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Sabão em Gel

PLANEJAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO DO TÉCNICO EM QUÍMICA
FLAVIO GUILHERME FERREIRA

HEVERTON SOUZA DA SILVA

ITALO CIPRIANO MENENDEZ

VITOR LISBOA DA SILVA JUNIOR

SABÃO EM GEL

Pré-Projeto apresentado na Disciplina de Planejamento do Trabalho de


Conclusão de Curso como requisito básico para a apresentação do
Trabalho de Conclusão do Curso Técnico em Química.

Orientador(a): Bruno Henrique Rita.


São Paulo
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO............................................

2. JUSTIFICATIVA.................................................................................................

3. OBJETIVOS........................................................................................................
3.1 GERAL.........................................................................................................
3.2 ESPECÍFICOS............................................................................................

4. METODOLOGIA DA PESQUISA.......................................................................

5. CRONOGRAMA.................................................................................................

REFERÊNCIAS......................................................................................................

(Tamanho 12 arial ou times em negrito os títulos – subtítulo sem negrito)


1. INTRODUÇÃO
O sabão tornou-se essencial na nossa limpeza diária. Muitas pessoas começam o
dia com um banho para relaxar e higienizar-se, e o sabão, quer seja líquido ou
sólido, está sempre presente. Além disso, desempenha um papel fundamental na
lavagem de roupas, louças e na limpeza mais pesada de pisos e louças de banheiro.
O nosso produto foca-se nestas últimas aplicações. No entanto, antes de
apresentarmos a nossa ideia, métodos e inovações, é importante explorar a história
do sabão.

A criação do sabão em gel segue a tendência de adaptar as propriedades de


limpeza do sabão para uma forma gel, mantendo a mesma eficácia dos limpadores
disponíveis no mercado. Esta transformação é possível graças a modificações
cuidadosamente escolhidas na sua composição, incluindo a incorporação de óleos
específicos.

Historiadores têm teorias diferentes sobre a origem do sabão, resultando em


diversas ideias sobre como foi criado. Uma dessas teorias sugere que os nossos
antepassados, que viviam em cavernas, podem ter observado que a gordura animal,
quando misturada com cinzas, formava uma substância semelhante a um sabão
branco. Com a ajuda da chuva, esta mistura pode ter-se transformado numa pasta
utilizada para a limpeza.

Em escavações na antiga Babilónia, foram encontrados cilindros com vestígios de


algo semelhante a sabão, indicando que os povos babilónios já produziam sabão por
volta de 2800 a.C. Registos mostram que ferviam água com gorduras animais, óleos
vegetais, sais alcalinos e cinzas para usar na limpeza de peças de pano.

No Egito, papiros datados de 1500 a.C. apresentavam receitas de sabão. Produziam


uma mistura de óleos animais, vegetais e sais alcalinos, que depois de secos eram
usados para a limpeza.

Uma das histórias mais conhecidas sobre a origem do nome do sabão remonta à
antiga Roma, onde o Monte Sapo era um local de cremação de animais para
sacrifícios, e a gordura e cinzas escorriam para um afluente do rio Tibre. As
mulheres perceberam que lavar roupas naquele afluente as deixava mais limpas.
Elas notaram gotas de uma substância semelhante a argila ensaboada pingando no
rio, provenientes dos sacrifícios feitos no Monte Sapo.
O uso do sabão não era habitual na antiga Roma para limpeza corporal, e era mais
usado para roupas e tecidos. Por volta do século I, os romanos ficaram conhecidos
pelo uso de urina na fabricação de sabão. Sem conhecimentos químicos avançados,
basearam-se apenas em suas observações e optaram por usar urina, pois era
comum seu uso na higiene bucal e capilar. A urina possui amônia e carbonato de
amônio, que são agentes de limpeza muito eficientes e ainda estão presentes em
produtos de limpeza e capilares. Os romanos produziam o sabão com o uso da
urina, que reagia com óleos e gorduras lá, para formar este "sabão".

O sábio romano conhecido como Plínio, o Velho (23-79 d.C), autor do livro "História
Natural", descreveu como o sabão era produzido através do cozimento de sebo de
carneiro com cinzas de madeira. Plínio descreveu uma receita já utilizada pelos
fenícios por volta de 600 a.C. Além disso, o médico Galeno (130-200 d.C) usava
uma técnica semelhante para a obtenção de sabão, apontando sua eficácia na
remoção de tecidos mortos da pele e sujeira.

No século VIII, o alquimista árabe Geber (Jabit IBN Hayyan) também descreveu o
sabão como agente de limpeza em seus escritos da era cristã. Durante o mesmo
período, na Espanha e na Itália, desenvolveram algo similar ao sabonete dos dias
atuais, feito de cinzas de faia e gordura de cabra. Os franceses, por sua vez,
substituíram a gordura animal por azeite de oliva.

