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ERGONOMIA NO ÂMBITO DO

E-SOCIAL
THIAGO DE OLIVEIRA PEGATIN

• Formação em Fisioterapia e Administração de Empresas


• Mestrado em Engenharia de Produção
• Especialista em Fisioterapia do Trabalho
• Especialista em Gestão Industrial
• Consultor em Ergonomia desde 2004
• Professor de graduação e pós graduação na área
OBJETIVO DO CURSO

Oferecer capacitação para atendimento das novas demandas


trazidas pelo eSocial e adequar a Análise Ergonômica do
Trabalho nesta nova realidade
INTRODUÇÃO

O que é o eSocial?
INTRODUÇÃO

• Decreto 8373/2014
– Sistema de Escrituração Digital das Obrigações
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial)

• Sistema de registro contábil que substitui o envio


em separado de 15 obrigações
• Ação conjunta
– Receita Federal, Caixa, INSS e MTb
INTRODUÇÃO
• GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de • DIRF - Declaração do Imposto de Renda Retido
Informações à Previdência Social na Fonte
• CAGED - Cadastro Geral de Empregados e • DCTF - Declaração de Débitos e Créditos
Desempregados para controlar as admissões e Tributários Federais
demissões de empregados sob o regime da CLT • QHT – Quadro de Horário de Trabalho
• RAIS - Relação Anual de Informações Sociais. • MANAD – Manual Normativo de Arquivos Digitais
• LRE - Livro de Registro de Empregados • Folha de pagamento
• CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho • GRF – Guia de Recolhimento do FGTS
• CD - Comunicação de Dispensa • GPS – Guia da Previdência Social
• CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
• PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário
A PRÁTICA DO SISTEMA

Ergonomia deverá ser explicitada


em separado aos demais riscos
de SST

Necessário a realização da
Análise Ergonômica do Trabalho
para este fim!
A PRÁTICA DO SISTEMA

EMPRESAS TRABALHADORES
 Registros imediatos de novas  Transparência em relação às
informações informações de seu contrato
 Integração de processos de trabalho

 Disponibilização imediata aos  Informações sobre


pagamentos
órgãos envolvidos
 Informações sobre condições
de trabalho
O QUE MUDA NA PRÁTICA...

 Ações fiscalizatórias

 Organização empresarial

 Documentação eficiente
O QUE MUDA NA PRÁTICA...

Portal eSocial
com notícias
sobre
implementação
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

 As condições ambientais de trabalho (fatores de risco) fazem


parte do novo escopo do eSocial
 Prazo de envio: mensalmente (até dia 07 ou antes do envio dos
eventos mensais de remuneração)
 Obrigatório a partir da entrada dos eventos no sistema
– Janeiro de 2019 de acordo com cronograma de implantação

Fonte: Manual de aplicação do eSocial. Disponível em http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-manual-de-orientacao-do-esocial-vs-2-


4.pdf
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

*** VALE DESTACAR ***

– Informações sobre exposição dos trabalhadores devem ser registradas,


mesmo que neutralizadas ou atenuadas
– Quando não houver risco, informar código correspondente – 09.01.001
– Informações servirão para compor o Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP)
– Riscos ergonômicos possuem destaque especial quanto ao
preenchimento
Fonte: Manual de aplicação do eSocial. Disponível em http://portal.esocial.gov.br/manuais/mos-manual-de-orientacao-do-esocial-vs-2-
4.pdf
A ERGONOMIA NO
E-SOCIAL
Entendendo a nova sistemática
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

Mobiliário /
Biomecânicos
Equipamentos
RISCOS
ERGONÔMICOS
Psicossociais /
Organizacionais
Cognitivos
ERGONOMIA NO E-SOCIAL
04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.001 Exigência de posturas incômodas ou pouco confortáveis por longos períodos

04.01.002 Postura sentada por longos períodos

04.01.003 Postura de pé por longos períodos

04.01.004 Constante deslocamento a pé durante a jornada de trabalho

04.01.005 Exigência de esforço físico intenso

04.01.006 Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes

04.01.007 Frequente ação de puxar/empurrar cargas ou volumes

04.01.008 Frequente execução de movimentos repetitivos

04.01.009 Manuseio de ferramentas e/ou objetos pesados por períodos prolongados


ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.02.000 ERGONÔMICO – MOBILIÁRIO e EQUIPAMENTOS

