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CÁP 6 — MEMÓRIA

MEMÓRIA DE TRABALHO

➔ GERAL
➔ Armazena as informações imediatas que são utilizadas para realização
de tarefas simples ou complexas
➔ Composto por 4 componentes: Executivo central, Alça fonológica,
Esboço visuoespacial e Buffer episódico
➔ O Executivo Central é essencialmente responsável pela
organização das informações. Ele não armazena nada, deve ser
visto como um sistema atencional. Desse modo, os demais
componentes armazenam, enquanto este organiza e integra
com as informações imediatas e as da memória de longo prazo
➔ Várias abordagens para o entendimento das funções
executivas
➔ A Alça fonológica é o componente responsável por armazenar
informações acústicas e por acessá-las
➔ O Esboço Visuoespacial é responsável por armazenar
informações visuais ou espaciais
➔ Existe uma independência entre as tarefas
➔ Informações espaciais devem ser entendidas como
oriundas da associação da informação “tátil-espacial”
com a visual. Processada no córtex parietal, lobo direito
➔ Informações visuais são ligadas ao entendimento da
forma, processo que ocorre pelas vias ventral da via
visual, principalmente no lobo esquerdo.
➔ O Buffer episódico é o local em que ocorre a integração das
diferentes informações para produção de representações
mentais unificadas, recepção de outras modalidades
sensoriais(olfato, tato)
CÁP 8 —ATENÇÃO

ATENÇÃO

➔ GERAL
➔ Atenção pode ter vários significados, contudo será abordado enquanto
seletividade do processamento, isto é, dos modos pelos quais os
estímulos são selecionados.
➔ Atenção ativa (top-down) ou passiva (bottom-up)
➔ Top-down é guiado por objetivos ou pelas expectativas
➔ Bottom-up direcionado pelos estímulos
➔ Habilidades envolvidas
➔ Atenção seletiva
➔ Focar em um conjunto específico de estímulos em
detrimento dos demais
➔ Atenção dividida
➔ Focar em mais de um conjunto de estímulos
➔ Atenção externa ou interna
➔ Externa
➔ Seleção e modulação da informação sensorial
➔ Interna
➔ Seleção, modulação da informação gerada internamente,
com as regras das tarefas, respostas, memória de longo
prazo e/ou de trabalho

