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MARKETING E GESTÃO EM SERVIÇOS DE

ESTÉTICA E COSMÉTICA

PLANO DE NEGÓCIOS, SUAS ETAPAS E


FORMAS DE ATUAÇÃO
Ana Bárbara Silveira Mendonça Santos Dias

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Olá!
Você está na unidade Plano de Negócios, suas Etapas e Formas de Atuação, onde você conhecerá o que é um

Plano de Negócio e quais são as etapas para a sua elaboração, bem como quais pontos você deve considerar para

o desenvolvimento de um bom Plano de Negócio, tais como os processos referentes a gastos, como

investimentos, custos e lucros. Por conseguinte, também será apresentado as formas de atuação neste ramo de

atividade.

E para respaldá-lo apresentando conhecimento técnico você terá contato com autores renomados da área, tais

como: José Dornelas, Fernando Dolabela, Idalberto Chiavenato, entre outros autores que contribuem para

elaboração desta Unidade. Nessa linha, o objetivo dessa unidade é contribuir na construção de um conhecimento

com diferencial tanto para sua vida profissional como pessoal.

Bons estudos!

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1. Plano de Negócio: objetivos
O plano de negócio é um instrumento que traça um retrato fiel do mercado, do produto ou serviço e das atitudes

de quem planeja abrir o próprio negócio. Isso propicia segurança para quem quer iniciar uma empresa com

maiores condições de êxito ou, até mesmo, ampliar ou promover inovações em um negócio já existente.

O plano de negócios tem como objetivo orientar na busca de informações sobre o ramo de atividade, produtos e

serviços, público-alvo, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do negócio,

identificando a viabilidade do negócio e auxiliando na gestão da empresa.

Um Plano de Negócios é o produto do processo formal de Planejamento, isto é, um documento onde constam: a

descrição do Empreendimento; a forma como ele trabalha (como gera renda e quais os gastos envolvidos nesse

processo); e o que ele pretende para o seu futuro.

Figura 1 - Plano de Negócios


Fonte: Sergey Nivens, Shutterstock, 2020.

#PraCegoVer: Uma mulher de costas segurando sua bolsa e olhando para uma parede cheia de esquemas que

representam um plano de negócios.

Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem

ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio

permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado (ROSA, 2004).

Negócio é o âmbito de atuação do empreendimento. Embora, muitas vezes, seja definido como área de atuação,

produtos, serviços, comércio ou empresa, o negócio é a essência do que o empreendimento faz, ou seja, o que a

organização oferece de valor ao seu cliente (NASCIMENTO, 2016).

O Plano de Negócio é um documento onde a empresa declara todos seus objetivos em curto, médio e longo prazo

e também descreve toda sua composição, sua estrutura física, humana, jurídica e de seus processos internos e

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externos. Normalmente é desenvolvida por empreendedores ajudando-os a evitar erros e despesas

desnecessários em um empreendimento sem futuro, ou seja, é uma ferramenta que serve para confirmar a

viabilidade do negócio antes de dar vida à empresa.

Assista aí

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Fique de olho

O objetivo do Plano de Negócio é olhar para o futuro,


sem perder o foco, uma vez que há diversos fatores
que a empresa terá que se preocupar como, por
exemplo, trabalhar adequadamente o capital de
giro, saber qual o momento ideal para investir em
expansão, entre outros.

Esta ferramenta é recomendada para todas as empresas, independentemente de seu tamanho, não importando

se é uma empresa em fase inicial ou mesmo que já atua no mercado há algum tempo. Também visa dar

segurança ao empreendedor para uma melhor tomada de decisão, sendo vital para a continuidade da empresa.

Com um plano bem definido e estruturado é possível aperfeiçoar recursos financeiros, humanos e tecnológicos,

conseguindo uma correta identificação das oportunidades e ameaças que permeiam o processo de gestão da

empresa, possibilitando a elaboração de estratégias mais assertivas para lidar com os riscos ao mesmo tempo

acompanhando e medindo resultados.

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1.1 Planejamento

Planejamento é um conjunto de procedimentos, estratégias e atitudes administrativas realizadas no presente,

que terão influência na tomada de decisões futuras, a fim de que estas sejam mais eficientes e eficazes.

Segundo Oliveira (2004, p. 5):

O propósito do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e

atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de avaliar as implicações

futuras de decisões presentes em função de objetivos empresariais que facilitarão a tomada de

decisão no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz.

