ESTADO DO PARÁ

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EIXOS NORTEADORES, INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS

Tizuko Morchida Kishimoto – FE-USP

Segundo o artigo 9º, os eixos norteadores das práticas pedagógicas devem ser as interações e a
brincadeira, indicando que não se pode pensar no brincar sem as interações:

_Interação com a professora ― O brincar interativo com a professora é essencial para o conhecimento
do mundo social e para dar maior riqueza, complexidade e qualidade às brincadeiras. Especialmente
para bebês, são essenciais ações lúdicas que envolvam turnos de falar ou gesticular, esconder e achar
objetos.
_ Interação com as crianças ― O brincar com outras crianças garante a produção, conservação e
recriação do repertório lúdico infantil. Essa modalidade de cultura é conhecida como cultura infantil ou
cultura lúdica.
_ Interação com os brinquedos e materiais ― É essencial para o conhecimento do mundo dos objetos.
A diversidade de formas, texturas, cores, tamanhos, espessuras, cheiros e outras especificidades do
objeto são importantes para a criança compreender esse mundo.
_ Interação entre criança e ambiente ― A organização do ambiente pode facilitar ou dificultar a
realização das brincadeiras e das interações entre as crianças e adultos. O ambiente físico reflete as
concepções que a instituição assume para educar a criança.
_ Interações (relações) entre a Instituição, a família e a criança ― A relação entre a instituição e a
família possibilita o conhecimento e a inclusão, no projeto pedagógico, da cultura popular e dos
brinquedos e brincadeiras que a criança conhece.
(....)
VII – Vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, para favorecer a
identidade e a diversidade.
A independência é um princípio ético que se aprende quando a educadora deixa a criança
escolher objetos e brinquedos. Ao respeitar o espaço de brincar do outro, ao guardar os brinquedos que
não está usando, ao emprestar o brinquedo e esperar sua vez de usá-lo, ela aprende a ter noções de
responsabilidade e democracia. Desenvolver o senso estético implica usar objetos a seu modo e da
forma que aprendeu em casa. Brincar com sucata e blocos desenvolve o senso estético e a criatividade
porque a criança lhes dá o formato que quer, expressando sua forma de ver o mundo, como fez uma
criança que observou o pai reformar o jardim de sua casa e, na creche, usou blocos de construção para
fazer um jardim similar ao construído por seu pai.
No faz de conta, a criança utiliza a panela de barro ou alumínio para fazer comida, a rede, o
berço ou o cesto para pôr a boneca para dormir. Organiza o espaço da casinha com objetos, conforme vê
fazer em casa; pinta e desenha com traços, cores e formas valorizados pela família, construindo
brinquedos ou objetos de seu interesse; dança, canta, narra e participa de festas populares típicas da
comunidade.
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Brincando com crianças de outros países ou de comunidades indígenas, quilombolas,

