rocha Pereira
Professora: Isabel Nogueira | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Era uma vez um menino, que se chamava Joseph. Ele


morava numa aldeia pequena no meio da Serra da Es-
trela, onde não havia mais crianças. Apenas a sua mãe
e os seus avós.
Era uma criança de oito anos que não andava na escola,
mas sonhava um dia andar. Fazer novos amigos, ler, es-
crever, contar…
Joseph tinha um tom de pele castanho, que parecia
chocolate e uma imaginação incrível! Era baixo, magro e
de cabelos pretos encaracolados. Passava os seus dias Mural por Graciela Gonçalves da Silva
a ajudar à mãe na quinta, a cavar e a semear legumes.
Enquanto isto fazia, ia brincando, dando asas à sua ima-
ginação. A criatura pousou na frente do Joseph e este perguntou-
lhe a gaguejar:
Joseph tinha ainda uns olhos azuis brilhantes que pare-
ciam diamantes e andava sempre com a sua capa ver- - Que és tu? Como te chamas? De onde vens? Tu falas?
melha estrelada. A criatura respondeu-lhe com uma voz suave:
Certo dia, enquanto comia uma laranja, sentado à som- - Uma pergunta de cada vez! Primeiro sou a junção dos
bra da laranjeira, viu uma águia a esvoaçar e um burrico a dois animais que viste. Segundo chamo-me Picafom.
comer erva fresquinha no quintal. Terceiro venho da tua cabeça. E, como já viste, eu falo.
Logo de seguida, viu-se no seu mundo imaginário, onde Os olhos do Joseph brilharam de tanto espanto e en-
os dois animais se juntaram, formando uma criatura mui- quanto este estava especado a olhar para o Picafom a
to diferente, mas ao mesmo tempo bonita e carinhosa. criatura pergunta-lhe:
Esta criatura era grande e continuava a comer a erva - E tu como te chamas, caro amigo? Porque estás tão
fresquinha como o burrico, tinha só duas patas, e levan- triste e sozinho por baixo dessa árvore?
tou voo como a águia, mas sem asas!!
...

Anjos da Guarda escalão 3

Artigo
Isabel Bernardino Pires, Guilherme Pereira Fernandes, Filipe Alexandre Lima Morais
Professora: Emília Maria Barbeira | Escola da Sé — Agrupamento de Escolas da Sé

Evelina Coelho

Evelina,
As tuas palavras intrépidas e saborosas
Foram, para mim, uma surpresa caudalosa.
Curvo-me perante a tua lucidez harmoniosa,

O teu talento e a tua sensibilidade calorosa.


Pintaste mulheres apaixonadas, calmas e tranquilas
Pintaste pássaros de rara e incomensurável beleza
Pintaste o mundo com cores quentes e cores frias,
E ninguém ficou indiferente a tanto brilho e leveza.

Serás sempre uma estrela única e luminosa


Nesta montanha assaz imponente e audaciosa
Que promoveste com uma pincelada carinhosa.

Anja da Guarda

51
O mar da montanha escalão 3
Artigo

Ana Filipa Calado Martins


Professor: Rogério Afonso Ferreira Monteiro | Escola Básica de Tortosendo — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

O mar da montanha

Por entre as quedas de água dos montes e vales


Da minha Serra, oiço as ondas do mar
Encantamento musical onde me perco
Em notas nunca antes escritas
A pauta de música deixou ao mais ilustre compositor
Tema inacabado
Na composição mais fértil da minha imaginação
Ondas Ondas Ó Ondas!
Vindas da montanha ora gelada
Azul e branca
Ora doce calmia de um verdejante
Verão encantador Barragem de Santa Luzia (Casal da Lapa, 2019) RM

Pego na prancha e deslizo por entre a montanha


Gelada
Onda gigante imaginária assustadora
E grito à maré alta
Não me roubes a minha imaginação
Ó ondas que vos sinto e vos toco
Ó ondas que vos vejo, e não vos sei escrever
Nessa partitura compartilhada pela minha Serra
Montanha onde percorro vezes sem fim
A magia do oceano que vislumbro

52
Sobre os Portugueses … escalão 4

Artigo
Vasco Santos Pinto Almeida Eusébio
Professor: Rogério Afonso Ferreira Monteiro | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Falar sobre os portugueses é um tema ambicioso e nada


fácil. Não pretendendo chegar a um tratado sobre o qual
se possa questionar a veracidade ou não. Um povo pode
ter uma sociologia, uma história, uma antropologia, mas
não tem uma psicologia. Creio ser consensual a existên-
cia de um Portugal histórico, de um Portugal poético e
de um Portugal sem registo.
Os poetas falam de portugueses ousados, aventureiros,
corajosos, descobridores e conquistadores dos mares.
A história escreve que toda a ousadia dos portugueses
tem origem no mais primário instinto de sobrevivência. Clube Recreativo da Panasqueira (Panasqueira, 2019) RM
Para onde é que os portugueses poderiam ir senão para
o mar? Os portugueses foram por assim dizer encurrala- desresponsabilização individuais e coletivas, as lideran-
dos num palmo de terra entre a Europa e o mar ou poe- ças como agentes exclusivos do sistema fascista e a não
ticamente dizendo, sempre é melhor ao ouvido da alma, criatividade.
num “jardim à beira mar plantado”. Um jardim que desde
Tradicionalmente sabe-se que os sistemas em Portugal,
sempre nunca deu flores para todos. Os motivos que le-
salvo exceções muito isoladas, ou têm lideranças irres-
varam aos descobrimentos são os mesmos que levam
ponsáveis ou “não têm” lideranças. As lideranças tradi-
desde sempre à emigração dos portugueses, a procura
cionalmente para além de irresponsáveis parecem ser
de oportunidades. Os descobrimentos foram feitos por
agentes de tudo menos do interesse coletivo. Criou-se a
nobres e pelo povo. Os nobres porque viam na expan-
ideia que Portugal está no primeiro mundo e, em muitos
são a oportunidade de obter benefícios e mercês do rei e
aspetos está, que todos os portugueses têm a mesma
os pobres porque cá passavam fome, quando não eram
oportunidade de sucesso. Como diz António Hespanha:
presos e forçados a embarcar. Portanto sempre foi mais
“(...) os portugueses sabem que o país é uma porcaria
fácil e menos ousado e corajoso entrar pelo mar dentro
para a maioria e muito bom para alguns.(...)”. 85% dos
do que pela Europa dentro. Entrar pelo mar dentro era
portugueses afirma que tem desempenhado bem o seu
mais desimpedido e menos arriscado.
papel e, por isso, não tem qualquer responsabilidade no
No fundo, a Europa sempre fez o favor de nos escruti- atraso do país. O problema é de quem manda que não
nar e receber por isso de nós a devida recompensa junto sabe mandar. Lá fora em países com outras lideranças e
da divindade. Nas Índias fomos bem recebidos, fomos organizações os portugueses, com diferentes níveis de
livres. O oriente era o nosso destino natural e normal. escolaridade, dão cartas, não ficam atrás dos outros.
A Europa só nos foi poupando e tolerando para fazer a
Por cá, nos dias que correm: os ataques ao Citius é uma
guerra e depois a reconstrução. Grandes foram e são as
questão de maioria cromática e emocional (mente); a
mulheres e homens que foram e vão por essa Europa
corruptela é culturalmente admitida – o borreguinho,
dentro que não tem caminho, terra, cultura e poderes
o cabritinho, a galinhinha, …, é uma questão de sociali-
livres ou pelo menos desorganizados. Os portugueses
zação e etnográfica –; os riscos financeiros sistémicos
nunca foram líderes de nada. Conformaram-se com to-
abundam e nunca mais parecem ter fim; as vitimas viram
dos os povos, foram sempre liderados, pelos romanos,
a rés e estas viram a vitimas; faz-se glória de habilitações
pelos árabes, pelos bárbaros e pela igreja católica. Acul-
iguais para cursos com a mesma designação de um ano
turaram-se sempre dentro do seu próprio território. Tive-
e de três anos, com diferença de quase 3000 horas de
ram sempre que agradar a gregos e troianos numa lógi-
formação; quem tem mérito deve ter vergonha; existem
ca do safa-te se puderes ou desenrasca-te se puderes.
concursos onde se têm de esconder habilitações para
Não desenvolveram autonomia e responsabilidade indi-
conseguir entrevista; existe-se com ordenados dos mais
viduais e, portanto, menos ainda coletivas. A reunião e
baixos da europa mas com mais horas de trabalho con-
associação de portugueses nunca teve espaço próprio.
tudo com a menor produtividade; o processo x entra pri-
Espaço para objetivos coletivos próprios. Viveram sem-
meiro que o processo y mas este é visto e decido primei-
pre para os objetivos dos outros. Alguém pensa sempre
ro; dizem que deve-se conseguir as coisas com trabalho
por eles. Gastaram-se no tempo a agradar e não a criar.
e qualidade e depois a concorrência consegue o mesmo,
As Índias foram o ponto de chegada, a sua libertação
sem trabalho e qualidade, porque “coitado” também não
espiritual, o seu inebriamento cultural, a fusão perfeita.
pode ser assim; …; perpetua-se a invejazinha caricatura
Talvez por isso a cultura portuguesa tenha um conteúdo
camoniana.
bem mais oriental que europeu. O luxo e a sofisticação
das cortes da Europa não existiam em Lisboa. A arte da Por cá, nos dias que correm, os média de massas só es-
pintura, dos tecidos, dos bailes não era muito valorizada clarecem o que querem ou o que podem?; Etc., Etc. O
ou pelo menos tinha outras regras na corte de Lisboa. As que é isto se não um apelo à irracionalidade dos portu-
Índias foram para os portugueses também a distração gueses?
social e económica fácil que reforçou a sua dependência Nada faz sentido. Nenhum português pode levar isto a
e acentuo a sua irresponsabilidade. A desorganização serio senão enlouquece. O português sabe que está so-
organizada e o capitalismo desorganizado das Índias zinho e tem que se desenrascar como pode. Quem tem
foram irresponsavelmente interpretados pelo reino por- unhas toca viola e quem tem olho é rei.
tuguês, pela liderança portuguesa. Perante tanta fartura
para quê organizar, racionalizar, criar lideranças respon- A história de Portugal revela-nos, ora pela necessidade
sáveis, profissionalizar? Não competia ao povo reconhe- ora pelo excesso, uma sequência de apelos à irraciona-
cer e convocar tais problemáticas mas sim à liderança lidade, à desprofissionalização, ao pensamento débil,
que estava lá para isso. O problema é que também ai as ao obscurantismo, à desvalorização do saber e ao indi-
lideranças eram agentes de si próprias e não do coletivo. vidualismo.
O monoteísmo religioso e mais contemporaneamente o
Estado Novo instituíram de facto a desautonomização e ...

