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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

CRESCIMENTO
• É uma das informações importantes acerca da saúde da criança
• Uma criança com crescimento adequado, acredita-se que a criança pode não ter um problema
crônico de saúde
• Desde da concepção até o final da puberdade é esperado um discreto aumento do tamanho (massa
corporal)
o É um processo não homogêneo (pode ser dividido em fases)
INTRAUTERINA; LACTENTE;INFANTIL;PUBERAZ.
a) Fases -

• Em cada uma das fases, existem fatores que vão influenciar no crescimento:
o Fatores intrínsecos x extrínsecos
• Fatores intrínsecos: dentro do organismo. Ex: carga genética
• Fatores extrínsecos: externo. Ex: Nutrição
1. Fase intrauterina
• Grande fator responsável pelo crescimento do feto é o ambiente intrauterino
o O potencial genético não tem grande influencia
2. Fase lactente -> NUTRIC D
• Primeiros dois anos de vida.
• O ritmo de crescimento é intenso, só que é desacelerado
o Peso – o peso vai diminuindo com o passar do tempo
Deso vai dimmundo

↓ sogeRedegeren
▪ 1º tri – 700 g/mês
▪ 2º tri – 600 g/mês
▪ 3º tri – 500 g/mês
▪ 4º tri – 400 g/mês
o Estatura – estatura vai ganhando com o passar do tempo
▪ 1º semestre: 15 cm
• 1º ano: 25 cm
▪ 2º semestre: 10 cm
• Ainda tem grande influência nos fatores extrínsecos, mas agora é nutrição
o Ex: a criança pode ter pais com baixa estatura, mas se ela for bem alimentada, ela pode
passar da estatura dos pais
3. Fase infantil ->
Potencial genético. Pode ter desace-

• Vai do final do segundo ano de vida até o início da puberdade levaçãoser ser
-
• Agora já muda, o potencial genético passa a ter importância condego pololigice
o Ex: Filhas de pais baixos vão começar a serem crianças baixas
• Este é o único momento da vida de uma criança que pode ter uma DESACELERAÇÃO DO
CRESCIMENTO sem que isso tenha uma conotação patológica
o Esta fase é caracterizada como nível de crescimento estável
4. Fase puberal
• Última fase
• Caracterizada pelos esteroides sexuais
• Estes hormônios serão responsáveis pela aceleração do crescimento (pico do estirão puberal) e
pelo fechamento das cartilagens do crescimento (desaceleração)
b) Tipos – nem todos os tecidos crescem de forma igual
• Tecido que reduz da infância->fase adulta: tecido linfóide
• Tonsilas palatinas, cadeias linfonodais, timo, baço, fígado, todos estes estão bem
evidentes na infância. Na fase adulta não.
▪ Abdomens maiores – abdome globoso na criança – devido a palpação do fígado,
baço diferente do adulto. Tonsilas palatinas, cadeias de linfonodos
o Tecido linfoide é importante para o desenvolvimento do
sistema imunológico
o Depois disso, vai ganhando involução com o passar do
tempo
ATENÇÃO! Não esquecer de considerar esse tecido no exame físico da criança!
• Tecido que cresce da infância->fase adulta->mantém constante: tecido nervoso.
• A medida do perímetro cefálico é muito importante na consulta.
• Regiões de referência: glabela e a fossa occipital
• Aumento do perímetro cefálico:
o 1º trimestre: 2cm/mês
o 2º trimestre: 1cm/mês
o 2º semestre: 0,5 cm/mês

o Resto da sua vida: 12 cm
o 4 a 5 anos a criança já tem a cabeça quase de um adulto
o 1º ano de vida: aumente 70% de massa encefálica em comparação ao nascimento
o 6 anos: aumente 99%
IMPORTANTE!! Olhar perímetro cefálico nos primeiros anos de vida
• Tecido se mantém estável por boa parte da infância->fase adulta se desenvolve: tecido
reprodutivo
werdenfüde
renad
↳o reproduti

c) Como avaliar? menoemforde


1º PASSO
repro
• Peso, Estatura e perímetro cefálico
o Na estatura pode ser o comprimento ou altura
▪ O comprimento é realizado horizontal, em menores de 2 anos. Ex: régua de
madeira. Parte fixa na cabeça da criança
▪ A altura é realizado vertical em maiores de 2 anos
o Perímetro cefálico deve ser realizado prioritariamente nas crianças menores de dois
anos
▪ O crescimento cerebral é muito intenso nos primeiros dois anos
▪ Forma precoce de verificar alguma alteração cerebral
▪ Se a criança estiver alteração no desenvolvimento é importante medir o perímetro
cefálico em maiores de 2 anos.
2º PASSO
• Interpretar os valores
o Pode ser transversal (comparo com outras crianças saudáveis)
▪ Gráficos percentil e escore – Z (USAR ESTÁ)!
▪ Qual a tendência da curva? É ascendente e paralela as linhas encontradas nos
gráficos?
ATENÇÃO! Explorar as curvas de IMC!
ATENÇÃO! As curvas não servem para padrão diagnóstico de forma isolada!
DESENVOLVIMENTO exemo-gudal
• Engloba 4 esferas: profeno distal -

o Desenvolvimento motor: locomoção


o Desenvolvimento adaptativo: movimentos finos; capacidade de utilizar as mãos
o Desenvolvimento social: interagir com diferentes núcleos sociais
o Desenvolvimento linguagem: capaz de utilizar palavras com sentido e significado
• Importante alimentação, estímulos constantemente e adequados, sono reparador, ambiente
favorável, doenças crônicas (ex. doenças desmielinizantes, doenças metabólicas (ex:
Fenilcetonúria...)
• Instrumentos: caderneta da criança – escala de Denver
o Pouco sensível
o Mas é muito importante para valorizar o desenvolvimento psicomotor
• Regras básicas:
o O desenvolvimento é sequencial e previsível
▪ O desenvolvimento motor é Crânio – caudal
▪ desenvolvimento motricidade final é cubital (medial) – radial (lateral)
▪ A criança primeiro pega e depois solta
o Marcos do desenvolvimento x idade cronológica
▪ Idade MÉDIA
▪ Idade ESPERADA
▪ A idade média é sempre anterior a idade esperada
▪ O que mais nos interessa é saber da idade ESPERADA – quais são as habilidades
que tem que estar presentes?