ribeirinhas, do campo e afrodescendentes, as crianças aprendem suas brincadeiras típicas. Nas
brincadeiras de faz de conta, pentear o cabelo diante do espelho no salão de beleza leva a criança a
conhecer a cor de sua pele, o tipo de cabelo e a apreciar a estética de seu grupo cultural. A mediação da
professora, quando esta valoriza as características de cada uma, auxilia a construção da identidade da
criança. Oferecer, nas áreas de faz de conta, bonecas negras, brancas e objetos de enfeite de cada
agrupamento cultural possibilita vivenciar o modo de vida da criança e sua família.
Recomenda-se criar um ambiente em que meninos e meninas tenham acesso a todos os
brinquedos sem distinção de sexo, classe social ou etnia. Ficar passivo diante dos preconceitos é uma
forma de reproduzi-los. É preciso desconstruir tais práticas, assumindo posturas claras para evitar sua
permanência. Organizar com os pais momentos para os contos e vivências de brincadeiras típicas da
comunidade aumenta o repertório de brincadeiras de todas as crianças e propicia a aprendizagem do
respeito às formas de vida dos vários grupos. Exposições “turísticas” de crianças vestidas em roupas
típicas ou acompanhadas de comidas regionais devem ser evitadas, pois pouco contribuem para a
vivência ética e estética das crianças dos diversos grupos culturais.
A diversidade inclui a singularidade de cada criança. Não posso oferecer a mesma prática para
todas: crianças diferem entre si, cada uma é diferente da outra, ainda que apresentem algumas
características comuns a seus grupos culturais. Isso exige a observação de cada criança, não apenas ao
ser admitida na creche, mas a qualquer momento, para ampliar, todos os dias, as oportunidades de
educação.
Crianças com problemas físicos, que usam cadeiras de rodas, precisam de rampas para seu
deslocamento; as cegas e com baixa visão, de pisos com texturas diferenciadas que lhes permitam se
orientar e locomover com segurança. Crianças com deficiências, dificuldades de aprendizagem ou as
superdotadas requerem ambientes ricos para suas necessidades, mas não devem brincar separadas das
outras. Utilizar brincadeiras em que as outras crianças se colocam no lugar das crianças com deficiência
é uma forma de compreender tais dificuldades: experimentar adivinhar, de olhos vendados, quais são os
objetos retirados de dentro de uma caixa (cegas); tirar o som da televisão e deixar que as crianças tentem
compreender o que se passa (surdas); colocar meias grossas nas mãos para abotoar botões ou amarrar os
sapatos (paralisia cerebral).
Mostrar quadros e cartões pintados por deficientes físicos com os pés e as mãos ajuda as outras
crianças a perceber que os deficientes também têm saberes e que podem fazer cartões e quadros
maravilhosos. Crianças que têm pouco controle manual têm dificuldade de acionar o botão, com dedos
em pinça, para brincar com brinquedos tecnológicos movidos a pilha. Nesse caso, basta fazer uma
pequena adaptação, com a ajuda de pais que entendam de eletricidade, substituindo o botão por uma
superfície maior. Com apenas a batida da mão, garante-se a essas crianças igual oportunidade de brincar.

É importante procurar sempre observar, acompanhar e participar do brincar da criança para criar
vínculos, fazer mediações:
1. Observar: olhar sua criança para ver o que ela já sabe fazer e quais são suas atividades favoritas;
2. Acompanhar: juntar-se ao brincar da criança; você pode aumentar a complexidade do brincar, mas
deixar a criança controlar e determinar a direção do brincar;
3. Ser criativo: redescobrir a criança dentro de si e experimentar novas formas de brincar com o
brinquedo; usar o brinquedo como suporte para descobrir muitas maneiras de brincar com as crianças.
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EDUCAÇÃO INFANTIL
ORIENTAÇÃO DIDATICA METODOLOGICA
LIVRO ESCOLHIDO- EUDORA E EULALIA

TEMA EXPLORADO: relações interpessoais, amizade, contraste, formas, tamanho.

EIXOS NORTEADORES: interações e brincadeiras
DIREITOS DE APRENDIZAGEM: CONVIVER, com outras crianças e adultos, em pequenos
e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas; BRINCAR, cotidianamente de
diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos),
ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua
imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas,
cognitivas, sociais e relacionais; PARTICIPAR, ativamente, com adultos e outras crianças, tanto
do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da
realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e
dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se
posicionando; EXPLORAR, movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e
fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura em suas diversas modalidades: as artes, a
escrita, a ciência e a tecnologia; EXPRESSAR, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas
necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos,
por meio de diferentes linguagens; CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal, social e
cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar
e em seu contexto familiar e comunitário.
CAMPOS DE EXPERIENCIAS: O EU, O OUTRO E O NÓS (Identificar o outro como
alguém que tem um nome, que tem características próprias (sentimentos, sensações, cor, raça,
aparência); Propor brincadeiras e situações de aprendizagens, explorando materiais diversos que
envolvam seus interesses e dos outros; Expressar e reconhecer diferentes sentimentos e emoções
em si e no outro (tristeza, alegria, surpresa, raiva, etc.); Construir cotidianamente com o “outro”,
ambiente de respeito e aceitação às diferenças humanas; Respeitar e expressar sentimentos e
emoções. Conhecer e respeitar as regras de convívio social, manifestando respeito pelo outro);
CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS (Explorar diferentes materiais naturais, percebendo
texturas e consistências, cores, formas, realizar movimentos de encher, esvaziar, entrar e sair,
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derrubar e empilhar, desencaixar e encaixar; Produzir mostras de desenhos, pinturas, esculturas,