53
Vencedor
Frei Heitor Pinto - Campus Literário escalão 4
Artigo

Inês Sofia Carrola Martins


Professora: Ana Maria de Jesus Monteiro | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

A sua têmpera de beirão não o deixou hesitar como tantos, numa situação que
entre o dever e a comodidade; em nada dignifica o
conduziu-o ao campo do infeliz Prior do Crato mundo académico.
onde flutuava uma bandeira quase vencida. Diz-nos Anne-Ma-
rie Quint, que ape-
Frei Heitor Pinto habita o nosso universo escolar e este sar do seu precoce
ensaio tem como objetivo que a nossa escola e a nossa e reconhecido gé-
cidade, a Frei Heitor Pinto, lhe dediquem ainda mais um nio como intelec-
estudo e tratamento ainda mais atento, merecido e apro- tual, a Universida-
fundado, que seja merecedor da nossa atenção. Quis o de de Salamanca
professor Lopes de Almeida, incluir o nome da sua obra recusou-lhe qual-
maior Imagem da Vida Cristã, na coleção dos Tesouros quer cátedra ligada
da Literatura e da História, segundo o mesmo, esta obra, à exegese bíblica,
entre outras, mostra-nos a riqueza e o mérito da nossa num diferendo
literatura, colocando Frei Heitor Pinto, nas palavras de com Frei Luís de
José Vitorino de Pina Martins (filólogo e investigador Leon, que mesqui-
português, estudioso da cultura portuguesa e europeia nhamente, como
do Renascimento) entre as maiores figuras da cultura e ficou provado, acu-
da literatura portuguesa, não só do século XVI, mas de sou o candidato de FREI HEITOR PINTO
todos os tempos, enaltecendo o seu pensamento excel- agitação estudantil Campus literário
A sua têmpera de beirão não o

so, expresso numa língua de pureza cristalina através da contra as autorida-


deixou hesitar como tantos,

sua criação literária, obra-prima de uma sensibilidade des académicas, 




requintada e inteligentíssima. Apesar de figurar como mesmo tendo como seu apoiante Filipe II, será a Univer-
figura destacada pelos seus extraordinários dotes inte- sidade de Coimbra que em 1576 lhe confere a cátedra
lectuais, autor de uma obra que foi editada e publicada criada pelo rei D. Sebastião.
mais de vinte vezes durante o século XVI, tem sido, es-
Já em Portugal e assumindo o cargo de Prior no conven-
tranhamente, uma figura remetida para o esquecimen-
to de Belém, publica em 1572 a segunda parte da obra
to quer pela escola a que emprestou o seu o nome, que
Imagem da Vida Cristã.
pela cidade onde nasceu - a Covilhã.
Resistente às pretensões do rei Filipe de Castela em im-
Frei Heitor Pinto, contemporâneo de Camões, nasceu na
por o seu domínio sobre a coroa Portuguesa, foi conde-
serrana Covilhã, em 1528, e faleceu em 1584. Monge da
nado ao exílio em Toledo em 1581, sobrando poucos tes-
ordem religiosa católica de São Jerónimo, onde ingres-
temunhos e escritos sobre a sua permanência no exilio,
sou em o de abril de 1543, onde ainda foi apresentado
proibido de falar com quem quer que seja, ou mesmo de
como Frei Heitor da Covilhã, que lhe possibilitou desen-
receber cartas, ainda assim viu-lhe atribuído o perdão do
volver o seu gosto literário pelo classicismo, tão presen-
monarca, acolhendo-o em Madrid, ao que o nosso es-
te na sua obra, ao ser enviado para um curso jurídico
critor reagiu: Eu entrarei em Castela, mas Castela nunca
da Coimbra, interrompendo a sua estadia para estudar
entrará em mim.
em Salamanca, e num regresso, em 1547, que durou
oito anos, coincidindo com a sua ordenação de padre,
estuda as línguas hebraicas, gregas e latinas e teologia, o que disser será tirado da Sagrada Escritura,
desses estudos a marca platónica em toda a sua obra e e dos livros dos santos doutores, e doutros de humanidade,
muito especialmente na Imagem da Vida Cristã, assunto de filósofos e historiadores e de antigualhas,
que iremos desenvolver mais adiante neste ensaio. que li, e vi pelo mundo.
Assim como o tecelão ajunta o fiado de diversas mãos tecido,
Num retorno ao Mosteiro de Belém, Frei Heitor Pinto e de muitos fios urde e tece sua teia:
dedica os seus estudos à leitura comentada dos tex- assim eu ajuntarei a doutrina de diversos autores,
tos escriturísticos ou à exegese bíblica, de onde virá a e de muitas autoridades farei uma teia desta prática:
público o seu manuscrito “in Isaiam Prophetarum Com- e, se ela não sair boa, não se deve pôr a culpa ao fiado,
mentaria”, conciliando as metodologias clássicas com a que é delgado e fino,
erudição moderna, o que o torna um autor de vanguarda, mas a mim que o não saberei urdir nem tecer
ao contrário de muitos intelectuais seus conterrâneos
que teimam em não abandonar um estilo patrístico, nas A imagem da vida cristã
palavras de José Vitorino de Pina Martins não hesita em
colocar Petrarca, Valla, Pico de la Mirandola, Erasmo de A difusão do pensamento e obra do nosso patrono foi
Roterdão e Thomas More, à altura de Platão, Aristóteles, favorecida por coincidir com o século da invenção da
Cícero, Vigílio e Séneca, onde imprime o seu estilo har- imprensa, que permitiu que fosse traduzido em várias
monioso de discursar. línguas, Francisco Leite Faria, membro da Academia
Portuguesa de História, refere que a obra Imagem da
Atestando a sua boa reputação o facto de ser enviado, a vida Cristã, nas suas duas partes, viu, pelo menos, treze
representar a sua ordem, a Roma em 1559, suspeita-se edições publicadas no século XVI e seis edições nos sé-
que numa importante missão. culos XVII ao XX, foram publicadas vinte e duas edições
De regresso a Coimbra, publica em 1551 ou 1562 a primei- em espanhol, doze em francês, oito em latim e duas em
ra parte da sua obra maior, Imagem da Vida Cristã, coin- italiano, existindo referências a outras edições, mas não
cidindo com o assumir do cargo de Reitor do Colégio de resta nenhuma prova física da sua existência. Há tam-
São Jerónimo. bém referência a edições traduzidas em inglês, a qual é
sinalizada por Álvaro Vera, mas não conhecida. Nas pági-
Depois de publicar os Comentários a Ezequiel, encontra- nas 83 a 110, da Revista da Biblioteca Nacional de Lisboa
mo-lo em 1968 em Salamanca onde publica os seus Co-
mentários aos profetas, no mesmo ano vê-se envolvido ...

54
Menção Honrosa
Sinopse da vida escalão 4

Artigo
Filipa Cruz Pereira, Yuri Gonçalves Assunção, Edmar Domingos Alberto
Professor: Rui Proença Bogalheiro | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

«A única tarefa de quem trata da filosofia propriamente dita é,


sem que talvez os outros homens disso dêem conta,
morrer e estar morto.»
Platão, Fédon

O tempo, a vida e a morte constituem o triângulo, simul-


taneamente perfeito e imperfeito, trágico e dramático,
perene e passageiro, transparente e opaco, no interior
do qual se joga o destino do mundo, dos territórios e das Inscrição da Campa de Madame Annie Salomon de Faria
(Cemitério de S. Pedro do Rio Seco, 2021) RM
criaturas que neles habitam.
Temas centrais na obra de Eduardo Lourenço, é a partir
das suas reflexões e das suas palavras sobre eles, mais (Expresso, 2016), e «A eternidade não é uma coisa, um
das ditas do que das escritas, presentes nas suas entre- sítio final para onde tudo conflui. Ela está implicada na
vistas, que nos propomos projetar alguma luz sobre esse sucessão de instantes.» (Público, 2014). Vamos, então,
outro triângulo que domina os nossos dias: o quotidia- ao encontro desse que tinha uma relação com o tem-
no desfeito pela pandemia, a desolação do território e o po «ontologicamente distraída», para quem o tempo
próprio sentido da vida. simplesmente passa e no mesmo instante acaba, que
se cansava de ter tanto tempo e para quem «(...) inte-
Com efeito, «Nós somos tempo. Compreender aquilo
ressante, talvez, seja que haja gerações mais novas que
que nós somos é compreender o tempo que nós somos,
encontrem em mim alguma coisa de estimulante naquilo
aquilo que o tempo exterior, o tempo da história, o tempo
que escrevo. Essa é realmente a consolação das conso-
da sociedade é em nós. Não se faz essa aprendizagem
lações.» (Público, 2003). Isto, apesar de a sua única vo-
sem que ela seja uma metamorfose permanente daqui-
cação ser a do silêncio, «(....) que corresponde à minha
lo que nós somos.» (Universidade Aberta, 2002). Tudo,
expressão natural.» (Visão, 2020). Vamos ao encontro
todos os acontecimentos, todas as ações, o passado, o
do filósofo-poeta, que iniciou e desenvolveu todo o seu
presente e o futuro, cada um de nós, é uma expressão e
percurso pelos meandros da filosofia, mas é afinal na
uma revelação do instante, sendo o tempo feito desses
instantes, «(...) de nada e de tudo ao mesmo tempo.» ...