ATENÇÃO AUDITIVA FOCALIZADA


➔ GERAL
➔ Discriminar os estímulos, identificar qual “som é relevante”, seguida da
identificação da fonte e ignorar as demais [PROBLEMA DA COKTAIL
PARTY]
➔ Você está assistindo um vídeo em uma sala, onde há outras
pessoas vendo vídeos diferentes.
➔ O quanto chega para o processamento, quais estímulos
➔ TAREFA DE ESCUTA DIOICA
➔ Apresentação de dois estímulos sonoros em cada ouvido
➔ SOMBREAMENTO
➔ Repeti uma um dos estímulos auditivos
➔ Cherry (1953) obteve achados utilizando a tarefa de escuta dioica com
sombreamento
➔ Sua pesquisa concluiu que a distinção era feito por aspectos
físicos(altura do som, timbre) e não por elementos semânticos (o que
estava sendo dito)
➔ Os participantes não notavam, por exemplo, que a mensagem
não repetida era pronunciada em outra língua, invertido
➔ Desse modo, a mensagem que não recebia atenção, era pouco ou
sequer processada
➔ Moray(1959)
➔ participantes recordaram muito pouco, apesar da repetição da
mesma palavra 35 vezes
➔ FILTRO
➔ A onde que a informação é descartada
➔ Qual o critério da filtragem (que tipo de aspecto, som — físico,
semântico)
➔ Três modelos de filtragem
➔ Treisman e Riley(1969)
➔ Os participantes ouviam duas mensagens e deveriam repetir uma
delas, contudo caso ouvisse uma palavra-alvo, ele deveria dar uma
batida.
➔ Foram identificados mais alvos na mensagem sombreada
➔ Bentin e colaboradores (1995)
➔ Palavras diferentes eram apresentadas para cada ouvido. O
experimentador instruiu os participantes para prestar atenção a um
dos ouvidos.
➔ Evidências de processamento semântico de palavras que não
receberam atenção. Estas tiveram um processamento menor
➔ Li e colaboradores (2011)
➔ Participantes eram expostas a duas mensagens, das quais uma era
sombreada. A outra continha distratores. Mulheres insatisfeitas com o
seu peso apresentaram mais erros na repetição da outra mensagem
quando os distratores remetiam a coisas ligadas ao peso, como
volumoso, magro, gordo.
➔ Processamento de mensagem não atendida é mais frequente quando
a mensagem é mais significativa para a pessoa.
➔ Moray (1959)
➔ Quando o nome era mencionado na mensagem não sombreada, ⅓ dos
participantes perceberam
➔ Conway (2001)
➔ A detecção do nome na mensagem não atendida depende da
capacidade da memória de trabalho
➔ probabilidades 65%(maior capacidade) x 20%(menor capacidade)
➔ Apresentam menor controle sobre a atenção
➔ Coch e colaboradores (2005)
➔ Tarefa
➔ O participante ouvia duas mensagens, que continham
eventualmente alvos, o participante deveria estar atento aos
alvos.
➔ Medida obtida
➔ ERPs
➔ Resultado
➔ Os ERPs obtidos após 100ms dos alvos eram maiores
➔ Implicações
➔ Maior processamento dos alvos
➔ Questões
➔ Maior processamento do que? Da palavra atendida, da
inibição das outras
➔ Horton e colaboradores (2013)
➔ Ambos, seja inibido os distratores, ou
processando os alvos
➔ Síntese
➔ Processos top-down e bottom-up são utilizados
➔ Bottom-up
➔ Reconhecimento baseado nas características sonoras
(sexo, intesidade) (Cherry, 1953)
➔ Atividade no córtex auditivo como se houvesse apenas
uma voz
➔ Participantes ouviam duas vozes no mesmo
ouvido, era pedido que prestassem atenção em
uma apenas.
➔ As respostas dentro do córtex auditivo
revelaram “as características espectrais
[baseadas nas frequências sonoras] e
temporais evidentes da voz à qual era
prestada atenção, como se os sujeitos
estivessem ouvindo unicamente aquela
pessoa” (Mesgarani & Chang, 2012, p.
233).
➔ Top-down
➔ Reconhecimento semântico
➔ Orações que fazem sentido são melhores
entendidas, em comparação com sequências
aleatórias de palavras (McDermott, 2009)
➔ Expertise
➔ Músicos conseguem ficarem mais atento as
melodias quando comparados com pessoas
normais (Marozeau e colaboradores, 2010)
➔ Auxílio de pistas visuais
➔ Processamento dos alvos e distratores
➔ A atenção auditiva focalizada desencadeia um processamento
dos alvos e inibição dos demais.

ATENÇÃO VISUAL FOCALIZADA


➔ Síntese
➔ LOCALIZAÇÃO DOS ESTÍMULOS
➔ No que se refere ao direcionamento da atenção aos estímulos
visuais, ela é bastante flexível, sendo capaz de trabalhar de
modo análogo a uma câmera de zoom, um holofote ou vários
holofotes que apontam para localizações distintas
➔ O QUE É SELECIONADO
➔ “Tarefas dos macacos e ativação de diferentes área
intraparientaos”
➔ Objetos ou espaço?
➔ Leis da gesltalt
➔ Evidências de que ambos os processos são possíveis
➔ Inibição de retorno
➔ Probabilidade menor de “focar” novamente no mesmo
campo visual
➔ Ocorre mais em termos espaciais
➔ TEORIA DA CARGA