04.02.001 Mobiliário sem meios de regulagem de ajuste

Equipamentos e/ou máquinas sem meios de regulagem de ajuste ou


04.02.002
sem condições de uso

04.02.003 Outros
ERGONOMIA NO E-SOCIAL
04.03.000 ERGONÔMICO - ORGANIZACIONAIS

04.03.001 Ausência de pausas para descanso ou não cumprimento destas durante a jornada

04.03.002 Necessidade de manter ritmos intensos de trabalho

04.03.003 Trabalho com necessidade de variação de turnos

04.03.004 Monotonia

Ausência de um plano de capacitação, habilitação, reciclagem e atualização dos


04.03.005
empregados

04.03.006 Cobrança de metas de impossível atingimento

04.03.007 Outros
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.04.000 ERGONÔMICO – PSICOSSOCIAIS / COGNITIVOS

04.04.001 Situações de estresse

04.04.002 Situações de sobrecarga de trabalho mental

04.04.003 Exigência de alto nível de concentração ou atenção

04.04.004 Meios de comunicação ineficientes

04.04.005 Outros
ANÁLISE ERGONÔMICA
DO TRABALHO
Conceitos e contextualização
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

 Metodologia que identifica e analisa riscos ergonômicos nas


diversas situações de trabalho e estabelece critérios para
resolver os problemas encontrados
 Atendimento à legislação
 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do
trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme
estabelecido nesta Norma Regulamentadora (NR 17, 1990)
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
EM ANÁLISE DE RISCOS

RISCO ou PERIGO?
EM ANÁLISE DE RISCOS
• Perigo: Fonte, situação ou ato com um potencial para o dano em termos de
lesões, ferimentos ou danos para a saúde, ou uma combinação destes.

• Risco: Combinação da probabilidade da ocorrência de um acontecimento


perigoso ou exposição(ões) e da severidade das lesões, ferimentos ou danos para
a saúde, que pode ser causada pelo acontecimento ou pela(s) exposição(ões).

• Avaliação do Risco: Processo de avaliação do(s) risco(s), resultante(s) de um


perigo(s), tendo em consideração a adequação de quaisquer controles já
existentes e de decisão sobre se o risco é ou não aceitável.

Fonte: OHSAS 18001:2007


ANÁLISE ERGONÔMICA
DO TRABALHO
Metodologia e desenvolvimento
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
A DEMANDA EM ERGONOMIA

Durante a análise da demanda, buscamos construir as condições ideais


a serem alcançadas no decorrer da análise:
 Discutir os objetivos do estudo com os envolvidos
 Obter a aceitação dos trabalhadores que ocupam o posto (ou
postos) a ser estudado e;
 Esclarecer as respectivas responsabilidades, do analista, da
direção da empresa, dos trabalhadores, entre outros
A DEMANDA EM ERGONOMIA
CATEGORIA DADOS À LEVANTAR
 Setores
Empresa  Objetivos – curto, médio e longo prazo

 Tecnologia e modo de gestão

 Estrutura e funcionamento global


Sistema Produtivo
 Relações entre subsistemas

 Afastamentos / rotatividade
Indicadores de saúde
 Registros ambulatoriais – queixas, tratamentos

 Índices de produção e produtividade


Indicadores de produtividade
 Absenteísmo

 Repartição por idade e gênero


População  Formação e qualificação

 Tempo de trabalho na empresa e/ou no posto


A DEMANDA EM ERGONOMIA

• Principais instrumentos de coleta


– Listas de verificação gerais
– Entrevistas exploratórias
– Corpo documental – PPRA, PCMSO, Manuais de Produção, entre outros
– Consulta à literatura

Importante consultar ações já existentes e


principalmente normatizações, decretos,
instruções, entre outros
ANÁLISE DA TAREFA

• Analisar a tarefa é estudar o trabalho prescrito pela organização:


