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2.

Visão natural e
racional
Gabriel Amorim, José Ricardo Guimarães, Lucas
Wigand Bezerra, Rodolfo Ferreira dos Santos e Yágor
Barbosa Costa
Esse diálogo antropocósmico, É instaurado nos povos primitivos através do
mito e de magia que acaba se envolvendo e prolongando a humanidade
como esse gradual prevalecer da faculdade intelectiva, dando a razão sobre
as faculdades sensíveis, a fantasia e o sentimento, dando um influxo
Múltiplos de fatores não só culturais, mais como a arte a poesia a, a
narrativa, como ainda sociais econômicos políticos, comerciais, entre vários
outros contatos com a cultura diversas através de viagens e migrações.
Nisso acaba dando uma evolução lenta que acaba tendo avanços e recuos,
nesse sentido de surgimento de novas formas de pensamentos e dando
retorno as formas mais arcaicas que acaba dando uma dialética Vital dê
forças diversas, que acaba não sendo possível seguir um processo histórico
e em partes também pré-históricos.
Nisso acaba sendo confuso esse, entrelaçamentos de fatores diversos que
elementos teórica e sistematicamente e importantes que são a observação
objetiva e a reflexão subjetiva.
(o eclipses do Sol de 28 de Maio de 585 a.C. predito um ano antes por
Tales); Observe reconhece o influxo e a ação de uma coisa em outra e
fórmula de modo explícito o conceito de causa; desenvolve as primeiras
técnicas produtivas na agricultura, no artesanato, na arquitetura.
Essa observação objetiva ela acaba se entrelaçando portanto com a
reflexão subjetiva, nisso ela acaba refletindo sobre novas aquisições
do pensamento que acaba confrontando-as com as antigas, que
nisso a mente acaba aprendendo a reconhecer o erro, e nisso a
mente acaba tendo essa descoberta e oportunidade a necessidade
da dúvida, que acaba a distinguir entre a pura aparência e a
verdadeira realidade. Nisso a mente acaba fazendo uma pergunta
sobre a verdade e sobre o porquê da aparência e da realidade dos
seus contrastes, que acaba dando-se a procurar se a razão deles e a
reduzir a multiplicidade e o dever dos seus fenômenos naturais ao
movimento e ao princípios da razão, a a exigência racional de ordem
e Unidade. Por outras palavras acaba dando a objetivação passo a
passo, ao que procede a racionalização do mundo e dos fenômenos.
Nisso entra as leis que acabam sendo confrontados não mais com o
capricho da fantasia e do sentimento, mas como as leis da razão e as
coisas que vão gradualmente tornando-se Racionais e inteligíveis.
Já esse pensamento se deitar está na Grande descoberta se
que se expressa do pensamento de Parmênides do ser e não
ser, e pensar e ser. Esse sentido acaba trazendo uma fórmula
que põe a plena conversibilidade recíproca entre o pensar e o
ser, entre inteligível e ente: o que existe pode ser pensado e o
que não existe não pode ser pensado; e, inversamente, o que
pode ser pensado existe e o que não pode ser pensado não
existe. O pensamento é um pensamento do ser e o ser É
objetivo do pensamento. Só através do pensamento é
possível atingir o ser e a verdade; Essa é a única via para a
certeza e a verdade é a via da mente, que necessariamente
pensa e afirma que o ser é eu não ser não é: nisso só com a
mente e a Razão se deve olhar e julgar. Essa Via pelo
contrário, enganosa, não pode conduzir a verdade e a
certeza, mas só a opinião balada de legítima credibilidade.
A exaltação da razão e do logos em contraste
com os sentidos e a redução recíproca de
pensar e ser, fazem de Parmênides o primeiro
racionalista e o primeiro metafísico.
Contudo, o primeiro passo decisivo na
transição da visão mítica para a concepção
racional do mundo deve ser atribuído aos
primeiros filósofos jônicos (Tales,
Anaximandro, Anaxímenes). Isto por conta do
conceito de natureza “Physis” desenvolvido
neles.
Isto, porque, o conceito de “physis”
originalmente se refere ao brotar, germinar das coisas, ou seja, primeiramente
ele tem a ideia de nascimento das coisas viventes, Assim, os primeiros “físicos”
são considerados também hilozoístas.
Contudo, posteriormente este conceito de
“physis” é transferido para somente as coisas
naturais.
Toda essa visão natural e racional do mundo
consiste propriamente na procura de um
princípio e causa intrínseca (essencial) e não
acidentais do ser e do devir.
Nisto, a natureza é vista como uma força, uma
capacidade operativa, que é determinada pela essência (forma) da coisa.
Lembrando que este aspecto é ainda, de início, exterior e sensível.
Porém, posteriormente, sobretudo com Platão, o pensamento a cerca das
essências se torna interior e idealiza e se transforma em ideia (o mundo das
ideias). Ou seja, aqui já temos a ideia de mundo metafísico.
Lacuna nos
conhecimentos
deixados por Aristóteles: A
matemática;
Lacuna coberta por
Euclides - “Elementos”;
Explicação do movimento
dos astros com a
geometria e a matemática,
não mais só a explicação
mítica - A Astronomia.
Filosofia Medieval, em grande
parte e por muito tempo,
Platônica. Ensinamentos
Aristotélicos se desenvolvendo no
mundo Árabe e sendo
retransmitido ao ocidente.
Contribuições Cristãs:
• Transcendência de Deus,
superando a visão
antropomórfica. Invisível e
Inefável. Deus é aquele que é.
• Criação e não ordenação.
• Não dualidade entre bem e
mal.
• Homem sobre a criação e fim
da criação. (Sl 8)
• Homem como co-criador -
Trabalho.
O caráter
antropocêntrico
como visão
essencial
humanística
Do ponto de vista
epistemológico, o
homem, com os seus
sentidos, a sua
experiência e a sua razão
é o metro e a medida de
todas as coisas, o
microcosmo em que se
espelha o macrocosmo; o
homem com a sua
inteligência é o todo.

Ciência
grega e
medieval
"O filósofo grego e o
pensador cristão conservam
perante a natureza aquele
assombro, enlevo e
respeito que animam o
homem
primitivo [...]" "A ciência e
a filosofia ficam abertas ao
outro, ao mistério, ao
transcendente e até a uma
certa margem de
indeterminação e de
casualidade [...]"

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