CÁP 9 — PERCEPÇÃO DA LEITURA E FALA

CÁP 10 — COMPREENSÃO DA LINGUAGEM


➔ GERAL
➔ A compreensão da fala envolve processos de parsing
➔ Para resolução, há o uso de indícios prosódicos(pausas)
➔ Os experimentos utilizam frases ambíguas, para ser possível
analisar o modo pelo qual as pessoas leem ou ouvem
➔ Dos inúmeros modelos de resolução de parsing, serão trabalhados 3
MODELOS DE PARSING
➔ GARDEN-PATH
➔ Processamento serial em duas etapas
➔ A primeira etapa há apenas o processamento sintático, seguido do
semântico posteriormente
➔ Estruturas sintáticas mais simples são mais frequentes, uso do
fechamento tardio e associação mínima.
➔ Associação mínima
➔ menor elementos sintáticos possível(e.g, frase nominal e frase
verbal)
➔ Fechamento tardio
➔ Incorporar quando possível novas palavras a frase atual
➔ ACHADOS
➔ Independência entre semântica e sintaxe?
➔ Pessoas com demência semântica foram estudadas, os
resultados corroboram
➔ Contudo, houve experimentos que indicavam que
pessoas saudáveis tinham interferência semântica logo
no início
➔ MODELO BASEADO EM RESTRIÇÕES
➔ Processamento em paralelo
➔ O conhecimento gramatical restringe as possíveis interpretações
➔ As informações das palavras influenciam no entendimento de outras
➔ Uma palavra pode ser menos ambígua em alguns aspectos do que em
outros (p. ex., tempo verbal ambíguo, mas não a categoria gramatical)
➔ As várias maneiras que o parsing pode ser resolvido em uma língua é
influenciado pela frequência de uso do indivíduo
➔ ACHADOS
➔ As pessoas acharam mais fácil a leitura de frases em que
verbos eram seguidos de O.D, ao invés de oração subordinada
➔ fulano leu [um livro bom]O.D
➔ fulano leu que [as escolas irão funcionar aos
domingos]O.S
➔ Esse dado corrobora, uma vez que é mais frequente o
verbo [ler] ser seguido de O.D
➔ A semântica influência na leitura desde o início
➔ Problemas
➔ Apoio experimental, em grande parte, diz respeito a
experimentos que indicam a influência semântica inicial
➔ Difícil falsificar as suas alegações
➔ MODELO DE CORRIDA IRRESTRITA
➔ Fontes contextuais, semânticas e sintáticas são utilizadas desde o
início
➔ Uma estrutura sintática mais simples é utilizada, as demais são
desconsideradas até que seja desconfirmada por informações
subsequentes
➔ Se a estrutura sintática inicialmente escolhida tiver que ser
descartada, ocorre uma reanálise extensa antes de ser escolhida uma
estrutura sintática diferente. Essa suposição torna o modelo similar ao
modelo garden-path, uma vez que o parsing frequentemente envolve
dois estágios distintos
➔ REPRESENTAÇÕES SUFICIENTEMENTE BOAS
➔ Menor esforço possível
➔ Perguntas mais elaboradas tendem a fazer as pessoas a prestarem
atenção
➔ NEUROCIÊNCIA COGNITIVA
➔ ACHADOS
➔ Foi investigado o componente N400
➔ ele é menor quando há o significado da palavra e
contexto são compatíveis
➔ Experimento em que holandeses ouviram três fases
➔ “Trens holandeses são amarelos e lotados” (frase
verdadeira)
➔ “Os trens holandeses são amargos e lotados”
(frase falsa pelo “amargo”)
➔ “Os trens holandeses são brancos e lotados”(frase
falso, os trens não são brancos)
➔ O resultado foi compatível com os modelos de corrida
irrestrita e baseado em restrições
MEMÓRIA DE TRABALHO E COMPREENSÃO
➔ GERAL
➔ A memória de trabalho é a capacidade de reter e trabalhar com as
representações mentais conscientemente
➔ Pessoas com memória de trabalho superior foram melhores em tarefas
de avaliação específica e geral
➔ Geral
➔ vocabulário
➔ Específica
➔ Fazer inferências
➔ Detectar ambiguidade
➔ Correção +0,35(geral) e +0,5(Especifica)
➔ Porque? MT superior implica em melhor atenção, além de maior
capacidade de discriminar qual informação é relevante e qual não é.
As limitações desse tipo de estudo envolve discriminar outras
possíveis variáveis como QI, ou vocabulário. Contudo, mesmo em
estudos que a tarefa leva em conta o QI para não influenciar, os
resultados se mantém

