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CERTIDÕES PARA VENDA DE IMÓVEIS: QUAIS DOCUMENTOS SÃO

NECESSÁRIOS
Basicamente, para a venda de um imóvel, você precisa juntar documentos da
propriedade, claro. Além disso, documentos seus, ou seja, como pessoa física
mesmo. Vamos simplificar tudo isso, com as listas abaixo. Confira: 

Documentos do Imóvel 

 Matrícula Atualizada (Certidão de Propriedade ou Registro): é uma


cópia atualizada das informações do imóvel, utilizada para fins de
comprovação dos dados e da propriedade do imóvel;
 ITBI: Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, esta guia á expedida
pela secretaria da Prefeitura, que deve ser paga pelo comprador ao
município e apresentado na hora de dar entrada na escritura, a taxa é
de 2% sob o valor o bem;
 Planta Baixa: solicitada em casos de financiamento ou utilização do
saldo do FGTS;
 Declaração de quitação condominial (em casos de apartamentos):
declaração do síndico ou da administradora, afirmando que o imóvel
encontra-se com o pagamento em dia das parcelas do condomínio. Se
for assinada pelo síndico, é necessário a Ata da Assembleia que o
elegeu.

Certidões do imóvel

 Certidão Negativa de Débitos Municipais: solicitada na secretária da


Prefeitura, levando 10 dias úteis para ser expedida;
 Certidão para se conhecer a situação enfiteutica, serve para verificar se
o imóvel é foreiro (se tem domínio útil de órgãos públicos ou privados,
como Marinha ou igreja). Também expedida pela Prefeitura.

Documentos do vendedor

As certidões listadas devem ser solicitadas em nome do vendedor e do cônjuge. 

Elas devem ser expedidas nos cartórios da cidade, onde está localizado o imóvel e na
cidade onde residem atualmente, caso sejam diferentes:

 Documento de identificação válido e CPF do vendedor e se casado, do


seu cônjuge;
 Certidão de nascimento: se for solteiro. Certidão de casamento: se for
casado (caso o matrimônio ocorreu após a aquisição do imóvel, a
certidão deve estar averbada no Registro de Imóveis). Certidão de
Casamento com averbação: se separado, divorciado ou viúvo;
 Certidão do Distribuidor Cível – Fórum;
 Certidão de feitos, emitida pela Justiça Federal;
 Certidão de feitos, da Justiça do Trabalho;
 Certidão negativa do ofício de interdição e tutelas.

Documentos do comprador

 Comprovante de identidade
 Declaração do Imposto de Renda
 Comprovante do estado civil
 Extrato do FGTS (só para quem, de fato, vai utilizar esse meio para a
compra do imóvel). 

Sobre a Escritura

Ela pode ser lavrada por qualquer Cartório de Notas, de preferência, dos


compradores e vendedores (o que estiver de fácil acesso, conhecido) e, após entrega
das documentações, a escritura é finalizada. 

Após o processo, deve ser providenciada a transmissão de proprietários no Registro


de Imóveis.

Consulte nosso artigo sobre Registro Imóveis, para saber mais sobre essa natureza
de serventia e a função exercida na sociedade.

Como obter a escritura do imóvel após a morte do vendedor

Até aqui, você viu quais são as certidões para venda de imóvel, além de outros
documentos necessários. 

Mas, vamos supor que você precise da escritura do imóvel, só que o vendedor já é
falecido. 

Como agir, então? Bom, nesse caso, é possível ingressar com uma ação de
adjudicação compulsória para obtenção desta escritura do imóvel.

Preciso da certidão negativa para venda de imóvel?


Como dissemos, são exigidas duas certidões para venda de imóvel. Uma delas é
justamente a Certidão Negativa de Débitos Municipais: solicitada na secretária da
Prefeitura, levando 10 dias úteis para ser expedida.

Passo a Passo da venda de imóvel: como funciona?

Você nunca vendeu um imóvel, antes, e está na dúvida sobre o processo? Não
precisa mais se preocupar! 

Nós também separamos quais são as etapas desse processo.