colagens e fotografias para exposições escolares Coordenar suas habilidades manuais.);
TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS (Explorar desenho e pintura livre, assim como diversos
trabalhos manuais que possam ser utilizados variados materiais); ESCUTA, FALA,
PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO (Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas
situações de interação, por diferentes meios; Fazer uso do livro como instrumento lúdico.
ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades dos objetos, estabelecendo
relações entre eles. Compreender noções de espaço (localização, posição, disposição e direção);
Vivenciar situações do cotidiano que envolvam observações e registros (cozinhar, costurar, pesar,
medir, quantificar entre outros);
ORIENTAÇÃO METODOLOGICA SUGESTÃO DE ATIVIDADES
PARA A LEITURA
Perguntar: quem é o autor do texto? - Explorar a temática utilizando a imagem da capa do
Nasceu onde, aqui no Brasil ou fora? livro,
Com estas simples perguntas e
entendendo um pouco mais do universo
do autor. -Quem é Eulália? e Eudora? Conhecem alguém com
esses nomes?
- Todos tem um nome, vocês sabem o que ele
significa? Após isso, construir um painel com os
significados dos nomes das crianças.

Analisar o texto após a escuta? Quem é -Confeccionar o cenário e as personagens utilizando

Eudora? E Eulália? Como elas são?
papelão e outros recursos, em seguida, contar a
história para as crianças.
-Após a história, organizar roda de escuta para saber
o que as crianças acharam da história; o que mais
gostaram:
- Sugerir a produção de desenhos sobre a história.
-Produzir um percurso sinuoso utilizando corda,
como os movimentos que aparecem na história.
Convidar as crianças a andar sobre eles. Podem
utilizar papelão, cipós, barbante ou outro
objeto/utensílio.
- Propor a confecção dos crachás das crianças com
caixas de papelão
- Utilizar a história para extrair os contrastes.
Cheio/vazio
Correr/esconder
Um lado/outro lado
Reto/torto
Sol/uma estrela
Montanha/mar
Azul/vermelho
Forte/fraco
-Oficina de experimentação. Levar objetos da
natureza, da cultura, da comunidade.
Por exemplo, usar o contraste, um lado, outro lado,
as crianças podem ser convidadas a fazer um
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pequeno deslocamento nas ruas de sua cidade ou

comunidade. Ir de um lado, observando a paisagem,
os elementos, as construções. Em seguida voltar do
outro lado para comparar com o que viu de um lado e
outro.
-Propor a produção de desenhos oralizados buscando
capturar os elementos mais significativos observados
no percurso realizado.
-Apresentar o mesmo percurso utilizando a fotografia
Um lado/ outro lado
- No contrate Correr/esconder, propor uma corrida
com as crianças nas ruas. Podem ainda, iniciar uma
brincadeira de pira esconde ou o tesouro escondido.
Por fim, organizar a Oficina de tear-
-Propor um dia de oficina para fazer tear com as
crianças. Utilizar as imagens do livro trabalhado
utilizando em papelão. Pode ser utilizado as letras
inicias do nome de Eudora e Eulália, assim como as
iniciais do nome de cada criança. Ou ainda, escolher
outros objetos para a oficina de tear. Utilizar essa
oficina regularmente, inclusive usar outras formas de
tear, conforme sugestão a seguir.
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MATERIAL QUE PODE SER UTILIZADO NA OFICINA A PARTIR DO LIVRO

EULALIA E EUDORA

O alinhavo é uma atividade importantíssima para o desenvolvimento da concentração e da coordenação

motora fina da criança. O brinquedo de alinhavo pode ser oferecido a partir dos 18 meses. Essa é uma
das principais atividades para desenvolver a destreza manual.