COMO ENTENDEMOS METÁFORAS


➔ GERAL
➔ Metáforas é um aspecto da pragmática que envolve estudar como as
pessoas usam a língua no cotidiano
➔ Abordagem do predicado
➔ Componente da análise semântica latente
➔ Representa os significados das palavras em relação a
outras
➔ Componente de construção-integração
➔ Utiliza significado do argumento com o predicado e inibe
outros significados que não estejam compatíveis
➔ Inversibilidade das metáforas
➔ “Meu cirurgião é açougueiro" x “Meu açougueiro é um cirurgião"
➔ Dois processos envolvidos na metáfora: sobreposição de significados e
direcionamento
➔ Exemplo do exp do tubarão
➔ Processamento perceptual provavelmente está envolvido, existe
processamento a mais envolvido do que em expressões literais
➔ LIMITES
➔ modelo do predicado explica melhor metáforas do tipo “A é B”
do que correlacionais

COMO INTERPRETAMOS TEXTOS


➔ TEORIA DOS ESQUEMAS
➔ O conhecimento do mundo é organizado em esquemas, estes
apresentam 4 características essenciais: Estrutura associativa,
construído por várias experiências, falta de detalhes e adaptável.
➔ A interferência dos esquemas é identificada em dois momentos:
compreensão e recuperação.
➔ ACHADOS
➔ Indícios de interferência em processos principalmente na
compreensão. Diferente do previsto por Battley, os esquemas
influenciam mais na compreensão do que na recordação.
➔ Hipóteses da neurociência
➔ Eventos inconsistentes com os esquemas são mais
processados na área do lobo medial temporal
➔ Eventos consistentes ativam áreas do córtex pré-frontal
medial
➔ Facilitando no processo de unificação com as
memórias anteriores(de longo prazo)
➔ PROBLEMAS
➔ Dificuldades de definir o que é um esquema
efetivamente, verificar o que está armazenado em cada
esquema
➔ Dificuldades em testar
➔ Quando o esquema é ativado
➔ Exagero na noção do “viés da memória”
➔ MODELO DE CONSTRUÇÃO-INTEGRAÇÃO DE KINTSCH
➔ A compreensão de um texto envolve a produção de três tipos de
representação: linguística, proposicional, situacional.
➔ A linguística é o reconhecimento das letras, palavras e articulação
delas
➔ proposicional é construída através da “classificação” de V ou F das
orações e sua construção associativa(construção de sentido,
inferências)
➔ Um processo de propagação ativação desencadeia na permanência
das proposições mais associadas e eliminação das demais. Neste
momento, é difícil dizer quais inferências são explícitas ou não no
texto. Aqui a integração leva em conta as informações adquiridas no
texto, antes há apenas a relação através do conhecimento de mundo
do indivíduo
➔ ACHADOS
➔ Consistência na existência nos três níveis de integração
➔ Favorecimento a distinção entre duas fases: construção e
integração
➔ Dados favoráveis ao fato de que algumas informações são
apenas consideradas posteriormente no processo de integração
➔ PROBLEMAS
➔ Ênfase exagerada em processos bottom-up, os objetivos
dos indivíduos influenciam no modo como ocorrem as
representações.
➔ Não necessariamente há construção dos três níveis de
representação
➔ Desconsidera fatores importantes na compreensão do
texto como, imaginação, respostas emocionais, fatores
motivacionais
➔ Necessita de detalhamento
➔ COMO AS REPRESENTAÇÕES SITUACIONAIS SÃO CONSTRUÍDAS
➔ GERAL
➔ “Como as informações específicas do texto são
processadas?”
➔ Modelo de indexação de eventos e segmentação de
eventos buscam explicar em escopo de textos narrativos
➔ Modelo de indexação de eventos
➔ Os eventos são pertinentes, a mudança de
algumas características(fatores) no texto
desencadeiam em um maior processamento
➔ Quais características
➔ Protagonista
➔ Temporalidade
➔ Intencionalidade
➔ Causalidade
➔ Espacialidade
➔ O processamento desses fatores ocorrem de
modo independente
➔ Como as informações anteriores(inferências
anteriores) se relacionam com as novas
➔ Atualização incremental, informação é
associada como se fosse blocos de tijolos
➔ Segmentação de eventos
➔ Expansão da abordagem de indexação de eventos
➔ Atualização global, as inferências são
reconsideradas, construção de um novo
entendimento, abandono de hipóteses anteriores
e “retroação do entendimento”