55
Escolas Bilingues e interculturais de fronteiras escalão 1

Vídeo
Ema Sérgio Menoita, Maria Inês Santos Quirino, Sara Coutinho Soares
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica de Santa Zita — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

59
Vencedor
Caravela Portuguesa
Visuais

escalão 1
Artes

Aires Correia Ferreira


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

60
Menção Honrosa Ex aequo
Caravela Portuguesa

Visuais
escalão 1

Artes
Lara Sofia Cardoso Faustino Dinis
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

61
Menção Honrosa Ex aequo
Caravela Portuguesa
Visuais

escalão 1
Artes

Maria Inês Marques


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

62
Menção Honrosa Ex aequo
Os Descobrimentos

Visuais
escalão 1

Artes
Francisco Miguel Pais Gomes
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

63
Menção Honrosa Ex aequo
Os Descobrimentos
Visuais

escalão 1
Artes

Mariana Moutinho Sobreira


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

64
Menção Honrosa Ex aequo
A Estrela por Terras da Cereja

Visuais
escalão 1

Artes
Santiago Freire Drumond, Mariana Esteves Madrinha, Matilde Nunes Alverca
Professora: Dilia Maria Pereira Dilia Maria Pereira | Escola Básica Santa Teresinha — Agrupamento de Escolas do Fundão

A fada Palavrinha

Visuais
escalão 1

Artes
Leonor Neto Ferreira, Maria Pina dos Santos Mendes, Simão Pereira dos Santos
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Centro Escolar de Gonçalo — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

65
“A Família”
Visuais

escalão 1
Artes

Francisco José Espinha Abreu


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica Augusto Gil — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

A Lenda da Serra da Estrela


Visuais

escalão 1
Artes

Rita Dias Pombo


Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

66
A minha escola

Visuais
escalão 1

Artes
Dinis Lourenço Baptista
Professora: M. da Conceição Pereira Almeida Batista | Escola de 1.º Ciclo de São Jorge da Beira — Agrup. de Escolas Frei Heitor Pinto

A Princesa e a ervilha

Visuais
escalão 1

Artes
Tomás Marques Caetano, Renata Rocha Soares, Lourenço Gomes Morgado
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Centro Escolar de Gonçalo — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

67
Abrigo Amigo
Visuais

escalão 1
Artes

Sofia Mendes Ferreira


Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Casal da Serra
Visuais

escalão 1
Artes

Lara Ferreira Pais


Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

68
Cebolinhas e folhinhas

Visuais
escalão 1

Artes
Margarida Ruano Rodrigues
Professora: Anabela Salvado de Brito | Escola Básica de 1.º Ciclo Largo da Feira — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Ciclo da Água

Visuais
escalão 1

Artes
Maria Clara Esteves Mendes
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica Augusto Gil — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

69
Covilhã à Janela: do Passado para o Futuro
Visuais

escalão 1
Artes

Francisco Carriço Rodrigues


Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Janela manuelina recuperada da Casa da Hera. Man-


dada construir por D. Rodrigo de Castro, nos séculos
XV e XVI, está localizada no centro histórico da Covilhã.
Hospedou o Infante D. Luís, quando este vinha visitar a
Covilhã. Dizem que Pedro Álvares Cabral visitou várias
vezes esta casa e portanto se tenha apoiado no seu
peitoril para admirar a cidade da Covilhã.

Do Passado ao Presente
Visuais

escalão 1
Artes

Lourenço José Lopes, Margarida Aderneira Franco


Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

A Igreja Matriz do Tortosendo, construída em 1758, é conhe-


cida, pelos mais antigos, como a Igreja Nova, uma vez que o
Tortosendo, pelo que se sabe, já teve três igrejas matrizes.
O seu orago é a Nossa Senhora da Oliveira.
Trata-se de uma igreja bastante espaçosa, com trinta metros
de comprimento e onze de largura.
Nas paredes da igreja podemos ver lindos azulejos que nos
70 mostram os principais passos da vida de Nossa Senhora.
Frio - Quente

Visuais
escalão 1

Artes
Gustavo Marcelino Gonçalves Alves, Maria Luísa Saraiva Carrola
Professora: Anabela Salvado de Brito | Escola Básica de 1.º Ciclo Largo da Feira — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

“Leite alimento para a vida”

Visuais
escalão 1

Artes
Alexandre Dinis dos Santos Carvalho, Carolina dos Santos Esteves, Leonardo de Castro Antunes
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica Augusto Gil — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

71
Meios de transporte
Visuais

escalão 1
Artes

Simão Monteiro Proença


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

Memórias da Minha Terra


Visuais

escalão 1
Artes

Mafalda Costa Manteigueiro


Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto
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ŶĂƌŽĐĂĞĐŽŵĞĕĂƌĂĨŝĂƌ͘DĞƐŵŽĂůĞŝũĂĚĂ Teria vindo desta história, o nome “Tortasendo”, que depois deu
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Monumento aos Combatentes - Tortosendo

Visuais
escalão 1

Artes
Mara Filipa Franco
Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Novas gentes_velhas memórias escalão 1

Vídeo
Benedita Pina Duarte
Professora: Graça Morão | Escola Básica de 1.º Ciclo de Unhais da Serra — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Memória descritiva demos avaliar os progressos de uma


A Benedita é uma menina de seis anos, comunidade, avaliando também os se-
que vive na vila de Unhais da Serra. res humanos de forma coletiva e indivi-
dualizada. É a sua estória… e um retorno
Porque gosta de lá viver, onde tem as à avaliação ao passado, poderá sub-
suas raízes, quis mostrar porque quer meter-nos ao entendimento de quem
lá continuar, na base da vertente Su- somos. Sabendo isso, iniciamos um
doeste da Serra da Estrela, num vale de processo de possibilidades e oportuni-
origem glaciar, onde corre a ribeira de dades de como será nosso futuro.
Unhais.
Citando Eduardo Lourenço:
A avó, com quem tem cumplicidade,
percorrendo os espaços da memória, “Nós somos tempo. Compreender aqui-
da sua história, como num “Labirinto de lo que nós somos é compreender o tem-
saudade”, conta-lhe como era no seu po que nós somos, aquilo que o tempo
tempo… e a Benedita sonha com o seu exterior, o tempo da história, o tempo
futuro… sabe que as origens, o passa- da sociedade é em nós. Não se faz essa
do, o seu passado, pode ser a alavanca aprendizagem sem que ela seja uma me-
que permite o futuro na sua terra. tamorfose permanente daquilo que nós
somos.”
Porque, conhecendo o passado, po-

73
O Castelo da Guarda
Visuais

escalão 1
Artes

João Luís Correia Martins


Centro Escolar da Sequeira — Agrupamento de Escolas da Sé

O Farrapeiro
Visuais

escalão 1
Artes

Mariana Filipa Dias


Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

A estátua do Farrapeiro, no Dominguiso, foi feita em homenagem a


todos os farrapeiros da terra, que era homens que vendiam e com-
pravam farrapos, também conhecidos por trapeiros.
Vários homens faziam a sua vida negociando pelas aldeias em vol-
ta. Eles compravam tecidos velhos e sem utilidade. Compravamfar-
rapos, os restos de tecidos, sucatas e peles e eram reaproveitados
e assim foi uma das primeiras formas da reciclagem.
Os farrapos eram vendidos a fabricas de lanifícios, para fazerem
mantas chamadas “mantas de ourelos”, mantas de trapos.
O farrapeiro quando ia a procura desses desperdícios costumava
cantar um pregão, que o pregão era assim: “Há farrapos ou peles
74 de coelho para vender?»
O Gigante Egoísta

Visuais
escalão 1

Artes
Dinis Carreira Pires
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica de Santa Zita — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

O Gigante Egoísta

Visuais
escalão 1

Artes
Lara Alexandra Barbosa Marques
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica de Santa Zita — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

75
O Gigante Egoísta
Visuais

escalão 1
Artes

Santiago Andrade Abrantes


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica de Santa Zita — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

O Gigante Egoísta
Visuais

escalão 1
Artes

Vasco André Nascimento Cruz


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica de Santa Zita — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

76
O Lobo que estava farto de andar

Visuais
escalão 1

Artes
Laura Pina dos Santos Mendes, Clarisse Pereira Barata, Eduardo Gonçalves Neto
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Centro Escolar de Gonçalo — Agrupamento de escolas Afonso de Albuquerque