1. Reúna toda a documentação necessária — é aqui que entram os


documentos que mencionamos, por exemplo, as certidões para venda
de imóvel (se preciso, volte às listas de documentações, que fizemos);
2. Faça um verdadeiro raio-x sobre a estrutura do seu imóvel — meça
todos os cômodos, descreva o que há em cada um, etc. 
3. Calcule quanto vale a propriedade, isso tomando como base, preços do
mercado atual;
4. Faça o anúncio para conseguir a venda — você pode tentar vender por
conta própria ou, ainda, contratar uma imobiliária. 
Quando o negócio for fechado, será necessário fazer o contrato de compra e venda de
imóvel. 

Essa documentação traz todos os dados da negociação, como valor do imóvel e afins.
Quando tudo for escrito, ambas as partes (vendedor e comprador) precisam revisar as
informações. 

O próximo passo é fazer o reconhecimento do contrato em um cartório de registro. 

Quanto custa para tirar certidões para venda de imóvel.

O valor para pedir suas certidões para venda de imóvel ou, ainda, para solicitar
documentos para compra, é variável.

As seguintes certidões podem ser solicitadas por meio da Central das Certidões:

 Certidões de Matrícula Atualizada/Propriedade ou Registro (Registro de


Imóveis); 
 Certidões de Nascimento/Casamento e óbito (Registro Civil).
Outras certidões, atendidas por cartórios extrajudiciais, bem como segundas, também
podem ser pedidas. 

Conte com essa facilidade para ter suas certidões para venda de imóvel ou, ainda,
para realizar uma compra. 
A história das transcrições: Como a Certidão de Matrícula trouxe mais
segurança aos processos imobiliários.

A história das transcrições e sua evolução até a Certidão de Matrícula é um marco


importante na evolução dos processos imobiliários. Antes da regulamentação, as
transcrições eram realizadas de forma desordenada e não seguindo um padrão, o que
comprometia a segurança jurídica das transações imobiliárias. A Lei de Registros
Públicos de 1973 e a Lei Federal n.º 8.935 de 1994 padronizaram os registros,
estabelecendo regras e protocolos rigorosos para os registradores e notários.

A Certidão de Matrícula é um documento essencial que garante a segurança jurídica e


a transparência nas transações imobiliárias, oferecendo informações precisas e
confiáveis sobre a propriedade do imóvel e seu histórico de transações. Com ela, os
cidadãos podem exercer seus direitos de forma mais efetiva e tomar decisões mais
informadas sobre seus investimentos imobiliários, contribuindo para o
desenvolvimento sustentável do país.

Entre as vantagens da Certidão de Matrícula estão a sua capacidade de fornecer


informações precisas sobre o histórico de propriedade do imóvel, incluindo registros de
transações imobiliárias anteriores, como compra e venda, doações, inventários, entre
outras. Isso é especialmente importante em casos de disputas judiciais ou
extrajudiciais envolvendo a propriedade do imóvel, onde a Certidão de Matrícula pode
servir como prova documental em processos judiciais.

Além disso, a Certidão de Matrícula pode ser usada como garantia em operações de
crédito imobiliário, já que ela comprova a existência e a regularidade da propriedade e
permite a avaliação precisa do valor do imóvel. Isso ajuda a reduzir o risco de
inadimplência e, consequentemente, a oferecer condições mais favoráveis para a
obtenção de empréstimos para a compra ou construção de imóveis.

Com a Certidão de Matrícula, é possível saber se o imóvel está regularizado, se há


algum ônus ou pendência, e se as informações sobre a propriedade estão corretas e
atualizadas. Isso dá mais segurança e tranquilidade para as partes envolvidas em uma
transação imobiliária, pois reduz o risco de fraudes, erros ou omissões que poderiam
prejudicar o negócio.

A Certidão de Matrícula é um documento essencial para a segurança jurídica dos


processos imobiliários, pois fornece informações precisas e confiáveis sobre a
propriedade do imóvel e seu histórico de transações. Graças à sua regulamentação e
padronização, é possível garantir a efetividade dos direitos constitucionais
fundamentais, como o direito à propriedade.

om a Certidão de Matrícula, é possível ter acesso a informações atualizadas e


detalhadas sobre o imóvel, facilitando a análise e a tomada de decisão em transações
imobiliárias. Ela também pode ser usada como prova documental em processos
judiciais e como garantia em operações de crédito imobiliário.

