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FACULDADE DE EDUCAÇAO
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇAO
Estrutura e Gestão
da Educação Básica
Carga Horaria - 64hs
Aula 1
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Brasil Colônia – Período Pombalino
1759-1822
As reformas políticas,
administrativas, econômicas e Reforma dos estudos
culturais promovidas pelas ideias menores (ensino primário e ao
iluministas do Marquês de Pombal: ensino secundário) - Alvará de
1759:
expulsão dos Jesuítas do Brasil;
aulas régias de gramática
instauração do Despotismo latina, retórica e grego.
esclarecido para modernizar
Portugal, preservando a Reforma os estudos maiores
monarquia absolutista. (oferecidos pelas universidades) -
estatização e laicidade do ensino; Lei de 1772:
instituição das Aulas Régias. aulas régias de leitura,
Reformar os estudos maiores. escrita e cálculo, além das
cadeiras de filosofia.
As Reformas (1759 até 1834), acentuam a atuação do Estado no
sentido de uma fragmentação dos estudos:
descaso e omissão com a educação pública ;
professores concursados, mas não empossados, ausência de
livros didáticos e disputas políticas;
precário ensino das primeiras letras (ler, escrever e contar)
ministrada por ordens religiosas e por professores mantidos por
órgãos de instrução do governo real ou recrutados por
fazendeiros.
a população recorre às aulas particulares a escola particular
mantinha um espaço de atuação que era complementar e não
concorrente. 7
A Constituição de1824, garantia
Império
“instrução primária gratuita a
1822-1889 todos os cidadãos.
Ampliação da responsabilidade do
Estado com as questões educacionais e
consequente expansão da escola.
Priorização do ensino técnico-
profissional, capaz de formar a mão-
de-obra nacional qualificada para a
indústria (escola técnico-industrial),
agricultura (escola técnico-agrícola) e
comércio (escola de comércio).
A escola normal destinava-se a
formação de professores primários.
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Primeira República
1889-1930
A Educação da Primeira Republica foi marcada por dois
movimentos ideológicos:
Responsável pela regeneração nacional
Educação
Entusiasmo pela Educação:
Papel da Educação:
Ideário do escolanovismo:
sistema estatal de ensino livre e aberto o único meio efetivo de
combate às desigualdades sociais
reorganização de todo aparelho escolar, administrado por Diretorias
Gerais sob a responsabilidade de técnicos, os educadores profissionais,
com a finalidade pedagógica social:
educação deve ser para todos obrigatória, única e gratuita;
escola do trabalho, onde a atividade é aproveitada como um
instrumento de educação; e
escola da comunidade se desenvolve o trabalho em cooperação.
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Era Vargas
1930-1945
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Era Vargas
1930-1945
A partir da década de 1930:
criação de instrumentos legais voltados para o
funcionamento de um governo democrático;
mudanças político-econômicas exigiram do Estado a
ampliação e a rearticulação de suas funções para
suprir as necessidades advindas do aprofundamento
da concentração urbana e da modernização do País;
os governos populistas passaram a mobilizar as
massas urbanas em torno dos projetos industriais e,
como consequência, introduziram mudanças na
legislação trabalhista. 16
Era Vargas
1930-1945
Constituição 1946
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Nacional Desenvolvimentismo
1945-1964
As escolas públicas eram boas e levavam seus alunos à universidade pública, porém
não havia vagas para todos nessas escolas 37
Movimento Estudantil e a Reforma Universitária- 1968:
A falta de vagas nas universidades federais foi a
principal causa das maiores reivindicação estudantis,
havendo, então, a luta pelo aumento de vagas.
As entidades estudantis foram sujeitas ao controle do
Estado, atendo a monitoração controladora com os
Diretórios Acadêmicos e os Diretórios Centrais de
Estudantes, nos estabelecimentos secundaristas como
os Grêmios Livres substituídos pelos Centros Cívicos,
sob o controle da diretoria dos colégios.
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Reforma Universitária - 1968:
modernização e expansão das instituições publicas,
destacadamente das universidades federais;
criaram-se condições para a articulação das atividades
de ensino e de pesquisa;
Introduziu-se o regime departamental, a carreira
acadêmica;
abertura para o ensino superior privado, voltados para a
transmissão de conhecimentos profissionalizante e
distanciados da atividade de pesquisa
Promulgação da LDB nº 5.692/71
reforma educacional destinada a ajustar a
educação brasileira à nova conjuntura
econômica, marcadas pelo surgimento de
empresas de grande e médio porte.
tentativa de promover uma relação entre
humanismo e tecnologia;
substituição dos ramos secundário e
propedêutico pela profissionalização
compulsória para todos os que cursassem o
ensino de 2º grau; 40
Reformas de 1º e 2º graus – LDB nº. 5.692/1871 :
aumento do período de obrigatoriedade escolar de quatro
para oito anos obrigando, assim, o Estado a uma ampla
modificação estrutural na educação primária;
integração dos níveis (primário e ginasial, secundário e
técnico), que passam a obedecer aos princípios da
comunidade e da terminalidade;
passagem de uma série para outra, desde o 1º até o 2º grau.
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Educação - bom investimento
para os indivíduos, empresas e
Estado na formação de reservas
permanentes de recursos
humanos qualificados para o
mercado.
Estado - financia a educação básica; defende que a
escolarização contribui para a melhoria da
qualidade de vida, em função de um aumento de
renda que decorre da qualificação do trabalhador
para o desempenho no mercado de trabalho.
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Crise econômica:
Em 1973 a crise do petróleo fez com que
o “milagre econômico” entrasse em
decadência.
A dívida externa praticamente
quadruplicou entre 1974 e 1978 e a
inflação chegou aos 110% em 1980.
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Crise política:
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As mudança no cenário socioeconômico (da falta de
recursos humanos qualificados para uma mão-de-obra
excedente e falta de empregos), exigiu:
revisão da Teoria do Capital Humano;
melhoria da educação geral e do ensino superior
especializado, sem o aumento da despesa pública;
privatização dos níveis superiores e mais
especializados da educação segundo
recomendações dos organismos internacionais.
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Transição democrática
1984 - Hoje
A educação na Constituição:
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Estado
Neoliberal
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O que aprendemos hoje?
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