O Lobo que não gostava de andar

Visuais
escalão 1

Artes
Ana Rita Costa Sampaio
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

77
O Lobo que não queria andar
Visuais

escalão 1
Artes

Dinis da Costa Martins


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

O Lobo que não queria andar


Visuais

escalão 1
Artes

João Maria Gonçalves Biscaia


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

78
O Lobo que não queria andar

Visuais
escalão 1

Artes
Manuel Pedro Teimão Figueiredo, Patrício Guerra
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

Os meios de transporte

Visuais
escalão 1

Artes
Marco Xia Chen
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

79
Rio Sado e Serra da Estrela
Digital

escalão 1
Arte

David Luís Fonseca, Gonçalo Ferreira, Rodrigo Monteiro


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

Rio Tejo
Digital

escalão 1
Arte

Manuel Ferreira, Martim Santos, Vasco Mendes


Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | EB Adães Bermudes — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

80
Sorrizando

Digital
escalão 1

Arte
Bianca Nunes Costa, Diogo Miguel Teixeira Ferraz, Leonor Gomes Marques
Professora: Mónica Cristina Pinto Martins | Escola Básica de Santa Zita — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

Construção de um livro a partir das emoções que o sorriso Para todos os que não sabem sorrir.
provoca. Desde as primeiras abordagens sobre o tema se percebeu
que seria um trabalho benéfico para todos e traria uma me-
Sorrizando lhoria emocional. Ao longo de um mês fomos trabalhando
os diferentes aspetos passíveis para estas idades e foi sen-
Com a preocupação de uma estabilidade emocional, como do construído com as ideias que iam surgindo.
forma de melhorar a capacidade do aluno para estar mais
receptivo às aprendizagens e à melhoria do sucesso, sur- Para a construção foram utilizadas várias técnicas. A pintu-
giu a construção deste livro. ra, o recorte, a colagem, o you tube, a fotografia e por fim
o flipsnack.
Sorrir vale a pena

Tortosendo

Visuais
escalão 1

Artes
Maria Bernardo Matos
Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

81
Tortosendo, Terra Nossa
Visuais

escalão 1
Artes

Maria Marques Garcia


Professora: Ângela Maria Gomes Amaral | EB1 Montes Hermínios — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

82
Castelo medieval

Visuais
escalão 2

Artes
Joel Sousa
Professora: Beatriz Santos | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são multiplicidade de “tempos”, Construí uma maquete de um castelo da Idade Média, no
sendo estes que condicionam a relação com o futuro. âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal,
Eduardo Lourenço enquadrada no tema “Portugal nos séculos XIII e XIV”. A
A Nau de Ícaro seguido de Imagem e Miragem da Lusofo- maquete inclui duas torres de assalto, duas catapultas e
nia. Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63 um aríete.

83
Vencedor
Coutada escalão 2
Vídeo

Rita Nunes Bernardo, Clara Almeida Januário, Oriana Gaspar Bento


Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

84
Menção Honrosa
O Xisto - Construção de replicas de casas

Visuais
escalão 2

Artes
em xisto
Simão Sobreiro Geraldes, José Ruben Tomás
Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

85
Menção Honrosa
Casa primitiva 1
Visuais

escalão 2
Artes

Gabriela Pena
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

A casa, que realizei, surgiu no


âmbito da disciplina de História
e Geografia de Portugal, enqua-
drando-se no tema “As Primei-
ras Comunidades Humanas da
Península Ibérica.”
Representa uma possível casa
de um dos castros ou citânias
do concelho onde habito: o
concelho de Pinhel.
Usei, especialmente, pedra e
palha, pois as casas primitivas
eram de pedra, cobertas de
palha ou colmo e com chão de
terra batida.

Casa primitiva 2
Visuais

escalão 2
Artes

Leonor Pedro
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

A casa que realizei, surgiu no


âmbito da disciplina de História
e Geografia de Portugal, enqua-
drando-se no tema “As Primeiras
Comunidades Humanas da Pe-
nínsula Ibérica.”
Representa uma possível casa
de um dos castros ou citânias do
concelho onde habito: o conce-
lho de Pinhel.
Usei, especialmente, pedra e pa-
lha, pois as casas primitivas eram
de pedra, cobertas de palha ou
colmo e com chão de terra bati-
da.
A realização do trabalho foi muito
divertida e importante para mim
pois consegui perceber melhor
como eram as casas dos cas-
tros, tive também que procurar
os melhores e mais bonitos ma-
teriais para poder fazer o meu
trabalho. Para fazer o trabalho
Memória descritiva A Nau de Ícaro seguido de Imagem e precisei também de ajuda dos
Todos os povos e culturas são multiplici- Miragem da Lusofonia. Lisboa, Gradiva, meus familiares, o que se tornou
dade de “tempos”, sendo estes que condi- 2004, p. 63 igualmente uma tarefa importan-
cionam a relação com o futuro. te para estarmos juntos numa si-
tuação diferente do habitual.
86 Eduardo Lourenço
Casa primitiva 3

Visuais
escalão 2

Artes
José Pedro Carrega
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

A casa, que realizei, surgiu no


âmbito da disciplina de História
e Geografia de Portugal, enqua-
drando-se no tema “As Primei-
ras Comunidades Humanas da
Península Ibérica.”
Representa uma possível casa
de um dos castros ou citânias
do concelho onde habito: o
concelho de Pinhel.
Usei, especialmente, cartolina
(imitando a pedra) e palha, pois
as casas primitivas eram de pe-
dra, cobertas de palha ou colmo
e com chão de terra batida.

Casa primitiva 4

Visuais
escalão 2

Artes
Beatriz Coelho
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construi esta casa, no âmbito


da disciplina de História e Geo-
grafia de Portugal, enquadrada
no tema “As Primeiras Comuni-
dades Humanas da Península
Ibérica“.
Imagino que, assim seriam, as
casas deste período. Utilizei es-
pecialmente pedra, bracejo (pa-
lha) para o telhado, relva, terra,
figuras de animais, cartão, pa-
litos para a porta, cola quente,
esferovite, pois as casas pri-
mitivas eram feitas de pedra e
palha.

87
Casa primitiva 5
Visuais

escalão 2
Artes

João Marques
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construi esta casa, no âmbito


da disciplina de História e Geo-
grafia de Portugal, enquadrada
no tema “As Primeiras Comuni-
dades Humanas da Península
Ibérica “.
Imagino que, assim seriam, as
casas deste período: Paredes
de pedra, cobertura de colmo
ou palha e chão de terra batida.

Casa primitiva 6
Visuais

escalão 2
Artes

Martin Gaspar
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construi esta casa, no âmbito


da disciplina de História e Geo-
grafia de Portugal, enquadrada
no tema “As Primeiras Comuni-
dades Humanas da Península
Ibérica “.
Imagino que, assim seriam, as
casas deste período: Paredes
de pedra, cobertura de colmo
ou palha e chão de terra batida.

88
Casa primitiva 7

Visuais
escalão 2

Artes
Mateus Santos
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construi esta casa, no âmbito


da disciplina de História e Geo-
grafia de Portugal, enquadrada
no tema “As Primeiras Comuni-
dades Humanas da Península
Ibérica “.
Imagino que, assim seriam, as
casas deste período: Paredes
de pedra, cobertura de colmo
ou palha e chão de terra batida.

Casa primitiva 8

Visuais
escalão 2

Artes
Rita Camilo
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construi esta casa, no âmbito


da disciplina de História e Geo-
grafia de Portugal, enquadrada
no tema “As Primeiras Comuni-
dades Humanas da Península
Ibérica.”
Imagino que, assim seriam, as
casas deste período: paredes
em pedra, cobertura em colmo
e chão de terra batida.

89
Casa primitiva 9
Visuais

escalão 2
Artes

Tiago Ferreira
Professora: Carminda Monteiro | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construi esta casa, no âmbito


da disciplina de História e Geo-
grafia de Portugal, enquadrada
no tema “As Primeiras Comuni-
dades Humanas da Península
Ibérica “.
Imagino que, assim seriam, as
casas deste período: Paredes
de pedra, cobertura de colmo
ou palha e chão de terra batida.

Castelo e vila medieval


Visuais

escalão 2
Artes

Mariana Martins
Professora: Beatriz Santos | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construí uma maquete da vila


de Pinhel na Idade Média com
o seu castelo e as muralhas que
cercavam a vila, no âmbito da
disciplina de História e Geogra-
fia de Portugal, enquadrada no
tema “Portugal nos séculos XIII
e XIV”.

90
Castelo medieval

Visuais
escalão 2

Artes
Ariana Ventura
Professora: Beatriz Santos | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construí uma maquete de um


castelo da Idade Média, no âm-
bito da disciplina de História e
Geografia de Portugal, enqua-
drada no tema “Portugal nos
séculos XIII e XIV”.

Catapulta Medieval

Visuais
escalão 2

Artes
Cristiana Saraiva
Professora: Beatriz Santos | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construí uma catapulta medie-


val, no âmbito da disciplina de
História e Geografia de Portu-
gal, enquadrada no tema “Por-
tugal nos séculos XIII e XIV”.

91
Catapulta Medieval
Visuais

escalão 2
Artes

Inês Torres
Professora: Beatriz Santos | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
Todos os povos e culturas são
multiplicidade de “tempos”, sen-
do estes que condicionam a rela-
ção com o futuro.
Eduardo Lourenço
A Nau de Ícaro seguido de Ima-
gem e Miragem da Lusofonia.
Lisboa, Gradiva, 2004, p. 63

Construí uma catapulta medie-


val, no âmbito da disciplina de
História e Geografia de Portu-
gal, enquadrada no tema “Por-
tugal nos séculos XIII e XIV”.

