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TREINAMENTO
DESPORTIVO PERFORMANCE
FÍSICA Coordenação
Flexibilidade
Fatores Externos:
Temperatura
Altitude ENDURANCE HIIT SPRINT FORÇA
Materiais Estrutura Muscular
Condições da Tipo de músculo
competição Fibras
Nutrição Tendões
Tecido conectivo
Performance Aeróbia Performance Anaeróbia Força Muscular
VO2 max Potência máxima Concêntrica
Capacidade aeróbia Capacidade anaeróbia Excêntrica
Cinética do O2 Índice de produção de energia Isométrica
anaeróbia Índice de desenv. de força
Sistema
Características
Cardiovascular e Sistema Nervoso
musculares
Respiratório
1
SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL
2
Aumento da carga é muito frequente e muito alta em magnitude
que não permite a adequada recuperação e ganho de performance
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Medicine and science in sports and exercise 48(3):543-568, 2016
PERIODIZAÇÃO NUTRICIONAL
1. Planejada
2. Objetiva
3. Estratégica
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Interverções de recuperação devem ser periodizadas para gerar
adaptações crônicas e agudas do treinamento e performance
Exemplos:
- Períodos com objetivo no manejo da composição corporal e restrição calórica
- Períodos com objetivo de hipertrofia muscular
- Períodos com objetivo na recuperação e performance com Ç ingestão de carboidratos
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- Periodizar energia e - Adequar energia e - Suporte para o - Suporte para a - Recomendações
macronutrientes para ingestão de nutrientes treinamento de alta competição, nutricionais
melhora da para as alterações do intensidade com incluindo similares de um
composição corporal e treino ajuste do VCT para recuperação entre individuo
manutenção da saúde - Recuperação para evitar o ganho de as múltiplas sedentário com
- Suporte para as sessões chaves ou peso excessivo sessões de foco em saúde
sessões de treino e específiicas de associado a treinamento e/ou - OFF dos recursos
recuperação entre as treinamento) redução do GET competição ergogênicos
sessões, nutrient - Otimização da comp. - Monitoramento - Prática da - Nutrição pró-ativa
timing estratégico ao Corporal para a fase contínuo da nutrição e para prevenção ou
redor das sessões de de taper composição suplementação tratamento de
treino - Treinar as estratégias corporal na fase de direcionada às lesões ou
- Train Low para gerar de nutrição e treinamento demandas reabilitação
adaptações do treino suplementação fisiológicas da
aeróbio, quando específica da competição
desejável competição - Nutrição para
viagem
COMPETIÇÕES
ALVO DO ANO
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TRAIN HIGH TRAIN HIGH TRAIN LOW TRAIN LOW (fasted) TRAIN LOW Ketone
(glycogen) session (glycogen + (glycogen) session session (glycogen + Supplemented
exognenous CHO) fasted) training session
Treinar com baixo Treinar com baixo
Treinar com estoque estoque de glicogênio Treinar com baixo Fazer uma sessão de
estoque de glicogênio
suficiente de Garantia de treino com muscular treino com a
hepático em treinos de estoques de
glicogênio muscular alto estoque de suplementação de
45 a 60min glicogênico
glicogênio e suporte de ¹ Maneiras de depletar ésteres de cetonas
hepático e
Dieta com 5 a CHO durante o treino glicogênio endógeno Treinar em jejum > que muscular Fonte adicional de
12g/kg/dia 6h sem a ingestão de substrato energético
Favorece o treino e dá Os custos do train low CHO durante o Pode ser resultado
são da percepção de de uma dieta LCHF Gera respostas
suporte para o sistema exercício
Programar de forma adaptativas
imune e cérebro. esforço e da Representa o
adequada ao potencializando a
Sessões como essa são capacidade de exercício. Gera adaptações máximo de stress
treinamento para síntese proteica, a
ensaio para o dia do Por isso tem que ser semelhantes ao ao organismo. Deve
adequar a ressíntese de
evento. Interessante adequadamente protocolos de train low ser
recuperação e dar glicogênio e a
também para o train planejada. Sugestão com redução de adequadamente
suporte para a sinalização celular.
the gut. Pode ser difícil suplementação glicogênio muscular. planejada ao treino
próxima sessão train Pode prejuticar a
de sustentar em todas bochecho de CHO e Atletas referem ser para evitar lesões e
high performance por
as sessões de treino cafeína mais fácil de realizar doenças desconfortos GI
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PROTOCOLOS NUTRICIONAIS PARA TRAIN LOW
Dieta
pobre em
carboidrat
o
HAWLEY, J.A.; BURKE L.M. Exerc Sport Sci Rev; 38(4):152-60, 2010.