De acordo com Tófoli (2013, p. 39): “planejamento é a função gerencial básica, aquela que precede as demais e

constitui a base para as funções dos gerentes de organizar, influenciar e controlar”. Ou seja, o planejamento

serve de base para todas as funções administrativas, sendo considerada a mais importante.

Chiavenato (2003, p. 167) descreve: “o planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente

quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-los”. É através do planejamento que

se definem os objetivos e os meios para alcançá-los. Embora não garanta o sucesso da empresa, o processo de

planejar é indispensável, através dele o empreendimento terá um rumo, objetivos definidos, recursos e esforços

direcionados, o que possibilitará que ela alcance todos os seus objetivos (BERNARDI, 2008).

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1.2 Plano De Negócio: O que é? Como elaborar?

Para Maximiano (2001), o plano de negócio é: "uma descrição detalhada da empresa, de seu funcionamento e do

que é necessário para sua instalação". Ou seja, o plano de negócio é a definição da empresa, antes mesmo da sua

existência. De acordo com Rosa (2004), o plano de negócio ajuda o empreendedor a concluir se sua ideia é viável,

fazendo com que seja feita uma análise criteriosa do ambiente de negócios, através de informações detalhadas

sobre o seu ramo, produtos, serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos

fortes e fracos do seu negócio.

Segundo Dornelas (2008), o plano de negócio é um documento que descreve um empreendimento e o modelo de

negócios que sustenta a empresa. Com um planejamento adequado, é possível aumentar os lucros da empresa e

consequentemente a probabilidade de sucesso dos negócios. Através do plano de negócios é possível verificar a

viabilidade do negócio, o desenvolvimento de estratégias e equipes de gestão, atrair recursos financeiros e

transmitir credibilidade.

O plano de negócio não é somente destinado para os empreendedores, ele também tem como público alvo às

incubadoras, parceiros, bancos, investidores, fornecedores, a empresa internamente, os clientes e sócios. Ainda

segundo Dornelas (2008, p.83) o conceito básico do plano de negócio é o planejamento: "o plano de negócio é

uma ferramenta dinâmica, que deve ser utilizada constantemente, pois o ato de planejar é dinâmico e

corresponde a um processo cíclico".

O plano de negócio em si não garante o sucesso da empresa ou sua lucratividade; no entanto, quando

desenvolvido com boa qualidade, aumenta as chances do empreendimento, pois, através da reflexão e da

compreensão das necessidades, cria bases sólidas para o monitoramento do modelo e da estratégia de negócios.

(BERNARDI, 2008, p. 4).

Segundo Mello (2006, p.3):

Deve ser lembrado que um Plano de Negócios não é o mesmo que uma proposta financeira ou uma

“solicitação de empréstimo”. Esta pode ser extraída do Plano de Negócios, uma vez que compreende

principalmente a parte financeira de um Plano de Negócios. Entretanto, nem todos os Planos de

Negócios são destinados a servir de apoio a solicitações de empresariais.

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O plano de negócio é um instrumento de trabalho que funciona como um mapa de rotas, a ferramenta ideal para

fazer um retrato do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, alcançando todos os seguimentos da

administração, sendo composto por plano de marketing, plano financeiro, plano organizacional e planejamento

estratégico (CAVALHEIRO, 2008 p. 24).

Segundo Dornelas (2008) o plano de negócios representa uma ferramenta necessária ao empreendedor para

verificar o potencial da sua ideia, podendo transformá-lo em um bom negócio. Ainda Dornelas (2008) argumenta

que o plano de negócio é uma ferramenta para o empreendedor expor suas ideias em uma linguagem que seus

leitores o entendam, e que mostre viabilidade e probabilidade de sucesso em seu mercado.

Complementando as ideias dos autores anteriormente citados, para o SEBRAE (2013), o plano de negócio é o

instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, o que

propicia segurança, pois permite identificar e restringir erros no papel ao invés de cometê-los no mercado.

Biagio e Batocchio (2005) definem vários pontos importantes de um plano de negócio, como a possibilidade de

avaliar riscos e identificar soluções; definir pontos fracos e fortes da empresa; identificar e agregar valor ao

cliente, elaborar estratégias de marketing, estabelecer metas, avaliar investimentos retorno do capital investido.