Forno Tradicional da Erada


Visuais

escalão 2
Artes

Diana Alves Ferreira, Matilde Pinto Batista, Rafaela Paulo Valente


Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

92
Machado medieval

Visuais
escalão 2

Artes
Gabriel Vicente
Professora: Beatriz Santos | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva A Nau de Ícaro seguido de Imagem e Construí um machado de guerra me-
Todos os povos e culturas são multipli- Miragem da Lusofonia. Lisboa, Gradi- dieval, no âmbito da disciplina de His-
cidade de “tempos”, sendo estes que va, 2004, p. 63 tória e Geografia de Portugal, enqua-
condicionam a relação com o futuro. drado no tema “Portugal nos séculos
XIII e XIV”.
Eduardo Lourenço

Maquete sobre Piscina Erada

Visuais
escalão 2

Artes
Ruben Paulo dos Santos Bonifácio, Melvin Batista Carvalho, Simão Castanheira Calado Carvalho
Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

93
Praia Fluvial de Unhais da Serra
Visuais

escalão 2
Artes

Dinis António Lourenço de Almeida, Tiago José Lourenço de Almeida, Guilherme Garcia Quintela
Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Quadro da aldeia de Sobral de S. Miguel


Visuais

escalão 2
Artes

Diogo Simão Silva


Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

94
Ribeira do Paul

Visuais
escalão 2

Artes
Joana Augusto Jerónimo, Lurdes Henriques da Fonseca, Mafalda Aparicio Santos Gouveia
Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Sobre a Ribeira do Paul

Visuais
escalão 2

Artes
Beatriz Roque Mendes, Daniel Fonseca Geraldes
Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

95
Sobre Unhais da Serra
Visuais

escalão 2
Artes

Beatriz Carrola da Fonseca, Beatriz Ramos Francisco


Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Termas de Unhais escalão 2


Vídeo

Afonso Costa Gaudêncio, Dinis Carriço Pires, Miguel António Martins


Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

96
Tradições e costumes do Paul

Visuais
escalão 2

Artes
Rita Aurora Duarte Fabião
Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

DĞƵWĂƵů͕DĞƵĨƵƚƵƌŽ
KŶŽŵĞWĂƵůŽƵWĂƷů͕ĚĞƌŝǀĂĚŽĚĂƉĂůĂǀƌĂůĂƚŝŶĂ͕
“palude”, significa terra encharcada, alagadiça, pântano.
ĄŐƵĂĠĂƐƵĂĞƐƐġŶĐŝĂ͕ĂƌĂnjĆŽĚĂƐƵĂŐĠŶĞƐĞĞĚŽƐĞƵ
ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽĂŽůŽŶŐŽĚŽƐƚĞŵƉŽƐ͘

Ă ƌŝďĞŝƌĂ ƚĂŵďĠŵ ƐĞ ƚƌĂnjŝĂ ĂůŝŵĞŶƚŽ͘ hŵ ĚŽƐ


Ɛ ĐĂƐĂƐ ĂŶƚŝŐĂƐ Ğ ƚƌĂĚŝĐŝŽŶĂŝƐ ĞƌĂŵ ĨĞŝƚĂƐ ĐŽŵ ƉƌĂƚŽƐ ƚşƉŝĐŽƐ ĚŽ WĂƵů ƚĞŵ ĐŽŵŽ ŝŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞ
ƉĞĚƌĂƐ ;džŝƐƚŽ Ğ ŐŽŐŽƐ ƋƵĞ ƐĆŽ ƉĞĚƌĂƐ ƌĞĚŽŶĚĂƐͿ ƉƌŝŶĐŝƉĂů Ă ƚƌƵƚĂ͘ ŶƵĂůŵĞŶƚĞ͕ Ġ ƌĞĂůŝnjĂĚŽ Ƶŵ
ƋƵĞŝĂŵďƵƐĐĂƌăƐŵĂƌŐĞŶƐĚĂƌŝďĞŝƌĂ͘ ĨĞƐƚŝǀĂů ĚĂ ƚƌƵƚĂ ŽŶĚĞ ƐĆŽ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚŽƐ ǀĄƌŝŽƐ
ƉƌĂƚŽƐ͕ŽŶĚĞĞƐƚĞƉĞŝdžĞĠƌĞŝ͘

Uma viagem no tempo escalão 2

Vídeo
– uma entrevista do neto à avó de 87 anos
José Pedro Carrega
Professora: Maria Amélia Sebastião | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

uma do neto e outra da avó e preten-


de ser uma representação artística de
duas gerações muito distantes entre
si mas, ao mesmo tempo, muito pró-
ximas. Uma representa o passado
(a avó), a outra representa o futuro
(neto).
Na entrevista a avó Maria de 87 anos
dá a conhecer um passado que pare-
ce muito distante para as novas gera-
ções. A avó, que começou a trabalhar
aos 13 anos nas fábricas de lanifícios
da Covilhã, fala das condições de vida
dos operários e das suas dificuldades.
Uma vida dura, que a própria avó afir-
ma “gostava de ver filmada”.

Memória descritiva entrevistar um dos seus avós, fazendo


O vídeo resulta de um desafio lançado assim uma viagem no tempo, entre o
na aula de Educação Moral e Religio- “hoje e o outrora”.
sa Católica, durante o confinamento, O vídeo -excerto de uma deliciosa e
dentro da unidade didática: “A Famí- ternurenta conversa- mostra duas
lia”. Aos alunos foi atribuída a tarefa de fotos de duas gerações diferentes: 97
Fotografia

Olhares dos tempos escalão 3

Jéssica Monteiro Miguel, Carolina Monteiro Miguel


Professor: Rogério Afonso Ferreira Monteiro | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Olhares dos Tempos procura cap-


tar, através de olhares que arrastam
expressões, o sentir instantâneo, de
OLHARES
Ou, apesar disso, estas expressões
arrastadas por estes olhares repre-
sentam uma espécie de arquétipo
cada uma de vinte e três pessoas, em
três tempos: no antes; no durante; e
no depois, da pandemia.
dos Tempos
do endémico saudosismo português
feito de contrastes: luz, sombra e|ou
irisado?
FRONTEIRAS DA ESPERANÇA: Minha Terra, Meu Futuro

98
Vencedor
Sobre a aldeia do Barco escalão 3

Vídeo
Martim Cipriano Antunes, Matilde Cipriano Antunes, Matilde Figueira Gonçalves
Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

99
Menção Honrosa
Contemplos do aqui ao lado
Visuais

escalão 3
Artes

Leonor Simões, Martim Borralhinho


Professora: Ana Margarida Morgado Pires | Escola Secundária Quinta das Palmeiras — Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Pelas portas da Guarda, escalão 3


Vídeo

histórias dentro da História


João Tomás Ribeiro Borges
Professor: Joaquim Martins Igreja | Escola Secundária Afonso de Albuquerque — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

100
Sobre o Xisto

Visuais
escalão 3

Artes
Carolina Maria da Silva Tomás
Professor: João Manuel da Conceição | Escola Básica N.º 2 de Paul — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Tramas da Raia

Visuais
escalão 3

Artes
Inês Isabel Abreu Fernandes Checho Leal, Mariana Gonçalves Mendes, Guilherme Lobo
Professora: Ana Margarida Morgado Pires | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

101
Um assalto ao castelo de Pinhel escalão 3
Vídeo

Maria Inês Fraga


Professora: Rosa Oliveira | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
O vídeo procura mostrar diversos
aspetos do Castelo de Pinhel e das
muralhas que envolvem a antiga vila
através da locução de um episódio da
história de Pinhel. Trata-se da revolta
dos pinhelenses contra a família Cou-
tinho, episódio que ocorreu no século
XV.

Uma Visita Guiada escalão 3


Vídeo

ao Centro Histórico da Guarda


Ana Carolina Correia Martins
Professor: Joaquim Igreja | Escola Secundária Afonso de Albuquerque — Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque

102
Entre Teares escalão 4

Vídeo
Isilda Cesaltina Almeida Marques
Professor: Nuno Martins | Ensiguarda - Escola Profissional da Guarda

Memória descritiva O destaque do documentário é o co- O projeto pretende desmitificar a ideia


O projeto Entre Teares tem como mis- bertor de papa, toda a sua produção de que o museu é passado, criando
são divulgar um produto tradicional, e a sua história. As memórias são pre- algo estimulante e aliando o passado
que integra as memórias das gentes servadas no museu de tecelagem que ao futuro, acreditando que todos te-
dos Meios, local onde nasceu o co- outrora foi a fábrica de tecelagem, mos uma história para contar.
bertor de papa. onde eram produzidos os cobertores
de papa.

103
Vencedor
Inquietas, Turbulências, Inquietudes,
Visuais

escalão 4
Artes

Missão Urgente
Patrícia Fonseca, Cátia Coelho
Professor: Carlos Franco | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva Os sonhos querem urgentemente tornar-se realidade. So-


Pinhel, terra onde crescemos, porto seguro, lugar que nos mos mulheres, seres inquietos, absorvemos tudo o que
transforma nas mulheres que somos. Território tão peque- nos rodeia, para lá desta terra há um mundo, há um lugar,
no, mas, ao mesmo tempo enorme cá dentro, no peito. Se há conhecimento, há realização… Da terra onde nascemos
por um lado as nossas mãos agarram esta terra, por outro, ao universo há apenas um passo, apenas um sonho. O ca-
a cabeça e a imaginação despertam-nos e ansiamos por minho começa agora. Agitação e movimento serão os nos-
um futuro grande, tão grande que se transforma em incer- sos companheiros de viagem.
teza, vivida com ansiedade.

