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DE VALENÇA/BAHIA
1. DO MATRIMÔNIO
Do matrimônio. As partes constituíram matrimônio sob o regime de comunhão
parcial de bens em 25 de setembro de 2018, conforme se depreende da
Nomeem anexo (doc. 02).
Do divórcio. Ocorre que, não subsistem mais os motivos que levaram as partes
a contrair matrimônio, de modo que desde o dia 24 de maio do ano de 2022,
data em que o REQUERENTE passou a residir no domicílio de seus genitores,
os ex-cônjuges se encontram separados de fato e sem que haja a possibilidade
ou interesse na conciliação.
Do objeto da ação. Desta relação matrimonial não houve a concepção de
filhos, sendo a presente demanda referente apenas à dissolução do vínculo
conjugal e partilha de bens constituídos após a contração do matrimônio.
Da parcial partilha extrajudicial. Insta consignar que as partes tentaram realizar
a partilha de bens de forma extrajudicial, contudo, apenas lograram êxito com
relação aos bens móveis existentes no imóvel onde residiam.
Exauridas as tentativas de solução amigável, não restou alternativa ao
REQUERENTE a não ser buscar a tutela jurisdicional para confirmar a
dissolução do vínculo conjugal e partilha dos bens, não havendo nenhuma
outra questão a ser discutida.
2. DOS BENS
Do regime de bens. Como relatado, as partes contraíram núpcias em 25 de
setembro de 2018, optando pelo regime matrimonial de comunhão parcial de
bens, conforme preceitua o art. 1.658 do Código Civil.
Desta forma, sendo o casamento regido pela comunhão parcial de bens, são
partilháveis os bens adquiridos na constância do casamento a título oneroso,
ainda que em nome de apenas um dos cônjuges.
Da parcial partilha extrajudicial. Como já referido, as partes celebraram acordo
informal referente à meação dos bens móveis e utensílios domésticos de maior
valor, adquiridos para fruição do imóvel onde os mesmos coabitavam.
Assim, restou estabelecido que o REQUERENTE realizaria o pagamento do
importe de R$ XXXXXXXXXXXXXX para aquisição da parte dos bens
pertencentes a REQUERIDA, o que já fora realizado conforme comprovante de
transferência feito em conta da REQUERIDA anexo (doc. 03).
No que tange aos bens e utensílios de menor valor que guarneciam a
residência, a REQUERIDA desocupou o imóvel em que residiam apenas na
data de ontem, 31 de agosto de 2022, e não há como aferir nesse momento a
exatidão da equanimidade entre os bens.
Dos bens a partilhar. Na constância do casamento as partes amealharam o
patrimônio abaixo relacionado, constituído de participações societárias em
pessoas jurídicas:
A sociedade tem 100% do seu capital social detido pela REQUERIDA, no valor
nominal total de R$ XXXXXXXXXX, conforme anexo (doc. 04).
Contudo, por ter participado da gestão da pessoa jurídica, o REQUERENTE
tem ciência de que os ativos detidos pela empresa (estoque contabilizado e
não contabilizado, peças de madeira ainda sem tratamento, mobiliário próprio
etc.) valem em torno de R$ XXXXXXXXXXX.
ii. AD MEDICAL SUPPLY LTDA . ("AD MEDICAL"), inscrita no CNPJ nr.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX:
3. DO DIREITO
Como cediço, a redação conferida ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal
após a Emenda Constitucional nr. 66/2010, suprimiu o requisito de prévia
separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de
fato por mais de 2 (dois), vejamos:
IV - pelo divórcio.
5. DOS REQUERIMENTOS
Diante do exposto, REQUER:
a) a citação da REQUERIDA, querendo, para responder aos termos da
presente ação;
Por fim, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito
admitidos.
Termos em que,
Pede deferimento.
Assinado digitalmente.
ANEXOS