– O que o trabalhador deve fazer
– Em que condições
– Com quais ferramentas e equipamentos
– Qual o tempo disponível
– Outros...
ANÁLISE DA TAREFA

• Algumas informações importantes nesta etapa:


– Requisitos técnicos – tecnologia, equipamentos, materiais, etc;
– Requisitos operacionais – tempo de ciclo, sequências de
operações, tempo de trabalho efetivo, outros;
– Dimensões, espaços e posicionamentos;
– Condições ambientais
ANÁLISE DA TAREFA

Alguns instrumentos de coleta


– Análise Preliminar de Risco (APR) ou Análise Preliminar de Perigo
(APP);
– Equipamentos de medição – luxímetro, decibelímetro, termômetro de
globo, outros
– Ficha de caracterização da tarefa
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)

• A Análise Preliminar de Riscos (APR) é um método indutivo, que


serve para direcionar os esforços no decorrer da ação ergonômica
• Em ergonomia, podemos focar nossa APR nos perigos
encontrados e nos riscos que deverão ser quantificados
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
ANÁLISE DA ATIVIDADE

• Neste ponto, o analista já deve ter conhecimento do objetivo da


sua ação (DEMANDA), as condições em que o trabalho deve ser
desenvolvido (TAREFA) e quais os riscos deverão ser
investigados e aprofundados (TAREFA – APR)

• Assim passamos a fase do diagnóstico, que consiste em avaliar


se o perigo se materializará em risco e precisa de tratamento!
ANÁLISE DA ATIVIDADE

Pontos importantes nesta etapa:


• Envolvimento dos trabalhadores

• Quantificação sempre que possível

• Embasamento legal

• Métodos confiáveis
ANÁLISE ERGONÔMICA
DO TRABALHO
Análise Biomecânica
ANÁLISE BIOMECÂNICA

 Descrição detalhada dos gestos operacionais


 Fatores importantes:
 Amplitudes articulares
 Ações musculares envolvidas
 Tempo de execução e número de repetições
ANÁLISE BIOMECÂNICA (ISO 11228-3)

 Ciclo de Trabalho
 Sequência de ações (técnicas) que são repetidas sempre da mesma
maneira

 Tempo de ciclo
 Tempo, em segundos, do momento no qual um operador começa um
ciclo de trabalho até o momento no qual o mesmo ciclo de trabalho for
repetido
ANÁLISE BIOMECÂNICA (ISO 11228-3)

 Ação técnica
 Ações manuais necessárias para completar operações dentro do
ciclo (segurar, virar, cortar)

 Frequência de ações
 Número de ações por unidade de tempo
ANÁLISE ERGONÔMICA
DO TRABALHO
Apreciação de Riscos
GESTÃO DE RISCOS

 Atualidade e necessidade

 Padronização do setor de SST

 Direciona recursos técnicos, humanos e financeiros


APRECIAÇÃO DE RISCOS

 Alguns instrumentos de análise trazem em sua metodologia a


estimação do risco:
 NIOSH, RULA, REBA, SI, OCRA, entre outras

 Demais situações e/ou para padronização das anteriores:


 Modelos para estimativa do risco ergonômico
MODELO PARA AVALIAÇÃO DO RISCO

• Alguns métodos trazem consigo a estimação do risco


– Ocra, Niosh, Liberty Mutual, etc

• Normativas ISO trazem as indicações


• Demais situações  necessário método de estimação
MODELO PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS

INTERPRETAÇÃO
H HISTÓRICO E EXPOSIÇÃO
OHSAS 18001

1 Não há preocupações ergonômicas 1 Esporádica ou Sazonal Altamente improvável

Há verbalizações de preocupação Intermitente ou


2 2 Improvável
ergonômica Intercalada

Há registros de preocupação
3 3 Contínua ou Repetitiva Provável
ergonômica

Fonte: adaptado de OHSAS 18001:2007


MODELO PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS

CH CUSTOS HUMANOS CO CUSTOS OPERACIONAIS INTERPRETAÇÃO OHSAS 18001

1 Inexistentes 1 Inexistentes Levemente prejudicial

2 Gera desconfortos 2 Leva a perdas de processo Prejudicial

3 Pode gerar distúrbios 3 Está explícito na legislação Altamente prejudicial

Fonte: adaptado de OHSAS 18001:2007


MODELO PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS

Levemente Altamente
Prejudicial
prejudicial prejudicial
Altamente
Trivial (1) Aceitável (2) Moderado (3)
improvável

