Você está na página 1de 6

MEMORIAL DESCRITIVO

Jairo Benidito Xavier da Silva


Kecia Mayara Galvão de Araújo
Márcio Campos Cruz

1 INTRODUÇÃO

O presente memorial descritivo foi escrito com o propósito de atender ao


requisito estabelecido na componente TFT-4 do Curso Especialização Digital,
oferecido pela Universidade do Estado da Bahia, como atividade final avaliativa e
requisito para aprovação na referida componente.
O documento consiste de um relato circunstanciado, minucioso e analítico do
processo de realização dos TFT-1, TFT-2 e TFT-3, por meio da síntese dos temas
abordados, conceitos estudados e reflexão crítica das experiências vividas no
percurso.
Com efeito, todos os trabalhos foram desenvolvidos a partir de uma única
temática, baseada na educação digital e apresentados nas formas propostas pela
coordenação do Curso Especialização Digital.
Consequentemente, a construção do memorial para o TFT 4 importa na
análise da importância dos trabalhos desenvolvidos durante a jornada do curso, as
dificuldades encontradas, o aprendizado adquirido e o aperfeiçoamento na escrita
acadêmica, além da persistência e compromisso dos integrantes do grupo no
desenvolvimento dos trabalhos.
O TFT-1 materializou-se na confecção de um artigo científico, a partir do tema
“Redes sociais na aprendizagem: uma revisão de literatura sobre viabilidade”, com o
objetivo de explorar o entendimento sobre o potencial das redes sociais nos
processos de ensino e aprendizagem.
A proposta do TFT-2 foi a produção de um e-book, cujo tema “De imigrantes a
sábios digitais: a apropriação das TDIC’s como instrumentos de aproximação social
e aprimoramento do processo de ensino/aprendizagem, buscou compreender quais
papéis alunos e professores, nativos e imigrantes digitais desempenham no mundo
digital.
Quanto ao TFT-3 foi elaborado um paper que abordou o tema “Nativos e
imigrantes digitais: classificação de competências digitais” e buscou a elaboração de
e uma classificação de competências digitais , a partir dos estudos realizados sobre
nativos imigrantes digitais.

2 ELABORAÇÃO DOS TFT

Os TFTs foram desenvolvidos pelo mesmo grupo do início até o último.


Entretanto, o primeiro trabalho contava com a participação de quatro pessoas, até
que uma integrante desistiu e a equipe foi reduzida aos atuais integrantes, que
optaram pela manutenção do grupo com essa composição, cada um com suas
responsabilidades pessoais e com o comprometimento de realizar os trabalhos do
curso de especialização que foram todos entregues nas datas planejadas,
acompanhando o cronograma do curso.
A equipe optou em elaborar de todos os trabalhos com enfoque nas
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), que são tecnologias
usadas para nortear a convivência com as pessoas e com diversos usos possíveis
na área da Educação proporcionando oportunidades de ensino e aprendizagem dos
alunos mais atrativas e aderentes ao cotidiano dos alunos das novas gerações, que
tem grandes facilidades para dominar as ferramentas digitais.
Importante salientar que todas as discussões do grupo ocorreram por escrito
no chat do aplicativo Whatsapp e, analisando o progresso dos debates, verificou-se
que a opção por tal recurso, não foi apropriado, considerando que o tempo de
resposta de cada componente do grupo dependia, em grande parte, da
disponibilidade de cada um, fato que demandou uma parcela de tempo superior à
que seria necessária se a reunião tivesse ocorrido por chamada de vídeo.
Além das discussões no Whatsapp, os trabalhos foram desenvolvidos por meio
da ferramenta Google Docs e arquivadas e compartilhadas no Google Drive que
permitiu a sua elaboração simultânea por todos os integrantes do grupo.