Quando utilizar?
Pode se concluir que uma dieta cetogênica à longo prazo pode ser utilizada
para atletas de endurance durante uma fase de preparação quando o volume
de treino é alto e a intensidade vai de baixa a moderada
O que considerar?
Uma dieta cetogênica bem elaborada pode fornecer uma
boa quantidade de ácidos graxos ômega-3 que pode reduzir
a inflamação, RI e modular o dano muscular pós treino e
possivelmente modular a resposta anabólica do treino
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O que considerar?
Contudo, uma dieta cetogênica não é capaz de sustentar a
oferta de energia para exercícios de intensidade moderada
à alta e pode prejudicar a performance, principalmente
por conta da baixa oferta de CHO
Low muscle
glycogen
training
Up-regulation
Up-regulation
de
degenes
genes
mitocondriais
mitocondriaisee
nucleares
nucleares
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CETOSE NUTRICIONAL EM ATLETAS: Novo paradigma
3 a 4 semanas
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Limiar de glicogênio muscular (100 a 300 mmol/kg dw)
permissivo para facilitar:
§ A intensidade de treino necessária
§ A sinalização celular em reposta ao exercício
§ Processos de remodelação pós exercício
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As estratégias de Train Low podem adaptar o músculo a oxidar mais gordura
durante o exercício (por ativar a biogênese mitocondrial) e permitir que atletas
não fiquem tão dependentes da ingestão frequente de carboidratos como única
fonte de substrato energético durante o exercício. No entanto, devem ser
adequadamente planejadas ao treinamento para evitar o risco overtraining, lesões
e doenças. Poucos estudos evidenciam resultados em performance
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§ Ciclista de estrada elite
§ Treina 1x por dia por 4
dias consecutivos às
10h da manhã
Sleep
Low CHO
Ø 21 triatletas treinados
Ø Grupo 1 (11 atletas) = sleep slow strategy
Ø Grupo 2 (10 atletas) = dieta rica em CHO
14
Med Sci Sports Exerc.; 48(4):663-72, 2016.
21 triatletas
6g/kg/d CHO
29
15
Med Sci Sports Exerc.; 48(4):663-72, 2016.
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Redução do tempo na
corrida de 10km após 3
semanas da estratégia de
periodização do CHO
(Sleep Low)
Redução de 3%
40’23 [ 39’10
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16
Med Sci Sports Exerc.; 48(4):663-72, 2016.
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§ Maratonista
§ Treinos de corrida (6h
manhã) e musculação
(12h30)
§ 5 dias consecutivos
Treino corrida HIGH Sem CHO HIGH LOW
intensidade leve 50min a
1 hora (6h manhã)
Musculação treino
funcional - 1 hora
LOW Sem CHO MEDIUM HIGH
(12h30)
Treino corrida
Intenso – Intervalado HIGH
HIGH Sem CHO HIGH LOW
50min a 1 h (6h manhã)
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PERIODIZAÇÃO ATLETA DE ENDURANCE – COMPETIÇÃO ALVO – MARATONA DE LONDRES ABRIL
FASE DE TREINO – INICIO PREPARAÇÃO
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QUESTÕES PARA AINDA SEREM RESPONDIDAS
1. Realmente existe um nível limiar de glicogênio muscular e se existe como
isso pode afetar o status de treinamento?
2. A sessões de treinamento train low deveriam sempre deixadas para
sessões de baixa intensidade ou essa é uma conclusão premeditada da
sessão de alta intensidade que é realmente a necessária para criar um
ambiente metabólico que conduz a sinalização?
3. Qual a quantidade mínima de ingestão de CHO e concentração de
glicogênio necessária para facilitar os períodos de train low sem
comprometer a intensidade absoluta do treinamento durante sessões
específicas?
4. A melhora da resposta ao treinamento associada com o train low é
regulada pelo CHO e/ou restrição energética? E como periodizar e
estruturar as intervenções nutricionais sem induzir a má adaptações?
5. Há novos alvos moleculares e modificações e localização de proteínas que
podem contribuir para a regulação do nutrientes e caminhos sensíveis ao
exercício?