Improvável Aceitável (2) Moderado (4) Substancial (6)

Provável Moderado (3) Substancial (6) Inaceitável (9)

Fonte: adaptado de OHSAS 18001:2007


MODELO PARA AVALIAÇÃO DE RISCOS
NÍVEL DE
NPR CARACTERISTICA CONDUTA ADMINISTRATIVA
RISCO
Ação Técnica Normal ou sem Nenhuma ação é requerida e nenhum registro documental precisa ser
1 Trivial
Risco Ergonômico mantido

Improvável, mas existem


Pode-se estudar a implantação de ações preventivas e a monitorização do
2 Tolerável pequenas possibilidades de
risco para assegurar que os controles são mantidos.
ocorrer

Devem ser feitos estudos sistemáticos para reduzir o risco e as ações


Geram desconforto, dificuldade devem ser implantadas em um período definido (médio prazo)
3-4 Moderado
ou fadiga estabelecido pela empresa. Caso apareçam reclamações ou ocorrências
deste risco, o prazo deve ser reduzido.

Além do estudo sistemático da atividade, deve haver um plano de


6 Substancial Risco Ergonômico Significativo
melhoria de curto prazo aprovado pela alta direção para eliminar o risco.

Além do estudo sistemático da atividade, deve haver um plano de


melhoria de prazo imediato aprovado pela alta direção para eliminar o
9 Intolerável Alto Risco Ergonômico
risco. A execução do plano deve ser monitorada e avaliada até a
eliminação ou minimização do risco.
ENVOLVIMENTO DO TRABALHADOR

• Instrumentos subjetivos de percepção do


trabalhador
– Questionário de percepção (Ergo&Ação, UFSCAR)
– Censo de Ergonomia (COUTO)

Questionário Percepção Censo Ergonomia


ANÁLISE ERGONÔMICA
DO TRABALHO
Enquadramento ao eSocial
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

Mobiliário /
Biomecânicos
Equipamentos
RISCOS
ERGONÔMICOS
Psicossociais /
Organizacionais
Cognitivos
ERGONOMIA NO E-SOCIAL
04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.001 Exigência de posturas incômodas ou pouco confortáveis por longos períodos

04.01.002 Postura sentada por longos períodos

04.01.003 Postura de pé por longos períodos

04.01.004 Constante deslocamento a pé durante a jornada de trabalho

04.01.005 Exigência de esforço físico intenso

04.01.006 Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes

04.01.007 Frequente ação de puxar/empurrar cargas ou volumes

04.01.008 Frequente execução de movimentos repetitivos

04.01.009 Manuseio de ferramentas e/ou objetos pesados por períodos prolongados


ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.001 Exigência de posturas incômodas ou pouco confortáveis por longos períodos

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade,


Orientação de preenchimento
necessita adotar posturas incômodas ou desconfortáveis durante longos
do e-social
períodos ou várias vezes durante a jornada de trabalho

Como quantificar NBR ISO 11.226 / RULA / REBA / OWAS


ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.002 Postura sentada por longos períodos


04.01.003 Postura em pé por longos períodos
04.01.004 Constante deslocamento a pé durante a jornada de trabalho

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade,


Orientação de preenchimento
necessita ficar pé/sentado por longos períodos contínuos durante a jornada de
do e-social
trabalho ou ainda que necessita se deslocar por longos períodos

NBR ISO 11.226 / RULA / REBA / OWAS  foco nas posturas


Como quantificar
Questionários de percepção (Censo, Corlet, outros)
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.005 Exigência de esforço físico intenso

Orientação de preenchimento Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade,
do e-social necessita realizar esforço físico intenso, de toda e qualquer natureza

Dinamometria, Eletromiografia
Como quantificar
Escala de Borg (percepção)
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.006 Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade,


Orientação de preenchimento
necessita fazer regularmente o levantamento e o transporte manual de cargas
do e-social
ou volumes de maneira contínua ou mesmo descontínua.

