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Aluno: Winícius Navarini de Aguiar

Turma: T9

1- Qual a principal função do ADH? Como ele cumpre essa função?

Sua principal função é atuar como antidiurético nos rins, promovendo a reabsorção
de água, e também evitando a perda excessiva de água, assim garantindo a
osmolaridade normal e adequada do sangue. As Células denominadas
osmorreceptoras no hipotálamo monitoram a osmolaridade do sangue e fazem a
liberação do hormônio ADH pela neuro-hipófise.

2- Na secreção insuficiente do ADH, qual o quadro clínico que o paciente irá


apresentar? Quais os distúrbios hidroeletrolíticos?

O paciente irá urinar muito e ela será de forma diluída, pode gerar casos de
hiponatremia, hipercalemia e hipotensão arterial, pois os níveis de sódio podem
baixar consideravelmente e os de potássio consequentemente aumentam, uma vez
que o ADH estimula a reabsorção de cloreto de sódio.

3- Na secreção excessiva de ADH? Qual distúrbio hidroeletrolítico o paciente


terá?

O paciente irá urinar muito pouco e ela será muito concentrada. Pode gerar também
vasoconstrição, aumento de peso (retenção de líquido), hipernatremia, hipertensão
e hipocalemia, essas 3 ultimas podem acontecer em casos que o distúrbio
hidroeletrolítico que irá acontecer, será sódio com níveis muito altos, já que um dos
estímulos que o ADH proporciona é reter sódio e eliminar potássio.

4- Visto que não temos disponível para prática clínica geral a dosagem de
ADH, como poderíamos avaliar a secreção de ADH?

Osmolaridade urinária, volume sanguíneo.

5- Qual o efeito biológico do GH e do IGF1?

Exercem sua função sobre o metabolismo intermediário, a proliferação, o


crescimento e a diferenciação celular.

6- Que hormônios estimulam e colaboram com o crescimento junto do eixo


GH-IGF1?

Hormônios tireodianos, insulina e esteroides sexuais.


7- Qual o quadro clínico do excesso do GH na infância? E se o excesso do
GH ocorre na idade adulta, será diferente esse quadro clínico?

Gigantismo, sim será diferente uma vez que a parte cartilaginosa nos ossos que
possibilita o crescimento em um adulto já estará ossificada.

8- Já que o GH tem caráter pulsátil, uma dosagem normal não exclui o


excesso de hormônio. Qual a melhor maneira de avaliar a secreção do GH
nesse caso?

Solicitar um exame do IGF1, que é mais estável é responsável pelo crescimento


linear e está intimamente ligado ao Gh, caso ele venha alterado é indicado fazer o
teste de estimulo e supressão, no presente caso devido as suspeitas o teste de
supressão é o mais indicado nessa segunda parte do diagnóstico.

9- E a falta do GH, o que ocasiona?

Em alguns casos pode ocasionar nanismo.

10- Quais outros fatores não hormonais e hormonais que podem afetar
negativamente o crescimento?

Intra-útero: ambiente e genoma materno, estado materno na gravidez (fumante,


fluxo arterial sanguíneo e a nutrição), falta de insulina, hormônios tireoidianos.

Pós-natal: ambiente, hormônios sexuais e hormônios tireoidianos.

11- Fetos sem hipófise nascem muito pequenos pela falta de GH? Qual os
fatores que determinam crescimento intra-útero?

Não, pois intra-útero quem regula principalmente o crescimento não é o GH, porém
essa falta de GH irá causar outros feitos que já poderão ser notados no período
neonatal (exemplo: hipoglicemia neonatal, mais icterícia e micro-pênis). Os fatores
que influenciam o crescimento intra-útero são: insulina, hormônios tireoidianos e
secreção de glicorticoides.

12- Já que o GH tem caráter pulsátil, uma dosagem baixa não confirma a
deficiência do hormônio. Qual a melhor maneira de avaliar a secreção do GH
nesse caso?

Solicitar um exame do IGF1, caso ele venha alterado é indicado fazer o teste de
estimulo e supressão, nesse caso seria o de estimulo devidos as suspeitas de
deficiência do hormônio.
13- Quais os efeitos das catecolaminas no organismo?

Aumentam: estado de alerta, cognição, raciocínio, pressão arterial, lipólise no tecido


adiposo, gliconeogênese e glicogenólise no fígado
Diminuem: insulina (aumentam secreção de glucagon no pâncreas), a diurese e
digestão.
Elas melhoram o debito cardíaco e possuem efeitos na taquicardia, vasoconstrição
e vasodilatação coronária.
14- Se um paciente apresentar uma superprodução de catecolaminas, qual
quadro clínico posso esperar?

Feocromocitona que é um tumor que normalmente se origina das células de


cromafina das glândulas adrenais e provoca superprodução de catecolaminas.

15- Por que o paciente com feocromocitoma pode ter aumento da PA com o
uso de betabloqueador?

Porque o betabloqueador irá bloquear os receptores beta, os quais fazem dilatação,


e eles deixam os receptores alpha que fazem constrição, recebendo catecolaminas,
isso irá resultar em uma vasoconstrição o que consequentemente irá gerar um
aumento na pressão arterial do paciente.

16- Qual o efeito da aldosterona no organismo?

A aldosterona faz com que haja retenção de sódio e excreção de potássio pelos
rins. Possui um papel muito importante na manutenção da concentração sódio e
potássio normal, controle do volume sanguíneo e da pressão arterial.

17- Se um paciente apresentar uma superprodução de aldosterona, qual


quadro clínico posso esperar? Qual o distúrbio hidroeletrolítico nesse caso?
A superprodução de aldosterona pode provocar hipertensão arterial e níveis baixos
de potássio, os quais podem provocar fraqueza, formigamento, espasmos
musculares e períodos de paralisia temporária. Pode gerar também, hipernatremia,
hipertensão e hipocalemia, o distúrbio hidroeletrolítico que irá acontecer será sódio
com níveis muito altos e potássio muito baixo, já que a função da aldosterona é reter
sódio e eliminar potássio.

18- O que esperar em paciente com excesso de cortisol?

19- O que esperar em paciente com falta de cortisol?

20- Visto que o cortisol sérico que dosamos é o cortisol total e que este
hormônio possui flutuações dos seus níveis séricos (ritmo circadiano), quais
as armadilhas na avaliação desse hormonio?

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