O desenvolvimento da coordenação motora fina é fundamental para que a criança aprenda mais sobre
o seu entorno. Tudo passa, primeiro, por suas mãozinhas, que tocam, sentem a textura e a forma. Ter
bem desenvolvida a coordenação motora fina é central no desenvolvimento da inteligência.
Brincar de alinhavar é uma brincadeira que deveria ser realizada por todas as crianças. É uma atividade
comum nas salas de aula que adotam o método Montessori ou a abordagem Waldorf.
A atividade de alinhavo é uma das que nunca podem faltar para a criança a partir dos 18 meses e, ao
menos, até os 6 anos. Nesta publicação, vamos mostrar os benefícios do alinhavo para o
desenvolvimento infantil, dar dicas de atividades, brinquedos e sugestões de materiais para criar
diferentes exercícios para trabalhar a coordenação motora fina.

O que é alinhavo?

O alinhavo é uma atividade muito importante para trabalhar com bebês e crianças. Mas talvez ainda
tenha dúvidas sobre o que significa alinhavo. Explicamos para você. Alinhavo é o nome substantivo
do verbo alinhavar. São pontos largos que ajustam a costura antes dos pontos menores ou do
acabamento. O alinhavo, também conhecido como pesponto, é a forma mais simples de costurar. Trata-
se de costurar com uma agulha e linha, marcando a área a ser costurada. Para isso, são feitos pontos
maiores e, mais ou menos, do mesmo tamanho. As primeiras atividades de alinhavo se fazem com o
uso dos dedos (em movimento de pinça) ou com ajuda de uma agulha de madeira grossa. Pouco a
pouco podemos introduzir distintos materiais que ajudam a desenvolver a coordenação motora fina para,
mais adiante, a criança poder fazer o ponto de alinhavo propriamente dito.

Benefícios de brincar de alinhavar

O alinhavo é uma atividade que nem sempre está à mão da criança. Muitos pais não conhecem seus
benefícios e, por isso, não dão muito importância. Ah, sim, vale dizer que o alinhavar é algo que está
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relacionado ao universo feminino. Aparecem, na Educação Infantil, através dos brinquedos com peças
para fazer pulseirinhas e colares, bem como os que ensinam a costurar. Na realidade, alinhavar é uma
brincadeira que deveria ser ofertada a meninos e meninas, em distintas idades, já que seus
benefícios são únicos para o desenvolvimento da criança. Podemos destacar, entre eles:
 Trabalho com a coordenação motora
 Treino dos músculos das mãos para aprender a escrever.
 Promove a criatividade
 Favorece o desenvolvimento da coordenação mão-olho através da manipulação dos elementos.
 Desenvolve a capacidade de resolver problemas.
 Desenvolve a percepção espacial.
 Desenvolve a compreensão de causa e efeito.
 Desenvolve o pensamento crítico.
 Desenvolve a capacidade de concentração.

Atividade de alinhavo

Há uma infinidade de possibilidades de atividade de alinhavo para crianças de 2 a 6 anos. O que

diferencia o alinhavar para a criança de 2 anos ou uma de 6 é o material a ser manipulado. Para
uma criança de 2 anos, as peças são maiores e mais fáceis de manejar. Já para uma de 4 a 6 anos,
podemos oferecer miçangas pequenas e já podem fazer trabalhos usando agulhas (sem ponta, de
preferência). Nós separamos algumas propostas que consideramos muito úteis. Tenham em conta que o
alinhavo é uma atividade versátil, já que, além de desenvolver a coordenação motora fina, permite
trabalhar com várias outras habilidades, tais como a seriação, a contagem, o reconhecimento de
formas e cores, o jogo simbólico. Buscaremos mostrar várias possibilidades de trabalho com o
alinhavo.

Alinhavo de madeira

Este é o primeiro material de alinhavo que Laura utilizou. E está em uso até hoje. A primeira vez foi aos
2 anos. Trata-se de um jogo de carreteis de madeira com a agulha de madeira. Abaixo você confere uma
possibilidade de atividade com os carreteis. Foi proposta uma seriação. Como há 6 pares de carreteis,
montei uma série e Laura deveria alinhavar os carreteis na mesma sequência de cores.