Figura 2 - Esquema para início de plano de negócio plano de negócio em estética


Fonte: Elaborado pela autora, 2020.

#PraCegoVer: Na imagem vemos o esquema para o início do plano de negócios em estética, sendo divido em

dois quadros. O primeiro quadro mostra a estrutura, contendo: salas de atendimento; sala de espera; banheiro;

administrativo. O segundo quadro, que está ao lado do primeiro temos o Pessoal: proprietário; auxiliar

administrativo; esteticista; serviços gerais.

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1.3 O que considerar em um Plano de Negócio (PN)

Nesta parte serão apresentadas todas as etapas que devem ser consideradas durante a elaboração de um Plano

de Negócio, para que você aprenda a elaborar um plano mais completo e conciso, demonstrando as reais

possibilidades de viabilidade do seu negócio. Chiavenato (2012, p.140), apresenta as utilidades do plano de

negócio:
• Cobre todos os aspectos internos e externos do negócio;
• Abrange todos os aspectos atuais e futuros do negócio;
• Funciona como uma visão integrada e sistematizada do negócio;
• Serve como um guia abrangente para a conclusão do negócio;
• Informa o mercado, principalmente investidores, bancos e financeiras- a respeito do negócio;
• Divulga aos parceiros internos e externos as características do negócio;
• Funciona como um meio de avaliação dos desdobramentos do negócio.
Dornelas (2008) colabora com o conceito de plano de negócio quando diz que ele é parte fundamental do

processo de empreender. É importante salientar que o plano de negócio descreve todo o empreendimento e,

através de sua elaboração, obtém-se aprendizado e conhecimento necessário para gestão do futuro

empreendimento.

Para o SEBRAE (2013) a principal utilidade de se elaborar um plano de negócio é concluir se sua ideia é viável e

a buscar informações mais detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços que irá oferecer a seus clientes,

concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio. Ao final, seu plano

irá ajudá-lo a responder a seguinte pergunta: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?”.

O plano de negócio representa uma grande oportunidade para o futuro, de o empreendedor analisar e pensar

todas as facetas de um novo empreendimento. A experiência humana mostra que, com exceção de alguns gênios,

os seres humanos têm restrições e limitações para tomar decisões que envolvem várias alternativas e acabam

não fazendo a escolha mais indicada. Esta visão não-sistêmica do negócio é responsável por grande parte dos

fracassos, o que a elaboração do plano de negócio pretende evitar (RAGONEZI, 2004 P. 26).

Fazendo o plano de negócio o empreendedor terá a visão clara e real do seu futuro negócio e as reais

possibilidades de fracasso ou sucesso. Um plano de negócio bem elaborado permitirá ao empreendedor

melhorar suas ideias, torná-las mais claras e certas por meio das buscas de conhecimento de seu futuro

empreendimento, conhecer os pontos fortes e fracos do seu empreendimento, concorrentes e fornecedores e

prováveis clientes, escolher a gestão correta para seus recursos e processos, viabilizar a negociação mais

vantajosa com futuros parceiros, bancos ou órgãos financiadores de crédito (SEBRAE-MG, 2006 p. 38)

De acordo com Ragonezi (2004) um plano de negócio traz os seguintes benefícios a seu futuro empreendimento:
• Reúne as ideias ordenadamente e permite uma visão de conjunto de todas as alternativas possíveis
sobre o negócio, evitando uma visão incompleta dos problemas e decisões erradas.

• Impõe a avaliação de crescimento e de lucro potencial da empresa, bem como as necessidades de

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• Impõe a avaliação de crescimento e de lucro potencial da empresa, bem como as necessidades de
recursos materiais, financeiros e humanos da mesma.
• Examina as consequências de diferentes estratégias competitivas.
• Permite que todas as avaliações e experiências sejam realizadas com base em simulações
• Devidamente registradas, evitando gastos desnecessários no início das operações.
• Trata-se de um documento básico e indispensável na atração de sócios e investidores.
• Funciona como uma apresentação do negócio para fornecedores e clientes.
• Importante ferramenta para a contratação de empregados, mostrando a correta perspectiva do negócio
e as possibilidades de crescimento.
• Orienta-os na execução de tarefas de acordo com as diretrizes definidas para o negócio.
A criação do plano de negócio é uma ótima oportunidade para verificar a motivação dos sócios, quando cada um

é responsável por uma parte do planejamento correspondente à sua área de atuação e as atividades que são

responsáveis. Então é só avaliar o desempenho e resultados, que poderá ser descoberto a diferença entre

envolvimento e comprometimento, que significa que muitos sócios antes empolgados, perdem a vontade quando

tem que trabalhar de verdade, e os experts mostram que não são tão bons quando pareciam (RAGANOZI, 2004 p.