104
Menção Honrosa
Figura Fantástica

Visuais
escalão 4

Artes
Miguel Clemente
Professor: Carlos Franco | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva A minha escultura foi construída com arame, cartão, cola e
“A infelicidade dos portugueses reside no facto não po- papel. Pode ser um “anjo da vida”, um ser mitológico, uma
der esquecer esse momento em que, tendo abandonado personagem do universo fantástico ou, simplesmente, um
o porto de origem, se tornaram, por força das circunstân- ser humano que se desenraíza da terra onde nasceu para
cias, pequenos demais para os seus sonhos.” (Eduardo voar para longe e tornar-se cidadão do mundo.
Lourenço, A Nau de ícaro seguido de Imagem e Miragem
da Lusofonia. Lisboa, Gradiva, 2004, p. 160)

105
Menção Honrosa
Animais da nossa terra
Visuais

escalão 4
Artes

Bruno Oliveira
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Animais da nossa terra


Visuais

escalão 4
Artes

Duarte Nunes
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Fr onteir as da Esper ança


Fr onteir as da Esper ança
M i n h a Te r r a M e u F u t u r o
M i n h a Te r r a M e u F u t u r o

Duarte Nunes
D eD
sui ganr t e N u n e s
Design

Duarte Nunes
Design

106
Animais da nossa terra

Visuais
escalão 4

Artes
Henrique Costa
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Fronteiras de Esperança
Minha Terra
Meu Futuro

DCA - Henrique Costa

Animais da nossa terra

Visuais
escalão 4

Artes
Joana Carvalho
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Fronteiras da Esperança
Fronteiras da Esperança
MinhaMinha
Terra Terra
Meu Futuro
Meu Futuro

107
Animais da nossa terra
Visuais

escalão 4
Artes

João Franco
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Fronteiras da da
Fronteiras
Esperança - Minha
Esperança - Minha
co

co

TerraTerra
Meu MeuFuturo
ran

Futuro
ran
oF

oF
joã

joã

Animais da nossa terra


Visuais

escalão 4
Artes

José Fonseca
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Fronteiras da Esperança
Fronteiras da Esperança
Minha Minha
Terra Terra
Meu Futuro
Meu Futuro
seca
Fon
José esign seca
D Fon
José esign
D

José Fonseca
Design

108
Animais da nossa terra

Visuais
escalão 4

Artes
Leandro Paulos
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Fronteiras da Esperança
Fronteiras da Esperança
Minha Terra
Minha Terra
Meu Futuro
Meu Futuro

Animais da nossa terra

Visuais
escalão 4

Artes
Manoela Padilha
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

109
Animais da nossa terra
Visuais

escalão 4
Artes

Miguel Ramos
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Fronteiras da Esperança
Fronteiras da Esperança
Minha Terra
Minha Terra
Meu Futuro
Meu Futuro

Design
Miguel RamosDesign
Miguel Ramos

Animais da nossa terra


Visuais

escalão 4
Artes

Ricardo Pereira
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

 
 




Concurso - Fronteiras
Concurso - Fronteiras
da Esperança
da Esperança
– Minha Terra Meu
– Minha Terra Meu Ricardo Pereira
Futuro 

Futuro Ricardo Pereira


Design
Design

110
Animais da nossa terra

Visuais
escalão 4

Artes
Rodrigo Lopes
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Animais da nossa terra

Visuais
escalão 4

Artes


Rodrigo Santos
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

111
Animais da nossa terra
Visuais

escalão 4
Artes

Rúben Marques
Professor: António Amaral | Escola Secundária Quinta das Palmeiras

Fronteiras da esperança
Fronteiras da esperança
Minha terra meu futuro
Minha terra meu futuro
Design
Design

Design

ues
arq
en M
Rub

Ruben Marques
Ruben Marques

As Bombardas de Pinhel
Visuais

escalão 4
Artes

André Damasceno, Telmo dos Santos


Professor: António Marques | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva O nosso trabalho em vídeo pretende


Pinhel possui duas das mais antigas mostrar os vários aspectos históricos
bombardas conhecidas em Portugal. e artísticos desta peça de artilharia
Uma das bombardas está completa antiga.
e muito bem preservada. A segunda As filmagens decorreram na segunda
peça de artilharia está parcialmente semana de março de 2021.
destruída.

112
“Barroco...”

Visuais
escalão 4

Artes
Micael Marques
Professor: Carlos Franco | Escola Secundária de Pinhel — Agrupamento de Escolas de Pinhel

Memória descritiva
“Todos os povos e culturas são mul-
tiplicidade de “tempos” sendo estes
que condicionam a relação com o
futuro.” (Eduardo Lourenço, A Nau de
Ícaro Seguido de Imagem e Miragem
da Lusofonia. Lisboa, Gradiva, 2004,
p. 63)
A minha escultura, construída com
cartão, cola, areia e arame pretende
mostrar uma interpretação dos pene-
dos que fotografei nos campos de Ga-
melas no concelho de Pinhel. Como
pastor nos tempos livres encontro to-
dos os dias uma nova forma moldada
na rocha granítica.
Na disciplina de ciências aprendi que
a erosão provocada pelo vento, pela
água, pelo calor e pelo frio intenso é
responsável pela “criação” daquelas
variadas formas. Nesta escultura mol-
dei eu a terra com as minhas mãos
dando-lhe a forma que imaginei em
sonhos…

Em 3 tempos ... escalão 4

Vídeo
Tiago Manuel dos Santos Baptista, Juliana Azevedo Santiago, João Pedro Curto Sousa
Professora: Virgínia Adelaide Marques Bandeira e Silva | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

113
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO s do Fundã
c ola o
Es

Fundão Utópico - A Política da Beleza

e
od
O grande e geral problema é a inexistência de

ame nt
Visuais

elementos/objetos públicos de responsabilidade escalão 4


Artes

da Sustentabilidade e da Inclusão independente (uma intervenção execução autodita-