A Certidão de Matrícula é um documento que permite a consulta e verificação das


informações sobre um imóvel de forma rápida e eficiente. Antes, com as transcrições,
era necessário fazer uma pesquisa nos livros de registros do cartório para encontrar
as informações sobre um imóvel, o que podia levar bastante tempo e, em alguns
casos, as informações não estavam completas ou eram confusas. Com a certidão de
matrícula, é possível ter acesso às informações de forma mais clara e objetiva,
facilitando a análise e a tomada de decisão.

Outra vantagem dessa certidão é a sua capacidade de fornecer informações precisas


sobre o histórico de propriedade do imóvel, incluindo registros de transações
imobiliárias anteriores, como compra e venda, doações, inventários, entre outras. Isso
é especialmente importante em casos de disputas judiciais ou extrajudiciais
envolvendo a propriedade do imóvel, onde pode servir como prova documental em
processos judiciais.

Além disso, a Certidão de Matrícula também pode ser usada como garantia em
operações de crédito imobiliário, já que ela comprova a existência e a regularidade da
propriedade e permite a avaliação precisa do valor do imóvel. Isso ajuda a reduzir o
risco de inadimplência e, consequentemente, a oferecer condições mais favoráveis
para a obtenção de empréstimos para a compra ou construção de imóveis.

A Certidão de Matrícula é emitida pelo cartório de registro de imóveis e pode ser


obtida por qualquer pessoa que tenha interesse no imóvel. Ela é um documento
essencial para a realização de transações imobiliárias, como compra, venda, doação,
inventário, entre outras. É importante ressaltar que a Certidão de Matrícula deve ser
atualizada regularmente, para que as informações estejam sempre precisas e
atualizadas.

Em conclusão, a Certidão de Matrícula é um documento essencial para a segurança


jurídica e transparência nas transações imobiliárias. Sua evolução desde as
transcrições desordenadas até sua padronização legal foi fundamental para garantir a
efetividade dos direitos constitucionais fundamentais, como o direito à propriedade. A
Certidão de Matrícula oferece informações precisas e confiáveis sobre a propriedade
do imóvel e seu histórico de transações, reduzindo o risco de fraudes, erros ou
omissões que poderiam prejudicar o negócio. Além disso, ela pode ser usada como
prova documental em processos judiciais e como garantia em operações de crédito
imobiliário, proporcionando mais segurança e tranquilidade para as partes envolvidas.
A Certidão de Matrícula é emitida pelo cartório de registro de imóveis e pode ser
obtida por qualquer pessoa que tenha interesse no imóvel.

Certidão de matrícula do imóvel: como emitir.

A certidão de registro de imóveis é o documento oficial que comprova a propriedade


de um imóvel. 

Para registrar uma propriedade, o dono da casa, apartamento, enfim, deve apresentar
um pedido ao Cartório de Registro de Imóveis competente, com a taxa exigida.

Assim que o pedido for aprovado, o proprietário receberá um certificado de registro.


Este documento deve ser renovado regularmente, normalmente a cada cinco anos. 
A certidão de registro de imóveis serve como prova de propriedade e pode ser usada
para transferir a propriedade do imóvel, obter um empréstimo, resolver quaisquer
disputas legais que possam surgir, dentre outras atividades.

A certidão de matrícula do imóvel é um documento que reúne as principais


informações sobre um imóvel, como se fosse uma “certidão de nascimento” da casa,
do apartamento, enfim. 

Esse tipo de matrícula fica registrada no Cartório de Registro de Imóveis, contendo


todo o

histórico do imóvel. 

Mas, afinal, o que pode ficar escrito na documentação? Nela, constam diversas
informações e dados, por exemplo: 

 Localização da propriedade; 
 Metragem do terreno; 
 Proprietários antigos e atuais; 
 Transmissões de compra e venda; 
 Escritura que originou a transmissão da propriedade;
 Benfeitorias no imóvel; 
 Averbações de ônus; 
 Reserva de usufruto.
A certidão do imóvel também pode conter demais aspectos que possam conter junto
ao livro de registro do Cartório de Registro de Imóveis.

Observação: vale saber que existem outros termos sinônimos para identificar a
“certidão de nascimento do imóvel”. 

São eles: matrícula, registro de imóvel, certidão em inteiro teor, registro geral, etc. Em
diferentes partes do Brasil, é possível ouvir termos diferentes. Mas, lembre-se: todos
significam o mesmo documento. 

A versão atualizada do registro de imóvel tem validade de 30 dias. Fique atento aos
prazos do processo que você precisar dar entrada e, claro, tê-los como finalizados. 