27).

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1.4 O Plano de Negócio (PN) e sua estrutura

Não existe um modelo padrão para ser seguido, mas a estrutura mais usual divide-se em: Sumário Executivo,

Apresentação da Empresa, Plano de Mercado, Plano de Marketing, Plano Operacional e Plano Financeiro e é

sobre estes aspectos que o presente e-book objetiva-se detalhar.

Segundo Dornelas (2008), o plano de negócio segue em sua estrutura:

I – Sumário Executivo;

II – Descrição da Empresa;

III – Produtos e Serviços;

IV – Mercado e competidores;

V – Marketing e vendas;

VI – Análise estratégica;

VII– Plano financeiro;

VIII – Anexos.

O sumário executivo é um resumo de todo projeto. Nele deve constar a proposta do planejamento, quais serviços

ou produtos serão ofertados, quais estratégias de vendas serão atribuídas, quais necessidades dos clientes serão

supridas, quem são os clientes, valor a ser investido, informações sobre estimativas de vendas, custos, lucros,

tempo de retorno de investimento, além de todas as características do negócio para que, desta forma, o leitor

visualize a ideia ofertada.

Segundo Dornelas (2008), deverá informar quais produtos ou serviços a empresa ofertará ao mercado, suas

características, inclusive suas estratégias para se destacar frente aos concorrentes. Caso a empresa comercialize

produtos e serviços que dependem tanto da qualidade do produto quando a do serviço, deverá mencionar no

plano, bem como seus fornecedores, o processo de seleção, e também suas visões futuras fundamentadas.

Em relação a descrição da empresa, deverá informar a estrutura do empreendimento, a sua descrição legal,

nome fantasia, tipo, forma jurídica, enquadramento fiscal, localização, setor, missão, dentre outros. Segundo

Dornelas (2008), a descrição da empresa deverá descrever o propósito, natureza dos serviços ou produtos,

estrutura, porém, o mais importante da descrição, é tratar das pessoas que farão parte da equipe e,

principalmente, da competência dos gestores que comandaram o empreendimento, pois estes determinaram o

rumo do empreendimento, portanto, é o foco dos investidores ao analisarem certo empreendimento.

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De acordo com Tófoli (2015), o empreendedor deverá informar os produtos ou serviços ofertados, com suas

características próprias, a diferença do produto desenvolvido com os demais que estão no mercado, sua

competitividade frente a concorrência, os itens que farão parte do pacote de serviços, o material utilizado,

insumos e demanda.

Segundo Dornelas (2008), o sumário executivo deve ser atrativo, de forma que o leitor se interesse pelo plano,

utilizando as informações-chave do plano para destacar seu interesse de forma objetiva, contemplando de forma

clara e concisa.

Segundo a definição de Maximiniano (2011, p. 104), “mercado é um grupo de consumidores que têm

necessidades e interesses similares, poder aquisitivo e disposição para comprar”. Sendo assim, ser aceito pelo

mercado é o objetivo de qualquer empreendimento, pois se trata dos futuros consumidores do projeto, ou seja, o

sucesso ou fracasso do planejamento é resultado da aceitação ou não do mercado/público-alvo.

Segundo Maximiano (2011, p. 105), é definido como:

a) População em geral

Totalidade dos empreendimentos e pessoas da sociedade, entre as quais identificam diversos mercados

potenciais;

b) Mercado potencial

Todas as pessoas e empreendimentos que se interessam por um determinado produto;

c) Mercado-alvo

As pessoas e os empreendimentos do mercado potencial que você pretende conquistar;

d) Seu mercado (mercado conquistado)

Sua clientela, os consumidores que efetivamente compram com a empresa.

O plano de marketing deverá traçar toda estratégia de marketing e estudo de mercado envolvido com a inserção

e divulgação do produto de forma que promova sua venda com êxito. “Um Plano de Marketing é um documento

que detalha as ações necessárias para atingir um ou mais objetivos de marketing, adaptando-se a mudanças e

identificando tendências.” (SIFE, 2014).

