Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os sinais clínicos apresentados são: hirsutismo, cobertura de pelos longos e crespos que
inicialmente se restringem ao pescoço, base da calda e aspecto palmar e plantar dos membros,
perda de peso por perda de massa muscular promovida pelo aumento do catabolismo protéico em
resposta ao aumento do cortisol, embora o apetite permaneça normal ou aumentado. A principal
complicação da DPIP é a laminite crônica. Aproximadamente 50% dos cavalos com Síndrome de
Cushing apresentam laminite. A expansão do tumor pela sela diafragmática pode provocar a
compressão do hipotálamo e do quiasma óptico, o que resulta em cegueira e déficits neurológicos.
Existem diversos testes no TECSA Laboratórios que são utilizados no auxílio ao
diagnóstico da DPIP, sendo que o teste inicial deve incluir hemograma completo, perfil bioquímico
sérico e urinálise. Indica-se também fazer o teste de insulina, uma vez que os níveis de insulina
plasmática são regularmente mais altos em equinos com adenoma de pituitária, podendo chegar a
125,3 mU/ml.
TIREÓIDE EQUINA
A glândula tireóide tem função importante no crescimento e maturação de órgãos, além de
estimular o consumo de oxigênio, a síntese e o catabolismo de proteínas, a taxa metabólica basal,
ajudar na regulação do metabolismo de lipídeos, dentre outras.
Existe uma grande discussão sobre a ocorrência de hipotireoidismo equino, com apenas
poucos trabalhos que confirmam a presença de hipotireoidismo. Aparece, em alguns casos, de
forma iatrogênica, por meio de uso prolongado de medicações sistêmicas à base de iodo. O
hipotireoidismo congênito (Bócio) ocorre em potros ao nascimento devido à deficiência ou ao
excesso de iodo, ingestão de plantas goitrogênicas ou deficiência de selênio, todos relacionados à
dieta da égua. Estes potros muitas vezes nascem fracos, com hipotermia, alopecia e
anormalidades músculo esqueléticas, como contratura e ruptura de tendões e atraso no
desenvolvimento ósseo.
Os sinais clínicos que caracterizam o hipotireoidismo são: apatia, letargia, gordura
localizada no pescoço, anormalidade da pelagem, apetite reduzido, letargia e edema dos membros
posteriores. Pesquisadores estão concordando que muitos dos sinais clínicos do hipotireoidismo
são semelhantes aos da Síndrome Metabólica Equina (SME), por isso a importância também em
avaliar o animal para SME. Também encontraram alguns sinais clínicos semelhantes à Disfunção
do Pars Intermedia da Pituitária (Cushing).
Para o diagnóstico laboratorial do hipotireoidismo equino e, dentro do que é encontrado
disponível no mercado para equinos, os testes sugeridos são: T4 total, T4 livre pós diálise e
T3 total, e todos esses exames você encontra no TECSA Laboratórios. Existem vários fatores que
podem alterar os valores de T4 total. Desta forma, não é caracterizado que o animal seja
hipotireoideo, apesar do nível de T4 total estar abaixo da normalidade. Exemplos destes fatores
são tratamentos com fenilbutazona ou corticosteróide, fatores nutricionais, mudança de rotina etc.
Textos de referência:
http://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/cushing_equinos.pdf
www.betlabs.com.br
www.escoladocavalo.com.br
“O que você quer na próxima DICA? Responda a este e-mail e nos dê a sua
sugestão, opinião ou dúvida. Teremos o maior prazer em ouvi-lo.”
WWW.TECSA.COM.BR