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O Teste Do Desenho Como Instrumento de Diagnóstico Da Personalidade
O Teste Do Desenho Como Instrumento de Diagnóstico Da Personalidade
"O desenho fala do sujeito, da sua subjetividade, da sua posição frente ao mundo".
O sujeito é Livre para dizer ou fazer o que quiser, o que o condena a revelar o seu desejo:
· Liberdade de tempo
· Coisas que o sujeito não seria capaz de expressar em palavras,mesmo que conscientes.
· A sexualidade.
· Stress´ situacional.
· Expressa dúvidas dobre sua habilidade e , nesse caso, esxpressa essas fúvidas diretas ou
indiretamente, verbalmente, ou através de atividade motora?
· Realiza movimentos,ou exibe expressões verbais que revelam insegurança, ansiedade, autocrítica etc.
· Os aspectos a serem analisados não devem ser visto isoladamente, e sim em conjunto, e não devem seguir
uma receita, o que nos faria correr o risco de uma interpretaçãoequivocada. importantíssimo destacar que a
análise de um desenho deveser feita por meio de outros desenhos, da história do sujeito eprincipalmente do
que o sujeito fala acerca do mesmo.
· Interpretações são hipóteses e não certezas e não devem se basear em dados isolados ou no imaginário do
profissional queo analisa.
· O profissional deve ter o cuidado de não projetar no desenho analisado seus conteúdos.
· O desenho deve ser analisado dentro de um contexto cultural e refere-se a um dado momento.
Percepção visual
Oralidade
Expressão
Reprodução
Criatividade
Traços da Subjetividade
Psicopatologia
Seqüência
Esta análise pode nos indicar a quantidade de energia do sujeito e o controle do sujeito sobre a mesma.
Nos estados depressivos, por exemplo, os desenhos se caracterizam por uma acentuada pobreza de detalhes
ou uma incapacidade de completar todos os desenhos, por mais pobres que sejam.
A maioria das pessoas desenha com uma certa seqüência esquemática a figura humana (cabeça, pescoço,
tronco,braços e pernas, dedos e pés colocados por último) denotandoorganização de pensamento; os que
denotam excessiva impulsividade, excitabilidade, trabalham confusamente.
Tamanho
Este aspecto nos oferece pistas sobre à auto-estima realistado sujeito ou uma imagem idealizada de si
mesmo.
A relação entre o tamanho do desenho e o espaço disponívelna folha de papel pode estabelecer também um
paralelo coma relação dinâmica entre o sujeito e o seu ambiente, ou entre o sujeito e as figuras parentais.
O tamanho sugere a forma pela qual o sujeito esta reagindo à pressão ambiental.
Tamanho normal
Pode ser caso de inteligência elevada, mas com problemasemocionais.Pode indicar inibição da
personalidade, desajuste ao meio.Repressão à agressividade.Timidez e sentimento de inferioridade
Tamanho grande
Pressão no DesenharOferece indicações sobre o nível de energia sujeito.1- Pouca pressão, traço leve.
Indivíduos deprimidos, medrosos, e com sentimentos deinadequação preferem traços muitos leves,
quase apagados.
Detalhes no Desenho
Falta de detalhes adequados. . Sentimento de vazio e energia reduzida, característica de indivíduos que
empregam defesas pelo retraimento e, às vezes, depressão.
Uso da Borracha
Uso normal ± autocrítica.
Riscar o papel
Transparência
Sombreamento ou borradura
Consiste em repetição mecânica do mesmo esquema, quasesempre sem conteúdo e realizado com
regularidade.
Em sujeitos com mais de doze anos expressam deficiências de expressão, falta de independência no julgar,
primitivismo,realismo estreito, limitado horizonte psicológico (junto a outros indícios, pensa-se em atraso no
desenvolvimento mental)
Localização
No meio da página: Indica pessoa ajustada. Crianças que desenham no centro da página mostram-se
maisautodirigidas, autocentradas.
No eixo horizontal, mais para a esquerda: Comportamento impulsivo procura satisfação imediata de suas
necessidades e impulsos.