2.1 TFT-1
O TFT-1, seguindo a orientação do curso, consistiu no desenvolvimento de um
artigo científico. O trajeto que conduziu à sua elaboração, foi permeado de muitas
questões e a primeira delas não dizia respeito à questão problema, ao tema ou à
metodologia que a equipe adotaria, mas em como viabilizar um trabalho em grupo,
formado por pessoas residentes em estados, regiões e municípios distantes entre si
e de formações muito distintas.
A tecnologia colaborou na diminuição das distâncias, e por intermédio do
aplicativo Whatsapp, buscou-se consolidar as diferentes visões que cada membro
possuía em relação ao desenvolvimento do TFT-1.
Para tanto, foi criado um grupo de discussão virtual, onde todos puderam
participar ativamente das discussões e trocas de ideias, além de serem realizadas
reuniões periódicas para acompanhar o andamento dos trabalhos. Dessa forma, foi
possível chegar à elaboração do documento.
Paralelamente às discussões ocorridas no grupo, a equipe contou com o apoio
do professor orientador que apresentou ferramentas importantes para consulta de
fontes de pesquisa que em muito enriqueceram o embasamento teórico do trabalho,
além de orientar sobre a necessidade de delimitar melhor a questão problema.
O artigo foi finalmente escrito, a partir de uma revisão sistemática da literatura
disponível e por intermédio dos estudos realizados, a equipe pode verificar que as
redes sociais possuem recursos que podem ser amplamente utilizados pelos
professores e alunos no cotidiano, sendo uma parte indelével do seu convívio social
o que as tornam atraentes para a utilização na educação.
O artigo conclui que é viável, apesar de todos os desafios que cercam o
cumprimento de um ensino eficaz, utilizar recursos disponíveis as redes sociais no
processo de ensino e aprendizagem, através do estabelecimento de espaços
pedagógicos virtuais, síncronos e assíncronos, que evidenciem o potencial
pedagógico dessas ferramentas, rompendo com certos preconceitos, e receios
quando o assunto é unir tecnologia, redes sociais e ensino.
Além disso, a equipe teve a oportunidade de consolidar seus conhecimentos
sobre o processo de elaboração de um artigo científico.

2.2 TFT - 2

O TFT 2 consistiu na elaboração de um capítulo de e-book, ou seja de um


livro digital, que utilizou de uma linguagem simples e acessível para que um público
amplo pudesse ler e compreender o assunto abordado, a partir do desenvolvimento
do tema “De imigrantes a sábios digitais: a apropriação das TDIC’s como
instrumentos de aproximação social e aprimoramento do processo de
ensino/aprendizagem”.
O objetivo do trabalho consistia em entender quais papéis alunos e
professores, nativos e imigrantes digitais desempenham no mundo digital; as
diferenças que os separam; quais estratégias podem ser utilizadas para reduzir o
distanciamento e o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
(TDIC) no processo, a partir dos desafio, que foram elencados no TFT 1.
Entre esses desafios, chamou a atenção da equipe, as diferenças na maneira
como cada geração se relacionava com as tecnologias digitais e como aproximá-las
visando o uso proveitoso das TDIC no ambiente escolar.
Novamente, as discussões sobre o progresso do trabalho ocorreram por meio
do chat do aplicativo Whatsapp onde pudemos desenvolver o problema da pesquisa
e a temática.
Os estudos prosseguiram com a colaboração da professora orientadora, que
fez a equipe refletir sobre alguns pontos que não estavam bem desenvolvidos ou
que necessitavam de mais embasamento teórico.
Entretanto, em algum momento houve um descompasso entre algumas
orientações e o entendimento da equipe em relação aos objetivos do trabalho uma
vez que ele derivou do trabalho anterior, que a orientadora desconhecia.
Ao final dos estudos, a equipe pode concluir que as tecnologias digitais de
informação e comunicação abarcam enorme potencial pedagógico e que as
instituições de ensino devem repensar a forma como elas são utilizados, focando na
compreensão de como nativos e imigrantes digitais a utilizam e a partir daí
estabelecer estratégias que permitam maior interação e troca de experiências entre
as partes, utilizando a tecnologia positivamente e em prol da melhoria da sociedade,
além de construir espaços férteis para o desenvolvimento de verdadeiros “sábios
digitais.
Como também, a diferença do nativo digital e o imigrante digital. Sendo que o
nativo digital refere-se às pessoas que nasceram e cresceram numa era em que as
tecnologias digitais estão em toda parte. Já o termo "imigrante digital" refere-se às
pessoas que chegaram à era digital depois de ter passado a maior parte da vida
sem ela. Sendo assim, os avanços tecnológicos proporcionaram um mundo cada
vez mais conectado, onde a comunicação instantânea é possível a qualquer hora e
em qualquer lugar.
E com as estratégias de uso das TDICs minimiza-se a distância entre o nativo
e o imigrante digital. Barreiras físicas podem ser rompidas pelo ambiente virtual que
permite a conexão com qualquer pessoa e em qualquer lugar. Contudo, o trabalho
relatava um distanciamento entre o nativo e o imigrante digital em termos de
manuseio dos espaços virtuais, enquanto o primeiro conhece a dimensão virtual o
segundo aprende a lidar no dia a dia conforme a necessidade. E essa utilização das
tecnologias contribui para um bom desenvolvimento na vida acadêmica.
Logo, esse TFT 2 demonstra que é possível concluir que as tecnologias
digitais de informação e comunicação abarcam enorme potencial pedagógico e que
as instituições de ensino devem repensar a forma como elas são utilizados, focando
na compreensão de como nativos e imigrantes digitais a utilizam e a partir daí
estabelecer estratégias que permitam maior interação e troca de experiências entre
as partes, utilizando a tecnologia positivamente e em prol da melhoria da sociedade,
além de construir espaços férteis para o desenvolvimento de verdadeiros “sábios
digitais”.