CÁP 15 — COGNIÇÃO E EMOÇÃO

ESTRUTURA DAS EMOÇÕES


➔ Debate sobre a melhor maneira de entender as emoções, plano cartesiano ou
como categorias. A primeira define que as diferentes emoções são variações
de duas dimensões independentes, valência(diferença entre prazer e dor) e
atividade fisiológica. A segunda é o modo tradicional pelo qual entendemos
as emoções, como uma emoção definida para alegria, tristeza e para as
demais.
➔ PROCESSOS TOP-DOWN E BOTTOM-UP
➔ Processos top-down é quando o processamento do estímulo é
fortemente influenciado pelas experiências passadas ou pelas
expectativas do indivíduo. Processos Bottom-up é quando o
processamento é fortemente influenciado pelos estímulos ambientais.
➔ Processos bottom-up, no contexto do processamento emocional,
basicamente diz respeito a atividades ligadas a percepção e atenção.
Por outro lado, top-down determina através da avaliação cognitiva
➔ ACHADOS
➔ Ochsner e colaboradores (2009)
➔ Experimento. Duas condições, um grupo viu
imagens repulsivas, outro viu imagens neutras
mas que deveriam ser interpretadas como
repulsivas. Foi avaliado quais áreas do cérebro
foram ativadas.
➔ Resultados. O grupo que viu imagens repulsivas
teve maior atividade na amígdala, córtex occipital,
parietal e temporal associados ao processamento
visual. O grupo de imagens neutras teve maior
atividade no córtex pré-frontal dorsolateral,
pré-frontal medial, cingulado anterior e amígdala.
A área do córtex pré-frontal medial é ligado à
produção de representações cognitivas referentes
ao significado dos estímulos.