Na linha vertical, acima do ponto médio: Desajuste compossibilidade de reagir ao mesmo. Acha que está
lutando muito, seu ideal é inatingível; tende a procurar satisfação na fantasia, em vez de na realidade; tende
a manter-se alheio e inacessível; espiritualidade
Figuras dependuradas nas margens do papel (como janelas dependuradas das bordas das paredes):
Refletem necessidade e suporte; medo de ação independente; falta de auto-afirmação do sujeito.
(Machover)
Técnica através da qual podemos analisar a percepção que o sujeito tem de si mesmo, sua auto-imagem e
como ele se posiciona em relação ao meio. É mais obviamente carregado de
ANÁLISE DO DESENHO
Baseia-se na idade de cada um ou indica o valor que o sujeito atribui a figura desenhada.
Figura de frente ± Quando a figura é do próprio sexo do propósito, significa aceitação de seu próprio sexo.
Resolução da fase edipiana. Aceita o mundo de frente.
Desenho de perfil ± Pode ser uma dissimulação, ou um desajuste, ou incapacidade de enfrentar o meio.
Indiferença ao meio.
Desenho de costas ± Dissimulação de impulsos culposos e inconfessáveis. Pode ser caso de ambivalência
sexual.
Figura sentada ou agachada ± Inibição, submissão, debilidade física, fraca energia para responder
aos estímulos externos.
Deitado ± Patológico. Pode revelar uma situação de fato,como, por exemplo, o propósito tem uma pessoa
doente na família.
d) Transparência na Figuras
Natural até 6-7 anos, além dessa idade a figura é desenhada sem transparência. Quando aparecem
elementos sexuais através da roupa, irá demonstrar curiosidade sexual.
e) Figuras Cabalísticas
Onde aparece geometrismo, estereotipia, trata-se de personalidade esquizóide. Nesses casos, a figura
humana é desenhada de forma que não existe na realidade.
f) Figuras Grotescas
Partes omissas ± Faltando um braço ou uma perna, etc.,aparece em deficientes mentais, problema
somático, pode ser censura relacionada à parte omitida.
1.Cabeça
É a parte do corpo onde se localiza o Eu. Há, portanto, ênfaseno desenho da cabeça. A maior parte do auto-
conceito do indivíduo está focalizado na cabeça. A cabeça é considerada o centro do poder intelectual, social
e do controle dos impulsos corporais.
2. Rosto
3. Olhos
4. Cabelos
5. Bigode e Barba
6. Nariz
7. Orelhas
Omissão ± É comum.
8. Boca
Refere-se às tendências captativas, como nutrição, satisfação dalibido oral, relações sociais (dar e receber
afeições) e, mesmo, relações sexuais.
É um símbolo sexual.
10. Pescoço
11. Ombros
13. Pernas
14. Pés
15. Tronco
16. Costelas
17. Cintura
18. Roupas
socialização. A indumentária nasceu da harmonia desses três aspectos e tem seu aspecto social.
Aspecto de ambição.
Chapéu ± Proteção.
econômica e sexual.
(John Buck)
Paredes
Verifica-se que a força e a adequação das paredes da Casa desenhada estão diretamente relacionadas com o
grau de forçado ego, na personalidade.
Porta
A porta é o detalhe da casa através do qual é feito o contacto direto com o ambiente.Fechaduras ou dobra
dicas
Janelas
Chaminé
Linha
Representativa do Solo
A relação entre a Casa, Árvore ou Pessoa desenhada e a linha do solo reflete o grau de contatos do sujeito
com a realidade.
A mesma ligação simbólica entre o solo e a realidade prática evidencia-se, também, através da linguagem
coloquial: Ele tem os pés na terra. Indica necessidade de apoio ou ajuda
Caminho bem feito e proporcionado, conduzindo à porta ± Controle e tato no seu contato com os outros.