A certidão de matrícula de imóvel, como vimos, reúne muitas informações (de


diferentes âmbitos). Justamente por isso, a documentação é útil para objetivos
diversificados. 

Registrar a descrição e a localização do imóvel.

O registro de imóvel traz todos os dados de uma propriedade. Desse modo, o


documento realmente serve como uma “certidão de nascimento da propriedade”. 
É uma maneira segura e prática de saber ou repassar tudo o que envolve um imóvel. 

Afinal, imagina se houvesse documentações diferentes para cada dado (como


infraestrutura, metragem, averbações), etc.? Isso dificultaria bastante os processos
que envolvem imóveis. 

Averbação do imóvel ou dos proprietários.

A matrícula de imóvel também traz averbações, que nada mais significam do que
mudanças, atualizações. 

Ou seja, qualquer modificação — seja sobre a propriedade em si ou sobre os donos —


deve constar na certidão de matrícula de imóvel. 

Isso explica essa documentação ser atualizada com certa frequência. 

Qualificação dos proprietários atuais.

As qualificações são características. Nesse segmento, podem entrar, por exemplo:


nome e estado civil dos proprietários.

As informações atualizadas precisam dizer a respeito não só dos donos atuais, como
dos antigos proprietários também. 

Inventários.

Primeiramente, vamos lembrar que os inventários são relações sobre bens e


propriedades de uma pessoa falecida. 

A declaração é exigida, por exemplo, para processos judiciais que envolvem partilha


entre herdeiros. 

Enfim, nesse caso (para fazer o inventário), também pode ser pedida a certidão de
matrícula de imóvel. 

Ações judiciais.

Existem vários tipos de ações judiciais que envolvem imóveis. 


Além dos processos para distribuir imóveis entre herdeiros, há ações para: despejo,
reintegração de posse, disputa, dentre tantos outros. 

Nessas situações, faz-se necessária a certidão de matrícula de imóvel. 

Compras e vendas.

Apenas após este registro na matrícula do imóvel é que ocorre a transmissão definitiva
entre o antigo e novo proprietário.

Para registrar uma propriedade, o proprietário deve apresentar um pedido ao


Cartório de Registro de Imóveis, juntamente com a taxa exigida. 

Assim que o pedido for aprovado, o proprietário receberá um certificado de registro.


Este documento deve ser renovado regularmente, normalmente (sempre que houver
alteração quanto às características da propriedade).

A certidão de matrícula de imóvel serve como prova de propriedade e pode ser usada
para transferir a propriedade do imóvel, obter um empréstimo ou resolver quaisquer
disputas legais que possam surgir.

Registrar seu imóvel no Cartório de Registro de Imóveis

O Cartório de Registro de Imóveis assume importante papel nos registros imobiliários


no Brasil, o Oficial é responsável pela divisão territorial imobiliária que recebeu a
delegação de autoridade, isto é, só tem permissão de praticar atos relativos aos
imóveis situados em um determinado território.

Desta forma, o Cartório de Registro de Imóveis arquiva o histórico completo de


cada imóvel registrado, tem condições de informar, por meio da matrícula do
imóvel atualizada, quais foram e quais são os donos do imóvel, se o bem tem
restrições ou se há algo que impeça a compra ou a venda do imóvel.

Para registro de compra e venda, é imprescindível que a formalização do evento


ocorra por meio da Escritura Pública de Compra e Venda, no Cartório de Notas.

Na Escritura Pública de Compra e Venda constarão dados requisitados no art. 215, do


Código Civil. Os vendedores e compradores devem estar perfeitamente qualificados
com os seguintes elementos:

 Nome completo;
 RG e CPF;
 Estado Civil;
 Profissão;
 Residência.
Quando os interessados forem casados ou convivem em união estável, todos esses
dados devem ser mencionados de ambos cônjuges, bem como o regime de bens e a
data do matrimônio ou início da união estável.

Se o matrimônio foi celebrado sob o regime de comunhão universal (total) de bens,


separação total de bens ou separação de bens por aquestos (divisão de bens no fim
do casamento ou não, falecimento, casamento entre idosos, etc.), deve ser citado
o pacto antenupcial. Caso o casal não possua mais sua via, a certidão do pacto
antenupcial deverá ser emitida na circunscrição imobiliária onde foi registrado o pacto
antenupcial.