Segundo Dornelas (2008), a análise de mercado é a mais importante do plano de negócio, devendo ser montada

com extrema atenção, por ser mais difícil, e exigir estratégias de abordagem do cliente, assim como, estratégias

para agregar valor ao produto/serviço buscando a fidelização de seus clientes de forma contínua.

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E, que a análise dos competidores é de extrema importância, não devendo ser observada somente a concorrência

direta que se trata somente das empresas que produzem ou comercializam produtos e serviços similares,

devendo observar também os concorrentes indiretos que desviam a atenção do cliente para outros produtos

diferentes, porém do mesmo segmento.

Segundo Dornelas (2008), as estratégias de marketing são meios que a empresa deverá utilizar para atingir seus

objetivos, sendo que dentro destas, deverão ser observados os 4Ps (quatro pês), ou mix de marketing que tem

como objetivo identificar os possíveis público-alvo da empresa e os meios para alcançá-lo.

Conforme Dornelas (2008), após a empresa definir seus objetivos de marketing, deverá visualizar questões

como: onde a empresa pretende chegar, quanto vender, lucrar. Sobre a penetração da empresa no mercado,

quem são os clientes e quais serão os prazos.

O plano de marketing deverá traçar toda estratégia de marketing e estudo de mercado envolvido com a inserção

e divulgação do produto de forma que promova sua venda com êxito. “Um Plano de Marketing é um documento

que detalha as ações necessárias para atingir um ou mais objetivos de marketing, adaptando-se a mudanças e

identificando tendências.” (SIFE, 2015).

Em relação a análise estratégica, para Dornelas (2008), deverá incluir o misto entre racionalidade e

subjetividade, de forma simples, que demonstra a atual situação do negócio e quais caminhos para atingir os

objetivos e metas estipulados. O processo de planejamento estratégico no plano de negócio deve ser baseado,

principalmente, pela análise do ambiente interno, forças e fraquezas, e no ambiente externo, oportunidades e

ameaças, ou seja, o desenvolvimento da análise SWOT, para depois desta análise do ambiente geral, poder

estabelecer os objetivos e metas bem como as estratégias a serem utilizadas, criando um panorama da situação

atual contra a prevista para o negócio.

O plano financeiro segundo Dornelas (2008), é a parte financeira que deverá refletir sobre todo o plano,

incluindo ganhos, despesas gerais, com marketing, com pessoal, custos fixos e variáveis, além de projeções e

indicadores, de forma que os objetivos e as metas descritas no plano, desenhem os dados financeiros por meio

dos demonstrativos.

Para Dornelas (2008), estas análises utilizam os métodos da análise do ponto de equilíbrio, payback, taxa interna

de retorno e valor presente líquido.

No anexo deve constar todas as informações que forem necessárias para o entendimento do plano de negócio,

tais como: fotos de produtos, localização, roteiros, resultados de pesquisas, material de divulgação, contrato

social da empresa etc.

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2. Gastos: Investimento Inicial, Custos e Despesas
A função do plano financeiro é ajudar nas tomadas de decisões. Com este planejamento é feito projeções de

captação e aplicação de recursos e investimentos. Esta ferramenta consegue uma avaliação ampla e detalhada

dos resultados que se deseja disponibilizando as informações necessárias para as tomadas de decisões (SILVA,

2001, p. 21).

Para Padoveze (2005, p. 215)

A avaliação da empresa tem por finalidade analisar seu resultado e seu desempenho, detectando os

pontos fortes e fracos dos seus processos operacional e financeiro, com o objetivo de propor

alternativas de curso futuro a serem tomadas e seguidas pelos gestores.

Este planejamento financeiro trata dos aspectos operacionais, econômicos, financeiros, patrimoniais no que

abrange os demonstrativos contábeis para o conhecimento da empresa no aspecto organizacional, evidenciando

pontos fracos e fortes (PADOVEZE, 2005, p. 215)

De acordo com Silva (2001, p. 47):

A análise financeira organiza as informações contábeis e agrega outras informações relevantes para

auxiliar seus usuários na avaliação, tomada de decisões e na orientação de suas ações, visando suprir

cada usuário com o conjunto de informações que melhor atenda às suas necessidades.