Como quantificar NBR ISO 11.228-1 / NIOSH


ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.007 Frequente ação de puxar/empurrar cargas ou volumes

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade,


Orientação de preenchimento
necessita realizar esforço físico para puxar e/ou empurrar cargas ou volumes
do e-social
de toda e qualquer natureza.

Como quantificar NBR ISO 11.228-2 / Tabelas Liberty Mutual (Snook e Ciriello)
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.008 Frequente execução de movimentos repetitivos

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade,


Orientação de preenchimento
necessita exercer o mesmo movimento repetidamente por períodos contínuos
do e-social
durante a jornada de trabalho

Como quantificar NBR ISO 11.228-3 / OCRA / Strain Index (Moore e Garg) / HAL
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.01.000 ERGONÔMICO - BIOMECÂNICOS

04.01.009 Manuseio de ferramentas e/ou objetos pesados por períodos prolongados

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade,


Orientação de preenchimento
necessita manusear ferramentas e/ou objetos pesados por longos períodos
do e-social
durante a jornada de trabalho.

Análise biomecânica (qualitativa e quantitativa)


Como quantificar
NBR ISO 11.228-3 / 11.226
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.02.000 ERGONÔMICO – MOBILIÁRIO e EQUIPAMENTOS

04.02.001 Mobiliário sem meios de regulagem de ajuste

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade, não


Orientação de preenchimento
disponha de meios de regulagem de ajuste em seu mobiliário de trabalho
do e-social
(mesa, bancada, estação de trabalho, cadeira e banco).

NBR ISO 13962 / 13965 / 13966


Como quantificar
NR 17
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.02.000 ERGONÔMICO – MOBILIÁRIO e EQUIPAMENTOS

Equipamentos e/ou máquinas sem meios de regulagem de ajuste ou sem


04.02.002
condições de uso

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade,


Orientação de preenchimento
disponha de equipamentos ou máquinas que estejam sem condições de uso
do e-social
ou não possuam meios de regulagem para ajuste.

NBR ISO 13852 / 13853 / 13854 / 13855


Como quantificar
NR 12
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.03.000 ERGONÔMICO – ORGANIZACIONAIS

Ausência de pausas para descanso ou não cumprimento destas durante a


04.03.001
jornada

Aplicável às situações em que o trabalhador, para exercer sua atividade, não


Orientação de preenchimento
disponha da possibilidade de fazer interrupções periódicas para descanso
do e-social
durante a jornada de trabalho

Análise da tarefa (trabalho prescrito)


Como quantificar NBR ISO 11.228-3
NR 17 e 36
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.03.000 ERGONÔMICO – ORGANIZACIONAIS

04.03.002 Necessidade de manter ritmos intensos de trabalho

Orientação de preenchimento Aplicável às situações em que o trabalhador necessita manter um ritmo


do e-social intenso de trabalho, seja físico ou mental, para cumprir suas atividades

Cronoanálise
Como quantificar NBR ISO 11.228-3
Análise da tarefa (trabalho prescrito)
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.03.000 ERGONÔMICO – ORGANIZACIONAIS

04.03.003 Trabalho com necessidade de variação de turnos

Aplicável às situações em que o trabalhador necessita exercer sua atividade


Orientação de preenchimento
em jornadas de trabalho escalonadas que podem ter turnos variáveis entre
do e-social
matutino, vespertino e noturno

Entrevistas e questionários (entender se os turnos estão impactando a saúde e


Como quantificar
segurança dos trabalhadores)
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.03.000 ERGONÔMICO – ORGANIZACIONAIS

04.03.004 Monotonia

Aplicável às situações em que o trabalhador esteja alocado em ambiente


Orientação de preenchimento
uniforme, pobre em estímulos ou pouco excitantes e executa o mesmo tipo de
do e-social
tarefa continuamente durante a jornada de trabalho.