BURKE L., et al
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Nutrition. 2018 Oct 6;60:136-146
IMPORTANTE SALIENTAR:
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16 homens e mulheres
4 dias de dieta
- LC/HF - <50g/d de CHO
- HC- 6 a 10g/kg de peso/d
Teste Anaeróbicos
- Wingate na bike
- Yo-yo test (corrida 20m)
7% menor
4% menor
6% menor
15% menor
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ACIDOSE
§ Acelera a fadiga
§ Prejuízo na performance
em exercícios
anaeróbios
6g/kg/d CHO
PT1 PT2
PT3
3g/kg/d CHO
3g/kg/d CHO
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D1, D5 e D9 = AMRAP 12 minutos:
- 12 Box Jump
- 6 Thursters (52,8/35,2 lbs) 1. CrossFit workout 120107 – FT – 10 rounds de:
- 6 Burpees facing bar - 15 deadlifts (135/75 lbs)
- 15 pushups
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Dietas restritas em CHO (Zone ou Considerando a predominância da
Paleo) podem ser adequadas se via glicolítica em treinos de CrossFit
consumidas no máximo por um (devido ao aumento do Lactato) um
período de 3 dias inadequado consumo de CHO por
semanas ou meses pode prejudicar
a performance
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12 semanas de Dieta
Cetogênica em 12
atletas de CrossFit (9
homens e 3 mulheres)
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COMPOSIÇÃO CORPORAL DURANTE 12 SEMANAS DE INTERVENÇÃO
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O que comer antes do treino de musculação/força?
TREINOS
Baixo conteúdo de glicogênio muscular ou pouca
Volume < 8 séries
disponibilidade de CHO NÃO prejudica a performace e
Duração < 45min
não interfere na SP pós treino
Intensidade > 85%
TREINOS
O aumento da glicose circulante por meio do consumo de
Volume > 10 séries
CHO no pré-treino resulta em da performance
Duração > 50min
Intensidade 50 Aa 75%
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CARBOIDRATOS
PÓS-TREINO: Estratégias
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Recordando...
Contração Muscular
QUEBRA
Ç Catecolaminas Glicogenólise
GLICOGÊNIO
Gliconeogênese glicogênio fosforilase
Disponibilidade de glicose
LACTATO
PÓS Transporte de glicose
EXERCÍCIO
para os tecidos GLUT-4
glicogenina
Ç RESSÍNTESE
GLICOGÊNIO Ç Glicose-6-fosfato
GLICOGÊNIO SINTASE
Sensibilidade à insulina
induzida pelo exercício Glicogênese Produção de ATP Glicólise
Permeabilidade da membrana
da célula muscular à glicose CHO
Macro-glicogênio
GLICOGENINA
§ Síntese mais lenta
GLICOGÊNIO SINTASE § Persiste por 48h após o exercício
Pro-glicogênio
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RECOVERY
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Thomas DT, Erdman KA, Burke LM. J Acad Nutr Diet.; 116(3):501-28, 2016
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Essencial eventos
com intervalos de
recuperação
menor que 8
horas
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Current Sports Medicine Reports, 14 (4): 294-300, 2015
CARBOIDRATOS
Ressíntese imediata de glicogênio e recomendações
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Otimizar o estoque de glicogênio após ou eventos (fase aguda 0 a 6 horas)
1. Sessões de treino < 8h ] consumir CHO o mais rápido possível logo após a primeira sessão de treino
2. As primeiras 4h pós exercício são cruciais ] consumir 1g/kg/hora especialmente se o consumo for em
pequenas quantidades de forma frequente
3. Alimentos ricos em CHO de IG moderado a alto [ energia imediata para a síntese de glicogênio
4. Alimentos com baixo IG são menos efetivo em promover a reposição de glicogênio [ a estratégia pode
ser associada a alimentos com IG mais alto
5. A quantidade de energia da dieta é importante para a reposição de CHO [ ocorre um down regulation
na síntese de glicogênio porque a glicose é utilizada para a oxidação imediata
6. Alimentos e bebidas ricas em CHO pode ser utilizadas e integradas com outras estratégias de
recuperação
7. Atletas não devem consumir álcool no período de recuperação [ álcool inibe a síntese de glicogênio
Otimizar o estoque de glicogênio quando o atleta não for capaz de consumir a energia ou a
quantidade de CHO ideal (inapetência, baixa disponibilidade de energia)
1. A adição de proteína às refeições ricas em CHO podem promover o estoque de glicogênio quando a
ingestão de CHO não é adequada, especialmente durante as primeiras horas de recuperação
2. A ingestão de 20 a 25g de proteína de alta qualidade parece otimizar e também potencializa a síntese
proteica pós treino
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