2.3 TFT - 3

O TFT-3 tratou de nativos e imigrantes digitais e buscou o desenvolvimento


de uma classificação de competências digitais mais inclusiva e contextualizada, que
reconhecesse as diferenças individuais e sociais, auxiliando as pessoas a se
tornarem usuários críticos e responsáveis pela tecnologia.

Com o título “Nativos e imigrantes digitais: classificação de competências


digitais”, o estudo continuou a trajetória de estudos focada nas competências
desenvolvidas por nativos e imigrantes digitais e vislumbrou demonstrar as
competências digitais desses dois atores para auxiliar na redução das
desigualdades entre esses dois grupos em relação ao uso da tecnologia, tendo
como marco teórico, o estudo de Marc Prensky sobre nativos e imigrantes digitais e
as respectivas críticas à teoria, de maneira a possibilitar o desenvolvimento

Em suma, evidenciou-se que as habilidades digitais são necessárias para que


uma pessoa possa utilizar, compreender e criar tecnologias digitais de forma eficaz.

Foi possível concluir, ainda, que geração em que o aluno ou o professor pode
influenciar, mas não determinar, quais competências digitais ou habilidades podem
ser mais bem desenvolvidas por cada geração, o que possibilitou o desenvolvimento
de uma classificação de competências digitais que podem orientar o treinamento do
professor em seu diálogo com as novas gerações e o desenvolvimento de outras
habilidades no aluno que o uso incessante das tecnologias digitais se afastam da
sua experiência.

O estudo foi fruto de uma revisão sistemática da literatura, com uma busca
ampla em bases de dados eletrônicos e bibliotecas digitais que abordaram as
competências digitais de nativos e imigrantes digitais que incluem a comunicação
digital, busca e seleção de informações, produção e compartilhamento de conteúdo,
resolução de problemas e pensamento crítico e ético.

Nesta produção, notamos uma dificuldade para encontrar estudos nacionais


que se debruçassem sobre o desenvolvimento de competências digitais levando em
consideração a geração dos usuários, notadamente na área da educação, e
acreditamos que à medida que mais pesquisas sobre essa questão poderão
fornecer subsídios importantes para o desenvolvimento de políticas públicas de
educação que visem o uso eficiente da tecnologia na sala de aula, com ganhos
expressivos para professores e alunos.

Importante destacar que a classificação das competências teve origem nos


importantes diálogos travados com o orientador que entendeu a proposta da equipe
e indicou caminhos que viabilizaram o enriquecimento do trabalho.
E este TFT 3 teve como conclusão que é possivel vislumbrar que a geração
em que nasce o aluno ou o professor pode influenciar, mas não determinar, quais
competências digitais ou habilidades podem ser melhor desenvolvida por cada
geração, o que possibilitou o desenvolvimento de uma classificação de
competências digitais que podem orientar o aperfeiçoamento do professor em seu
diálogo com as novas gerações e o desenvolvimento de outras habilidades no aluno
que o uso incessante das tecnologias digitais afastam da sua experiência.

Apesar de ter sido possível uma classificação, ela não é engessada para
todos os casos, uma vez que depende no nível de maturidade do uso da tecnologia
para ambos os casos.

3 CONCLUSÃO

As construções dos trabalhos em todas as trilhas foram importantes não


apenas para consolidar o conhecimento relativo à temática da educação por meio da
escrita, leitura e dos estudos de cada disciplina do curso da especialização, mas
também viabilizou a realização de estudos de pós-graduação de forma totalmente
remota que envolveu alunos de diferentes partes do país.
Foi possível comprovar, na prática, todas as potencialidades dos recursos
digitais que foram apresentados nas diferentes componentes no próprio andamento
do curso e alguns dos problemas que podem dificultar a sua utilização.
Enfim, espera-se que o presente memorial descritivo possibilite a descrição,
de forma detalhada, do conteúdo estudado ao longo do curso pela equipe. Nele
foram apresentados os principais conceitos abordados em cada TFT.
Consequentemente, espera-se que este memorial se consolide numa ferramenta útil
para fixar o conteúdo estudado.
As construções dos trabalhos em todas as trilhas foram importantes para
consolidar o conhecimento da educação digital por meio da escrita, leitura e dos
estudos de cada disciplina do curso da especialização.
A realização dos trabalhos enriqueceu o aprendizado, pois permitiu a
aplicação prática dos conceitos teóricos apreendidos. Além disso, as atividades
também contribuíram para o desenvolvimento de habilidades importantes, como o
trabalho em equipe, capacidade de lidar com prazos e de organizar um espaço
virtual que possibilitou a atuação dos integrantes da equipe.

Você também pode gostar