Além destes dados e elementos, a legislação vigente exige o comprimento de outras


formalidades. A Escritura Pública do imóvel deverá mencionar que, para sua lavratura,
foram apresentados os seguintes documentos:

Certidão do: Distribuidor Cível e de Família (Estadual), Distribuidor


Cível (Executivo Fiscal Municipal e Estadual), Distribuidor Criminal
(Estadual), Justiça do Trabalho (Federal), Distribuidor de Ações
Excecutivas (Cível, Criminal e Fiscal), da cidade de residência do(s)
vendedor(es) e da cidade onde o imóvel está situado, dos últimos 20
anos;
 Certidão de inteiro teor (matrícula do imóvel atualizada), certidão de
ônus reais e ações do imóvel;
 Cartela do IPTU ou Certidão de Valor Venal (expedida na prefeitura);
 Negativa de débitos de IPTU;
 Guia de Recolhimento do ITBI/ITCMD.
Estes documentos devem estar em condições de leitura, sem rasuras ou manchas de
tempo.

A listagem mencionada não é definitiva, serve apenas como referência, pois


dependendo da análise da documentação e a situação jurídica dos registros, pode ser
necessário complementação, esclarecimentos ou registro de outro tipo de ato.

Para saber se os valores praticados pelo cartório de registro de imóveis estão
corretos, basta acessar a Tabela de Custas vigente no Estado relativa ao Cartório de
Registro de Imóveis.

O prazo para registro de imóvel, considerando o percurso normal e sem prenotação, é


de 30 dias após dar entrada com as documentações.

E por que deve registrar seu imóvel? Segundo a lei, somente quem registra seu imóvel
torna-se realmente o dono.

Como emitir a certidão de matrícula de imóvel atualizada.

Cartório de Registros de Imóveis presencial.


Você pode solicitar o documento em um Cartório de Registro de Imóveis. Basta ter o
número de matrícula do imóvel, pagar uma taxa e aguardar a entrega da
documentação. 

Esse processo deve ser feito pessoalmente, claro. 

Online pela Central das Certidões.

A segunda alternativa é muito mais prática e fácil. É possível pedir a certidão de


matrícula de imóvel atualizada pelo site da Central das Certidões.

Veja como funciona o pedido:

 Entre no site da Central das Certidões;


 Clique em “pedir certidão”;
 Selecione o tipo de documento que você precisa (neste caso, a
matrícula de imóvel atualizada);
 Preencha os dados solicitados, por exemplo, número da matrícula, se
deseja ou não apostilamento de Haia, etc;
 Adicione sua certidão no carrinho e confirme seu pedido;
 Faça o seu cadastro ou login e escolha a forma de pagamento.

Como vimos, a matrícula do imóvel reúne as informações sobre uma propriedade (que
pode ser um apartamento, uma casa, uma chácara, enfim). 

As informações são a respeito de: 

 Localização da propriedade; 
 Metragem do terreno; 
 Proprietários antigos e atuais; 
 Transmissões de compra e venda; 
 Escritura que originou a transmissão da propriedade;
 Benfeitorias no imóvel; 
 Averbações de ônus; 
 Reserva de usufruto.
A escritura de imóvel é o documento que comprova que houve um processo de
transferência do bem, constando quem era o dono anterior, sendo pessoa física ou
jurídica, e o novo proprietário. O documento tem validade jurídica, comprovando a
posse.

Quando a aquisição ou venda de um imóvel é realizada por intermédio de uma


imobiliária ou por um corretor autônomo, as partes envolvidas — comprador e
vendedor — esperam que o processo de emissão da escritura do imóvel possa ser
realizado com mais agilidade.

Ao facilitar o acesso às informações referentes a cada etapa, assim como indicar quais
são os documentos necessários à transação, o corretor melhora a experiência dos
clientes e torna-se mais relevante para ele.

Para auxiliar no esclarecimento dessas etapas, neste artigo, vamos falar do passo a
passo necessário para a emissão de uma escritura de imóvel, além de outras
informações importantes. Confira!

Quais os passos para a emissão da escritura do imóvel?

Veja todos os passos e o que você precisa saber para emitir esse documento
particular de compra e venda de imóvel.