rup
da) com um valor elucidativo. Verifico então que

Ag
a interação do espaço urbano com os seus fruido-
Medalha de Ouro da Cidade do Fundão
res é, menos que básica, relativa, à conscicên-
cia da comunidade sobre si mesma. Nesta cidade,
Lucas Neyroud Antunes, Leonor Martins Moreira como em quase todas as outras, tudo está pronto
à preservação da inércia, nada interpela de
FUNDÃO UTÓPICO - BELO | SUSTENTÁVEL | INCLUSIVO
Professor: Nuno Vítor Rocha Leitão de Garcia |forma
Escola Secundária
direta do Fundão
à alternativa ou —à Agrupamento
reflexão. Não de Escolas do Fundão
acreditamos que se possa viver segundo a Beleza,
a Sustentabilidade e a Inclusão sem todos os
Omembros
grande da sociedade
e geral formularem
problema por si mesmos
é a inexistência de
Memória descritiva
esses conceitos.
elementos/objetos Propomo-nos
públicos de então, em vez
responsabilidade numa de zona (quase exclusivamente)
impor (dissimuladamente) ideias, criar um ávido
pedonal onde foi criada sombra com
Oindependente
grande
debate e (umaproblema
geral intervenção
é aexecução
inexis- autodita-
da) com por cima delas.
um valor elucidativo. Verifico então que algumas árvores que se prestam em
tência de elementos/objetos
a interação do espaço urbano públicos
com os seus fruido-
deres responsabilidade
é, menos que básica,independente
frente do Solar Tudela Castilho (de ar-
relativa, à conscicên-
quitetura seiscentista).
(uma
cia daintervenção A POLÍTICA DA BELEZA
comunidade execução
sobre si mesma.autodita-
Nesta cidade,
como em quase todas as outras, tudo está pronto
O centro histórico da cidade é, natural- da) com um valor elucidativo. Verifico Após uma síntese dos conceitos e
mente, o local que preserva alguma iden- à preservação DA SUSTENTABILIDADE
da inércia, nada interpela de
então
forma que
diretaa interação
à alternativa do espaço ur-
ou à reflexão. símbolos
Não da sociedade atual (e sua
possa E DA INCLUSÃO
tidade local e o ponto de maior colo-
quialidade. A “Praça Velha” para além de bano com osque
acreditamos seusse fruidoresviveré, menos
segundo a influência
Beleza, nas anteriores), pretendeu-
ser um cruzamento de ruas é um pequeno que básica, relativa, eà conscicência
a Sustentabilidade
PASSOU
a Inclusão sem da
membros da sociedade formularem POR
todosse
por si mesmos
os criar no espaço uma espécie de
espaço, logo propício a um interessante comunidade sobre si mesma.
esses conceitos. Propomo-nos CÁ
Nesta súmula representativa dos reias valo-
trabalho de escalas, numa zona (quase
cidade, como em quase todas
impor (dissimuladamente)
então,
ideias,
Eou-
ascriarDEIXOU
em vez de
umres da referida civilização, um tipo de
ávido
exclusivamente) pedonal onde foi criada
sombra com algumas árvores que se pres- tras, tudo
debate porestá
cimapronto RECORDAÇÃO
delas. à preservação totem. A representação objetiva do
tam em frente do Solar Tudela Castilho da inércia, nada interpela de forma falo a dourado, com altura de 5m, e a
(de arquitetura seiscentista). direta à alternativa ou à reflexão. Não sua cobertura nua de metal têm o pro-
acreditamos que A POLÍTICA
se possa viver DAse- BELEZA pósito de forçar o debate e a reflexão
O centro histórico da cidade é, natural- Após uma síntesea dos conceitos e símbolos da temas
so-
ciedade atualDA SUSTENTABILIDADE
gundo a Beleza, Sustentabilidade e dos que invoca, pois o objetivo
mente, o local que preserva alguma iden- (e sua influência nas anteriores),
a Inclusão sem todos os membros da é simplesmente provocar confronto e
tidade local e o ponto de maior colo-
quialidade. A “Praça Velha” para além de sociedade formularem por
súmula representativa E si
dos DA INCLUSÃO
pretendeu-se criar no espaço uma espécie de
mesmos
reias valores dainiciar
refe-o questionamento sobre o que
ser um cruzamento de ruas é um pequeno
espaço, logo propício a um interessante
esses
rida conceitos.
civilização, Propomo-nos
um tipo de PASSOU
então,
totem.
tação objetiva do falo a dourado, com altura de
POR
funda e guia a nossa cultura e, conse-
A represen-
em vez de impor (dissimuladamente) quentemente, a nossa cidade. Tendo,
trabalho de escalas, numa zona (quase 5m, e a sua cobertura nua de
ideias, criar um ávido debate
CÁ E
metal DEIXOU
têm o propó-
cimados por ora, essa função transformadora,
exclusivamente) pedonal onde foi criada sito de forçar o debate e a por
reflexão temas
sombra com algumas árvores que se pres- delas.
que invoca, pois o objetivo RECORDAÇÃO
é simplesmente a sua
pro-utilidade futura é fazer lembrar
tam em frente do Solar Tudela Castilho vocar confronto e iniciar o questionamento o passado
sobre de forma verossímil e de
(de arquitetura seiscentista). O ocentro
que fundahistórico
e guiada cidade
a nossa é, natu-
cultura e, consequen-
ralmente,
temente, oa local
nossaque preserva
cidade. Tendo,alguma garantir
por ora, essa
um futuro que se afaste dos
identidade local edos o pontoa suade impulsos divisores da comunidade e
função
Após umatransformadora,
síntese conceitos emaior
utilidade
símbolos futura
da so-é
fazer lembrar
coloquialidade.
ciedade atual (eo passado
A sua
“Praça de formanas
Velha” para
influência formadores
verossímil e de
anteriores), de uma cultura que im-
garantir um futuro
pretendeu-se criar queespaço
no se afaste dos impulsos
umaruas
espécie põe
de e oprime. Para depois ser real a
além de
divisores ser um cruzamento
da comunidade de é
súmula representativa dose reias
formadores
valoresde da
umarefe-
cul-
fruição dos espaços criados a partir
um pequeno
tura
rida que impõeespaço,
civilização, e oprime.logoPara
um tipo depropício
depoisAaser
totem. real a
represen-
um interessante
fruição
tação objetiva dotrabalho
dos espaços criados de escalas,
falo a dourado,a partir destes
com altura três
destes de
três imprescindíveis princípios.
imprescindíveis
5m, princípios.
e a sua cobertura nua de metal têm o propó-
sito de forçar o debate e a reflexão dos temas
12º ANO Artes Visuais - Leonor Moreira
que invoca, | Lucas
pois o objetivo Antunes pro-
é simplesmente
vocar confronto e iniciar o questionamento sobre
o que funda e guia a nossa cultura e, consequen-
temente, a nossa cidade. Tendo, por ora, essa
função transformadora, a sua utilidade futura é

“O abraço” fazer lembrar o passado de forma verossímil e de escalão 4


Vídeo

garantir um futuro que se afaste dos impulsos


divisores da comunidade e formadores de uma cul-
tura que impõe e oprime. Para depois ser real a
fruição dos espaços criados a partir destes três
imprescindíveis princípios.
Paulo Ricardo Baptista Soares
12º ANO Artes Visuais - Leonor Moreira | Lucas Antunes
Professor: José Pedro Lopes Pinheiro Fernandes | Escola Secundária Frei Heitor Pinto — Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

Memória descritiva ce a palavra desistir, acompanha-me


Covilhã... Beira Baixa... Portugal. em cada prova de atletismo que rea-
lizo.
O GPS não engana, estamos “atrás
de serra”, no interior de um país so- Quando corro levo comigo os meus
cialmente inclinado para o mar, numa sonhos e os sonhos daqueles que
ponta “esquecida” da Europa. acreditam que a partir daqui, a partir
do interior de um país de cultura li-
Aqui, onde as oportunidades escas- toral, pode-se ser maior do que nós
seiam e de onde muitos saem em próprios.
busca de melhores condições de vida,
outros, como eu, insistem em não se O presente trabalho, um pequeno fil-
vergarem ao que parece ser um desti- me que nos leva por alguns dos mais
no incontornável. bonitos espaços da Covilhã é um hino
de louvor e agradecimento à minha
Sou filho de gentes forjadas por inver- cidade. Sou orgulhosamente Portu-
nos gélidos e verões infernais, gentes guês, Beirão e Covilhanense...
de força e resiliência, gentes de mãos
ásperas do trabalho e coluna ereta e ... e a partir daqui abraço o mundo!
este cunho identitário, que desconhe-

114
Reportagem “Por detrás das Montanhas”

Digital
escalão 4

Arte
Lara Andrês
Professora: Lúcia Pais | Ensiguarda - Escola Profissional da Guarda

Memória descritiva
“A Vila de Freixo de Espada à Cinta tem inúmeros anos de
história. A sua história perde-se em lendas e guerras. Con-
ta-a unicamente a partir dos monumentos que o tempo
deixou. Atrai visitantes com a sua beleza e conquista-os
com as suas paisagens. Infelizmente, com o despovoa-
mento do interior e com o que a pandemia nos trouxe, a
vila foi ficando cada vez mais vazia. É uma terra que baseia
o seu trabalho na agricultura, por isso os jovens optam por
sair para outros locais mais urbanos. Mas a realidade é que,
só quem é de Freixo sabe o que é gostar de Freixo. O proje-
to “Por detrás das Montanhas” consiste numa reportagem
audiovisual sobre a vila de Freixo de Espada à Cinta, do
distrito de Bragança, junto à fronteira com Espanha. Nesta
reportagem, desenvolve-se um retrato histórico, cultural e
turístico da mesma.”

115
Escolas Vencedoras

1.
Escola Secundária de Pinhel
Agrupamento de Escolas de Pinhel

2.
Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto

3. EX AEQUO 3. EX AEQUO
Escola Básica Adães Bermudes Escola Secundária do Fundão
Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque Agrupamento de Escolas do Fundão

116
Escolas Participantes

Centro Escolar da Sequeira


Agrupamento de Escolas da Sé, Guarda
Centro Escolar de Gonçalo
Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, Guarda
EB1 Montes Hermínios
Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, Covilhã
Escola Básica de 1.º Ciclo de São Jorge da Beira
Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, Covilhã
Ensiguarda - Escola Profissional da Guarda
Ensiguarda - Escola Profissional da Guarda, Guarda
Escola Básica Augusto Gil
Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, Guarda
Escola Básica de 1.º Ciclo - Largo da Feira
Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, Covilhã
Escola Básica de 1.º Ciclo de Unhais da Serra
Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, Covilhã
Escola Básica de Santa Zita
Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, Guarda
Escola Básica de Tortosendo
Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, Covilhã
Escola Básica do 1º Ciclo do Rodrigo
Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, Covilhã
Escola Básica N.º 2 de Paul
Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, Covilhã
Escola Básica Santa Teresinha
Agrupamento de Escolas do Fundão, Fundão
Escola Secundária da Sé
Agrupamento de Escolas da Sé, Guarda
Escola do Ensino Básico de Barroca Grande
Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, Covilhã
Escola Secundária Afonso de Albuquerque
Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, Guarda
Escola Secundária Quinta das Palmeiras
Escola Secundária Quinta das Palmeiras, Covilhã

117
Professores que motivaram e acompanharam
a participação dos alunos

Alda Maria Afonso Fidalgo José Pedro Lopes Pinheiro Fernandes


Escola secundária do Fundão Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Ana Diva Gonçalves Lúcia Pais
Escola Secundária do Fundão Escola Profissional da Guarda
Ana Margarida Morgado Pires Manuel Perestrelo
Escola Secundária Quinta das Palmeiras Escola Secundária de Pinhel
Ana Maria de Jesus Monteiro Maria Amélia Sebastião
Escola Secundária Frei Heitor Pinto Escola Secundária de Pinhel
Ana Moreira Maria da Conceição Pereira Almeida Batista
Escola Secundária Frei Heitor Pinto Escola de 1.º Ciclo de São Jorge da Beira
Anabela Salvado de Brito Maria João dos Santos Baptista
Escola Básica de 1.º Ciclo - Largo da Feira Escola Secundária do Fundão
Ângela Maria Gomes Amaral Maria Sílvia Robalo Martins
EB1 Montes Hermínios Escola Secundária Frei Heitor Pinto
António Amaral Maria Teresa Nobre Correia
Escola Secúndaria Quinta das Palmeiras Escola Secundária do Fundão
António Maria Santos Batista Chinita Mónica Cristina Pinto Martins
Escola Secundária Frei Heitor Pinto EB Adães Bermudes
António Marques Natércia Maria Lopes Monteiro
Escola Secundária de Pinhel Afonso de Albuquerque- Guarda
Beatriz Santos Nuno Martins
Escola Secundária de Pinhel Ensiguarda - Escola Profissional da Guarda
Carlos Franco Nuno Vítor Rocha Leitão de Garcia
Escola Secundária de Pinhel Escola Secundária do Fundão
Carminda Monteiro Patrícia Isabel Areias Coelho
Escola Secundária de Pinhel Escola Básica do 1º ciclo do Rodrigo
Cristina Isabel Nunes Fernandes Alves Pereira Rogério Afonso Ferreira Monteiro
Escola Básica de Tortosendo Escola Secundária Frei Heitor Pinto
Dilia Maria Pereira Rosa Oliveira
Escola Básica Santa Teresinha Escola Secundária de Pinhel
Emília Maria Barbeira Rosalina Nunes Gomes
Escola da Sé Escola Secundária do Fundão
Graça Morão Rui Alexandre da Cruz Martinho
Escola Básica de 1.º Ciclo de Unhais da Serra Escola do Ensino Básico de Barroca Grande
Isabel Nogueira Rui Proença Bogalheiro
Escola Secundária Frei Heitor Pinto Escola Secundária Frei Heitor Pinto
João Manuel da Conceição Teresa Ramos
Escola Básica N.º 2 de Paul Escola Secundária do Fundão
Joaquim Martins Igreja Virgínia Adelaide Marques Bandeira e Silva
Escola Secundária de Afonso de Albuquerque Escola Secundária Frei Heitor Pinto