Planejamento financeiro é o planejamento da movimentação do dinheiro no Empreendimento. Esse

Planejamento pode ser feito através de diversas maneiras, sendo elas:


• Demonstração de Fluxo de Caixa, que é a mais simples, sendo uma espécie de tabela que apresenta
todo o dinheiro que entrou e que saiu em determinado período (passado ou futuro).
• Saldo Inicial de Caixa é o dinheiro em caixa com que o Empreendimento começa o período (o mês ou o
ano, por exemplo).
• Entradas de Caixa é todo o dinheiro que entra no Empreendimento, seja através de vendas de produtos
ou serviços, seja através de empréstimos e financiamentos.
• Saídas de Caixa é todo o dinheiro que sai do Empreendimento, utilizado para pagar matéria-prima,
contas de água, luz, telefone, impostos e também os trabalhadores do grupo.
• Receitas também chamadas de FATURAMENTO, é todo o dinheiro que entra no grupo ATRAVÉS DE
VENDAS de produtos ou serviços. Logo, empréstimos ou financiamentos NÃO são considerados Receitas.
• Gastos são todo o tipo de saída de caixa do Empreendimento.
• Custos são saídas de caixa necessárias para se produzir. Compra de matéria prima e aluguel de galpão
para a produção são exemplos de custos. Compra de material de escritório, apesar de ser necessário para
o Empreendimento, NÃO é necessário para se produzir, logo, NÃO é um custo. Existem duas formas de se
classificar os custos. A primeira os divide em dois grupos:
• Custos Variáveis são custos que mudam quando a quantidade produzida muda. Por exemplo, a matéria-

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• Custos Variáveis são custos que mudam quando a quantidade produzida muda. Por exemplo, a matéria-
prima gasta para se produzir 10 colares certamente é menor do que a matéria-prima gasta para se
produzir 200 colares. Logo, matéria-prima é um exemplo de Custo Variável.
• Custos Fixos são custos que não mudam com a quantidade produzida. O valor do aluguel de um galpão,
por exemplo, será o mesmo se o grupo produzir 10 produtos ou 10.000 produtos no mês. Lembre-se de
que mesmo que a conta do aluguel possa aumentar ou diminuir no decorrer dos meses, essa mudança
não acontece devido à variação na quantidade produzida. Portanto, o Aluguel é um Custo Fixo. A outra
forma de classificar os custos também os divide em dois grupos:
• Custos Diretos, são custos diretamente aplicados a um produto. Por exemplo, é possível se saber
exatamente quanto de matéria-prima (farinha, ovos, leite) foi utilizada para se fazer 1 bolo. Logo, matéria-
prima é um Custo Direto.
• Custos Indiretos, são custos que não podem ser diretamente aplicados a um produto. Por exemplo, em
uma confeitaria, não se é possível saber exatamente quanto de aluguel foi gasto para se produzir 1 bolo.
Logo, aluguel de galpão de produção é um Custo Indireto.
• Despesas Operacionais, são saídas de caixa não necessárias para produzir, mas necessárias para o
funcionamento do negócio. São divididas em:
• Despesas de vendas: todas as Despesas necessárias para se vender o produto ou serviço. Material de
divulgação, frete de entrega, amostras grátis são exemplos de Despesas de Vendas.
• Despesas administrativas, necessárias para o funcionamento da Administração do grupo. Material de
escritório e conta de telefone são exemplos de Despesas Administrativas.
• Despesas financeiras, basicamente, são referentes ao pagamento de juros de dinheiro emprestado.
• IRRF, PIS, COFINS, INSS, são tipos de Impostos, os quais devem ser pagos caso o Empreendimento
queira se regularizar junto ao Governo.
• Saldo final de caixa, é dinheiro que sobra depois de todas as Entradas e Saídas de caixa do período. Nas
Cooperativas, o Saldo Final de Caixa leva o nome de SOBRAS. Nas empresas, ele é chamado de LUCRO ou
PREJUÍZO. É desse dinheiro que serão separados os Fundos. Quando há dinheiro em caixa ao final do
período, temos um Saldo de Caixa POSITIVO (o que é chamado de LUCRO nas empresas). Quando o
Empreendimento termina o período devendo dinheiro, temos um Saldo de Caixa NEGATIVO (o que, nas
empresas, é chamado de PREJUÍZO). Quando o Saldo de Caixa é NULO, isso significa que o
Empreendimento não ganhou nem perdeu dinheiro.
• Retirada é o que sobra depois de ser separado o dinheiro para os Fundos. Esse valor será dividido entre
os donos do Empreendimento. A parte financeira deve traduzir em números tudo o que foi planejado até
aqui. Nesse momento se analisa o futuro financeiro do negócio, através da projeção das entradas e saídas
de caixa do Empreendimento, bem como da análise de outros aspectos financeiros.
Vale lembrar que o propósito de se fazer o Planejamento Financeiro é o de se antecipar à futura situação de caixa

