Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
QUEIJO DE COALHO
Leite pasteurizado HTST (72ºC/15s) ou LTLT (65°C/30 minutos)
Padronizado para 3,0% de gordura
Aquecimento a 32 - 34ºC
Salga: 1,5 a 2,0% de sal sob o volume de leite utilizado e mexedura por 1 a 5 minutos
Dessoragem total e pré-prensagem por 20 minutos com duas vezes o peso da massa
Corte: deverá ser lento e realizado com auxílio das liras (horizontal e vertical).
Os grãos obtidos devem possuir um tamanho pouco menor que os grãos
obtidos na fabricação do queijo Parmesão (com ½ centímetro de aresta).
Quanto menor o grão, mais fácil será a expulsão de soro, formando uma massa
EPAMIG/ILCT
Disciplina: Tecnologia de Queijos Prática II
Prof.: Renata Golin/ Junio C. J. de Paula /Denise Sobral
menos úmida. Quanto menor a umidade do queijo, menor será a proteólise,
diminuindo também a capacidade de derretimento. A Figura 4 mostra o
tamanho ideal do grão de coalhada após o corte para o queijo de coalho.
Mexedura: realiza-se com um garfo próprio. A agitação deve ser lenta, com
repousos regulares caso haja quebra excessiva dos grãos. Após 20 minutos do
início da mexedura, pode-se iniciar um aquecimento lento (1ºC/2-3 min.) até
42-45ºC sob contínua agitação.
Salga: utiliza-se 1,5 a 2,0% de sal em relação ao volume inicial de leite. O sal
deve ser de boa qualidade e adicionado à massa e ao restante de soro,
mexendo com o garfo por mais 1 a 5 minutos. Neste momento retira-se o
restante de soro. Este tipo de salga proporciona um queijo de textura mais
aberta, ou seja, com um maior número de olhaduras mecânicas, se parecendo
mais com o queijo de coalho fabricado com leite cru no nordeste do país. O
queijo de coalho apresenta um percentual de sal mais elevado, que além de
contribuir para um sabor mais pronunciado confere um maior controle da
fermentação mantendo o pH elevado, que é muito importante para manter uma
boa característica de assamento e fritura.