➔ TEORIA DAS AVALIAÇÕES


➔ As avaliações cognitivas determinam quando e como sentimos as
emoções. As avaliações são conscientes e inconscientes.
➔ PROCESSOS CONSCIENTES
➔ De modo geral, diz respeito em como a pessoa entende a
situação, por exemplo, se eu sou responsável ou não por algo,
se tenho controle sobre uma situação. Assim, a depender de
como algo é entendido, a situação gerará um tipo de emoção
específica. Existem várias teorias da avaliação.
➔ ACHADOS
➔ Smith e Lazarus (1993)[+]
➔ Os participantes deveriam dizer como o
personagem provavelmente se sentiria a
depender do modo como ele interpreta a situação.
Os achados foram consistentes, quando era
entendido como responsabilidade de outrem, a
maioria disse que ele sentiria raiva, se fosse culpa
dele, seria culpa.
➔ Parkinson (2001)[+/-|-]
➔ Ele destacou que menos de 30% da variância nas
taxas de emoção resultou de manipulações da
avaliação pelos participantes.
➔ Kuppens e colaboradores (2003)[-]
➔ estudaram quatro avaliações (obstáculo aos
objetivos; responsabilização de outros: outra
pessoa deve ser culpada; injustiça; e controle)
relevantes para raiva. Nenhum componente da
avaliação foi essencial para a experiência de raiva
em situações desagradáveis recentemente
vivenciadas. Desse modo, por exemplo, alguns
participantes ficaram com raiva sem a avaliação
de injustiça ou a existência de um obstáculo aos
objetivos.
➔ Tonge (2010)[-]
➔ Foi estudado quatro emoções negativas (raiva,
tristeza, culpa e medo), nenhuma das avaliações
ou combinações foram suficientes para produzir
respostas emocionais.
➔ Siemer e colaboradores (2007)[+]
➔ Reavaliação do paradigma da pesquisa, a forma
como os delineamentos eram feitos dificultava em
identificar a relação causal. Assim, a situação
poderia provocar a resposta emocional ou
avaliação.
➔ Uma única situação foi apresentada aos
participantes, e deveriam avaliar e dizer qual
emoção provavelmente seria sentida. A situação
era um experimentador mal educado. Os achados
foram consistentes, a avaliação de falta de
controle era positivamente relacionada à emoções
como tristeza, culpa e não com raiva.
➔ Bennett e Lowe (2008)[+]
➔ Um delineamento que foi feito de maneira a não
considerar situações hipotéticas, mas naturais
➔ Foi feito com enfermeiras, situações reais de sua
vida. Os achados foram consistentes entre a
avaliação feita e as emoções que elas sentiram no
momento. A exceção foi a tristeza, talvez por ela
ser associada de maneira mais ampla a eventos
negativos.
➔ Ceulemans et al., 2012[+]
➔ O participante leu uma situação e, em seguida, fez
uma avaliação da situação. Os achados foram
consistentes, por exemplo, a situação um amigo
fez fofoca de vc, a variação da raiva sentida variou
de acordo com as avaliações e os seus
componentes.
➔ Siemer & Reisenzein, 2007[+]
➔ Para que haja uma relação causal entre a
avaliação consciente e a resposta emocional, é
necessário que julgamentos de avaliação sejam
mais rápidos que “julgamentos de emoção”. O
resultado foi contrário, julgamentos de emoção
são mais rápidos que julgamentos de avaliação.
Contudo, os julgamentos de avaliação não
necessariamente ocorrem apenas
conscientemente, podem ocorrer antes da
consciência de se ter o julgamento. Para verificar
isso basta manipular as avaliações cognitivas
feitas pelos participantes em um delineamento em
que são apresentados para estímulos emocionais.
A pesquisa de Schartau e colaboradores (2009)
seguiu essa linha.
➔ Schartau e colaboradores (2009)[+]
➔ Obteve-se achados consistentes, participantes de
dois grupos assistiram filmes, um grupo de
controle e outro que foi treinado na avaliação
cognitiva positiva. Os participantes que foram
treinados apresentaram respostas emocionais
bem menos negativas que o grupo controle.

➔ PROCESSOS INCONSCIENTES
➔ De modo geral, as respostas afetivas podem ocorrer a despeito
da percepção consciente, como mostra o estudo de Öhman e
Soares (1994). No estudo, participantes que tinham fobia de
cobras eram apresentados a este estímulo em nível subliminar
apenas, de modo que não fossem capazes de perceber
conscientemente. As respostas afetivas ocorreram.
➔ Wilkielman e colaboradores (2005). Apresentaram faces
alegres, tristes e neutras de maneira subliminar.


➔ (Tamietto & de Gelder, 2010)Alguns pacientes com blindsight
apresentam blindsight, em outras palavras, são capazes de
discriminar estímulos emocionais sem terem consciência
dele.(pg 659)
➔ Tamietto e colaboradores (2009). O experimento envolveu
apresentar estímulos emocionais para participantes que tinham
um comprometimento na percepção (uma parte do campo
visual era percebido conscientemente, outra não). Foram
apresentados esses estímulos nas condições do campo visual
(suscetível de percepção consciente e a outra não). A resposta
comportamental observada foi as mudanças no músculo
zigomático maior(envolvido no sorriso) e no músculo corrugador
do supercílio (envolvido no franzimento do supercílio). Os
achados mostraram que seja conscientemente ou não as
pessoas tinham uma resposta consistente com o estímulo
visual (“estímulo alegre” -> “sorriso”, “estímulo triste” ->
“franzimento”). Outro dado interessante foi o fato dessas
respostas ocorrerem cerca de 200 a 300 ms mais rápido na
condição inconsciente em oposição a consciente. O
processamento emocional pode ser mais rápido abaixo do nível
de consciência, porque ele evita o córtex cerebral.