Como quantificar Entrevistas e questionários (determinar perfil dos trabalhadores)


ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.03.000 ERGONÔMICO – ORGANIZACIONAIS

Ausência de um plano de capacitação, habilitação, reciclagem e atualização


04.03.005
dos empregados.

Aplicável às situações em que o empregado não participa de um plano de


Orientação de preenchimento
desenvolvimento profissional, não recebe instruções formais de trabalho,
do e-social
cursos ou treinamentos relacionados à sua área de atuação

Entrevistas e questionários (determinar se os critérios existem, se são claros e


Como quantificar
os trabalhadores os compreendem)
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.03.000 ERGONÔMICO – ORGANIZACIONAIS

04.03.006 Cobrança de metas de impossível atingimento

Orientação de preenchimento Aplicável às situações em que o trabalhador é cobrado por metas de


do e-social produtividade que não estão de acordo com a sua realidade de alcance.

Cronoanálise
Como quantificar NBR ISO 11.228-3
Análise da tarefa (trabalho prescrito)
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.04.000 ERGONÔMICO – PSICOSSOCIAIS / COGNITIVOS

04.04.001 Situações de estresse

Aplicável às situações em que o trabalhador sofre exigências físicas ou


Orientação de preenchimento mentais exageradas. Estas exigências podem estar relacionadas ao conteúdo
do e-social ou as condições de trabalho, aos fatores organizacionais ou a pressões
econômico-sociais

Questionários de satisfação, clima organizacional e qualidade de vida no


Como quantificar trabalho
EWA
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.04.000 ERGONÔMICO – PSICOSSOCIAIS / COGNITIVOS

04.04.002 Situações de sobrecarga de trabalho mental

Orientação de preenchimento Aplicável às situações em que o empregado realiza trabalho de alta exigência
do e-social mental, que envolva muitas tarefas e grandes responsabilidades.

Questionários de satisfação, clima organizacional


Como quantificar NASA-TLX
EWA
ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.04.000 ERGONÔMICO – PSICOSSOCIAIS / COGNITIVOS

04.04.003 Exigência de alto nível de concentração ou atenção

Orientação de preenchimento Aplicável às situações em que o empregado necessita de alto nível de


do e-social concentração ou atenção para realizar suas atividades

Como quantificar EWA


ERGONOMIA NO E-SOCIAL

04.04.000 ERGONÔMICO – PSICOSSOCIAIS / COGNITIVOS

04.04.004 Meios de comunicação ineficientes

Aplicável às situações em que os sistemas de comunicação, de todas as


Orientação de preenchimento
naturezas, são falhos ou ineficientes para que o empregado consiga realizar
do e-social
suas atividades

Como quantificar EWA


ERGONOMIA PRÁTICA
Operacionalizando a Análise Ergonômica no eSocial
COLETA DE DADOS

• Fundamental importância
• Principais instrumentos
– Vídeo e foto
– Questionários e entrevistas
– Medidas e dimensões
COLETA EM VIDEO

• Análise biomecânica
• Cronoanálise
• Registro das evidências

– SUGESTÃO

https://www.kinovea
.org
ATIVIDADE DE TRABALHO

• Na APR
– Repetição de movimentos
– Esforço físico
– Manuseio de cargas (levantamento e puxar/empurrar)
– Posturas
– Nível de atenção
ANÁLISE DE RISCOS
ANÁLISE DE RISCOS
REFERÊNCIAS
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 11.228-1:
Ergonomia: movimentação manual – Parte 1: Levantamento de transporte de cargas.
Rio de Janeiro, p. 31, 2017.
• ______. NBR ISO 11.228-2: Ergonomia: movimentação manual – Parte 2: Empurrar e
puxar. Rio de Janeiro, p. 73, 2017
• ______. NBR ISO 11.228-3: Ergonomia: movimentação manual – Parte 3:
Movimentação de cargas leves em alta frequência de repetição. Rio de Janeiro, p.
91, 2015.
• BRASIL. Manual de Orientação do eSocial, versão 2.4. 2017
• BRITISH STANDARDS INSTITUTION. Occupational Health and Safety Management
Systems: requirements. OHSAS Project Group-British Standards Institution, 2007. 34
p.

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