Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Comportamento na Negociação
Veremos como se comportar, o que deve ser falado e o que deve ser evitado, bem
como lidar diante de cada estilo de negociação.
Num processo de negociação, muita vezes existe a etapa da implementação que vem
depois do SIM.
Dentro do preço entra o prazo de pagamento, onde o produto pode ser parcelado ou
mesmo financiado em várias vezes.
O que exige que o mesmo seja muitas vezes desenvolvido (no caso de ser sob medida)
ou customizado (para casos onde se pode usar um software pronto, mas que exige
certos ajustes para atender corretamente a necessidade do cliente). E ainda, tal
software deve ser abastecido com os dados operacionais da empresa compradora, ser
devidamente testado e muitas vezes, tal implementação exige um tempo de
treinamento dos funcionários da empresa compradora em relação ao uso e
ferramentas do mesmo.
Mas é bastante frequente ver negócios onde a implementação está bem visível, sem
precisar de muito raciocínio.
• Leasing de um carro.
• Compra/venda de ações em uma empresa de capital aberto.
• Compra/venda de virtualmente tudo em uma loja varejista.
Entre esses extremos, há uma área de negócios nos quais a implementação importa,
porém, não está claro o quanto e o porquê.
Para entender como fazer negócios que possam ser implementados, é preciso
entender atitudes de quem quer fechar um negócio a qualquer custo.
Por tradição, os negociadores tratam as informações como bens preciosos, que devem
ser protegidos e guardados a sete chaves e não espalhadas sem o menor cuidado.
Compartilhar informações que não sejam realmente essenciais é um erro.
Essa atitude vem da ideia de que a negociação é uma atividade especializada, onde o
objetivo dos negociadores é somente fechar o negócio.
Esteja sempre fechando o negócio, pois aos olhos de muita gente, um bom negociador
é aquele que consegue comprometer suas contrapartes. Essa atitude está ligada à
crença de que se deve fechar uma negociação o mais rápido possível.
Você já ouviu falar que o silêncio vale ouro? Muitos negociadores não gostam de
abordar temas desagradáveis ou de difícil tratamento, ou pensam que aquilo que eles
desconhecem não os prejudicará.
Dessa maneira, muitos negociadores preferem enterrar questões que podem ser de
importância fundamental por considerá-las desagradáveis. Alguns evitam, até nas
conversas de confraternização, aquelas pessoas que podem estragar a negociação.
Mantenha-os desequilibrados
Essa suposição parece vir da crença de que a negociação é uma disputa na qual ambos
os lados tentam comprometer o outro com algo que não seja bom. Nesse ponto de
vista, um bom negociador é alguém que consegue convencer suas contrapartes a fazer
coisas que em condições normais elas não fariam.
Esses negociadores são considerados fortes pelo número de surpresas que conseguem
elaborar em suas abordagens.
Muitos negociadores contam com o auxílio de advogados para criar sanções nas
negociações. Quando as partes não tem confiança uma na outra, qualquer
comprometimento e acordo devem ser documentados, e as punições para a falta de
cumprimento devem ser severas.
Geralmente essa atitude é tomada, porque os negociadores esperam limitar as ações
de suas contrapartes. Eles fazem com que suas contrapartes se comprometam o
máximo possível, mesmo que estas não possam cumprir o acordo. E como as punições
são severas (uma extensa indenização, por exemplo), ele sairá no lucro de qualquer
jeito.
Imagine que um interlocutor vem com uma proposta evidentemente ruim e ainda por
cima, utiliza termos como: “a melhor oferta”, “solução justa”, “um bom acordo”, ou
“como sou generoso com você”.
Você não ficará desconfiado? Por isso, evite este tipo de expressão. Mesmo que seja
uma oferta realmente boa, evite se autoelogiar no momento da negociação.
Uma habilidade básica do negociador é saber falar e saber ouvir. Muitos negociadores
afoitos, ao receberem uma proposta, nem deixam o interlocutor falar e explicar sua
parte e já lança sua contraproposta. Isto faz o interlocutor ter a nítida certeza de que
não é ouvido e por isso também não é valorizado.