A partir do século IX, os europeus começaram a produzir sabão a partir da gordura


animal, mas, devido ao seu cheiro desagradável, optaram por comprar sabões do
Oriente Médio. Entre os séculos XV e XVI, o sabão era considerado um artigo de
luxo, acessível apenas à nobreza e à burguesia.

Mais adiante, em 1791, o químico francês Nicolas Le Blanc desenvolveu um método


para criar barrilha (carbonato de sódio) a partir do sal de cozinha. Esse processo
revolucionou a fabricação de sabão e de soda cáustica. Esse método funciona com
base na calcinação do sulfato de sódio em um forno rotatório com carvão e calcário,
com a ajuda da água para fazer o processo de lixiviação.

Esse processo seguia o esquema abaixo:


Leblanc process reaction
scheme - Processo Leblanc – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Equação Química

NaCl + H2SO4 -> Na2SO4 + HCl

NaSO4 + CaCO3 + C -> NaCO3 + CaS + CO2

Na2CO3 + Ca(OH)2 -> 2 NaOH + CaCO3

Esse processo perdurou até o século XIX, quando foi substituído pelo processo
Solvay, pois era mais barato e menos poluente. O ácido clorídrico utilizado na
primeira etapa era muito poluente, e o descarte de CaS era complicado, causando
danos à natureza.

Antes de mencionarmos o processo Solvay, falaremos sobre Michel Eugène


Chevreul (1786 – 1889), que fez um estudo significativo que mudou a fabricação de
sabão. Ele analisou as gorduras do sebo e identificou dois ácidos graxos e glicerina
em sua estrutura.

O processo Solvay foi criado pelo belga Ernest Solvay (1838 – 1922) e desenvolvido
em 1881. Esse processo era mais simples que o processo Le Blanc. Ele envolve a
eletrólise do NaCl em meio aquoso, no qual íons OH- são liberados devido à
aplicação de energia eletroquímica, atraindo íons Na+.
Equação Química

NaCl + H2O -> NaOH + ½ H2 + ½ Cl2


Esse processo ainda é utilizado hoje para a obtenção da soda cáustica.
2. JUSTIFICATIVA

Justificar é oferecer razão suficiente para a construção daquele trabalho.


Responde à pergunta por que fazer o trabalho, procurando os antecedentes do
problema e a relevância do assunto/tema, argumentando sobre a importância prático
teórica, colocando as possíveis contribuições esperadas.
3. OBJETIVOS

Refere-se a indicação do que é pretendido com a realização do estudo ou


pesquisa e quais os resultados que se pretende alcançar. Define o que se quer fazer
na pesquisa. Os objetivos devem ser redigidos com verbos no infinitivo, exemplo:
caracterizar, identificar, compreender, analisar, verificar.

3.1 GERAL (sem negrito tamanho 12)

Procura dar uma visão global e abrangente do tema, definindo de modo


amplo, o que se pretende alcançar. Quando alcançado dá a resposta ao problema.

3.2 ESPECÍFICOS (sem negrito tamanho 12)

Tem função intermediária e instrumental, ou seja, tratam dos aspectos


concretos que serão abordados na pesquisa e que irão contribuir para se atingir o
objetivo geral. É com base nos objetivos específicos que o pesquisador irá orientar o
levantamento de dados e informações.
4. METODOLOGIA DA PESQUISA

Metodologia significa estudo do método. Método é um procedimento, ou


melhor, um conjunto de processos necessários para alcançar os fins de uma
investigação. É o procedimento geral. É o caminho percorrido em uma investigação.
Mostra como se irá responder aos objetivos estabelecidos. Deve se ajustar aos
objetivos específicos. Envolve a definição de como será realizado o trabalho.

A metodologia deve apresentar:

 O tipo de pesquisa

 Universo e Amostra

 Instrumentos de coletas de dados

 Método de análise

Sugestões de livros de Metodologia que podem ser utilizados:


SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
5. CRONOGRAMA
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Elaboração do
projeto
Entrega do
projeto
Pesquisa
bibliográfica
Coleta de
Dados
Apresentação e
discussão dos
dados
Conclusão

Entrega do TCC

Defesa da
banca
REFERÊNCIAS

Nessa parte são exibidos os livros, sites, revistas, enfim, todo o material que
foi consultado para elaboração do trabalho.
Deve ser elaborado de acordo com as normas da ABNT, verificar manual de
TCC 2009.

Exemplos:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e
documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2002.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e


ampl. São Paulo: Cortez, 2002.

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