Ex: a idade média que as crianças andam sem apoio 12 meses, a idade esperada é
que ela ande sem apoio é apenas aos 15 meses
• Marcos do desenvolvimento: ATENSA NAS E SINAL DE
RN – reflexos primitivos
e e E

BABINSKI
Li
mm
• Moro - to Em abdrepie
• Cutâneo-plantar – é fisiológico. Diferente do Babinski. CRIANÇA não tem Babinski
• Preensão palmar sté 3m
-

• Preensão plantar -
oté10-1m

• Sucção - - 3m
• Busca
• Tônico cervical assimétrico: vira a cabeça e faz extensão ipsilateral e flexão contralateral
• Marcha ↳ até 4 meses
RN Esperado
Motor Postura tônico-cervical, cabeça “pende”
- Na hora que traciona o RN pelos braços a
cabeça pende para trás
Adaptativo Fixa a visão
- No início da vida é pela motilidade ocular
– motricidade fina ocular
Social Prefere a face humana
- Mantem a visão mais no rosto do que no
objeto
Linguagem Apenas chora

Com 1 mês:
• Permanece a postura tônico-cervical, levanta queixo em prona (tira o queixo da cama)
• Acompanha o objeto
• Já sorri (mas não é em resposta a um estimulo, ela sorri espontaneamente).
Com 2 meses:
• PTC, levanta a cabeça em prona (como se fosse tartaruga) en
• Acompanha o objeto em 180º -
• Não consegue identificar cores (o mundo é borram).
• Consegue identificar rostos humanos (apenas está imagem a criança consegue ver) em
distâncias de 30 cm (no colo humano)
• Sorri socialmente (ela já sorri com você mas não tem com “sentimento”) e
• Vocaliza – emissão de sons vogais
Com 3 meses:
• PTC, levanta a cabeça e tronco, sustentação pendular da cabeça
• Estende a mão para objetos, mas ainda não pega – nesse momento ela perde o reflexo da
preensão palmar
• Início de um contato social mais exuberante - Olhar e sorrir;
• Emite sons mais complexos – Aah, nhah – mistura vogal com consoante
Com 4 meses:
• Cabeça centralizada, olha mãos na linha média, sustenta a cabeça. Cabeça acompanha o eixo do
tronco
• Começa a descobrir membros superiores e inferiores
• Agarra objeto – Pega palmar que usa a borda cubital
• Ri alto
Com 6 – 7 meses
• Rola, senta sem apoio por pouco tempo – ela se apoia com a própria mão
• Pega radial, transfere objetos entre as mãos e leva para boca (significa também para introdução
de alimentos sólidos, por isso alimentação é introduzida em torno de 6 meses)
• Prefere a mãe, mas não rejeita desconhecidos
• Polissílabos vogais – LALAÇÃO! Ex: MAMAMA; PAPAPA
Com 9 – 10 meses
• Senta sozinho e sem apoio por tempo indeterminado, ela pode engatinhar, mas não
necessariamente engatinha
• Pinça polegar-dedo – pega grosseira (falange-falange), solta objetos se retirados. Ela não dá
voluntariamente o objeto. Ela até vai na sua direção com o objeto, mas ela não o objeto
espontaneamente
• O que mais cai: criança estranha outras pessoas, acena (dá tchau), brinca de “cadê” –
“permanência do objeto”, ou seja, ela começa a procurar aquilo que ela não está vendo
• Começa a reconhecer rostos conhecidos – começa o estranhamento social
• Polissílabos – começa a falar palavras mais parecidas com palavras sem significado – mama,
papa, auau
Com 12 meses
• Anda com apoio, levanta sozinha
• Pega com pinça – fina (polpa de um dedo com o outro), entrega objetos por solicitação
• Interage (vestir, brincar) – ajuda a colocar a própria roupa fazendo ajustes posturais
• Fala algumas palavras com significado
2anos:
• Desenvolvimento motor é o foco. Exemplo: calçar um sapato sozinho, fechar coisas sozinho
(botão)
• Essa criança precisa de ambientes abertos, espaçosos. Ela precisa correr, se movimentar,
conversar, socializar
3anos:
• Desenvolvimento verbal e não –verbal
• Aumento do vocabulário. Inicia frases simples
• Fase das birras, de se jogar no chão. Esse comportamento não é para fazer raiva no adulto, mas
sim para mostrar que está difícil pra ele
• Ano da comunicação: começa a formar frases com palavras mais nítidas. É importante uma
comunicação olho no olho, sempre com uma pronúncia correta das palavras
• Ano do desenvolvimento das emoções: sistema límbico está a todo vapor
4anos:
• Desenvolvimento de habilidades sociais: a criança quer lidar com os grupos, com os amigos.
Ela precisa ir pra escola
Até os 5-6 anos:
• Mostra independência
• 99% das conexões neurais que levaremos para o resto da nossa vida são formadas até aqui
• Aprendizado por conteúdos – já consegue se alfabetizar

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