do grupo, estabelecendo metas financeiras (de entradas e saídas de caixa) que possibilitem uma retirada

satisfatória para os membros e, ao mesmo tempo, a sobrevivência do empreendimento. Aqui se definem melhor

o Preço e as Metas de Vendas.

No Investimento total se determina o total de recursos a ser investido para que a empresa comece a funcionar. O

investimento total é formado pelos:


• Investimentos fixos.
• Capital de Giro.
• Investimentos pré-operacionais.
Investimento fixo corresponde a todos os bens que você deve comprar para que seu negócio possa funcionar de

maneira apropriada.

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Assista aí

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2.1 Investimento Inicial, Custos, Preço de Venda, Lucro, Sobra

O ponto de equilíbrio significa quanto a empresa tem que vender para que a receita seja a mesma dos custos

fixos somados aos custos variáveis. É o montante que a empresa precisa alcançar para que “empate” não tenha

nem lucro nem prejuízo (SALIM et al, 2005, p. 108).

Padoveze (2005, p. 368)afirma que:

Em termos quantitativos, qual é o volume que a empresa precisa produzir ou vender, para que

consiga pagar todos os custos e despesas fixas, além dos custos e despesas variáveis que ela tem

necessariamente que incorrer para fabricar/vender o produto. No ponto de equilíbrio, não há lucro

ou prejuízo. A partir de volumes adicionais de produção ou venda, a empresa passa a ter lucros.

Investimento representa a aplicação de algum tipo de recurso, com a intenção de obter um retorno superior

aquele investido, após decorrido um determinado período de tempo. O tipo de investimento pode variar de

acordo com o objetivo que se almeja, ou de acordo com o porte da empresa.

É aconselhável que, juntamente com o Plano de Negócio, seja realizado um levantamento detalhado sobre os

possíveis investimentos que serão necessários ao negócio. Capital de giro é a soma de recursos financeiros que o

centro estético precisa manter para garantir os ciclos de caixa (entrada e saída de recursos financeiros).

O capital de giro funciona com uma quantia fixa no caixa, ou no banco, da empresa para suportar eventuais

necessidades. O capital de giro é definido de acordo com os seguintes prazos praticados:

• Prazos médios recebidos de fornecedores (PMF):

É o prazo médio de pagamento que os fornecedores concedem na compra de materiais e insumos;

• Prazos médios de estocagem (PME):

É prazo médio que duram os estoques de matérias e insumos;

• Prazos médios concedidos a clientes (PMCC):

É prazo médio de pagamento concedido aos clientes. Quanto maior o prazo concedido aos clientes e
quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro.

Portanto, manter estoques baixos e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar a necessidade de

possui um alto valor de dinheiro em caixa. Se o prazo médio de pagamento aos fornecedores for maior que o

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prazo médio de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos serviços, a

necessidade de capital de giro é maior, ou seja, é necessário mais dinheiro no caixa para cumprir com todos os

pagamentos. Neste caso, o lucro da empresa deve ser parcialmente revertido como capital de giro.

Custos são todos os gastos realizados na produção de um bem ou na prestação de serviço e que serão

incorporados, posteriormente, ao preço de venda. Alguns exemplos de custos são: aluguel, água, luz, salários,

honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos. Uma gestão eficiente que preza pela

redução dos custos na compra, produção e venda de produtos e serviços pode determinar se o negócio terá

sucesso ou não.

Na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o

controle de todas as despesas internas, o centro estético pode encontrar o ponto chave de equilíbrio do negócio.

Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.

Agregar valor significa acrescentar diferenciais, é trazer algo diferente daquilo que já existe no mercado, de

modo a aumentar a satisfação do cliente. A preocupação em manter o negócio interessante e atraente ao público-

alvo e garantir a continuidade da empresa é um desafio constante para os empresários, não só no ramo de

estética. Mas não basta apenas possuir algo que os concorrentes não oferecem.