Lembre-se, tudo deve ser mantido na maior simplicidade para haver clareza.
Ataques e defesas
Uma negociação não deve ser algo imposto pela força. Infelizmente, vemos em
algumas negociações um lado atacando e o outro lado passa todo o tempo se
defendendo.
Se sentir que está neste jogo, saia da negociação ou adie tudo para outro momento,
quando terá oportunidade de agir de acordo com um comportamento que leve a um
acordo mais interessante a todas as partes.
Linguagem preparatória
Para não haver problemas de interpretação e evitar que o tom da conversa fique cada
vez mais nervoso, prepare as advertências que você for fazer.
Se quiser fazer uma pergunta que não seja muito fácil ou que seja de uma forma ou de
outra desagradável a outra parte, prepare o interlocutor anteriormente. Use frases
como: “sei que esse é um assunto delicado, mas preciso perguntar”.
Infelizmente é comum dentro de uma equipe que alguns elementos não estejam
prestando atenção em tudo o que acontece na medida necessária. Se for necessário,
faça um resumo do que foi discutido e acertado até o momento.
Como dito anteriormente, negociação não é lugar de meias palavras, por isso pergunte
todos os detalhes que forem necessários, sem deixar dúvidas.
Isso só vale para os casos onde há desconfiança, pois, em outros casos, perguntas em
demasia podem irritar o interlocutor honesto a ponto de fazê-lo desistir da
negociação.
Até mesmo quando você está se esforçando para fechar um acordo e a outra parte se
nega a fazê-lo – neste caso, é muito válido expressar seus sentimentos.
Vamos estudar agora a Teoria de Estilos, desenvolvida por Luiz Augusto Costacurta
Junqueira.
A utilização desta teoria deve ser usada em paralelo com as estratégias e táticas de
negociação. Mas somente pode ser usada se for possível identificar o estilo do outro
negociado, caso contrário não a utilize, prefira concentrar-se em outras estratégias e
táticas.
Se estiver negociando com uma equipe toda, entretanto, procure identificar o estilo do
líder, pois sempre prevalecerá o do chefe da equipe.
Necessidades
Todos nós temos diversas necessidades, o que varia de estilo para estilo é como elas
estão hierarquizadas, ou seja, o grau de importância que elas têm para cada estilo.
Além disso, há uma forma positiva e uma negativa de desenvolver o estilo, e as
pessoas podem estar em diferentes pontos dessas possibilidades.
O que define a forma como o estilo será desenvolvido, positiva ou negativamente, está
associado a fatores como sucessos e fracassos, o modo como dificuldades e problemas
foram superados, capacidade intelectual, maturidade emocional, crenças e valores e
até que ponto há satisfação ou frustração da necessidade de autorrealização.
Tudo isso faz com que cada pessoa evidencie a parte boa ou má do estilo e quanto de
cada uma ela tem. Ou seja, entre pessoas de má índole e pessoas íntegras existem
indivíduos dos quatro estilos, estamos entre os dois extremos. Esta é a condição
humana!
Metaprogramas
Os estilos são tendências e formas que as pessoas encontram para atingir objetivos e
superar barreiras. Além disso, uma virtude, quando excessiva ou fora de hora, pode
transformar-se em defeito, como ser criativo quando o momento é de julgar e avaliar.
Um pouco antes da reunião ela pede informações a pessoas que dominam o assunto, e
durante a reunião fala como se fosse profunda conhecedora.
Sobtensão concorda, mas depois não cumpre, e pode apresentar resistência passiva ou
não se manifestar.
Analítico é formal-condescendente
Os dissociadores são pessoas que notam as diferenças e estão mais voltadas para os
detalhes, são organizados, sérios, cuidadosos e cautelosos.
Tem baixa competência interpessoal e não está nem um pouco preocupado com as
pessoas, que são apenas recursos para realizar as tarefas. Sente dificuldade em aceitar
e conviver com as diferenças individuais e faz prejulgamentos. É extremamente
objetivo e sobtensão, torna-se tirânico e faz ameaças.
Sua necessidade principal é a realização. As necessidades intermediárias são o
reconhecimento e a segurança e a última, em termos de importância relativa, é a
associação.