Caminho longo e sinuoso ± Ocorre entre aqueles que,inicialmente, se retraem, mas eventualmente se
tornam cordiais e estabelecem uma relação emocional com os outros. Demoram e se mostram cautelosos
em fazer amizades, mas, quando a relação se desenvolve, tende a ser profunda.
DESENHO DA ÁRVORE
(Koch)
A árvore, ser que vive em função de elementos ambientais (chuvas, vento, calor etc.) é dos desenhos o que
mais revela a auto-imagem da pessoa no contexto de seu relacionamento com o ambiente, além de como se
sente em relação ao seu equilíbrio intrapessoal.
TRONCO
Superfície do tronco
É a zona de contato entre o interior e o exterior ± o meu e o teu, o eu e o meio ambiente. A qualidade do
envoltório sugere diferenças existentes entre a atitude interior e a conduta exterior. Como um véu, tanto
pode cobrir, proteger e inclusive disfarçar o verdadeiro ser
RAIZA
Suas extremidades formam a zona de contato com oambiente, zona de relacionamento entre o que é
interior(estrutura) e o que é exterior.
GALHOS OU RAMOS
Representam os recursos do indivíduo para buscar satisfação no ambiente, para aproximar-se dos outros,
para se expandir e, deste modo, realizar-se. Representam os membros da árvore, que equivalem, no
autoconceito do indivíduo, aos braços no desenho da pessoa.
FLORES
FOLHAS
FRUTOS
USO DA COR
O uso da cor refere-se à vida emocional eafetiva (empatia, tensão, conflito,harmonia) do sujeito;
sujeitos psicologicamente mais equilibradosatiram-se com menos resistência e mais profundidade no
emprego das cores.
Quanto à variação:
Vermelho - É a cor mais emocional. O interesse pelo vermelho decresce, à medida que a criança supera a
fase impulsiva e ingressa na fase da razão e de maior controle emocional.
Alaranjado - Desejo de contato, repressão da agressividade,desejo de simpatia; mais fantasia que ação.
realização.
com a realidade.
razão.
Vermelho - Impulsividade.
DESENHO DA FAMÍLIA
I – Objetivos
Conhecer a situação do sujeito dentro de seu meio familiar. O que vê nessemeio. Como se vê; sua percepção
da sua relação com as figuras parentais
Análise de cada figura - A primeira pessoa desenhada: verificar traços, negrito, transparência, riscados,
localização,proporção etc., da pessoa desenhada. Verificar a segunda, a terceira pessoas desenhadas e,
assim, sucessivamente. De acordo com a colocação das figuras, descobre-se a valência dessas pessoas, para
o sujeito.
Omissão do sujeito - Não sente que participa, realmente, na família. Não recebe a afetividade que necessita.
Rejeita, ou sesente rejeitado (ou desejo de se afastar).
O tamanho das diferentes figuras (por ex. figura materna grande e o pai representado como pequeno e
insignificante).
DESENHO DE UM ANIMAL
Segundo Levy
· Borboleta - espiritualidade.
EVOLUÇÃO DO DESENHO
Processo que tem ligação direta com o amadurecimento perceptivo-motor, neurológico, mental e emocional
da criança, bem como com sua construção enquanto sujeito.
O desenho é a manifestação de uma necessidade vital da criança: agir sobre o mundo que a cerca,
intercambiar, comunicar e trazer à tona desejos, impulsos, emoções e sentimentos.
Como o adulto, a criança projeta no papel sua imagem e exibe uma atividade profunda do inconsciente.
FASE DO RABISCO
2- Corresponde ao período sensório-motor em que a criança está buscando assimilar o real ao eu,
dominar os objetos.
3- As crianças descobrem o prazer em rabiscar não apenas pelo movimento rítmico do braço, mas
também pelos traços que vão surgindo.
4- Não há preocupação com a preservação dos traços; freqüentemente os cobrem rabiscando sobre eles.
7- Os rabiscos geralmente são ondulados; não são intencionais; o lápis não sai da folha e os
movimentos correspondem a uma excitação motora (traço contínuo).
BIBLIOGRAFIA