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E ALTAS DILUIÇÕES
secreto, que Hahnemann nem estabeleceu, nem autorizou, e que por consequência está em
contradição absoluta com todas as suas regras. Este escândalo deve ser proscrito da homeopatia."
e propõe um dinamizador que imitasse perfeitamente o trabalho manual, no qual produzia
dinamizações até a C10.000, e que mantivesse exatamente as regras instituídas por Hahnemann.
Nos próximos anos, outros modelos de dinamizadores foram desenvolvidos com a tentativa de
aperfeiçoar o método, até chegar ao modelo dos dias atuais: Turbo-dinamizador de Lock, no qual o
movimento centrípeto de uma palheta substitui a sucussão hahnemanniana, mostrando a
importância da sucussão no preparo dos medicamentos homeopáticos.
DINAMIZADOR
DE FLUXO
CONTÍNUO
Composto por um sistema de
alimentação e vai permitir a
realização de um processo
contínuo, com as matérias
primas sendo inseridas de
forma constante.
EQUIPAMENTO DE
FLUXO CONTÍNUO
De acordo com a Farmacopeia
Homeopática Brasileira (FHB) o método
de fluxo contínuo é realizado a partir da
diluição de 30 CH em etanol 77% (v/v)
Vazão = 65 mL/min
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO
DE ACORDO COM A FARMACOPEIA
N = (FC - 2) - 30 CH
Então, dentro do aparelho não vão acontecer 200 dinamizações, vão acontecer 168, pois já partimos da 30
CH e as 2 últimas serão realizadas manualmente.
Portanto:
77,54 segundos é o tempo que o motor deverá ficar ligado para atender a 200 FC.
Para saber a quantidade de insumo inerte (água purificada) a ser utilizado,
utiliza-se a fórmula abaixo:
V = volume de água
F = fluxo calibrado→ 65 mL/min
T = tempo → tempo calculado para atender a prescrição = 77,54 segundos
V = F * T
V = 65 mL / 60 segundos * 77,54 segundos
V = 84 mL de insumo inerte (água purificada)
TÉCNICA
1) Adicionar o volume da matriz de partida em etanol a 77% (v/v) ou superior, equivalente à
capacidade volumétrica da câmara do aparelho (é a adição do 30CH dentro da da câmara, adicionar
também a quantidade de insumo inerte - água no funil, no nosso exemplo foi 336 mL. De início
apenas abrimos a torneira do funil, para encher o tubo/coluna de vidro, não a válvula de controle).
A entrada de água purificada e a rotação do motor serão acionadas simultaneamente. (o motor vai
ficar ligado por 280 segundos, no nosso exemplo. O dreno pode ficar virado para a pia, não precisa
do cálice porque o fluxo já está calibrado).
2) A dinamização inicia-se sempre com a câmara cheia.
3) O processo será reiniciado com a última potência FC em que ele foi interrompido, adicionando o
volume da matriz de partida equivalente à capacidade volumétrica da câmara do aparelho.
4) Acionar, então, a entrada da água purificada e o motor, simultaneamente.
5) Interromper o processo sempre duas potências antes da desejada.
TÉCNICA
6) Para o preparo das duas últimas potências será seguido o método hahnemanniano em escala
centesimal, usando como insumo inerte etanol a 77% (v/v) ou superior.
7) Somente as potências em etanol a 77% (v/v) poderão ser estocadas.
8) Após o término dos 77,54 segundos, nesse nosso exemplo, teremos o medicamento a 198CH,
a partir daí deverão ser realizadas mais duas dinamizações para atingir 200CH, e utilizar etanol
30% para dispensar.
9) A dispensação do medicamento preparado segundo o Método de fluxo contínuo deve se dar a
partir da 200 FC até a 100 000 FC, como limite máximo.
10) Embalagem e armazenamento: Recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor,
umidade, radiações e luz direta.
11) Prazo de validade: A ser determinado, caso a caso, conforme legislação pertinente.
PRINCIPAIS CRÍTICAS AO MÉTODO
O método de fluxo contínuo surgiu pela necessidade que os homeopatas criaram de se obter
potências cada vez mais altas, acreditando que estas despertariam propriedades importantes,
alterado constantemente. Como critério de utilização das potências, sejam altas ou baixas,
devemos escolher um modo de preparação e seguí-lo, sem misturarmos métodos que não
podem ser comparados entre si. Qualquer forma de comparação entre métodos diferentes é
empirismo.