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René Spitz também desenvolveu a teoria das fases objetais, que descreve as
diferentes etapas do desenvolvimento emocional da criança. Essas fases são baseadas
na relação da criança com objetos e pessoas ao seu redor. As fases objetais e as
idades correspondentes são:
1. Fase do objeto parcial (0-6 meses): Nesta fase, a criança está focada em
satisfazer suas necessidades básicas, como fome e conforto. Ela começa a
desenvolver um senso de si mesma e do mundo ao seu redor.
2. Fase do objeto total (6-10 meses): Nesta fase, a criança começa a reconhecer as
pessoas ao seu redor como objetos completos e a desenvolver um vínculo emocional
com elas. Ela também começa a explorar o ambiente ao seu redor.
4. Fase de praticidade (14-24 meses): Nesta fase, a criança começa a usar objetos
de forma mais prática e a desenvolver habilidades motoras mais avançadas. Ela
também começa a se comunicar de forma mais clara e a desenvolver um senso de
identidade.
1. Hospitalismo: Spitz observou que as crianças que eram separadas de suas mães e
colocadas em orfanatos ou hospitais sem receber atenção e carinho adequados
desenvolviam uma condição conhecida como hospitalismo. Essa condição incluía
atrasos no desenvolvimento físico e cognitivo, além de problemas emocionais e
comportamentais.
2. Depressão anaclítica: Spitz também observou que as crianças que eram separadas
de suas mães por um período prolongado de tempo desenvolviam uma condição conhecida
como depressão anaclítica. Essa condição incluía sintomas como choro excessivo,
perda de apetite e falta de interesse em atividades.
3. Doenças psicossomáticas: Spitz observou que as crianças que não recebiam contato
físico adequado e carinho eram mais propensas a desenvolver doenças
psicossomáticas, como problemas de pele, problemas gastrointestinais e problemas
respiratórios.