REGULAÇÃO DAS EMOÇÕES

➔ GERAL
➔ A regulação da emoção é tratada como um processo que tem etapas
com diferentes características que determinam qual estratégia será
mais adequada para o trato da avaliação cognitiva ou a resposta à
emoção.


➔ O modelo pressupõe que quanto mais a direita, mais as respostas
serão intensas
➔ Pesquisas focadas nos processos conscientes, processos inconscientes
são mais econômicos
➔ ACHADOS
➔ Augustine e Hemenover (2009). Estabeleceu a distinção entre
estratégias cognitivas(Redirecionar a atenção, reavaliação) e
comportamentais (envolvendo ações físicas)
➔ Webb e colaboradores (2012). Maior estudo feito para avaliar
estratégias segundo o modelo da regulação por processos.
Uma metanálise que envolveu 306 comparações experimentais.
Os resultados inicialmente não foram muito animadores,
estratégias dentro da categoria reavaliação obtiveram
resultados moderados, modulação de respostas efeito baixo, e
redirecionamento da atenção obteve efeitos não significativos.
Apesar disso, os experimentadores argumentaram que os
resultados baixos ocorreram pela avaliação ampla de inúmeras
estratégias, dos quais umas são mais eficientes em
determinadas situações do que outras mesmo estando na
mesma categoria. Em outras palavras, para uma avaliação mais
adequada dos achados, é necessário considerar as estratégias e
não apenas a categoria. Outro dado relevante, é considerar a
situação de modo mais específico para averiguar se
determinada estratégia em determinado momento do processo
emocional.
➔ Troy e colaboradores (2013). Segundo essa linha de raciocínio,
eles presumiram que na situação de baixo controle, os
participantes com uma maior capacidade de reavaliação
cognitiva teriam scores depressivos menores, enquanto que na
situação de controle, os participantes com maior capacidade de
reavaliação cognitiva obteriam resultados mais negativos. Os
resultados foram consistentes. Dessa maneira, esse resultado
demonstrou que a estratégia de uma determinada categoria é
influenciada por uma variável situacional de controle ou não
controle.

➔ (Ochsner & Gross, 2008). A maioria das pesquisas envolveram
estratégias de regulação emocional que envolve forte uso do
córtex pré-frontal de modo a desencadear uma resposta menor
da amígdala.
➔ Kohn e colaboradores (2014). A metanálise indicou um modelo
de rede neural em três estágios: avaliação da emoção, início da
regulação e execução da regulação.


➔ AVALIAÇÃO DA EMOÇÃO
➔ Essa rede tem seu centro no córtex pré-frontal
ventrolateral (CPFVL) e está envolvida no início da
avaliação e na sinalização da necessidade de
regular a emoção.
➔ INÍCIO DA REGULAÇÃO
➔ Essa rede tem seu centro no córtex pré-frontal
dorsolateral (CPFDL) e está envolvida no
processamento da regulação da emoção.
➔ EXECUÇÃO DA REGULAÇÃO
➔ Essa rede regula o alerta afetivo por meio da
alteração do estado emocional.
➔ (S.-H. Lee & colaboradores, 2012). Participantes foram
apresentados a estímulos negativos, e foi pedido que
utilizassem a reavaliação cognitiva. Os resultados mostraram e
possibilitaram eles preverem que teria efeitos mais benéficos
com esta estratégia apenas considerando o grau de
conectividade entre córtex pré-frontal e amígdala.

JULGAMENTO E TOMADA DE DECISÃO


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