1. Documentos obrigatórios

O primeiro passo para iniciar o processo de transferência de um imóvel é o


levantamento dos documentos que devem ser apresentados. Como são muitos, é
relevante que o corretor entregue a lista completa ao cliente para que ele possa se
guiar e não deixar passar nenhum.

Documentos do vendedor (pessoa física)

 cópia autenticada do RG e CPF de todos os proprietários;


 certidão de casamento atualizada;
 pacto antenupcial registrado ou da Escritura Pública de pacto antenupcial;
 endereço;
 profissão de todos os proprietários e cônjuges.

Caso a compra seja realizada diretamente com a imobiliária ou uma construtora, por
exemplo, os documentos são:

 Contrato Social Consolidado;


 Inscrição no CNPJ;
 RG e CPF dos sócios administradores, assim como endereços e profissões;
 Certidão Simplificada da Junta Comercial;
 Certidão negativa de tributos federais;
 Certidão negativa de contribuições previdenciárias (INSS).

Documentos do comprador:
 RG e CPF (quando casado, do cônjuge também);
 certidão de nascimento ou de casamento;
 pacto antenupcial registrado;
 endereço completo e profissão.

Documentos do imóvel:
Assim como serão necessários os documentos dos indivíduos envolvidos na
transação, é preciso fazer o levantamento dos documentos do imóvel, de acordo com
a sua natureza — rural ou urbano.

Imóvel urbano:

 IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano);


 Matrícula atualizada do imóvel;
 Certidões negativas de ônus e ações;
 Certidão do cadastro no Município, valor venal e certidão negativa de débitos
municipais do imóvel;
 no caso de condomínios, é necessário apresentar uma declaração, assinada
pelo síndico e autenticada, afirmando não haver débitos pendentes e também a
ata de eleição do síndico.

Imóvel rural:

 ITR (Imposto Territorial Rural);


 CCIR (Certidão ou Certificado de Imóvel Rural);
 Matrícula atualizada do imóvel;
 Certidões negativas de ônus e ações.

Realizar o levantamento de todos esses documentos antecipadamente garante que


haja mais praticidade no momento de realizar a emissão da escritura e evita que as
partes percam tempo devido à irregularidade ou à falta de documentos.

2. Documentos extras para aumento da segurança

Além da papelada sem a qual a transação imobiliária não pode ocorrer, alguns
documentos extras podem ser solicitados pelo comprador, visando aumentar a
segurança da transferência. São eles:

 Certidão da Justiça Federal;


 Certidão da Justiça do Trabalho;
 Certidão dos Distribuidores Cíveis sobre Executivos fiscais, municipais e
estaduais;
 Certidão dos Distribuidores Cíveis sobre Ações Cíveis e de Família;
 Certidão dos Distribuidores Cíveis sobre falência ou concordata;
 Certidões dos Tabeliães de Protestos de Letras e Títulos.

Esses documentos garantem que o imóvel a ser comprado não está sob disputa
judicial, por exemplo, entre outras situações que possam prejudicar a posse do novo
proprietário.

3. Pagamento de taxas
A principal taxa a ser paga é o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI),
que varia de acordo com o município, mas, em geral, fica entre 1% e 3% do valor do
bem. Deve ser requerida a emissão da Guia do ITBI constando as informações do
comprador, do vendedor e do imóvel, assim como o valor pago por ele.

A prefeitura avaliará o preço, tendo como referência o valor de venda, e determinará o


pagamento do ITBI, considerando que há variações de acordo com o valor do imóvel.
É comum que os gastos com tributos como ITBI, da escritura e registro posterior
sejam, em média, 5% do preço pago pela propriedade.

4. Histórico do imóvel

O histórico de um determinado imóvel, assim como a certidão atualizada, pode ser


verificado no cartório de registro de imóveis no qual ele está registrado. Toda
modificação que é realizada nele deve ser averbada via registro, garantindo que todo o
histórico esteja devidamente documentado.

Caso seja do interesse do comprador conhecer o imóvel, pode-se realizar uma vistoria
que garanta que o bem esteja, de fato, nas condições físicas relatadas pelo vendedor.

5. Coleta das assinaturas

Após apresentados todos os documentos e a quitação do ITBI no tabelionato, o


tabelião fará a análise da documentação entregue, garantindo que haja conformidade
legal de tudo o que foi apresentado. Caso esteja tudo em ordem, as partes serão
chamadas para assinar.