118
Alunos participantes

A Dinis da Costa Martins 78 Joana Carvalho 107


Dinis Lourenço Baptista 67 Joana Padez Oliveira 34
Afonso Costa Gaudêncio 96
Dinis Martins Fonseca 40 João Alves Queirós 43, 44, 45
Aires Correia Ferreira 60
Dinis Pereira 50 João Franco 108
Alexandre Dinis dos Santos Carvalho
71 Diogo Miguel Teixeira Ferraz 81 João Luís Correia Martins 74
Alexandre Henrique Sequeira Cerejo Diogo Simão Silva 94 João Marcos de Paula Carvalho de
33 Duarte Gregório Pereira Moura 23 Sant’ana 45
Ana Ana Margarida Rocha Pereira 39 Duarte Nunes 106 João Maria Gonçalves Biscaia 78
Ana Carolina Correia Martins 102 Duarte Rocha 30 João Marques 88
Ana Carolina Ribeiro 24 João Pedro Curto Sousa 113
Ana Filipa Calado Martins 52
E João Tomás Ribeiro Borges 100
Ana Luisa Salvado Henriques 33 Edmar Domingos Alberto 55 Joel Sousa 83
Ana Raquel Santos Domingos 37 Eduardo Gonçalves Neto 77 José António Antunes Bernardino 22
Ana Rita Costa Sampaio 77 Ema Sérgio Menoita 59 José Fonseca 108
André Damasceno 112 José Miguel Rebelo Ponciano 28
F
Ariana Ventura 91 José Pedro Carrega 87, 97
Filipa Cruz Pereira 55 José Ruben Tomás 85
B Filipe Alexandre Lima Morais 51 Júlia Gomes Nunes 32
Beatriz Carrola da Fonseca 96 Francisca Marcelino Rolo 32 Juliana Azevedo Santiago 113
Beatriz Coelho 87 Francisco Carriço Rodrigues 70
Beatriz Isidro 29 Francisco José Espinha Abreu 66 L
Beatriz Maria Fonseca Duarte Macha- Francisco José Pereira Dias 23 Lara Alexandra Barbosa Marques 75
do 36 Francisco Miguel Pais Gomes 63 Lara Andrês 115
Beatriz Ramos Francisco 96 Francisco Moreira Currais 27 Lara Ferreira Pais 68
Beatriz Roque Mendes 95 Francisco Peça Paulo 34 Lara Sofia Cardoso Faustino Dinis
Benedita Pina Duarte 73 46, 61
Bernardo Afonso 31
G Laura Ferreira Soares 45, 47
Bianca Nunes Costa 81 Gabriela Correia de Almeida 45, 46, Laura Pina dos Santos Mendes 77
48 Leandro Paulos 109
Bruna Alexandra Fernandes Curto 35
Gabriela Pena 86 Leandro Simão Ferreira Bernardino
Bruna Filipa Gonçalves Monteiro 38
Gabriel Vicente 93 23
Bruno Oliveira 106
Gonçalo Ferreira 80 Leonardo de Castro Antunes 71
C Guilherme Garcia Quintela 94 Leonor Gomes Marques 81
Carolina dos Santos Esteves 71 Guilherme José Mendes Dias 26 Leonor Maria Santos Oliveira 28
Carolina Lopes Gadanho 37 Guilherme Lobo 101 Leonor Martins Moreira 114
Guilherme Pereira Fernandes 51 Leonor Neto Ferreira 65
Carolina Maria da Silva Tomás 101
Gustavo Batista 31 Leonor Pedro 86
Carolina Monteiro Miguel 98
Gustavo Marcelino Gonçalves Alves Leonor Simões 100
Carolina Sousa 31
71
Carolina Valente Mendes 38 Lourenço Gomes Morgado 67
Catarina Marques 30 H Lourenço José Lopes 70
Cátia Coelho 104 Lucas Neyroud Antunes 114
Henrique Costa 107
Clara Almeida Januário 84 Lurdes Henriques da Fonseca 95
Hugo Jesus Gonçalves 23
Clarisse Pereira Barata 77
M
Cristiana Saraiva 91 I
Madalena Cavaleiro Soares 24
Cristiana Sofia Monteiro Santos 28 Inês Isabel Abreu Fernandes Checho
Leal 101 Mafalda Aparicio Santos Gouveia 95
D Inês Sofia Carrola Martins 54 Mafalda Costa Manteigueiro 72
Daniel Fonseca Geraldes 95 Inês Torres 92 Manoela Padilha 109
David Luís Fonseca 80 Isabel Bernardino Pires 51 Manuel Ferreira 80
Denis Gaspar Silva 21 Isilda Cesaltina Almeida Marques 103 Manuel Pedro Teimão Figueiredo 79
Diana Alves Ferreira 92 Mara Filipa Franco 73
J Márcia Bernardo Alves 38
Dinis António Lourenço de Almeida
94 Jéssica Monteiro Miguel 98 Marco Xia Chen 79
Dinis Carreira Pires 75 Jéssica Nabais Valente 34 Margarida Aderneira Franco 70
Dinis Carriço Pires 96 Joana Augusto Jerónimo 95 Margarida Carvalho 29

119
Margarida Maria Diogo Dias 36 Matilde Rocha Pereira 49, 51 Rodrigo Santos 111
Margarida Ruano Rodrigues 69 Matilde Simões de Araújo Daniel Rúben Marques 112
Maria Albuquerque Roque Freitas Florêncio 39 Ruben Paulo dos Santos Bonifácio 93
Gonçalves 39 Melvin Batista Carvalho 93
Maria Alice de Paula de Santana 49 Micael Marques 15, 113 S
Maria Antunes Bessa 47, 48 Miguel António Martins 96 Sandro Machado Gerardo 27
Maria Beatriz Gavinhos 50 Miguel Clemente 105 Santiago Andrade Abrantes 76
Maria Bernardo Matos 81 Miguel Ramos 110 Santiago Freire Drumond 65
Maria Clara Esteves Mendes 69 Santiago Gaudêncio de Brito 25
Maria Inês Fraga 28, 102 N Sara Coutinho Soares 59
Maria Inês Marques 62 Nelly Esorika Akwagoh 32 Simão Castanheira Calado Carvalho
Maria Inês Santos Quirino 59 Nuno Fians 50 93
Maria João Moura 30 Simão Monteiro Proença 72
Maria Luísa Saraiva Carrola 71 O Simão Pereira dos Santos 65
Maria Marques Garcia 82 Oriana Gaspar Bento 84 Simão Salvado dos Santos 31
Maria Miguel Anastácio Águas 48 Simão Sobreiro Geraldes 85
P Sofia Mendes Ferreira 68
Mariana Esteves Madrinha 65
Mariana Filipa Dias 74 Patrícia Fonseca 104 Soraia Bernardino Soares 24
Mariana Gonçalves Mendes 101 Patrício Guerra 79
T
Mariana Justino 29 Paulo Ricardo Baptista Soares 114
Pedro Jorge Fernando Opinião 36 Tatiana Batista Gomes 35
Mariana Martins 90
Telmo dos Santos 112
Mariana Moutinho Sobreira 64 Pedro Miguel Moreira Pires 31
Tiago Ferreira 90
Mariana Opinião Robalo 38
R Tiago José Lourenço de Almeida 94
Mariana Sofia Diogo Pais 33
Rafaela Paulo Valente 92 Tiago Manuel dos Santos Baptista 113
Maria Pina dos Santos Mendes 65
Renata Rocha Soares 67 Tomás Marques Caetano 67
Martim Borralhinho 100
Martim Cipriano Antunes 99 Ricardo Pereira 110
V
Martim Santos 80 Rita Aurora Duarte Fabião 97
Vasco André Nascimento Cruz 76
Martin Gaspar 88 Rita Camilo 89
Vasco Mendes 80
Mateus Santos 89 Rita Dias Pombo 66
Vasco Santos Pinto Almeida Eusébio
Matilde Cipriano Antunes 99 Rita Nunes Bernardo 84 53
Matilde Figueira Gonçalves 99 Rodrigo Lopes 111
Matilde Nunes Alverca 65 Rodrigo Miguel Duarte Gonçalves 31 Y
Matilde Pinto Batista 92 Rodrigo Monteiro 80 Yuri Gonçalves Assunção 55

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