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As fontes do Direito do Trabalho podem ser materiais e formais.

- Materiais: são todos os fatores que concorrem para o surgimento de uma norma
jurídica: social, econômica, política…
- Formais: são manifestações concretas das fontes materiais. Essas podem ser
classificadas em 2 formas:
- Autônomas: são as que surgem de manifestações livres dos interlocutores
sociais, de acordos ou convenções coletivas de trabalho
- Heterônomas: são integrantes de uma estrutura produzida pelo Estado. Elas
são representadas pelos textos constitucionais, leis complementares.

Princípios
1. Princípio da Proteção - garante proteção para a parte hipossuficiente da relação, que
é o trabalhador. E essa se subdivide em 3:
a. Norma mais favorável - independente da lei específica, será sempre aplicada
a norma mais favorável ao empregado. Ou seja, se tiver uma lei específica
sobre o assunto trabalhista sobre a questão abordada, mas tiver uma outra
lei em outros assuntos e for mais favorável para o empregado, ele pode
utilizar desta lei e ela será aplicada.
b. Condição mais benéfica - se houver uma mudança de cláusulas regulares
por parte da empresa, elas só valerão para empregados que cheguem após
essas mudanças serem firmadas. Contudo, se tiver 2 regulamentos dentro da
empresa, fica a escolha do empregado escolher qual ele irá utilizar.
c. In dubio pro misero - quando tiver dúvida sobre a interpretação da norma ou
a validação de uma decisão, sempre vai pender para o lado hipossuficiente.
2. Princípio da Primazia da Realidade - os fatos prevalecem sobre os ajustes formais,
ou seja, a realidade vai valer mais do que documentos.
3. Princípio da Continuidade - todo contrato de trabalho deve ter prazo indeterminado,
ou seja, ele só cessa quando existe um motivo expresso em lei para que isso ocorra.
4. PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL LESIVA - são proibidas
alterações contratuais que resultem no prejuízo para o trabalhador. Tendo uma
exceção sobre o assunto, sendo ela, prevendo a redução de salário por meio de
uma negociação coletiva (realizada por sindicatos), essa decisão precisa ser bem
pautada e na maioria das vezes, é por conta de um momento complicado da
empresa, então pensam assim para poder salvar as operações e manter seus
postos de trabalho.
5. Princípio da Irrenunciabilidade de Direitos - é proibido ao trabalhador renunciar
qualquer direito que está na lei, como abrir mão de férias ou FGTS.

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