Todos os envolvidos devem comparecer, conjuntamente, ao tabelionato, onde será


realizada a leitura da escritura pelo tabelião, o ato será lavrado e as assinaturas
colhidas. No caso de indivíduos casados, o cônjuge também deve estar presente.

Após assinada, a escritura se torna ato público, comprovando a realização da


transação. Nesse momento, será necessário realizar o pagamento dos emolumentos
do tabelião, de acordo com tabela fixada pelo Tribunal de Justiça.

6. Comparecimento ao Ofício de Registro de Imóveis

Mesmo com a escritura do imóvel, o novo proprietário ainda não é considerado dono,
uma vez que ela comprova a existência da transferência, apenas. O novo proprietário
deverá comparecer ao Ofício de Registro de Imóveis com a escritura que será
analisada.

É necessário fazer o pagamento dos emolumentos com valores fixados pelo Tribunal
de Justiça e, posteriormente, aguardar o parecer. Dentro de um prazo de 30 dias, a
partir do protocolo, caso esteja tudo correto, o Ofício de Registro de Imóveis fará o
registro da escritura na matrícula do imóvel, fazendo com que o comprador seja
efetivamente considerado proprietário para todos os efeitos.

O processo para emissão da escritura de imóvel é complexo e exige a participação de


todas as partes envolvidas. O corretor imobiliário deve atuar de forma a facilitar e
agilizar esse processo, seja auxiliando nas etapas, seja fornecendo as informações
corretas para as partes.
Quanto tempo leva a emissão da escritura?

Uma dúvida que muitas pessoas têm sobre o assunto é quanto tempo leva a emissão
da escritura. Logicamente, isso pode variar um pouco em cada cidade ou de estado
para estado, sobretudo, por conta da recente pandemia, que digitalizou alguns
processos em diversos locais, mas também pode acarretar em atrasos, dependendo
do cartório de notas.

No entanto, se não houver nenhuma pendência, a tendência é que a elaboração da


escritura dure aproximadamente dez dias. Lembre-se de que ela só será lavrada
depois do pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e, quando
pronta, deverá ser assinada por todas as partes envolvidas na negociação.

Qual a diferença entre escritura e registro?

É muito comum que as pessoas, mesmo aquelas que atuam no mercado imobiliário,
tenham alguma dificuldade em saber qual a verdadeira diferença entre escritura e
registro. Embora ambos tenham grandes similaridades, é imprescindível perceber que
não são propriamente a mesma coisa. Esse conhecimento é essencial no segmento.

A escritura de imóvel é o documento que tem por objetivo relatar a transação de


compra e venda entre duas ou mais pessoas, trazendo a chamada fé-pública para a
negociação. Já o registro, que deve ser realizado logo depois da assinatura da
escritura, tem a finalidade de manifestar transferência da propriedade.

Quem deve pagar pelos custos da escritura de imóvel?

O mercado de imóveis tem muitas práticas e regras que podem não estar colocadas
no papel, mas que são corriqueiras e reconhecidas por boa parte das pessoas que
atuam no segmento. É importante saber disso, uma vez que não há uma legislação
específica que determine quem deve ou não pagar pelos custos da escritura.

É recorrente que essa despesa fique por conta do comprador, que acaba ficando
responsável pela formalização da escritura e pelo pagamento do Imposto de
Transmissão de Bens Imóveis. Entretanto, vale ressaltar que nada impede que esses
valores sejam negociados ou, até mesmo, que os envolvidos combinem de dividir a
quantia.

O que fazer se houver erros na escritura?

Agora que você já entendeu melhor a relevância da escritura, vamos mostrar o que
você deve fazer caso exista algum erro nesse documento. Por incrível que pareça,
essa é uma situação relativamente comum no mercado imobiliário, mas que pode,
dependendo do caso, trazer uma tremenda dor de cabeça para os envolvidos no
futuro.

Se for um problema mais simples, como grafias incorretas em nomes ou informações,


basta solicitar os devidos ajustes no cartório, levando os documentos comprobatórios.
Porém, em retificações de maior complexidade, como mudança na metragem ou na
divisa da propriedade, pode ser necessário recorrer às vias judiciais.

Ao demonstrar conhecimento sobre a emissão da escritura de imóvel, o corretor


agrega valor à experiência dos clientes, aumentando a fidelidade e a satisfação em
relação ao trabalho realizado.

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