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Leitura focada
Antes de falarmos da gamificação na educação, precisamos perguntar: você sabe o que é a
gamificação?
(Aqui tinha o vídeo “1_4_video4_ai-voce-sabe-o-que-e-gamificacao”)
É uma técnica que adapta conceitos e ideias do universo dos jogos para o mundo real, com o
objetivo de incentivar a realização de tarefas ou desafios. Dentre os elementos utilizados estão:
• Competição;
• Cooperação;
• Aplicação de fases;
• Entrega de prêmios;
• Entre outros.
Segundo a pesquisa Game Brasil 2017, promovida pela Escola Superior de Propaganda e Marketing
(ESPM) em parceria com outras empresas, a maior parte dos “gamers” brasileiros (36,2%) possuem
entre 25 e 34 anos, seguidos por jogadores de 35 a 54 anos (31,4%).
Há alguns anos, essa realidade está sendo acompanhada de perto por companhias e escolas, que
veem na gamificação uma oportunidade de resolver problemas cotidianos de forma mais engajada e
inovadora.
Esse método ameniza a dor de aprender determinados conteúdos e leva o aluno a deixar de ser um
prisioneiro, porque o desperta a experienciar novos modelos de aprendizagem.
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Então saímos de um sistema onde o professor é detentor do conhecimento e o aluno um agente
passivo na sala de aula, e passamos para outro, onde o professor é facilitador e o aluno um agente
ativo no processo de aprendizagem.
Muita gente acredita que quando se fala em gamificação na educação, isso está relacionado a
pegar jogos prontos. Nunca! Na verdade, se trata muito mais de aproveitar alguns elementos desse
universo e aplicá-los no processo de aprendizagem.
Veja alguns exemplos:
• Estabelecer missões e desafios;
• Pontuação a cada fase vencida;
• Ranking de acordo com a pontuação;
• Cenário onde o game acontece;
• Avatares;
• Prêmios: tanto no final, como ao longo da partida.
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Os games são importantes para a educação porque nosso cérebro desenvolve a partir do método de
observação, tentativa e erro.
O sistema endócrino, em conjunto com o sistema nervoso, libera dopamina, noradrenalina e
serotonina, nos recompensando com euforia e sensação de felicidade quando a gente realiza
experiência e aprende dessa maneira.
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– Proporciona novos modelos de aprendizagem
Na gamificação, os alunos exploram o ambiente do jogo desvendando novas informações, que
podem lhes render bônus, pontos ou distintivos. Também precisam cumprir uma tarefa ou certo
número de atividades dentro de um tempo limitado. Dessa forma, essas séries de desafios levam o
estudante a aprender constantemente até dominar o tema por completo.
– Acolhe o erro
O jogo estimula o participante a manter a rota, mas ainda assim existe tolerância ao erro. Caso o
jogador deixe de acertar, ele começa a perder pontos, mas possui segundas e terceiras chances.
Fator essencial em um ambiente que favorece a inovação, já que correr riscos e cometer erros fazem
parte do processo de criação.
– Estimula a persistência
Quando jogamos, nos sentimos desafiados. Perdendo ou ganhando, isso mexe com a gente de tal
maneira que a vontade é de continuar. Se você está ganhando, é estimulado a seguir em frente pelo
nível de dificuldade que aumenta a cada etapa. Se está perdendo, tem a possibilidade de tentar mais
uma vez e provar que consegue.
Isso porque o ser humano aprende com os erro e, acredite, essa não é apenas uma frase clichê do
nosso dia a dia. O cérebro se desenvolve por meio da observação, tentativa e erro. Portanto, em um
jogo temos a possibilidade de tentar mais uma vez, provando que aprendemos com o que não deu
certo lá atrás.
Portanto, se pensamos nesse aspecto no âmbito da gamificação na educação, estimular a
persistência é fundamental para que o aluno não se sinta desmotivado diante das disciplinas que ele
considera mais difíceis. Além disso, aplicar a técnica estimula o estudante a ser mais resiliente. Essa
competência é muito importante, inclusive para os desafios que ele enfrentará fora da sala de aula.
– Melhora o foco
Uma dificuldade que todos enfrentam no mundo de hoje, é o desafio de lidar com multitarefas. E se
engana quem pensa que só os adultos têm várias atividades para pensar e fazer ao mesmo tempo.
Crianças e adolescentes são cada vez mais bombardeados por informações e essa “sobrecarga
mental” interfere diretamente na capacidade de foco.
Quer fazer um teste? Basta conversar com um professor e perguntar a ele o quanto é difícil fazer
com que os alunos se mantenham atentos durante uma aula, independentemente da idade.
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Nesse caso, aplicar a gamificação na educação, mais uma vez é um ponto positivo. Durante um
jogo, a pessoa se mantém focada nos desafios que vai encontrar. Isso porque, como já comentamos
anteriormente, a cada fase do jogo, o nível de dificuldade aumenta.
E é exatamente essa dinâmica que se deve buscar em uma sala de aula. Chamar a atenção dos
alunos a partir dos desafios e assim, fazer com que a turma se mantenha engajada no caminho do
aprendizado.
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– Metas alcançadas
Em jogos, a solução sempre é o objetivo final. Portanto, solucionar os problemas para que os
resultados sejam atingidos é o grande foco. Por isso, uma das competências desenvolvidas pela
gamificação na educação, assim como em outras áreas, é essa capacidade de solucionar problemas.
Com foco nisso, é possível atingir muito mais facilmente as suas metas. Além disso, nos jogos,
utiliza-se o sistema de pontos, badges e leaderboard, conhecido como PBL, isso auxilia o estímulo
para o alcance desses resultados.
– Trabalho em equipe
A contribuição de todos é muito importante em um processo de jogo. Por isso, a gamificação na
educação estimula o trabalho em equipe na busca de soluções para os desafios de aprendizagem.
– Problemas resolvidos
Engajamento, trabalho em equipe, criatividade e foco. Com tudo isso junto, os jogadores, ou
melhor, estudantes, são capazes de encontrar soluções a partir das informações e recursos
disponibilizados.
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