Alinhavo com os dedos

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Este é um alinhavo com papelão que fizemos. Um coração que ficou maravilho pelos seus coloridos.
Para fazê-lo, desenhei um coração no papelão e recortei. Com a perfuradora fiz os furos. E, para
finalizar, linhas de crochê coloridas. Todo o trabalho é feito apenas com os dedinhos.

Alinhavo com canudinho

Este modelo de alinhavo foi bem interessante. Foi feito com canudinhos. Em um papelão, desenhei o
molde do caracol. Com cola quente, colei os canudinhos coloridos recortados, fazendo o traço da
carapaça do caracol. Para fazer o traçado, Laura usou agulha. Entre um canudo e outro, alinhavou uma
miçanga azul.

Alinhavo na mesa de luz

E, por que não, alinhavar na mesa de luz? Para isso, miçangas transparentes, coloridas e brilhantes. Fio
para alinhavo também brilhante. Laura adora fazer pulseiras na mesa de luz. As cores ficam mais vivas e
isso ajuda a que esteja mais atenta na escolha das cores.
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Seriação ou sequenciação com alinhavo

A seriação pode ser trabalhada com o brinquedo de alinhavo. Eis uma atividade super divertida. Em um
saco (que não se aprecia na imagem), estavam os tabletes da caixa de cores montessoriana. Em um
cestinho, estavam os carreteis. Laura devia sortear um tablete e alinhavar um carretel da mesma cor.
Além da sequência, também trabalhamos pareamento de cores.

Outra proposta de sequenciação foi feita por aqui com botões de duas cores. Laura contou os botões de
cada cor e depois intervalou. Para uni-los, disponibilizamos um limpador de pipas. Aliás, esse é um
excelente material que substitui o cordão, o cadarço ou a linha.

Também, nesse mesmo sentido, Laura fez uma pulseirinha com seu nome, seguindo a sequência de uma
que já havia deixado como modelo. Tanto sucesso que ela não tirou a pulseirinha do bracinho durante
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dias. Além de boa ser uma bom exercício de alinhavo, é também uma proposta de atividade de
linguagem.

Contagem

Atividade de matemática bem legal: aprender a contar os números usando miçangas. Muito fácil de
fazer e o resultado é fantástico. A criança se diverte aprendendo. Cortei círculos de papelão. Para cada
um deles atribui um número. Como havia em casa limpadores de cachimbo coloridos, relacionei as
cores. As miçangas eram todas iguais, douradas, a fim de isolar o conceito de quantidade.

Contas Montessori

Outra proposta linda. Fizemos uma escada de contas montessoriana com miçangas de madeira coloridas
e limpador de cachimbo. O resultado é espetacular. Ainda utilizamos esse material para atividades de
contagem.
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Reconhecer formas e cores

Eis alguns alinhavos de canudinho para aprender a reconhecer as formas geométricas. Em um papelão,
fiz o desenho de algumas figuras geométricas com canudinho. Para fixá-los, usei cola quente. Depois,
Laura tinha que alinhavar com uso de uma agulha e linha. Confesso que era necessário que o corte dos
canudos fosse ainda menor e houvesse mais espaço entre eles. Ainda assim, Laura se divertiu muito
fazendo esta atividade.

Brinquedo de alinhavo

Se você não tenha tempo suficiente para preparar atividades, uma dica é comprar o brinquedo de
alinhavo. Há várias opções no mercado que são super interessantes para as crianças. Deixo algumas
recomendações a vocês de brinquedos para alinhavar com diferentes temáticas: animais, vogais,
números, meios de transporte… Enfim, há para todos os gostos.

Em casa temos um brinquedo de alinhavo com temática de animais:

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A título de orientação, indico o brinquedo por faixa de idade. No entanto, vale reforçar que todos podem
ser oferecidos a partir dos 2 anos. Como já leram anteriormente, a diferença é que uma criança de 2 anos
ainda não tem suas habilidades bem desenvolvidas para fazer o ponto de alinhavo de forma correta.
Mesmo assim, está adquirindo prática.

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