É preciso que esse diferencial seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem e aumente o nível de satisfação

com o produto ou serviço prestado. As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificação de

benefícios de valor agregado. No caso de um centro de estética há várias oportunidades de diferenciação, tais

como:
• Expansão dos serviços prestados com podologia;
• Atendimento em domicílio, nos casos de serviços estéticos mais simples;
• Oferta de participação em feiras e eventos de beleza;
• Prestação de serviços de fisioterapia e academia de ginástica;
• Comercialização de cosméticos e produtos relacionados aos tratamentos;
• Comercialização de produtos naturais, orgânicos e ecológicos.
Vale lembrar que sempre é possível propor melhorias e trazer novidades. Para isso, é indicado observar os

hábitos dos clientes e ouvir as pessoas. Assim, é possível ter ideias sobre novos produtos e serviços que podem

ampliar os níveis de satisfação.

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3. As Formas de Atuação neste ramo de Atividade
Compreender as possibilidades de atuação nesta área é muito importante para que você conheça todas as

probabilidades ao se formar. São diversas áreas, que vão desde a oferta de serviços, até a prestação de

consultoria.

No Ramo de Estética pode-se empreender ou trabalhar em clínicas de estética, SPAs, academias, clubes, hotéis e

salões de beleza. Muitos profissionais da área também optam por não ter vínculo com algum estabelecimento,

tornando-se Microempreendedores Individuais.

Alguns exemplos de técnicas que o profissional pode desenvolver são:


• Melhorar a condição da pele do rosto e do corpo, minimizando acnes e cravos, despigmentação e
hiperpigmentação, flacidez, celulite e outros aspectos estéticos;
• Ajudar a recuperação de pacientes que estão em pós e pré-operatório, como massagens e drenagens
linfáticas;
• Apoiar e acelerar o processo de emagrecimento;
• Resolver problemas capilares, como queda e enfraquecimento dos fios;
• Promover equilíbrio, harmonia e controlar a ansiedade.
A variedade realmente impressiona. Vale lembrar que algumas pessoas pagam realmente caro por esse tipo de

serviço, ou seja, é uma carreira com uma boa perspectiva de ganhos.

Se preferir, não precisa trabalhar com a execução de terapias e procedimentos. Em vez disso, pode usar seu

conhecimento como especialista para atuar como consultor, prestando apoio a outros profissionais do setor.

Nesse caso, sua missão é ajudar os empreendedores do ramo a tomarem decisões importantes, em busca de

alcançar o sucesso com seu negócio. Por exemplo, o proprietário de um SPA pode procurar uma consultoria de

Estética e Cosmética para ajudá-lo a definir quais serviços ele deve oferecer em seu estabelecimento.

Como as inovações ocorrem rapidamente no segmento de Estética e Cosmética, quem fica atento às novidades

tem uma importante vantagem. Há alguns anos, depilação a laser e criolipólise nem existiam, enquanto hoje são

procedimentos bastante comuns. Os profissionais que aprenderam essas técnicas logo no começo, tiveram a

chance de explorar atividades sem competição.

Fique de olho

Ao tomar a decisão de abrir um negócio,


independente da área que você escolha seguir, é de
extrema importância a elaboração de um Plano

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Negócio, assim você conseguirá verificar a
viabilidade ou não do seu negócio.

Assista aí

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é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• Compreender a importância de um Plano de Negócio para sua empresa;
• Conhecer todas as etapas que envolvem um bom Plano de Negócio;
• Verificar todas as áreas que compreendem a carreira de Estética e Cosmética.

Referências
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BERNARDI, L. A. Manual de plano de negócios: fundamento, processos e estruturação. 1. ed. São Paulo: Atlas,

2008.

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BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de negócios: estratégia para micro e pequenas empresas.

Manole, 2005.

CAVALHEIRO, Luciane. Plano De Negócio: Estudo De Viabilidade Econômico-Financeira Da Implantação De Um

Comércio Varejista De Vestuário No Município De Sapezal – Mato Grosso. Sapezal, MG: UNEMAT, 2008, 213p.

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administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

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Ed. Rio de Janeiro RJ: UFRJ, 2004, 61p.

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negócios. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2001.

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guia do educador. Brasília: Sebrae, 2016.

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PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 4. ed. São

Paulo: Atlas, 2005.

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Auxilium de Lins.

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